Questões de Concurso
Sobre orações subordinadas reduzidas em português
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Solidariedade
O gesto não precisa ser grandioso nem público, não é necessário pertencer a uma ONG ou fazer uma campanha. Sobretudo, convém não aparecer. O gesto primeiro devia ser natural, e não decorrer de nenhum lema ou imposição, nem convite nem sugestão vinda de fora.
Assim devíamos ser habitualmente, e não somos, ou geralmente não somos: cuidar do que está do nosso lado. Cuidar não só na doença ou na pobreza, mas no cotidiano, em que tantas vezes falta a delicadeza, a gentileza, a compreensão; esquecidos os pequenos rituais de respeito, de preservação do mistério, e igualmente da superação das barreiras estéreis entre pessoas da mesma casa, da família, das amizades mais próximas.
Dentro de casa, onde tudo deveria começar, onde se (1) deveria fazer todo dia o aprendizado do belo, do generoso, do delicado, do respeitoso, do agradável e do acolhedor, mal passamos, correndo, tangidos pelas obrigações. Tão fácil atualmente desculpar-se (2) com a pressa: o trânsito, o patrão, o banco, a conta, a hora extra... Tudo isso é real, tudo isso acontece e nos (3) enreda e nos paralisa.
Mas, por outro lado, se a gente parasse (mas parar pra pensar pode ser tão ameaçador...) e fizesse um pequeno cálculo, talvez metade ou boa parte desses deveres aparecesse como supérfluo, frívolo, dispensável.
Uma hora a mais em casa não para se (4) trancar no quarto, mas para conviver. Não com obrigação, sermos felizes com hora marcada e prazo pra terminar, mas promover desde sempre a casa como o lugar do encontro, não da passagem; a mesa como lugar do diálogo, não do engolir quieto e apressado; o quarto como o lugar do afeto, não do cansaço.
Pois se ainda não começamos a ser solidários dentro de nós mesmos e dentro de nossa casa ou do nosso círculo de amigos, como querer fazer campanhas, como pretender desfraldar bandeiras, como desejar salvar o mundo — se estamos perdidos no nosso cotidiano?
Como dizer a palavra certa se estamos mudos, como escutar se estamos surdos, como abraçar se estamos congelados?
Para mim, a solidariedade precisa ser antes de tudo o aprendizado da humanidade pessoal.
Depois de sermos gente, podemos — e devemos — sair dos muros e tentar melhorar o mundo, que anda tão, tão precisado.
Lya Luft - Caminhos da Solidariedade.
Considerando-se os aspectos morfossintáticos do texto, avaliar se as afirmativas são certas (C) ou erradas (E) e assinalar a sequência correspondente.
( ) No 1º parágrafo, a oração subordinada adjetiva “vinda de fora” é reduzida de gerúndio.
( ) A forma verbal “devíamos” está conjugada no pretérito imperfeito do indicativo.
( ) A palavra sublinhada no 3º parágrafo, morfologicamente, é uma conjunção.
O câncer cada vez mais próximo da cura
Ao realizar uma pesquisa breve no portal de periódicos da Capes, uma das principais referências nacionais no que se refere aos acervos das produções acadêmicas, é possível notar que há 203 resultados para o termo cura do câncer somente nos últimos dois anos. Isso nos ajuda a pressupor uma ideia óbvia: há um desejo incontido dos pesquisadores por tratamentos que tornem o câncer bem menos letal.
Os tratamentos convencionais, principalmente a radioterapia e a quimioterapia, dão uma contribuição importante, mas esbarram fortemente em efeitos colaterais que comprometem a qualidade de vida do paciente durante o combate ao tumor. Minimizar esse sofrimento e potencializar as chances de cura são, portanto, duas estratégias sobre as quais a ciência se debruça todos os dias.
Uma das respostas mais importantes nesse sentido, se não a mais, vem sendo o CAR-T Cell. A técnica é uma revolução na imunoterapia e no combate a alguns tipos de câncer, especialmente a leucemia linfoblástica aguda (LLA), o linfoma não-Hodgkin (LNH) e o mieloma múltiplo. O tratamento consiste na extração de algumas células T, que atuam no sistema imunológico, do próprio paciente. Essas células são então programadas para combater as células cancerígenas, e na sequência são reinseridas no corpo do paciente.
Há uma multiplicação de casos de pacientes que simplesmente se livraram do câncer. Um deles ganhou recentemente uma atenção ampla nos sites de notícias nacionais. Um brasileiro de 61 anos, diagnosticado com linfoma não-Hodgkin, já havia passado por 45 sessões de quimioterapia sem sucesso, e estava prestes a ser conduzido a cuidados paliativos. Depois de se submeter à imunoterapia com CAR-T Cell, o câncer simplesmente desapareceu.
O grande salto da ciência hoje em relação ao tratamento é sua expansão para outros tipos de câncer. O procedimento é visto como a grande esperança contra os tumores sólidos, como de próstata, de mama e de cérebro. Se a cura do câncer figura entre os temas recorrentes da Capes, não podemos nos furtar de dizer que alguma parte desse acervo é composta também por produções científicas que tratam dos avanços do CAR-T Cell para novas fronteiras.
Hoje, esses estudos se debruçam principalmente sobre a genética do câncer. Grosseiramente, é como se a ciência estivesse produzindo um manual de instruções sobre cada câncer para, através dessa imunoterapia, reprogramar as células T para atacar pontualmente o problema identificado no seu organismo de origem.
É possível classificar, portanto, como uma tendência as chances de já nos próximos anos esse tratamento ser expandido para novos tipos de tumores que hoje ainda não estão no radar da ciência. O CAR-T Cell é um procedimento que pode levar à cura do câncer. E isso leva a comunidade científica a alimentar a esperança de que a profusão de relatos favoráveis à cura logo serão o tema principal das produções acadêmicas neste campo. Quem viver verá.
(Guilherme Muzzi. Disponível em: https://www.hojeemdia.com.br/opiniao. Acesso em: fevereiro de 2025.)
Para responder à questão, considere o texto abaixo.
Debaixo da ponte
Carlos Drummond de Andrade
Moravam debaixo da ponte. Oficialmente, não é lugar onde se more, porém eles moravam. Ninguém lhes cobrava aluguel, imposto predial, taxa de condomínio: a ponte é de todos, na parte de cima; de ninguém, na parte de baixo. Não pagavam conta de luz e gás, porque luz e gás não consumiam. Não reclamavam contra falta d’água, raramente observada por baixo de pontes. Problema de lixo não tinham; podia ser atirado em qualquer parte, embora não conviesse atirá-lo em parte alguma, se dele vinham muitas vezes o vestuário, o alimento, objetos de casa. Viviam debaixo da ponte, podiam dar esse endereço a amigos, recebê-los, fazê-los desfrutar comodidades internas da ponte.
À tarde surgiu precisamente um amigo que morava nem ele mesmo sabia onde, mas certamente morava: nem só a ponte é lugar de moradia para quem não dispõe de outro rancho. Há bancos confortáveis nos jardins, muito disputados; a calçada, um pouco menos propícia; a cavidade na pedra, o mato. Até o ar é uma casa, se soubermos habitá-lo, principalmente o ar da rua. O que morava não se sabe onde vinha visitar os de debaixo da ponte e trazer-lhes uma grande posta de carne.
Nem todos os dias se pega uma posta de carne. Não basta procurá-la; é preciso que ela exista, o que costuma acontecer dentro de certas limitações de espaço e de lei. Aquela vinha até eles, debaixo da ponte, e não estavam sonhando, sentiam a presença física da ponte, o amigo rindo diante deles, a posta bem pegável, comível. Fora encontrada no vazadouro, supermercado para quem sabe frequentá-lo, e aqueles três o sabiam, de longa e olfativa ciência.
Comê-la crua ou sem tempero não teria o mesmo gosto. Um de debaixo da ponte saiu à caça de sal. E havia sal jogado a um canto de rua, dentro da lata. Também o sal existe sob determinadas regras, mas pode tornar-se acessível conforme as circunstâncias. E a lata foi trazida para debaixo da ponte. Debaixo da ponte os três prepararam comida.
Debaixo da ponte a comeram. Não sendo operação diária, cada um saboreava duas vezes: a carne e a sensação de raridade da carne. E iriam aproveitar o resto do dia dormindo (pois não há coisa melhor, depois de um prazer, do que o prazer complementar do esquecimento), quando começaram a sentir dores.
Dores que foram aumentando, mas podiam ser atribuídas ao espanto de alguma parte do organismo de cada um, vendo-se alimentado sem que lhe houvesse chegado notícia prévia de alimento. Dois morreram logo, o terceiro agoniza no hospital. Dizem uns que morreram da carne, dizem outros que do sal, pois era soda cáustica. Há duas vagas debaixo da ponte.
ANDRADE, C. D. de. Debaixo da ponte. In: ANDRADE, C. D. de. Obra Completa, Rio de Janeiro: José Aguiar, 1967.
Moravam debaixo da ponte. Oficialmente, não é lugar onde se more, porém eles moravam. Ninguém lhes cobrava aluguel, imposto predial, taxa de condomínio: a ponte é de todos, na parte de cima; de ninguém, na parte de baixo. Não pagavam conta de luz e gás, porque luz e gás não consumiam. Não reclamavam contra falta d’água, raramente observada por baixo de pontes. Problema de lixo não tinham; podia ser atirado em qualquer parte, embora não conviesse atirá-lo em parte alguma, se dele vinham muitas vezes o vestuário, o alimento, objetos de casa. Viviam debaixo da ponte, podiam dar esse endereço a amigos, recebê-los, fazê-los desfrutar comodidades internas da ponte.
Conforme a gramática tradicional, das orações destacadas no parágrafo,
“Na política a gente consegue eliminar os piores, mas nunca consegue eleger os melhores”.
Se substituirmos a oração reduzida “eleger os melhores” por uma oração desenvolvida, a forma adequada dessa oração seria:
As expressões destacadas trata-se de orações, respectivamente:
O número de oração(ões) presente(s) na frase em questão é de:
Em cada frase abaixo há uma oração reduzida sublinhada.
Assinale a opção que a substitui por uma forma nominal equivalente.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Razões pelas quais pessoas dormiam em armários na Idade Média
Em um museu em Wick, no extremo norte da Escócia, existe um objeto em exibição com a aparência de um armário de pinho particularmente grande.
Com duas portas grandes e malas empilhadas em cima, ele ficaria bem adaptado a um quarto de dormir modesto. O armário foi até montado como um móvel comum, com várias peças que se encaixam, para ser facilmente movido e montado novamente.
Esse armário não foi projetado para guardar camisas ou casacos. Seu lado interno não tem cabides, nem prateleiras.
Trata-se de uma cama-armário, projetada para as pessoas dormirem no seu interior.
A cama-armário foi surpreendentemente popular em toda a Europa entre a era medieval e o início do século 20. Esses móveis pesados são exatamente o que você imagina: uma caixa de madeira contendo uma cama.
Algumas camas-armário eram simples e modestas − apenas caixas básicas de madeira. Outras eram detalhadamente decoradas, com laterais pintadas, revestidas ou entalhadas.
Muitas vezes, os armários tinham portas que se fechavam para fornecer escuridão à pessoa que ali dormia. Outros tinham uma pequena janela com cortinas.
Os mais sofisticados possuíam diversos outros usos e incluíam gavetas e um assento na base.
Por séculos, sonolentos agricultores, peixeiros e até membros da nobreza se esgueiravam todas as noites para essas confortáveis tocas de madeira e se fechavam ali dentro para dormir.
As camas-armário eram móveis versáteis. Muitas vezes, elas eram usadas como quartos de dormir em miniatura — lugares sobressalentes para as pessoas dormirem quando não havia espaço suficiente.
Em um caso de 1890, uma família que morava nos planaltos escoceses era grande demais para sua casa de um dormitório. Por isso, alguns de seus membros dormiam em uma cama-armário no celeiro, entre os cães e os cavalos, segundo a organização histórica Wick Society.
Também era comum usar as camas-armário para abrigar trabalhadores migrantes em algumas regiões, como os limpadores de peixe que viajavam para a região de Wick durante a estação de pesca do arenque. Nessas ocasiões, cinco ou seis pessoas costumavam compartilhar a mesma cama.
Na verdade, compartilhar uma cama-armário com familiares ou colegas de trabalho não era algo incomum.
Algumas tinham orifícios de ventilação, mas agrupar muitas pessoas em um ambiente tão fechado gerava riscos de asfixia. Um conto francês do século 13 fala de uma mulher que escondeu três convidados secretos dentro de uma cama e eles morreram no seu interior abafado.
Mas havia outro benefício nesses caixões usados para dormir: o aquecimento.
Sem os sistemas modernos de aquecimento ou isolamento, os quartos de dormir podiam ser literalmente congelantes no inverno − tão frios que era prática comum ir para a cama usando um chapéu, expondo apenas o rosto. E o clima era significativamente mais frio naquela época.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/ c6p90n6p3edo.adaptado.
A expressão destacada trata-se de uma oração:

Em relação ao texto, julgue o item a seguir.
A oração “para garantir o bem‑estar dos
animais” (linhas 10 e 11) é subordinada e está
reduzida de gerúndio.
A rua, a fila, o acaso
Eu ia dando a minha voltinha num silêncio interior de paz. Está difícil flanar nas ruas de hoje. Muito barulho, carros voando ou atravancando a calçada, anda sobrecarregado o ar que respiramos. Mas há sempre o que ver, se levamos olhos desprevenidos, de simpatia. Me lembrei do tempo em que o pai de família saía depois do jantar pra fazer o quilo. A expressão tem a ver com o mistério da nossa usina interior.
Com o perdão da palavra, tem a ver com as nossas tripas. Hoje é o cooper, que traz um afã de competição. Cronometrado e exibido, tira o fôlego e impede a conversinha mole. É mais uma fábrica de ansiedade nesta época que fabrica estresse. Pois eu ia andando pra clarear as ideias, ou pra pensar em nada. Nessa hora de entrega e de inocência é que acontece a iluminação. A luzinha do entendimento acende onde quer.
Sem nenhum objetivo, ia eu bem satisfeitinho na minha disponibilidade. Aberto a qualquer convite, podia comprar um bombom, ou uma flor. Ou uma dessas canetinhas que acertam comigo e, bem ordinária, me traz um estremecimento de colegial. A gente sabe que o endereço da felicidade é no passado e é mentira. Mas é bom que exista, a felicidade. Nem que seja um momentinho só. Tão rico que dá pra ir vivendo. E se renova com qualquer surpresa boba. Encontrar por exemplo na banca uma revista fútil e dar com a foto daquela moça bonita. Olhar seus olhos e entendê-los, olhos adentro.
A vida é um mundo de possibilidades. Atração e repulsa, afinidades. Convergência e divergência. Nessa altura, as minhas pernas tinham me levado pro mundo da lua. Quando dei comigo de volta, estava espiando uma fila que coleava pela calçada. Curioso: etimologicamente, aposentado é quem se recolhe aos aposentos. De repente, os aposentados saíram da toca e estão na rua, pacientes em fila ou irados aos magotes.
Mas aquela fila não podia ser de aposentados. Tinha uma moça de short e pernas fortes de atleta. E muitos jovens. E vários boys. Um pequeno interesse, receber um dinheirinho, ou uma pequena obrigação, pagar uma conta, juntou na fila aquele pessoal todo. Misterioso caminho, esse, que aproxima as pessoas por um instante e depois as separa. Há de ver que ali estavam lado a lado duas almas que se procuram e, distraídas, disso não se deram conta. O acaso, o destino, quanta coisa passa por uma cabeça vadia! Ou por um frívolo coração.
(Otto Lara Resende. Folha de São Paulo. Publicada no livro Bom dia para nascer, Companhia da Letras, 2011.)
(Para facilitar a leitura: Dizem que publicitário gosta de aparecer. Por isso veiculamos este anúncio no jornal mais lido do Estado. 1º de fevereiro | Dia do Publicitário).

Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/939141328532165568/. Acesso em: 13 jun. 2024.
I- Os caracteres maiores em “Dizem que” reforçam uma pretensa reputação dos publicitários de serem conhecidos por gostarem de aparecer.
II- Publicar o anúncio num jornal de renome é uma estratégia que confirma o texto em letras garrafais: “Dizem que publicitário gosta de aparecer”.
III- O período “Por isso veiculamos este anúncio no jornal mais lido do Estado”, escrito em letras muito menores, é subordinado ao período “Dizem que publicitário gosta de aparecer”.
IV- A palavra que em “Dizem que publicitário gosta de aparecer” é um pronome relativo.
V- A oração “Por isso veiculamos este anúncio no jornal mais lido do Estado” é subordinada adjetiva restritiva.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Veja a propaganda abaixo e analise as assertivas:
I- Mediante o texto verbal da propaganda, é válida a pressuposição de que os designers são pressionados pelo pouco tempo para criar um projeto.
II- No período composto “Não somos panela para trabalhar sob pressão”, temos um período composto por coordenação.
III- No período composto “Não somos panela para trabalhar sob pressão”, a oração em destaque é uma oração subordinada adverbial final.
IV- O enunciado “Respeite o tempo de um designer” visa a persuadir o interlocutor.
V- No período composto “Ideias levam tempo para serem desenvolvidas”, a oração em destaque se classifica como uma oração coordenada sindética conclusiva.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Leia o texto para responder às questões de 1 a 7.
Máscara em mosaico e outros tesouros são encontrados em tumba de rei maia
O auge da civilização maia ocorreu entre 250 d.C. e 900 d.C. Apesar da grande importância histórica, existem poucos resquícios desse período devido ao saqueamento de sítios arqueológicos. Mas, recentemente, um trabalho da Universidade Tulane, nos EUA, conseguiu recuperar raros tesouros da época.
Liderado pelo arqueólogo Francisco EstradaBell, o time de pesquisadores fez investigações no sítio de Chochkitam, localizado na Guatemala, em uma região próxima das fronteiras dos atuais países México e Belize. Em 2022, a equipe encontrou a tumba de um rei maia, datada em 1.700 anos.
A descoberta foi possível graças à tecnologia LIDAR, que utilizou um avião para direcionar raios laser para o chão e, assim, fazer um mapeamento da área. “E como tirar raio-X do solo da floresta”, explica Estrada-Belli, em nota. “Isso revolucionou o nosso campo. Agora podemos ver aonde estamos indo, em vez de simplesmente fazer uma expedição na floresta esperando achar alguma coisa”, diz.
A tumba contém oferendas funerárias consideradas extraordinárias. Há uma máscara de jade em mosaico, raras conchas de ostra e escritos em ossos humanos. Estima-se que as relíquias sejam de 350 d.C.
A expectativa é que elas contribuam para a compreensão de elementos da cultura maia, como a religião e a linhagem real. As conchas, por exemplo, eram utilizadas pela realeza como joias e moedas, além de servirem para oferendas religiosas e de sacrifício. Os escritos em ossos humanos, por sua vez, foram feitos em pedaços de fêmur. Um deles retrata um homem que seria um rei — até então desconhecido — segurando uma máscara de jade similar à encontrada na tumba. Os pesquisadores suspeitam que os hieróglifos vistos no material possam identificar o pai e o avô do líder, conectando-o a outros estados maias, como Tikal e Teotihuacan. “Uma descoberta como essa é um pouco como ganhar na loteria, em termos de informação”, constata o arqueólogo Estrada-Belli. “Ela abre uma janela para um tempo obscuro sobre o qual temos pouquíssimos textos.”
Revista Galileu. Disponível em:https://revistagalileu.globo.com/ciencia/arqueologia/noticia/2024/02/mascara-em-mosaico-e-outros-tesouros-sao-encontrados-em-tumbade-rei-maia.ghtml
Considere os seguintes excertos, retirados do texto:
I. Estima-se que as relíquias sejam de 350 d.C.
II. Os pesquisadores suspeitam que os hieróglifos vistos no material possam identificar o pai e o avô do líder, conectando-o a outros estados maias, como Tikal e Teotihuacan.
As normas gramaticais que sugerem a colocação pronominal enclítica nos casos apresentados são, respectivamente: