Questões de Português - Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional... para Concurso

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Q2106474 Português
Leia o texto para responder a questão.

Anvisa acertou ao proibir cigarro eletrônico

        O editorial publicado na edição da Folha de 8 de julho posiciona-se contra a decisão da Anvisa de manter a proibição do comércio de cigarros eletrônicos. O jornal defende a ideia de que a “solução racional” seria regulamentar seu uso adulto.
        No entanto, acreditamos que o debate sobre o cigarro eletrônico é mais complexo do que os argumentos apresentados. Gostaríamos de lembrar que esses produtos são um novo mercado da indústria do tabaco, a mesma que causa 12% das mortes no mundo por ano, principalmente por doenças respiratórias, circulatórias, cardiovasculares e neoplásicas, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde.
        Essas indústrias bilionárias introduzem novos produtos no mercado e investem em marketing para o público jovem, com o objetivo de aliciar adictos em nicotina. Sobre a dependência, desencorajamos o uso do termo “hábito de fumar” para se referir a uma das mais desafiadoras dependências químicas que existem.
    Outro ponto é que as fabricantes não são transparentes com relação à composição de substâncias utilizadas nos dispositivos eletrônicos para fumar. Diferentemente do que aponta o editorial, há evidências de que os cigarros eletrônicos contenham mais de 2 000 componentes químicos, sendo a maioria ainda desconhecida por quem os consome.
    Portanto, é dever do Estado, sim, proteger as pessoas da exposição a aditivos tóxicos e cancerígenos e informar devidamente a população sobre os riscos desses produtos.     

(Paulo Corrêa; Ana Helena Ribas. https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/. 19.07.2022. Adaptado)
A oração que inicia o 2º parágrafo “No entanto, acreditamos que o debate sobre o cigarro eletrônico é mais complexo do que os argumentos apresentados...” introduz, em relação ao que é enunciado no parágrafo anterior, a ideia de
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Q2105170 Português
A gramática tradicional sentencia que o elo semântico interoracional da explicação se estabelece por meio da coordenação, entretanto há exemplos em que a explicação e a causa, a qual ocorre, em nível interoracional, pela subordinação, situam-se em pontos limítrofes. Assinale o período em que tal condição limítrofe está contida. 
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Q2105168 Português
Tendo em conta os aspectos atinentes ao processo de coordenação e ao de subordinação no nível oracional, analisase este pensamento “O que é ensinado em escolas e universidades não representa educação, mas são meios para obtê-la” (Ralph Waldo Emerson*). Desse modo, tais aspectos levam à afirmação correta de que:

*EMERSON, Ralph Waldo. Disponível em: https://www.pensador.com/citacoes_sobre_educacao/ (acesso em 28/04/2022).
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Ano: 2022 Banca: FCC Órgão: PGE-AM Prova: FCC - 2022 - PGE-AM - Analista Procuratorial |
Q2104805 Português
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

1.    Quando me acontecer alguma pecúnia, passante de um milhão de cruzeiros, compro uma ilha; não muito longe do litoral, que o litoral faz falta; nem tão perto, também, que de lá possa eu aspirar a fumaça e a graxa do porto. Minha ilha ficará no justo ponto de latitude e longitude que, pondo-me a coberto de ventos, sereias e pestes, nem me afaste demasiado dos homens nem me obrigue a praticá-los diuturnamente. Porque esta é a ciência e, direi, a arte do bem viver; uma fuga relativa, e uma não muito estouvada confraternização.
2.    De há muito sonho esta ilha, se é que não a sonhei sempre. Se é que a não sonhamos sempre. Objetais-me: “Como podemos amar as ilhas, se buscamos o centro mesmo da ação?” Engajados; vosso engajamento é a vossa ilha, dissimulada e transportável. Por onde fordes, ela irá convosco. Significa a evasão daquilo para que toda alma necessariamente tende, ou seja, a gratuidade dos gestos naturais, o cultivo das formas espontâneas, o gosto de ser um com os bichos, as espécies vegetais, os fenômenos atmosféricos.
3.    E por que nos seduz a ilha? As composições de sombra e luz, o esmalte da relva, a cristalinidade dos regatos – tudo isso existe fora das ilhas, não é privilégio delas. A mesma solidão existe nos mais diversos locais, inclusive os de população densa, em terra firme.
4.    A ilha me satisfaz por ser uma porção curta de terra (falo de ilhas individuais, não me tentam aventuras marajoaras), um resumo prático dos estirões deste vasto mundo, sem os inconvenientes dele, e com a vantagem de ser uma ficção sem deixar de constituir uma realidade. A casa junto ao mar, que já foi razoável delícia, passou a ser um pecado, depois que se desinventou a relação entre homem, paisagem e morada. O progresso técnico teve isto de retrógrado: esqueceu-se do fim a que se propusera. Acabou com qualquer veleidade de amar a vida, que ele tornou muito confortável, mas invisível. Fez-se numa escala de massas, esquecendo-se do indivíduo, e nenhuma central elétrica será capaz de produzir aquilo de que cada um de nós carece na cidade excessivamente iluminada: certa penumbra. O progresso nos dá tanta coisa, que não nos sobra nada nem para desejar nem para jogar fora. Tudo é inútil e atravancador. A ilha sugere uma negação disto.
5.    Serão admitidos poetas? Em que número? Se foram proscritos das repúblicas, pareceria cruel bani-los também da ilha de recreio. Contudo, devem comportar-se como se poetas não fossem: pondo de lado o tecnicismo, a excessiva preocupação literária, o misto de esteticismo e frialdade que costuma necrosar os artistas. Sejam homens razoáveis, carentes, humildes, inclinados à pesca e à corrida a pé. Não levem para a ilha os problemas de hegemonia e ciúme.
6.   Por aí se observa que a ilha mais paradisíaca pede regulamentação, e que os perigos da convivência urbana estão presentes. Tanto melhor, porque não se quer uma ilha perfeita, senão um modesto território banhado de água por todos os lados e onde não seja obrigatório salvar o mundo.
7.    A ideia de fuga tem sido alvo de crítica severa nos últimos anos, como se fosse ignominioso, por exemplo, fugir de um perigo, de um sofrimento, de uma chateação. Como se devesse o homem consumir-se numa fogueira perene.
8.    Estas reflexões descosidas procuram apenas recordar que há motivos para ir às ilhas.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. “Divagação sobre as ilhas”. In: Passeios na ilha. São Paulo: Companhia das Letras, 2020, p.15-19)
O progresso nos dá tanta coisa, que não nos sobra nada nem para desejar nem para jogar fora. (4º parágrafo)
Em relação ao que foi dito na oração principal, o termo sublinhado acima introduz uma
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Q2104551 Português



                                                                       Meus pais não enxergam 

                                                                                       


(Disponível em https://istoe.com.br/meus-pais-nao-enxergam/ – texto adaptado especialmente para esta prova). 


Em relação à frase: ‘Se antes o problema era saber que informação se devia proibir, agora é preciso descobrir que mundo devemos conhecer.’ (l. 10-11), é correto afirmar que:

I. Nesta frase, a voz do produtor do texto é percebida pelo uso do verbo ‘devemos’.
II. O uso do verbo ‘dever’ atribui à frase a ideia de possibilidade.
III. O articular ‘Se’ atribui à frase a ideia de condição.

Quais estão corretas? 
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Respostas
506: B
507: D
508: C
509: C
510: D