Questões de Concurso
Comentadas sobre pronomes demonstrativos em português
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Você é feliz no seu trabalho?
Tenho percebido, nos últimos tempos, índices muito altos de pedidos de demissão. O que antigamente eram reclamações corriqueiras, hoje viraram razões concretas para esses pedidos. Motivados por insatisfações com a remuneração, cultura da empresa, atitudes da liderança, eminência de burnout e pela filosofia de que podemos trabalhar com o que gostamos, centenas de milhares de brasileiros deixaram os seus empregos nos últimos meses. Isso nos traz uma sensação de liberdade. Entretanto, quando cruzamos essa linha, nos deparamos com uma pergunta inevitável: “E agora?” [...]
De forma concreta, não sabemos aonde essa vontade de mudar de emprego vai nos levar. O que sabemos, sim, é que mudanças desse tipo, por muitas vezes, depois de um tempo, colocam-nos no mesmo lugar de insatisfação profissional do qual partimos. Criamos, assim, um ciclo sem fim, que só pode ser interrompido com um olhar profundo sobre as nossas carreiras.
Sem esse olhar, seguiremos fugindo, buscando soluções milagrosas para que o trabalho seja mais prazeroso e nos traga felicidade, quando, na verdade, em grande parte das vezes, a possibilidade de um trabalho que nos ofereça uma vida feliz já está ao nosso alcance, mas ainda não conseguimos encontrar [...].
Disponível em: https://vidasimples.co/colunistas/analise. Acesso em: 12 jun. 2022. Adaptado
Sobre a organização morfossintática desse trecho, é CORRETO afirmar que
I. a vírgula, conforme a norma, foi usada para intercalar a expressão adverbial de modo antecipada. II. o termo “aonde” foi usado facultativamente, pois poderia ser substituído, com correção, por “onde”. III. o pronome “essa” foi usado como um elemento de coesão, uma vez que retoma uma ideia anterior. IV. o pronome pessoal oblíquo “nos”, segundo a norma, poderia ser colocado depois do verbo “levar”. V. a forma “nos vai levar” poderia ter sido empregada, embora esse uso não seja o mais recorrente.
Estão CORRETAS as afirmativas
Texto 03
Pensando em desistir?
Todos nós podemos explicar e até justificar os nossos fracassos. Os motivos para que determinada empreitada não vingue são abundantes. Conheci inúmeros empreendedores que fracassaram. Nossas conversas mostraram as causas do insucesso. Em alguns casos, havia sido a falta de capital. Em outros, os sucessivos planos econômicos. Não faltaram aqueles que culparam a concorrência “desonesta” dos chineses e até a falta de sorte. Como contestar esses fatos tão evidentes?
Embora cada um tenha explicações razoáveis, a pergunta que deve ser feita é esta: “Será que tentaram tudo o que estava ao seu alcance para resolver seus problemas?”.
Será que insistiram uma, duas, três, vinte, trinta vezes? Quem sabe 50 vezes ou mais. É muito? Mas quem disse que os resultados são encontrados nas primeiras tentativas?
Muitos vencedores se depararam com a solução que procuravam após insistirem quase no limite de suas forças. Olharam para frente e viram todas as saídas obstruídas. Mesmo assim, foram experimentando uma a uma até descobrirem, quase no final da peregrinação, aquela que estava aberta.
Disponível em: https://vidasimples.co/colunistas/analise. Acesso em: 12 jun. 2022. Adaptado.
Sobre a organização morfossintática do texto, analise as afirmativas a seguir.
I. A conjunção subordinativa adverbial “embora” insere no trecho uma ideia de concessão.
II. A vírgula foi usada depois de “razoáveis” para intercalar uma oração adverbial antecipada. III. O pronome demonstrativo e coesivo “esta” poderia, com correção, ser substituído por “essa”. IV. O termo “o”, antes do “que”, foi usado como um pronome demonstrativo, significando “aquilo”. V. A forma verbal “tenha” foi empregada estabelecendo relação com o uso do termo “embora”
Estão CORRETAS as afirmativas
I. a vírgula, conforme a norma, foi usada para intercalar a expressão adverbial de modo antecipada. II. o termo “aonde” foi usado facultativamente, pois poderia ser substituído, com correção, por “onde”. III. o pronome “essa” foi usado como um elemento de coesão, uma vez que retoma uma ideia anterior. IV. o pronome pessoal oblíquo “nos”, segundo a norma, poderia ser colocado depois do verbo “levar”. V. a forma “nos vai levar” poderia ter sido empregada, embora esse uso não seja o mais recorrente.
Estão CORRETAS as afirmativas
No trecho da tirinha: “Esse deve ser o tal indicador de
desemprego de que tanto se fala”, é correto afirmar que o
pronome “esse”

A palavra “estes” (linha 6) atua, no texto, como um recurso coesivo catafórico, isto é, um elemento que antecede seu referente — no caso, “seres vivos” (linha 7).
O pronome sublinhado é:
A palavra destacada nessa frase é classificada como pronome:
No terceiro período do primeiro parágrafo, o pronome “isso” retoma a expressão “padrão ideal”.
Texto 3
A Beleza Total
A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu- -se em mil estilhaços.
A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa. O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito.
Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um dia cerrou os olhos para sempre. Sua beleza saiu do corpo e ficou pairando, imortal. O corpo já então enfezado de Gertrudes foi recolhido ao jazigo, e a beleza de Gertrudes continuou cintilando no salão fechado a sete chaves.
(Carlos Drummond de Andrade)
1. A beleza, segundo o autor, é imortal.
2. A palavra “isto” no primeiro parágrafo refere-se à seguinte passagem: “Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes”.
3. Os dois pontos foram usados no quarto parágrafo para apresentar uma explicação do que foi dito anteriormente.
4. A frase “… embora Gertrudes houvesse voltado” traz a ideia de consequência.
5. Em: “A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe”, a expressão “sua mãe” é complemento do verbo “penetrar”.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
INSTRUÇÃO: Leia a crônica de Moacyr Scliar para responder à questão.
O aprendiz de escritor
Moacyr Scliar
Escrevo há muito tempo. Costumo dizer que, se ainda não aprendi – e acho mesmo que não aprendi, a gente nunca para de aprender –, não foi por falta de prática. Porque comecei muito cedo. Na verdade, todas as minhas recordações estão ligadas a isso, a ouvir e contar histórias. Não só as histórias das personagens que me encantaram, o Saci-Pererê, o Negrinho do Pastoreio, a Cuca, Hércules, Mickey Mouse, Tarzan e os piratas. Mas também as minhas próprias histórias, as histórias de minhas personagens, estas criaturas reais ou imaginárias com quem convivi desde a infância.
“Na verdade”, eu escrevi ali em cima. Verdade é uma palavra muito relativa para um escritor de ficção. O que é verdade, o que é imaginação? No colégio onde fiz o segundo grau, o Júlio de Castilhos, havia um rapaz que tinha fama de mentiroso.
Todo mundo sabia que ele era mentiroso. Todo mundo, menos ele.
Uma vez, o rádio deu uma notícia alarmante: um avião em dificuldades sobrevoava Porto Alegre. Podia cair a qualquer momento. Fomos para o colégio, naquele dia, preocupados; e conversávamos sobre o assunto, quando apareceu ele, o Mentiroso. Pálido:
– Vocês nem podem imaginar!
Uma pausa dramática, e logo em seguida:
– Sabem este avião que está em perigo? Caiu perto da minha casa. Escapamos por pouco. Gente, que coisa horrível!
E começou a descrever o avião incendiado, o piloto gritando por socorro... Uma cena impressionante. Aí veio um colega correndo, com a notícia: o avião acabara de aterrissar, são e salvo. Todo mundo começou a rir. Todo mundo, menos o Mentiroso:
– Não pode ser! – repetia, incrédulo, irritado. – Eu vi o avião cair!
Agora, quando lembro este fato, concluo que não estava mentindo. Ele vira, realmente, o avião cair. Com os olhos da imaginação, decerto; mas para ele o avião tinha caído, e tinha incendiado, e tudo o mais. E ele acreditava no que dizia, porque era um ficcionista. Tudo que precisava, naquele momento, era um lápis e papel. Se tivesse escrito o que dizia, seria um escritor; como não escrevera, tratava-se de um mentiroso. Uma questão de nomes, de palavras.
Palavras. São tudo, para quem escreve. Ou quase tudo. Como a serra, o martelo, a plaina, a madeira, a cola e os pregos para o marceneiro; como a colher, o prumo, os tijolos e a argamassa para o pedreiro; como a fazenda, a linha, a tesoura e a agulha para o alfaiate. Estou falando em instrumentos de trabalho, porque literatura nem sempre parece trabalho.
Há uma história (sempre contando histórias, Moacyr Scliar! Sempre contando histórias!) sobre um escritor e seu vizinho. O vizinho olhava o escritor que estava sentado, quieto, no jardim, e perguntava: Descansando, senhor escritor? Ao que o escritor respondia: Não, trabalhando. Daí a pouco o vizinho via o escritor mexendo na terra, cuidando das plantas: Trabalhando? Não, respondia o escritor, descansando. As aparências enganam; enganaram até o próprio escritor.
SCLIAR, Moacyr. Memórias de um aprendiz de escritor.
São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1984.
Nas crônicas, textos ligados ao cotidiano, é comum a presença de marcas de informalidade na linguagem. Na crônica “O aprendiz de escritor”, de Moacyr Scliar, vê-se uma inadequação no seguinte período:
“Na verdade, todas as minhas recordações estão ligadas a isso, a ouvir e contar histórias.”
O desvio de norma padrão na frase acima decorre do uso
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 03 e, a seguir, responda à questão que a ele se refere.
Texto 03
Pensando em desistir?
Todos nós podemos explicar e até justificar os nossos fracassos. Os motivos para que determinada empreitada não vingue são abundantes. Conheci inúmeros empreendedores que fracassaram. Nossas conversas mostraram as causas do insucesso. Em alguns casos, havia sido a falta de capital. Em outros, os sucessivos planos econômicos. Não faltaram aqueles que culparam a concorrência “desonesta” dos chineses e até a falta de sorte. Como contestar esses fatos tão evidentes?
Embora cada um tenha explicações razoáveis, a pergunta que deve ser feita é esta: “Será que tentaram tudo o que estava ao seu alcance para resolver seus problemas?”.
Será que insistiram uma, duas, três, vinte, trinta vezes? Quem sabe 50 vezes ou mais. É muito? Mas quem disse que os resultados são encontrados nas primeiras tentativas?
Muitos vencedores se depararam com a solução que procuravam após insistirem quase no limite de suas forças. Olharam para frente e viram todas as saídas obstruídas. Mesmo assim, foram experimentando uma a uma até descobrirem, quase no final da peregrinação, aquela que estava aberta.
Disponível em: https://vidasimples.co/colunistas/analise. Acesso em: 12 jun. 2022. Adaptado.
Considere o trecho “Embora cada um tenha explicações razoáveis, a pergunta que deve ser feita é esta: ‘Será que tentaram tudo o que estava ao seu alcance para resolver seus problemas?’”. Sobre a organização morfossintática do texto, analise as afirmativas a seguir.
I. A conjunção subordinativa adverbial “embora” insere no trecho uma ideia de concessão.
II. A vírgula foi usada depois de “razoáveis” para intercalar uma oração adverbial antecipada.
III. O pronome demonstrativo e coesivo “esta” poderia, com correção, ser substituído por “essa”.
IV. O termo “o”, antes do “que”, foi usado como um pronome demonstrativo, significando “aquilo”.
V. A forma verbal “tenha” foi empregada estabelecendo relação com o uso do termo “embora”
Estão CORRETAS as afirmativas


( ) “Esse” é pronome demonstrativo.
( ) “contra” é preposição.
( ) “doença” é substantivo comum.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
“Os recursos de integração hermenêutica, disponíveis ao aplicador contemporâneo, são suficientes para exigir, dos agentes públicos, a conduta politicamente virtuosa e constitucionalmente positivada que se espera deles.”
Agora, assinale a alternativa correta:
O demonstrativo ISSO (l. 9) se refere:
Texto para o item.
Bruno Carbinatto. Beleza masculina: um mercado em alta.
In: Você S/A 287, ano 24, n.° 4, Editora Abril, abr./2022(com
adaptações).
Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto, julgue o item.
No trecho “o de beleza masculina” (linha 13), a palavra mercado está subentendida após o vocábulo “o”.
A afirmação incorreta sobre um dos elementos sublinhados nesse pequeno fragmento do texto 1 é: