Questões de Concurso
Sobre pronomes possessivos em português
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(Dik Browne. O melhor de Hagar – o Horrível. Adaptado)
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, a fala do personagem do quadrinho.
Leia o texto a seguir para responder à questão.
O homem rouco
Deus sabe o que andei falando por aí; coisa boa não há de ter sido, pois Ele me tirou a voz.
Ela sempre foi embrulhada e confusa; a mim próprio muitas vezes parecia monótona e enjoada, que dirá aos outros. Mas era, afinal de contas, a voz de uma pessoa, e bem ou mal eu podia dizer ao mendigo “não tenho trocado”, ao homem parado na esquina, “o senhor pode ter a gentileza de me dar fogo”, e ao garçom, “por favor, mais um pedaço de gelo”. Dizia certamente outras coisas e numa delas me perdi. Fiquei vários dias afônico e, hoje, me comunico e lamento com uma voz de túnel, roufenha, intermitente e infame.
Ora, naturalmente que me trato. Deramme várias pastilhas horríveis e um especialista me receitou uma injeção e uma inalação que cheguei a fazer uma vez e me aborreceu pelo seu desagradável jeito de vício secreto ou de rito religioso oriental. Uma leitora me receitou pelo telefone chá de pitangueira, laranja da terra e eucalipto, tudo isso agravado por um dente de alho bem moído.
Não farei essas coisas. Vejo-me à noite, no recolhimento do lar, tomando esse chá dos tempos coloniais e me sinto velho e triste de cortar o coração.
Alguém me disse que se trata de rouquidão nervosa, o que me deixa desconfiado de mim mesmo. Terei muitos complexos? Precisamente quantos? Feios, graves? Por que me atacaram a garganta e não, por exemplo, o joelho? Ou quem sabe que havia alguma coisa que eu queria dizer e não podia, não devia, não ousava, estrangulado de timidez, e então engoli a voz?
Quando era criança, agora me lembro, passei um ano gago porque fui com outros moleques gritar “Capitão Banana” diante da tenda de um velho que vendia frutas, e ele estava escondido no escuro e me varejou um balde d’água em cima. Naturalmente devo contar essa história a um psicanalista. Mas então ele começará a me escarafunchar a pobre alma e isso não vale a pena. Respeitemos a morna paz desse brejo noturno onde fermentam coisas estranhas e se movem monstros informes e insensatos.
Afinal, posso aguentar isso, sou um rapaz direito, bem comportado, talvez até bom partido para uma senhorita da classe média que não faça questão da beleza física, mas sim da moral, modéstia à parte.
O remédio é falar menos e escrever mais, antes que os complexos me paralisem os dedos, pobres dedos, triste mão que... Mas, francamente, página de jornal não é lugar para a gente falar essas coisas.
Eu vos direi, senhora, apenas, que a voz é feia e roufenha, mas o sentimento é límpido, é cristalino, puro – e vosso.
BRAGA, R. O homem rouco. 3ª ed., Record, 1984. Disponível em <https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/13137/ohomem-rouco>.
Leia o texto 3 a seguir para responder a questão.
Texto 3
https://www.researchgate.net/figure/Figura-2-Tirinha-2-Mafalda-em-portugues-o-ioio_fig2_334692978 Acesso em: 11 de fev. 2025
Assinale a alternativa CORRETA:
Considerando−se a classificação dos pronomes, relacionar as colunas e assinalar a sequência correspondente.
(1) Pronome pessoal.
(2) Pronome possessivo.
(3) Pronome demonstrativo.
( ) A sua bolsa ficou na escola.
( ) Essa camisa é muito linda.
( ) Eu gosto muito da Ana.
Leia o texto a seguir para responder à questão
Os poetas cansam-nos a paciência a falarem do amor da mulher aos quinze anos, como paixão perigosa, única e inflexível. Alguns prosadores de romance dizem o mesmo. Enganam-se ambos. O amor dos quinze anos é uma brincadeira; é a última manifestação do amor às bonecas; é a tentativa da avezinha que ensaia o voo fora do ninho, sempre com os olhos fitos na ave-mãe, que a está da fronde próxima chamando: tanto sabe a primeira o que é amor muito, como a segunda o que é voar para longe.
(Camilo Castelo Branco, Amor de Perdição, 1994)
À primeira vista pode parecer que há um erro de concordância no par de palavras “Meu Cravinhos”, pois um termo está no singular e outro no plural. No entanto, como se trata de um hino, compreendemos que há no texto uma palavra implícita, com a qual o pronome “Meu” está concordando. Essa palavra implícita é:
Morcegos infestam escolas indígenas no Xingu construídas para compensar Belo Monte
(Disponível em: apublica.org/2024/11/morcegos-tomam-escolas-indigenas-feitas-para-compensar-belomonte/– texto adaptado especialmente para esta prova).
Como provocar raiva nos outros nas redes sociais virou negócio lucrativo
Por Sam Gruet e Megan Lawton

(Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c5ydxy4vll4o – texto adaptado especialmente paraesta prova).

Analise as assertivas a seguir, relativas a determinadas passagens do texto:
I. O autor do texto, ao utilizar, por exemplo, o pronome “nossa” (l. 20) e a forma verbal “temos” (l. 26), acrescenta ao texto a ideia de que ele compartilha das ideias apresentadas nos respectivos períodos em que os vocábulos estão inseridos.
II. Em “Talvez uma das ignorâncias que temos [...]” (l. 25-26), o uso da palavra “uma” permite inferir que há outras ignorâncias além da que vai ser citada.
III. O advérbio pronominal “lá” (l. 27) faz referência à expressão “futuro” (l. 26).
Quais estão corretas?
Julgue o item a seguir, com relação aos sentidos e aspectos linguísticos do texto apresentado.
Em “seus dotes urbanísticos” (segundo período do segundo parágrafo), a forma pronominal “seus” tem como referente a cidade de Curitiba.
Ela trouxe seus livros de ciências para a aula.
É correto afirmar que:
Coluna 01:
(__) Qual é o romance estrangeiro que você mais gostou de ler?
(__) A professora pediu que os alunos revisassem suas anotações sobre literatura clássica.
(__) O autor cuja biografia foi analisada viveu no século XIX.
(__) Ele apresentou um estudo profundo sobre a obra de Hemingway.
(__) Esta obra é um marco do realismo francês.
(__) Alguém sugeriu a leitura de Tolstói para o próximo semestre.
Coluna 02:
I. Pronome Demonstrativo;
II. Pronome Indefinido;
III. Pronome Interrogativo;
IV. Pronome Pessoal;
V. Pronome Possessivo;
VI. Pronome Relativo.
Correlacione as colunas acima de acordo com o tipo do pronome destacado na Coluna 01. Em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta:
Um dos empregos mais frequentes dos pronomes possessivos é sua utilização para dar ideia de posse de algo.
Assinale a frase que exemplifica esse uso.