Questões de Concurso Sobre onde-aonde em português

Foram encontradas 114 questões

Q3056163 Português

Texto para o item.

Na nova sociedade digital, você nunca está só. In: Revista SuperinteressanteInternet: <super.abril.com.br> (com adaptações).

Acerca dos aspectos gramaticais e dos sentidos do texto  apresentado, julgue o item.


Mantendo‐se a correção e os sentidos originais do texto,  a palavra “onde” (linha 17) poderia ser substituída por  em que

Alternativas
Q3046424 Português
Considere o seguinte texto, do qual foram excluídos alguns termos:
      São Lourenço da Mata pode ser considerada uma das cidades mais antigas do Brasil. Os registros históricos remetem à presença de indígenas Tupinambás em uma época por volta de 1554, ____________ houve disputas com os colonizadores portugueses, em uma região por ____________ passam os rios Capibaribe e Beberibe, ____________ banham grande parte de Pernambuco.
IBGE. São Lourenço da MataIBGE. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pe/sao-lourenco-da-mata/historico. Acesso em: 18 jul. 2024. Adaptado.

As palavras que completam corretamente as lacunas, na sequência em que aparecem no texto, são: 
Alternativas
Q3015630 Português

Sobre as expressões aonde / onde, marque (C) correto ou (I) incorreto e assinale a alternativa devida.



( ) Aonde você vai?


( ) Você sabe onde ir com isso?


( ) Sei bem onde você quer chegar com essas insinuações.


( ) Onde você está?


( ) Encontraram o menino onde?


( ) Não sei ainda onde vou comprar o material. 

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Q3007013 Português
   As técnicas de memorização desempenham um papel crucial no processo de aprendizado, permitindo que os estudantes assimilem e retenham informações de forma mais eficaz.

    A memorização serve como um treino para o cérebro ser rápido, ágil e focado. Além de ser um treino mental para o cérebro, que é como um músculo que requer exercício para funcionar perfeitamente, a memorização ensina a mente a manter o foco ao lidar com todos os tipos de tarefas.

   Memorização é o processo de guardar informações na memória para que possam ser recuperadas em outro momento. Muitas vezes, isso é feito através da repetição e da prática, e pode ser uma ferramenta útil para aprender e reter conhecimento sobre assuntos variados, tais como fatos, vocabulário, fórmulas e procedimentos.

    Para algumas pessoas, pode ser mais fácil memorizar informações criando associações mentais ou usando técnicas mnemônicas, enquanto outras podem preferir usar recursos físicos, como cartões ou diagramas.

    O ato de memorizar faz com que sua mente se exercite, dando-lhe mais força para reter informações. Por exemplo, memorizar, durante um determinado período, os principais acontecimentos históricos no país em certa época, torna o cérebro receptivo à lembrança.

    Desenvolver a memória é um hábito saudável que melhora significativamente a qualidade de vida de um adulto, como mostra uma pesquisa realizada por pesquisadores do National Institute on Health and Aging. A pesquisa constatou que os adultos que treinaram a memória apresentaram melhores competências no dia a dia e melhor funcionamento cognitivo do que aqueles que não exercitam a memória, mesmo cinco anos após o treino.

   Os idosos conseguiram retardar o declínio cognitivo cerca de 7 a 14 anos praticando a memorização. Com isso, um adulto pode se manter consciente do seu ambiente, mesmo na velhice.

    A memorização é uma excelente forma de fortalecer o cérebro e melhorar sua capacidade de lembrar coisas e, quando combinada com a leitura dinâmica, poderá ajudá-lo a conseguir absorver mais informações em menos tempo.

    Assim como treinar na academia, exercícios consistentes e desafiadores são vitais para o cérebro permanecer em forma. Assim, um desafio como a memorização é uma ótima maneira de exercitar o cérebro para uma melhor preparação mental.

    Através de exercícios de memorização, os estudantes podem reter mais informações e, com a ativação repetida das estruturas de memória, você promove a plasticidade neural, também conhecida como neuroplasticidade, plasticidade cerebral e plasticidade neuronal.

   A neuroplasticidade pode ser influenciada por estímulos internos e externos, por meio da aprendizagem constante, e interfere na recuperação de pacientes após acidentes e traumas, como o AVC.


https://conexao.pucminas.br/blog/dicas/tecnicas-de-memorizacao/
[Questão Inédita] Assinale a alternativa em que a palavra “onde” está corretamente empregada:
Alternativas
Q2889542 Português

Leia as orações abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas.

1. __________ você vai com tanta pressa?

2. Não sei __________ você mora.

3. A câmara reuniu-se em __________ extraordinária.

4. Lemos a notícia na __________ de esportes.

5. __________ de jogar futebol, preferimos ir ao cinema.

Alternativas
Q2628726 Português

A palavra “aonde” é formada pela união da preposição “a” e do advérbio, ou pronome relativo “onde”. Portanto, só usamos esse termo quando ele vem acompanhado de outro termo que exija a preposição “a”. Apresenta noção de movimento, não apresenta ideia de permanência, mas de movimento, transporte. “Onde” é um advérbio de lugar e também pode exercer a função de pronome relativo (quando se refere a um lugar mencionado anteriormente na frase). Possui noção de lugar, mas sempre no sentido estático, permanente, isto é, sem movimento.


Sobre o uso de onde e aonde, assinale a alternativa indevida.

Alternativas
Q2593733 Português

Sobre o uso de ONDE, de acordo com a norma padrão da Língua Portuguesa, está correta a frase:

Alternativas
Q2569840 Português

A ciência e a tecnologia como

estratégias de desenvolvimento










Disponível em: https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/116-a-ciencia-e-a-tecnologia-como-estrategia- -de-desenvolvimento. Acesso em: 10 fev. 2024. Adaptado.

No trecho do parágrafo 5 “Esse é um problema mundial, mas é mais agudo em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde ainda abundam problemas crônicos do subdesenvolvimento”, a palavra “onde” está empregada de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa.

O mesmo acontece em:
Alternativas
Q2540714 Português

Leia o texto a seguir.


Entrei em contato solicitando valores e formas de pagamento do curso preparatório para 1 fase da OAB, fui informada sobre o valor e que as formas de pagamento seriam à vista ou parcelado no cartão de crédito ou cheque, questionei se seria possível o parcelamento no boleto e o atendente disse que não. Passados alguns minutos, o atendente entrou em contato comigo informando que a diretoria havia autorizado o parcelamento em 2 vezes no boleto, com o 1 pagamento para o dia 05/08/2019, pois bem, aceitei dessa forma e o mesmo me solicitou alguns documentos, que foram enviados. Logo após o envio dos documentos, o atendente me enviou o contrato pronto para que eu assinasse. Passados mais alguns minutos, o mesmo atendente entrou em contato comigo informando que não seria possível dar continuidade, porque não teria sido autorizado pelo departamento financeiro, por ter restrições em meu nome. Restrições essas que desconheço, visto que trabalho em um local onde não podemos ter restrições no nome. E mesmo que eu tivesse, poderia ser privada de fazer um curso na digníssima instituição? Por qual motivo?


Disponível em: <https://www.reclameaqui.com.br/rede-juris/pessimoatendimento_EncGmg3RA97Qg3BX/>. Acesso em: 20 fev. 2024.


Alguns usos da escrita requerem maior atenção, pois podem apresentar destoantes da norma padrão escrita de língua portuguesa. Uma destas inadequações estão destacadas no texto e se refere ao uso do termo
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Q2535943 Português

Julgue o item que se segue. 


A expressão "aonde" é utilizada para indicar localização estática, sendo a forma correta em sentenças como "Não sei aonde deixei meus livros", nas quais não há sugestão de movimento.

Alternativas
Q2531926 Português
Julgue o item subsequente. 
A expressão "aonde" é utilizada para indicar localização estática, sendo a forma correta em sentenças como "Não sei aonde deixei meus livros", nas quais não há sugestão de movimento.
Alternativas
Q2510483 Português
História do lixo

        No início dos tempos, os primeiros homens eram nômades, moravam em cavernas, sobreviviam da caça e pesca, vestiam-se de peles e formavam uma população minoritária na Terra. Quando a comida começava a ficar escassa, mudavam-se para outra região, e seus resíduos, deixados no meio ambiente, eram logo decompostos pela ação do tempo.

        À medida que foram se civilizando, os seres humanos passaram a produzir objetos para promover seu conforto, como vasilhames de cerâmica, instrumentos para o plantio e roupas mais apropriadas. Também desenvolveram hábitos como a construção de moradias, criação de animais, cultivo de alimentos e fixação permanente em um local. A produção de lixo consequentemente aumentou, mas ainda não constituía um problema mundial.

        Naturalmente, a população humana aumentou, e com a revolução industrial, a geração de lixo teve um grande impulso. A partir da segunda metade do século XX, a humanidade começou a se preocupar com o planeta onde vive. Fatos como o buraco na camada de ozônio e o aquecimento global da Terra despertaram a população mundial para os problemas ambientais.

        Até a metade do século, a composição do lixo era predominantemente de matéria orgânica, restos de comida. Com o avanço da tecnologia, materiais como plásticos, isopores, pilhas, baterias de celular e lâmpadas tornaram-se cada vez mais comuns na coleta. Há 50 anos, os bebês usavam fraldas de pano, tomavam sopa feita em casa e bebiam leite em garrafas reutilizáveis. Hoje, bebês usam fraldas descartáveis, tomam sopa em potinhos descartáveis e bebem leite em embalagens Tetrapak. Ao final de uma semana de vida, o lixo que produzem equivale, em volume, a quatro vezes o seu tamanho.

        Um dos maiores problemas do lixo é que muitas pessoas pensam que basta jogá-lo na lata e o problema da sujeira estará resolvido. Nada disso. O problema só começa aí.

    (Universidade Federal de Minas Gerais. “História do Lixo”. Adaptado)
A palavra “onde” utilizada no 3º parágrafo do texto, no contexto em que se encontra, foi corretamente empregada. Desse modo, assinalar a alternativa cuja lacuna é CORRETAMENTE preenchida com a mesma palavra.
Alternativas
Q2508160 Português
Texto 4 









Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/paywall/cartum.shtml?https://cartum.folha.uol.c
om.br/2024/01/11/>. Acesso em: 24 mar. 2024.
Na oração “é chegada aquela época onde praticamente todas as pautas levam ao BBB”, a palavra “onde” está em desacordo com as prescrições da gramática normativa, já que é
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Q2495603 Português

Texto para a questão.



      A leptospirose é transmitida a partir do contato coma urina de animais, principalmente ratos, infectados pela bactéria Leptospira. No verão, época de chuvas mais fortes e frequentes, as enchentes e alagamentos aumentam o risco de contrair a doença através do contato com água suja e lama.

     Segundo o infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein Hélio Bacha, o “grande reservatório” da Leptospira é o rato urbano. “Como o rato está presente no mundo todo, em todos os continentes, a leptospirose é uma doença universal”, acrescentou.

       A ocorrência da leptospirose costuma estar associada a condições precárias de infraestrutura sanitária e alta infestação de ratos infectados.

     Inundações permitem que a bactéria se dissemine nos ambientes e facilitam a ocorrência de surtos, tornando os grupos que estão expostos a alagamentos frequentes mais vulneráveis à doença.

Como a leptospirose é transmitida?

       A transmissão da leptospirose se dá através do contato coma urina de animais infectados diluída na água das enchentes.

     A contaminação ocorre através de mucosas, a partir de lesões na pele, ou mesmo em uma pele íntegra, se ficar imersa na água contaminada durante muito tempo.

    O infectologista esclareceu: “Não é a água da chuva que causa a doença, é a água das enchentes. Enchentes nas cidades, especialmente no Brasil, onde é muito comum a presença de ratos. Enchentes onde há presença de pessoas é um cenário típico de condição epidêmica da leptospirose.”

(…)

Como se prevenir da leptospirose em caso de enchentes?

    Para evitar a transmissão é importante tentar minimizar ao máximo o contato com água suja durante alagamentos e tentar sair do ambiente atingido o mais rápido possível para evitar que a bactéria penetre na pele.

     O governo federal também recomenda algumas medidas preventivas:

- Cuidado ao retirar a lama de enchentes: a lama tem alto poder infectante e costuma aderir aos móveis, parede e chão. O recomendado é retirar a lama com proteção de luva se botas de borracha e lavar o local com uma solução de água e água sanitária, deixando agir por 15 minutos.

- Evitar o contato com água e lama de enchentes e impedir que crianças brinquem na água: para limpar e organizar o local ou desentupir o esgoto é importante usar botas e luvas de borracha (ou sacos plásticos amarrados nas mãos e nos pés).

- Controle de roedores: para contribuir recomenda-se o acondicionamento e destino adequado do lixo, armazenamento apropriado de alimentos, desinfecção e vedação de caixas d’água e vedação de frestas e aberturas em portas e paredes.

- Descartar alimentos e medicamentos que tiveram contato com a água de enchente.

- Não pescar em rios e lagoas após as chuvas.

(…)

 

(PINOTTIDA, Fernanda.“Leptospirose: como é transmitida, quais os sintomas e como se prevenir”. Dsponível em: www.cnnbrasil.com.brAcesso em: 18/01/24)

No trecho “Enchentes nas cidades, especialmente no Brasil, onde é muito comum a presença de ratos”, a palavra ONDE é:
Alternativas
Q2485248 Português

Texto 2


Maricá




Fragmento. Disponível em https://www.geoparquecostoeselagunas.com/marica/ Acesso em: 11 mar 2024.

“O primeiro centro efetivo de população, fundada pelos beneditinos em 1635, surge junto à Fazenda de São Bento (São José do Imbassaí), onde foi construída a primeira capela dedicada à Nossa Senhora do Amparo.” (linhas 8-13)

O vocábulo sublinhado no fragmento acima é:
Alternativas
Q2480098 Português
POR QUE NÃO SEPARAR ARTISTA E OBRA?

        São numerosos os casos recentes onde vemos toda uma obra artística já consagrada sendo colocada sob julgamento público em decorrência de falhas, erros, abusos diversos e até mesmo de crimes atrozes cometidos por seus artistas. São músicos, cineastas, atores, comediantes, artistas plásticos, escritores e por aí vai.
        Sabemos que o sucesso de uma obra artística é dado por uma confluência de méritos, avanços técnicos e estilísticos reconhecidos no passado e transmitidos no presente. Se aí nos bastarmos, objetivamente, será possível apreciar um filme ou admirar uma tela sem que a vida privada de sua autora ou de seu autor esteja no foco de nossos sentimentos de espectador. Seríamos, então, capazes de esquecer, mesmo que por alguns instantes, as suas contradições pessoais, diriam algumas pessoas.
        Mas, por outro lado, a vitalidade da obra no tempo, em partes, não seria também resultado dos modos pelos quais nós ouvimos e aprendemos a contar as trajetórias pessoais e subjetivas de seus artistas? Podemos hoje, por exemplo, reler e ampliar a obra de Machado de Assis olhando para as relações contraditórias que ele teria vivido enquanto um homem afrodescendente vivendo e escrevendo no Brasil do século XIX, fato, até então, silenciado pelo racismo insistente no mundo das artes. Já a cantora estadunidense Miley Cyrus aproveitou a oportunidade de escrever recentemente uma canção para expressar e expor o drama que vivenciou em sua mais recente relação amorosa com o ator Liam Keith Hemsworth. Se assim for, artista e arte se confundiriam?
        O mais recente filme do diretor estadunidense Todd Field reabre e traz novas pistas para a questão. Nele, Cate Blanchett interpreta Lydia Tár, uma regente de orquestra cujo extenso currículo exibe grandes posições e muitos prêmios. Poderíamos estar diante de uma trajetória pessoal narrada como ascendente, coesa, linear e gloriosa: algo comum nas biografias de grandes gênios. No entanto, o que acompanhamos, dentro e fora das salas de concerto, é surpreendente. Passamos a enxergar Lydia vivendo um processo de erosão pública e individual quando tem suas possíveis contradições pessoais expostas por uma série de acontecimentos que também envolvem a sua carreira. Tár está sendo “cancelada”.
        Por falar em música, no início dos anos 1960, o antropólogo francês Claude Lévi-Strauss, ao estudar os mitos Bororo no Brasil, os comparou a uma grande partitura. Assim como nos mitos, a música não seria tocada exclusivamente nas notas da escala, mas, em especial, nos intervalos entre elas. Para ele, admirador dos compositores de Richard Wagner e Claude Debussy, uma obra é feita também de silêncios e pelas sensações contraditórias provocadas por eles.
        Podemos aí incluir os silêncios biográficos? Como uma música e um mito, uma biografia pode muito nos contar sobre os contextos sociais de uma época: padrões, requisitos culturais, disputas, condições desiguais e opressões. Já se foi o tempo em que grandes artistas como Machado de Assis, Cyrus, Wagner e Tár tinham suas biografias construídas exclusivamente a partir de seus grandes feitos muito coerentes entre si e com a obra na totalidade. A biografia se traduziria, assim, como um monumento que confina a pessoa a um herói público congelado no tempo e nas ideias. O que vemos hoje, para além do simples cancelamento nas redes sociais, é uma atenção maior aos silêncios, isto é, às hesitações, ambiguidades e contradições abertas nas vidas dessas personagens públicas. Isso pode tornar viável o acesso aos seus traços pessoais e coletivos que podem enriquecer e dar complexidade à obra; significa conhecê-la melhor por dentro e ao seu redor.
        Assim como a obra, uma trajetória pessoal também poderá ser um instrumento do conhecimento histórico. Como costuma dizer a antropóloga e historiadora Lilia Schwarcz, é importante lançar questões do presente para interrogar o passado. Conhecer os silêncios biográficos implica também em indagar os modos pelos quais nós seguimos compreendendo, atualizando e executando a obra de arte. Isso também faz parte do prazer estético, diria LéviStrauss. Penso que Lydia Tár também concordaria, pelo menos, até a primeira parte do filme.
        Finalmente, as trajetórias também se tornam peças públicas, portanto, objeto da construção do conhecimento crítico, diverso e mais inclusivo. Misturar artista e obra poderá, então, fornecer meios maravilhosamente imprevistos — assim como podemos ver em Tár — não para simplesmente cobrir as lacunas nas histórias, mas assumi-las, habitá-las e, com elas, pensar coletivamente sobre os nossos erros e ambiguidades, no passado e no presente, dentro e fora das molduras impostas a uma obra de arte.

(Autor: Paulo Augusto Franco de Alcântara. Disponível em https://gamarevista.uol.com.br/artigo/por-que-naoseparar-artista-e-obra/)
Marque a alternativa que está correta gramaticalmente:
Alternativas
Q2447764 Português
“Onde” e “Aonde” são palavras que indicam lugar, entretanto são usadas em situações diferentes. Das alternativas abaixo, a incorreta é:  
Alternativas
Q2411694 Português

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões.


VICIADOS EM APLICATIVOS


Ao deixar decisões com o mundo virtual, afeto minha criatividade.

De uns tempos para cá, ninguém mais dirige sem Waze. Mesmo sabendo o caminho, as quebradas, os truques. Confesso: conheço bastante bem São Paulo e mal sei usar o aplicativo. Não que eu seja contra. Há muitos anos, no Japão, fiquei deslumbrado com a possibilidade de chegar aonde quisesse. O aplicativo também me salvou em uma viagem à Alemanha. Quando o Waze desembarcou aqui, achei ótimo. Mas aí estava com um amigo, indo para minha casa. Um caminho conhecidíssimo ele botou o Waze.

- É melhor - respondeu ele, com expressão de esfinge.

Fomos. O trajeto congestionado. Propus uma rota alternativa. O motorista não gostou. Deu uma guinada à direita.

-Porque virou?

-O Waze mandou. Aqui está vazio.

Estava. Todos os veículos, todos viraram imediatamente na mesma direção, congestionando toda a rua. Óbvio. O aplicativo dissera para fazerem o mesmo. E aí foi: uma sucessão de conversões, desvios, para chegar a novos congestionamentos. Quem vive há muito tempo em uma cidade tem seus truques. O Waze segue a lógica, inclusive de quilometragem. Mas não dá margem ao jeitinho pessoal, que é, frequentemente, a salvação. Por exemplo, seu eu vou para o Rio de Janeiro, quero pegar a Ayton Sena, que é uma rodovia mais tranquila em termos de caminhões. O Waze sempre indica a Dutra. Quando há outro no volante, começa a briga.

- Vai pela direita.

- O Waze está mandando à esquerda.

- Mas eu prefiro..

- É melhor. Diz que está vazia.

- ENTRA Á DIREITADE UMAVEZ!

Mas a questão não é exatamente essa. Motoristas experientes abdicam de todo seu conhecimento. Anos de tráfego para não pensarem um segundo sequer no caminho.

Não sou maluco por aplicativo. Até hoje não incorporei a Siri à minha vida. Fico satisfeita em teclar. Sim, é uma facilidade. Temos de viver entre tantas.

Existe uma tal Alexia, que torna a casa inteligente. Uma companheira. Lê as notícias, toca música, prevê o tempo. Controla a casa. Pede comida. Até conta piadas. Há também a Siri, já citada aqui, e o Google Home, Aplicativos que cuidam da sua, da minha, da nossa vida.

Fazem parte de uma mesma tendência. Deixar tarefas e decisões por conta do mundo virtual. Ninguém mais tem de escolher uma música. Basta abrir uma lista do Spotfy, que nem precisa ser sua mesmo, mas de alguém que você admira. É fascinante. Mas sinto que cada vez mais me torno menos criativo. Se eu sigo o caminho do Waze, nunca entrarei por acaso em uma ruazinha diferente e apaixonante. Se me entrego à Alexia, algo do meu estilo e modo de ser estará se transformando.

Não importa o que eu diga agora, sempre será incrivelmente careta. Os aplicativos estão aí, mais cedo ou mais tarde também me entregarei a eles, e assim o mundo vai. Só me pergunto: cada vez que eu abdicar de uma pequena capacidade de tomar decisões, não estarei abrindo mão de uma partezinha de minha humanidade?


Fonte: CARRASCO, Walcir, VEJA, 20 de agosto 2021.

Leia o excerto a seguir: (...) fiquei deslumbrado com a possibilidade de chegar aonde quisesse.”. Sobre ele, é adequado afirmar:

Alternativas
Q2403357 Português

INSTRUÇÃO: Leia esta citação de Fernando Pessoa para responder às questões de 7 a 10.

-

“Considero a vida uma estalagem onde tenho que me demorar até que chegue a diligência do abismo. Não sei onde me levará, porque não sei nada. Poderia considerar esta estalagem uma prisão, porque estou compelido a aguardar nela; poderia considerá-la um lugar de sociáveis, porque aqui me encontro com outros. Não sou, porém, nem impaciente nem comum. Deixo ao que são os que se fecham no quarto, deitados moles na cama onde esperam sem sono; deixo ao que fazem os que conversam nas salas, de onde as músicas e as vozes chegam cômodas até mim. Sento-me à porta e embebo meus olhos e ouvidos nas cores e nos sons da paisagem, e canto lento, para mim só, vagos cantos que componho enquanto espero.”

-

Disponível em: www.livroecafe.com.

Acesso em: 27 mar. 2021.

Assinale a alternativa em que a reescrita do trecho do texto desrespeita a norma-padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Q2370344 Português
Assinale a frase em que houve a troca indevida entre onde/aonde. 
Alternativas
Respostas
1: C
2: E
3: E
4: B
5: B
6: B
7: B
8: B
9: B
10: E
11: E
12: A
13: C
14: B
15: A
16: A
17: A
18: D
19: C
20: C