Questões de Concurso
Sobre ortografia em português
Foram encontradas 12.965 questões
( ) Ficamos de bom humor depois de comer tão bem no restaurante!
( ) Fritura é muito bom, mas infelizmente não faz bem.
( ) Com que idade um jovem se torna independente dos pais?
( ) Independentemente da nossa idade, todos podemos precisar do apoio da família em algum momento.
( ) A princípio, pensava-se que a Terra era o centro do universo.
( ) A poesia é, em princípio, a arte de escrever em versos.
( ) Há muito tempo, os dinossauros foram extintos.
( ) O supermercado mais próximo fica a dez minutos daqui.
Leia o texto para responder a próxima questão.
Mico-Leão-Dourado.
Mico-Leão-Dourado é um mamífero que vive exclusivamente na Mata Atlântica. Animal ameaçado de extinção há muito tempo por causa da destruição do seu habitat, sua sobrevivência se deve aos projetos e unidades de conservação.
A principal causa da vulnerabilidade e do risco de extinção do mico-leão-dourado é a fragmentação do seu habitat. Historicamente a Mata Atlântica vem sendo explorada e destruída desde a época da colonização do Brasil.
É um símbolo da luta pela conservação da biodiversidade no mundo todo, os esforços pela espécie começaram nos anos 1970 quando sua situação era muito crítica.
Espécie Ameaçada de Extinção:
As atividades agropecuárias e extrativistas, juntamente com a ocupação e crescimento desordenado das zonas costeiras da Mata Atlântica, quase exterminaram esse mamífero de pelagem dourada. Além disso, o tráfico de animais também é considerado um dos fatores que contribuem com esta situação.
A maioria dos micos-leões-dourados são encontrados atualmente dentro de áreas de proteção ambiental. Estão presentes na Reserva Biológica (Rébio) de Poço das Antas, no Município de Silva Jardim, que foi criada em 1974 e na Rébio União, criada em 1998, no Município de Rio das Ostras, ambas no Rio de Janeiro.
Nos últimos trinta anos aumentou o número de animais na natureza, hoje há cerca de 1000 indivíduos distribuídos em fragmentos do seu habitat natural, mas ainda não o suficiente para retirá-lo da lista de animais ameaçados
Habitat: O mico-leão-dourado é endêmico da Mata Atlântica, ou seja, é encontrado exclusivamente nesse bioma. Originalmente distribuído do Rio de Janeiro até o Espírito Santo, hoje distribui-se por fragmentos florestais na Bacia do Rio São João, localizados em alguns Municípios do Rio de Janeiro.
Vive nas regiões de baixada costeira, ocorrendo até os 500 metros de altitude. Os micos-leões-dourados habitam tanto matas primárias (nativas) como matas secundárias (alteradas pela ação humana).
No entanto, o animal mesmo sendo pequeno ocupa grandes áreas da floresta, cada grupo (de quatro a oito indivíduos), precisa de cerca de 110 hectares para viver.
Isso significa que a fragmentação do habitat gera isolamento dos grupos o que é prejudicial do ponto de vista genético, aumentando a sua vulnerabilidade à extinção.
(https://www.todamateria.com.br/mico-leao-dourado/ - adaptado).
TEXTO I
Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação no contexto escolar: possibilidades
01 ____ Ao longo das últimas décadas, as tecnologias
02 digitais da informação e comunicação, também
03 conhecidas por TDICs, têm alterado nossas formas
04 de trabalhar, de se comunicar, de se relacionar e de
05 aprender. Na educação, as TDICs têm sido
06 incorporadas às práticas docentes como meio para
07 promover aprendizagens mais significativas, com o
08 objetivo de apoiar os professores na
09 implementação de metodologias de ensino ativas,
10 alinhando o processo de ensino-aprendizagem à
11 realidade dos estudantes e despertando maior
12 interesse e engajamento dos alunos em todas as
13 etapas da Educação Básica.
14 ____ As razões pelas quais as tecnologias e
15 recursos digitais devem, cada vez mais, estar
16 presentes no cotidiano das escolas, no entanto, não
17 se esgotam aí. É necessário promover a
18 alfabetização e o letramento digital, tornando
19 acessíveis as tecnologias e as informações que
20 circulam nos meios digitais e oportunizando a
21 inclusão digital.
22 ____ Nesse sentido, a Base Nacional Comum
23 Curricular contempla o desenvolvimento de
24 competências e habilidades relacionadas ao uso
25 crítico e responsável das tecnologias digitais tanto
26 de forma transversal – presentes em todas as áreas
27 do conhecimento e destacadas em diversas
28 competências e habilidades com objetos de
29 aprendizagem variados – quanto de forma
30 direcionada – tendo como fim o desenvolvimento
31 de competências relacionadas ao próprio uso das
32 tecnologias, recursos e linguagens digitais –, ou
33 seja, para o desenvolvimento de competências de
34 compreensão, uso e criação de TDICs em diversas
35 práticas sociais.
[...]
36 ____ Nesse contexto, é preciso lembrar que
37 incorporar as tecnologias digitais na educação não
38 se trata de utilizá-las somente como meio ou
39 suporte para promover aprendizagens ou despertar
40 o interesse dos alunos, mas sim de utilizá-las com os
41 alunos para que construam conhecimentos com e
42 sobre o uso dessas TDICs.
[...]
43 ____ Em resumo, incorporar as TDICs nas práticas
44 pedagógicas e no currículo como objeto de
45 aprendizagem requer atenção especial e não pode
46 mais ser um fator negligenciado pelas escolas. É
47 preciso repensar os projetos pedagógicos com o
48 olhar de utilização das tecnologias e recursos
49 digitais tanto como meio, ou seja, como apoio e
50 suporte à implementação de metodologias ativas e
51 à promoção de aprendizagens significativas, quanto
52 como um fim, promovendo a democratização ao
53 acesso e incluindo os estudantes no mundo digital.
54 Para isso, é preciso fundamentalmente revisitar a
55 proposta pedagógica da escola e investir na
56 formação continuada de professores.
57 ____ Além do uso das tecnologias para apoio à
58 prática do ensino, como apresentações digitais,
59 mostras de vídeos etc., e para o desenvolvimento
60 de pesquisas, alguns relatos propõem o uso das
61 TDICs para promover a criação de conteúdos
62 digitais. Uma possibilidade para isso é o uso de
63 softwares para a elaboração de histórias em
64 quadrinhos (HQs). Outra possibilidade está na
65 criação de conteúdos midiáticos ou multimidiáticos.
66 Com o uso de ferramentas simples e acessíveis, os
67 alunos podem criar áudios e vídeos para
68 compartilhar as aprendizagens de uma aula ou
69 sequência didática. Que tal conhecer algumas
70 dessas possibilidades?
MINISTÉRIO da Educação. Tecnologias digitais da informação e comunicação no contexto escolar: possibilidades. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/aprofundamentos/193-tecnologias-digitais-da-informacao-e-comunicacao-no-contexto-escolar-possibilidades. Acesso em: 14 fev. 2023.
Assinale a opção que apresenta a correta relação entre o número de grafemas e o de fonemas, com as respectivas justificativas.
TEXTO I
Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação no contexto escolar: possibilidades
01 ____ Ao longo das últimas décadas, as tecnologias
02 digitais da informação e comunicação, também
03 conhecidas por TDICs, têm alterado nossas formas
04 de trabalhar, de se comunicar, de se relacionar e de
05 aprender. Na educação, as TDICs têm sido
06 incorporadas às práticas docentes como meio para
07 promover aprendizagens mais significativas, com o
08 objetivo de apoiar os professores na
09 implementação de metodologias de ensino ativas,
10 alinhando o processo de ensino-aprendizagem à
11 realidade dos estudantes e despertando maior
12 interesse e engajamento dos alunos em todas as
13 etapas da Educação Básica.
14 ____ As razões pelas quais as tecnologias e
15 recursos digitais devem, cada vez mais, estar
16 presentes no cotidiano das escolas, no entanto, não
17 se esgotam aí. É necessário promover a
18 alfabetização e o letramento digital, tornando
19 acessíveis as tecnologias e as informações que
20 circulam nos meios digitais e oportunizando a
21 inclusão digital.
22 ____ Nesse sentido, a Base Nacional Comum
23 Curricular contempla o desenvolvimento de
24 competências e habilidades relacionadas ao uso
25 crítico e responsável das tecnologias digitais tanto
26 de forma transversal – presentes em todas as áreas
27 do conhecimento e destacadas em diversas
28 competências e habilidades com objetos de
29 aprendizagem variados – quanto de forma
30 direcionada – tendo como fim o desenvolvimento
31 de competências relacionadas ao próprio uso das
32 tecnologias, recursos e linguagens digitais –, ou
33 seja, para o desenvolvimento de competências de
34 compreensão, uso e criação de TDICs em diversas
35 práticas sociais.
[...]
36 ____ Nesse contexto, é preciso lembrar que
37 incorporar as tecnologias digitais na educação não
38 se trata de utilizá-las somente como meio ou
39 suporte para promover aprendizagens ou despertar
40 o interesse dos alunos, mas sim de utilizá-las com os
41 alunos para que construam conhecimentos com e
42 sobre o uso dessas TDICs.
[...]
43 ____ Em resumo, incorporar as TDICs nas práticas
44 pedagógicas e no currículo como objeto de
45 aprendizagem requer atenção especial e não pode
46 mais ser um fator negligenciado pelas escolas. É
47 preciso repensar os projetos pedagógicos com o
48 olhar de utilização das tecnologias e recursos
49 digitais tanto como meio, ou seja, como apoio e
50 suporte à implementação de metodologias ativas e
51 à promoção de aprendizagens significativas, quanto
52 como um fim, promovendo a democratização ao
53 acesso e incluindo os estudantes no mundo digital.
54 Para isso, é preciso fundamentalmente revisitar a
55 proposta pedagógica da escola e investir na
56 formação continuada de professores.
57 ____ Além do uso das tecnologias para apoio à
58 prática do ensino, como apresentações digitais,
59 mostras de vídeos etc., e para o desenvolvimento
60 de pesquisas, alguns relatos propõem o uso das
61 TDICs para promover a criação de conteúdos
62 digitais. Uma possibilidade para isso é o uso de
63 softwares para a elaboração de histórias em
64 quadrinhos (HQs). Outra possibilidade está na
65 criação de conteúdos midiáticos ou multimidiáticos.
66 Com o uso de ferramentas simples e acessíveis, os
67 alunos podem criar áudios e vídeos para
68 compartilhar as aprendizagens de uma aula ou
69 sequência didática. Que tal conhecer algumas
70 dessas possibilidades?
MINISTÉRIO da Educação. Tecnologias digitais da informação e comunicação no contexto escolar: possibilidades. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/aprofundamentos/193-tecnologias-digitais-da-informacao-e-comunicacao-no-contexto-escolar-possibilidades. Acesso em: 14 fev. 2023.
Considerando a justificativa para a acentuação da palavra “sequência” (linha 69), assinale a opção em que o termo marcado é acentuado pela mesma razão.
Leia o texto II e responda às questões de 4 a 10.
Pela primeira vez, o Brasil comemora o ‘Dia dos Povos Indígenas’ com este nome. Até 2022, a data era celebrada como ‘Dia do Índio’. No entanto, em julho do ano passado, a lei mudou como a data deveria ser chamada.
A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA conversou com o multi artista e pesquisador Topázio Gabriel (Karirí Aramurú), que falou sobre as diferenças entre as expressões ‘indígenas’ e ‘índio’, além da importância na mudança da lei para celebração da data no Brasil, levando em consideração a luta dos povos originários pelas próprias causas.
Topázio explica que a nomenclatura surgiu no litoral brasileiro, com a chegada de Pedro Álvares Cabral. “Foi um termo imposto a nós”, ressaltou. Ele explica que, quando os colonizadores chegaram no litoral do Brasil e tiveram o primeiro contato com os povos originários, identificaram esses povos como pertencentes à Índia, por isso o termo “índio” passou a ser utilizado. “E daí vem a primeira gafe, já que quem pertence à Índia é indiano”, acrescentou.
O pesquisador continuou explicando que a segunda gafe dos colonizadores foi quando pensaram que os povos indígenas faziam parte de uma única etnia e grupo social, sendo o contrário. “Existiam e existem vários povos, com diferentes costumes, línguas e tradições culturais”.
“A palavra índio não tem a mínima condição de nos representar dentro de um território e de representar tanta diversidade dentro de vários grupos étnicos que existiram e existem nos dias de hoje. Sabendo disso, o termo índio é uma expressão preconceituosa que traz um tom pejorativo”, disse Topázio.
“Indígena fala sobre um indivíduo que é filho da terra, pertencente a um território”, pontuou o pesquisador. No entanto, o pesquisador ressalta a importância de se atentar que, dentro do território brasileiro existem vários indígenas, porém, cada um pertencente a um grupo étnico. “Utilizando a Paraíba como exemplo, temos no Litoral Sul, o povo Tabajara, no Norte, o Povo Potiguara e, dentro do estado, temos o povo Karirí, entre outras etnias”.
“Assim podemos perceber como é importante essa mudança do dia 19 de abril, Dia do Índio, para o Dia dos Povos Indígenas. Agora, a data abraça todos os povos existentes dentro do território de Pindorama (primeiro nome dado pelos povos originários ao Brasil)”.
Topázio Gabriel finaliza a entrevista ressaltando que o dia 19 de abril não é só uma data comemorativa, mas um momento para fortalecer os povos indígenas. “E também para lembrar aos não-indígenas, que hoje vivem dentro do nosso território, dentro de nossa casa, que estamos aqui, que continuamos existindo e que vamos continuar lutando pelos nossos direitos”.
Fonte: https://jornaldaparaiba.com.br (texto adaptado)
Em relação à acentuação gráfica de palavras do texto, analise as assertivas a seguir e coloque V para VERDADEIRO e F para FALSO:
( )As palavras “Topázio” e “originários” são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo.
( )Se retirássemos os acentos gráficos dos vocábulos “é” e ‘nós’, eles assumiriam as classes gramaticais de conjunção e pronome pessoal do caso oblíquo, respectivamente.
( )As palavras “além” e “também” são acentuadas em função de regras completamente diferentes.
( )O uso do acento gráfico de “também”, “indígenas” e “única” se justifica pela mesma regra.
( )O vocábulo “Paraíba” tem o hiato “i” tônico, o que justifica sua acentuação gráfica. A
sequência CORRETA é:
Em relação à acentuação gráfica das palavras, na Língua Portuguesa, considere as alternativas, a seguir, e assinale aquela que não cumpre as regras da Norma Culta:
'Empresas já leem nossas mentes e vão saber ainda mais com neurotecnologia', diz pesquisadora
Alguns anos atrás, a ideia de "ameaça à privacidade de pensamento" estava mais para 1984, de George Orwell, e para o terreno da ficção científica distópica. Para Nita Farahany, professora da Universidade Duke (EUA) que se especializou em pesquisar as consequências das novas tecnologias e suas implicações éticas, essa ameaça já é presente hoje e deve ser levada a sério.
A iraniana-americana lançou neste ano o livro The Battle for your Brain: Defending the Right to Think Freely in the Age of Neurotechnology ("A Batalha pelo seu Cérebro: Defendendo o Direito de Pensar Livremente na Era da Neurotecnologia", em tradução livre, sem edição brasileira). Mas como é possível ler o nosso cérebro? Bem, de fato ainda não existe — como na ficção — uma supermáquina que entra na cabeça de uma pessoa e entrega uma lista completa de ideias e conceitos. Na verdade, explica Farahany, as defesas da nossa privacidade de pensamento começaram a ser derrubadas sem a necessidade de examinar diretamente o cérebro. Isso foi possível com a vasta quantidade de dados pessoais compartilhada em redes sociais e outros apps, que é analisada por algoritmos e depois monetizada.
Hoje as companhias de tecnologia detêm informações importantes sobre nós: quem são nossos amigos, qual conteúdo gera emoção (e, importante, que tipo de emoção), as preferências políticas, em quais produtos clicamos, por onde circulamos ao longo do dia e algumas das transações financeiras. "Tudo isso está sendo usado por empresas para criar perfis muito precisos sobre quem somos e assim entender nossas preferências e nossos desejos", diz Farahany em entrevista à BBC News Brasil. "É importante as pessoas entenderem que elas já estão em um mundo onde mentes são lidas."
Outra fronteira do nosso funcionamento interno começa a ser explorada com a popularização de smartwatches (relógios inteligentes), que reúnem dados sobre batimento cardíaco, níveis de estresse, qualidade do sono e muito mais. Mas o avanço da neurotecnologia, com equipamentos em contato direto com a cabeça, leva tudo isso a um novo patamar, com mais dados e mais precisão. Ela explica que sensores cerebrais são justamente parecidos com sensores de frequência cardíaca encontrados nos smartwatches ou em anéis que medem a temperatura do corpo quando captam a atividade elétrica no cérebro. "E toda vez que você pensa, ou toda vez que sente algo, os neurônios disparam em seu cérebro, emitindo pequenas descargas elétricas. Padrões característicos podem ser usados para tirar conclusões", afirma. "Por exemplo, se você vê uma propaganda e sente alegria ou estresse ou raiva, tédio, envolvimento... todas essas reações podem ser captadas por meio da atividade elétrica em seu cérebro e decodificadas com a inteligência artificial mais avançada." Ou seja, esses sinais cerebrais transmitem o que sentimos, observamos, imaginamos ou pensamos. Farahany afirma que as pessoas precisam compreender e aceitar que o cérebro "não é inteiramente delas".
Essa situação leva a própria filosofia a questionar o conceito de livre arbítrio, ou seja, o poder de um indivíduo de optar por suas ações. "Imagine que você se proponha no começo da semana a não passar mais de uma hora por dia nas redes sociais. Aí você descobre no final que você gastou quatro horas por dia. O que aconteceu?", pondera a professora de Direito e Filosofia na Duke. "Se existem algoritmos projetados para te capturar quando você quer se desconectar, se existem notificações quando você fica muito tempo fora do celular, se você quer assistir a só um episódio da série e o próximo começa automaticamente, você usou seu livre arbítrio? São ferramentas e técnicas projetadas para prejudicar aquilo com que você se comprometeu."
Farahany, ao contrário do que se possa pensar, é uma grande entusiasta dos avanços da neurotecnologia. Ela enumera ao longo de The Battle for Your Brain uma longa lista de contextos em que o monitoramento cerebral poderia melhorar a humanidade e salvar vidas. "O que eu proponho é um equilíbrio. É tanto uma forma de as pessoas enxergarem os aspectos positivos da tecnologia, mas também de estarem protegidas contra os riscos mais significativos", diz. "Para chegar lá, é necessário mudar a forma como pensamos a nossa relação com a tecnologia. A tecnologia raramente é o problema. Quase sempre é o mau uso."
"Não se trata de encampar posições absolutas do tipo 'tudo isso é ruim' ou 'tudo isso é ótimo', mas tentar definir quais são as funcionalidades dessa tecnologia para o bem comum e quais são os riscos de uso indevido." (...)
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c88jmpl902lo (Adaptado).
O vocábulo “supermáquina” está grafado corretamente sem o hífen. Assinale a alternativa em que há vocábulo INCORRETO quanto à sua ortografia:
'Empresas já leem nossas mentes e vão saber ainda mais com neurotecnologia', diz pesquisadora
Alguns anos atrás, a ideia de "ameaça à privacidade de pensamento" estava mais para 1984, de George Orwell, e para o terreno da ficção científica distópica. Para Nita Farahany, professora da Universidade Duke (EUA) que se especializou em pesquisar as consequências das novas tecnologias e suas implicações éticas, essa ameaça já é presente hoje e deve ser levada a sério.
A iraniana-americana lançou neste ano o livro The Battle for your Brain: Defending the Right to Think Freely in the Age of Neurotechnology ("A Batalha pelo seu Cérebro: Defendendo o Direito de Pensar Livremente na Era da Neurotecnologia", em tradução livre, sem edição brasileira). Mas como é possível ler o nosso cérebro? Bem, de fato ainda não existe — como na ficção — uma supermáquina que entra na cabeça de uma pessoa e entrega uma lista completa de ideias e conceitos. Na verdade, explica Farahany, as defesas da nossa privacidade de pensamento começaram a ser derrubadas sem a necessidade de examinar diretamente o cérebro. Isso foi possível com a vasta quantidade de dados pessoais compartilhada em redes sociais e outros apps, que é analisada por algoritmos e depois monetizada.
Hoje as companhias de tecnologia detêm informações importantes sobre nós: quem são nossos amigos, qual conteúdo gera emoção (e, importante, que tipo de emoção), as preferências políticas, em quais produtos clicamos, por onde circulamos ao longo do dia e algumas das transações financeiras. "Tudo isso está sendo usado por empresas para criar perfis muito precisos sobre quem somos e assim entender nossas preferências e nossos desejos", diz Farahany em entrevista à BBC News Brasil. "É importante as pessoas entenderem que elas já estão em um mundo onde mentes são lidas."
Outra fronteira do nosso funcionamento interno começa a ser explorada com a popularização de smartwatches (relógios inteligentes), que reúnem dados sobre batimento cardíaco, níveis de estresse, qualidade do sono e muito mais. Mas o avanço da neurotecnologia, com equipamentos em contato direto com a cabeça, leva tudo isso a um novo patamar, com mais dados e mais precisão. Ela explica que sensores cerebrais são justamente parecidos com sensores de frequência cardíaca encontrados nos smartwatches ou em anéis que medem a temperatura do corpo quando captam a atividade elétrica no cérebro. "E toda vez que você pensa, ou toda vez que sente algo, os neurônios disparam em seu cérebro, emitindo pequenas descargas elétricas. Padrões característicos podem ser usados para tirar conclusões", afirma. "Por exemplo, se você vê uma propaganda e sente alegria ou estresse ou raiva, tédio, envolvimento... todas essas reações podem ser captadas por meio da atividade elétrica em seu cérebro e decodificadas com a inteligência artificial mais avançada." Ou seja, esses sinais cerebrais transmitem o que sentimos, observamos, imaginamos ou pensamos. Farahany afirma que as pessoas precisam compreender e aceitar que o cérebro "não é inteiramente delas".
Essa situação leva a própria filosofia a questionar o conceito de livre arbítrio, ou seja, o poder de um indivíduo de optar por suas ações. "Imagine que você se proponha no começo da semana a não passar mais de uma hora por dia nas redes sociais. Aí você descobre no final que você gastou quatro horas por dia. O que aconteceu?", pondera a professora de Direito e Filosofia na Duke. "Se existem algoritmos projetados para te capturar quando você quer se desconectar, se existem notificações quando você fica muito tempo fora do celular, se você quer assistir a só um episódio da série e o próximo começa automaticamente, você usou seu livre arbítrio? São ferramentas e técnicas projetadas para prejudicar aquilo com que você se comprometeu."
Farahany, ao contrário do que se possa pensar, é uma grande entusiasta dos avanços da neurotecnologia. Ela enumera ao longo de The Battle for Your Brain uma longa lista de contextos em que o monitoramento cerebral poderia melhorar a humanidade e salvar vidas. "O que eu proponho é um equilíbrio. É tanto uma forma de as pessoas enxergarem os aspectos positivos da tecnologia, mas também de estarem protegidas contra os riscos mais significativos", diz. "Para chegar lá, é necessário mudar a forma como pensamos a nossa relação com a tecnologia. A tecnologia raramente é o problema. Quase sempre é o mau uso."
"Não se trata de encampar posições absolutas do tipo 'tudo isso é ruim' ou 'tudo isso é ótimo', mas tentar definir quais são as funcionalidades dessa tecnologia para o bem comum e quais são os riscos de uso indevido." (...)
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c88jmpl902lo (Adaptado).
O vocábulo “reúnem”, retirado da passagem “(...) que reúnem dados sobre batimento cardíaco, (...)”, recebe acento gráfico pela mesma regra que a palavra da alternativa:
Risco de morte por calor extremo pode quintuplicar até 2050
- O número de pessoas que correm o risco de morrer devido aos efeitos do calor extremo
- pode quintuplicar nas próximas décadas, alertam cientistas em um relatório publicado nesta
- quarta-feira (15/11/2023). “A saúde da humanidade está em grave perigo”, afirmam os autores
- da edição de 2023 do documento de referência publicado anualmente pela revista médica The
- Lancet.
- O trabalho afirma que, em um cenário de aumento médio da temperatura de 2°C na
- comparação com o período pré-industrial até o fim do século, as mortes vinculadas ao calor
- podem aumentar em 4,7 vezes até 2050. O relatório é publicado .... poucos dias do início, em
- 30 de novembro, da reunião da ONU sobre o clima, a COP28 de Dubai, que pela primeira vez
- terá _______ dedicadas .... saúde.
- A análise destaca que, em média, os habitantes do planeta foram _______ a 86 dias de
- temperaturas potencialmente fatais em 2022. Também indica que o número de pessoas com
- mais de 65 anos que faleceram vítimas do calor aumentou 85% entre os períodos de 1991-2000
- e de 2013-2022.
- Segundo as estimativas, 2023 será o ano mais quente registrado na história. “Os efeitos
- observados atualmente podem ser apenas um sintoma precoce de um futuro muito perigoso”,
- disse Marina Romanello, diretora-executiva do estudo.
- No documento, os cientistas destacam que o calor é apenas um dos fatores climáticos que
- podem contribuir para o aumento da mortalidade. Quase 520 milhões de pessoas a mais
- enfrentarão uma situação de insegurança alimentar moderada ou grave até a metade do século,
- segundo as _______. E as doenças infecciosas transmitidas por mosquitos devem continuar em
- propagação. A transmissão da dengue, por exemplo, pode registrar alta de 36%.
- Diante dos muitos impactos, mais de 25% das cidades analisadas pelos cientistas podem
- ver seus sistemas de saúde em colapso. O secretário-geral da ONU, António Guterres, comentou
- o relatório e afirmou que “a humanidade enfrenta um futuro intolerável”.
- “Já estamos vendo .... catástrofe acontecendo para a saúde e a subsistência de bilhões de
- pessoas ao redor do mundo, ameaçados por ondas de calor recordes, secas devastadoras para
- as colheitas, níveis crescentes de fome, surtos crescentes de doenças infecciosas, tempestades
- e inundações fatais”, afirmou em um comunicado.
(Disponível em: https://exame.com/esg/risco-de-morte-por-calor-extremo-pode-quintuplicar-ate-2050/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando a correta ortografia das palavras em Língua Portuguesa, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas das linhas 10, 11 e 21.
Em relação à ortografia, assinalar a alternativa CORRETA:
Exemplos de aporofobia.
É um exemplo de aporofobia a arquitetura "antipobres" presente em metrópoles no mundo todo. Em grandes cidades brasileiras pode ser percebida no uso de grades, espetos de ferro, cacos de vidro, pedras e até sistemas de gotejamento instalados em diversas construções e equipamentos públicos para evitar a presença e a permanência dos mais pobres, principalmente pessoas em situação de rua.
O padre Júlio Lancelote, da Pastoral do Povo de rua em São Paulo, usa as redes sociais para criticar essas intervenções e pressionar para que empresas e até mesmo órgãos públicos recuem e retirem essas instalações. O pároco também faz denúncias de mercados e lojas que solicitam a seus clientes que não ajudem pessoas em situação de rua. Esse tipo de situação é outro exemplo de aporofobia.
Em conclusão, percebemos atitudes aporófobas nos condomínios fechados em bairros que muitas vezes são projetados para criar barreiras físicas e sociais entre os moradores e o seu entorno. Eles geralmente têm muros altos, segurança privada e acesso restrito, criando uma sensação de segregação em relação ás comunidades circundantes e de aversão ao pobre.
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/aporofobia.htm
Marque a alternativa em que ocorre sinal diacrítico indicando nasalização da vogal.
Assinale a alternativa que não contém erro no emprego da língua portuguesa: