Questões de Português para Concurso
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Leia o texto a seguir para responder as questões sobre seu conteúdo.
PORTUGUÊS
Brasil e Portugal são os dois únicos países no mundo cuja língua primária é o português
Por: Luana Castro. Adaptado de: https://brasilescola.uol.com.br/portugues/ Acesso em 23 abr 2018.
A Língua Portuguesa ou apenas português é uma língua originada no galego-português, idioma falado no Reino da Galiza e no norte de Portugal. Os portugueses foram os primeiros europeus a lançarem-se ao mar no período das Grandes Navegações Marítimas. Em virtude dessa expansão marítima, motivada por questões comerciais, deu-se a difusão da língua nas terras conquistadas, entre elas, o Brasil, cuja língua primária é o português. A influência da cultura portuguesa por aqui foi tamanha que acabou definindo o idioma oficial da terra recém-conquistada. O mesmo aconteceu em outras partes do mundo, principalmente na África, onde países como Moçambique, Angola, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe utilizam, além de vários dialetos, a língua de Camões, Fernando Pessoa e de nosso genial Machado de Assis.
Além dos países africanos, o português chegou a Macau, Timor-Leste e em Goa, países asiáticos que também foram colonizados ou dominados por Portugal. Hoje, a língua portuguesa é a quinta língua mais falada no mundo e a mais falada no hemisfério sul da Terra, contando com aproximadamente 280 milhões de falantes em diferentes continentes. De acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, a UNESCO, o português, depois do inglês e do espanhol, é um dos idiomas que mais crescem entre as línguas europeias, além de ser a língua com maior potencial de crescimento como língua internacional na África e na América do Sul. Se as estimativas se confirmarem, é possível que, até o ano de 2050, nosso idioma conte com mais de 400 milhões de falantes ao redor do mundo!
O português, assim como vários outros idiomas, sofreu uma evolução histórica, fato que comprova a organicidade de nossa língua. Ao longo dos séculos, outras línguas e dialetos influenciaram sua composição, resultando no idioma tal qual o conhecemos hoje. É importante ressaltar que o português brasileiro, hoje o mais estudado, falado e escrito no mundo, apresenta importantes diferenças em relação ao português falado em Portugal, especialmente no que diz respeito ao vocabulário, à pronúncia e à sintaxe. Tais diferenças deram origem a dois padrões de linguagem diferentes, o que não significa que um seja mais correto do que o outro. Nossa língua é rica em variedades, e essas variedades, sobretudo regionais [...], não inviabilizam a sua compreensão, ainda que dificuldades pontuais possam acontecer.
Além das variações linguísticas, a língua portuguesa também possui diferentes registros, adotados de acordo com as necessidades comunicacionais dos falantes. Esses registros referem-se aos níveis de linguagem e estabelecem diferenças entre a linguagem culta (determinada pela norma-padrão) e a linguagem coloquial, empregada em diferentes situações de nosso cotidiano. Tais aspectos apenas comprovam a riqueza e a diversidade de nosso idioma, reforçando a importância de estudá-lo e compreendê-lo.
Todas as alternativas a seguir podem ser confirmadas pelo texto, EXCETO uma. Assinale-a.
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder às questões que a ele se referem.
Texto 01
A POESIA QUE MORA DENTRO DA GENTE
1 Há sentimentos que fazem morada em nós, mas é preciso que sejam despertados do sono da rotina para que
assim, também nós, estejamos acordados para o que a vida nos oferece. Um acordo entre poesia e liberdade de
pensamento, essa é a fórmula utilizada por Rubem Alves que permanece ao alcance de mentes que ousam se abrir
para a beleza e a sensibilidade.
5 Todas as tardes, após sair do trabalho, passo por uma avenida repleta de árvores, entre elas, um grande ipê
carregado de flores amarelas. Hoje, sei bem sobre os detalhes desse monumento natural porque me permiti olhar
para ele com o reparo merecido. Sei também sobre o ninho de passarinhos no seu mais alto galho e sobre o sorriso
da criança que se encanta com a pequena flor que cai no chão, misturando-se às outras num verdadeiro tapete de
cor. Sei da moça que, delicadamente, procura desviar-se dessas pétalas que tomam conta da calçada com pena de
10 esmagá-las. Posso falar sobre quem, sempre tão ocupado em seu celular, passa e não vê, sobre quem olha, sorri e
segue seu caminho e sobre quem não se cansa de olhar, mas devo confessar que só me dei conta da grandiosidade
do ipê quando, um dia, que parecia ser igual a todos os outros, minha pequena irmã diminuiu o passo, tocou
docemente meu ombro e disse:
– Olha que coisa mais linda essa árvore!
15 Foi então que a observei sem pressa e, finalmente, passei a entender o que Rubem Alves pretendia quando disse
que “os olhos são a porta pela qual a beleza entra na alma”. Compreendi que o modo de ver das crianças é
realmente mais eficaz na percepção do belo e que ele estava completamente lúcido quando escreveu que desejava
conservar nos olhos o fascínio e a capacidade de se assombrar diante do banal, características típicas da infância,
mas que são essenciais aos adultos que desejam tornar-se sábios. Foi preciso que um ser que, aparentemente, não
20 sabe nada sobre a vida, me despertasse para a beleza que estava bem a minha frente. Assim são as mensagens de
Rubem, leves toques no ombro do leitor, despertando sentimentos que já habitam em nós, mas que estavam
adormecidos, instigando a inteligência e a percepção do simples como uma dádiva, uma maneira de provocar a vida.
Distribuídas em mais de 146 obras sustentadas por uma linguagem simples e poética, são uma combinação de
frases colhidas de um coração que acreditava que as palavras só têm sentido quando podem ajudar a ver o mundo
25 melhor.
Adentrando o universo de simplicidade do escritor, passei a ter a certeza de que é no coração disposto e
apaixonado que está a verdadeira graça e, quando usadas como alimento para a alma, as boas palavras tocam,
instruem e nos ajudam a construir o que queremos ser. Ter a paixão em seu âmago não significa somente ser
apaixonado por alguém, mas ter paixão por viver, essa é a poesia que está dentro da gente e é ela quem reconhece
30 o belo. No mundo em que vivemos, o óbvio precisa ser dito porque muitos ainda estão cegos e surdos para o viver e
ocupados demais para olhar para dentro de si e para o outro. Muitas vezes, é preciso que alguém nos aponte a
direção ou que algo aconteça para que enxerguemos o encanto e a magia de estarmos vivos. Tornando-se mestre
na arte de perceber as maravilhas ao nosso redor, Rubem deixou um imenso legado que faz do amor ingrediente
principal das relações verdadeiras e da alegria um agente transformador.
35 Como ele mesmo diria, “encantou-se” em 19 de julho de 2014 e, em respeito ao seu desejo, suas cinzas foram
colocadas junto à muda de um ipê amarelo, tão citado em seus escritos, permanecendo vivo não somente por meio
das muitas sementes lançadas no canteiro de tantas mentes dispostas à evolução, como também entre as raízes de
sua árvore preferida. Sua maior e mais valiosa herança é a consciência de que o que realmente importa está em
nós, já que ele sempre soube, e fez questão de nos dizer: “é preciso que a gente escute a própria música, é nessa
40 música que está a imagem da nossa felicidade”.
Quanto a mim, desde o dia em que encarei verdadeiramente aquela manifestação da natureza de todas as
tardes, fiquei mais atenta não só para o olhar que lanço sobre as coisas, mas agucei também os ouvidos, ouço a
minha música e me permito ouvir a do meu semelhante. Prestar atenção no que aparenta ser singelo tornou-se
minha magia e desafio diários, uma maneira de manter acesa a chama da poesia que mora em mim.
BERTELLI, Camila. A poesia que mora dentro da gente. Disponível em: <https://vidasimples.co/leitores/a-poesia-que-mora-dentro-da-gente./ >. Acesso em: 2 de set. 2019. Adaptado.
Assinale a alternativa em que o uso do pronome oblíquo átono em posição proclítica é facultativo.
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder às questões que a ele se referem.
Texto 01
A POESIA QUE MORA DENTRO DA GENTE
1 Há sentimentos que fazem morada em nós, mas é preciso que sejam despertados do sono da rotina para que
assim, também nós, estejamos acordados para o que a vida nos oferece. Um acordo entre poesia e liberdade de
pensamento, essa é a fórmula utilizada por Rubem Alves que permanece ao alcance de mentes que ousam se abrir
para a beleza e a sensibilidade.
5 Todas as tardes, após sair do trabalho, passo por uma avenida repleta de árvores, entre elas, um grande ipê
carregado de flores amarelas. Hoje, sei bem sobre os detalhes desse monumento natural porque me permiti olhar
para ele com o reparo merecido. Sei também sobre o ninho de passarinhos no seu mais alto galho e sobre o sorriso
da criança que se encanta com a pequena flor que cai no chão, misturando-se às outras num verdadeiro tapete de
cor. Sei da moça que, delicadamente, procura desviar-se dessas pétalas que tomam conta da calçada com pena de
10 esmagá-las. Posso falar sobre quem, sempre tão ocupado em seu celular, passa e não vê, sobre quem olha, sorri e
segue seu caminho e sobre quem não se cansa de olhar, mas devo confessar que só me dei conta da grandiosidade
do ipê quando, um dia, que parecia ser igual a todos os outros, minha pequena irmã diminuiu o passo, tocou
docemente meu ombro e disse:
– Olha que coisa mais linda essa árvore!
15 Foi então que a observei sem pressa e, finalmente, passei a entender o que Rubem Alves pretendia quando disse
que “os olhos são a porta pela qual a beleza entra na alma”. Compreendi que o modo de ver das crianças é
realmente mais eficaz na percepção do belo e que ele estava completamente lúcido quando escreveu que desejava
conservar nos olhos o fascínio e a capacidade de se assombrar diante do banal, características típicas da infância,
mas que são essenciais aos adultos que desejam tornar-se sábios. Foi preciso que um ser que, aparentemente, não
20 sabe nada sobre a vida, me despertasse para a beleza que estava bem a minha frente. Assim são as mensagens de
Rubem, leves toques no ombro do leitor, despertando sentimentos que já habitam em nós, mas que estavam
adormecidos, instigando a inteligência e a percepção do simples como uma dádiva, uma maneira de provocar a vida.
Distribuídas em mais de 146 obras sustentadas por uma linguagem simples e poética, são uma combinação de
frases colhidas de um coração que acreditava que as palavras só têm sentido quando podem ajudar a ver o mundo
25 melhor.
Adentrando o universo de simplicidade do escritor, passei a ter a certeza de que é no coração disposto e
apaixonado que está a verdadeira graça e, quando usadas como alimento para a alma, as boas palavras tocam,
instruem e nos ajudam a construir o que queremos ser. Ter a paixão em seu âmago não significa somente ser
apaixonado por alguém, mas ter paixão por viver, essa é a poesia que está dentro da gente e é ela quem reconhece
30 o belo. No mundo em que vivemos, o óbvio precisa ser dito porque muitos ainda estão cegos e surdos para o viver e
ocupados demais para olhar para dentro de si e para o outro. Muitas vezes, é preciso que alguém nos aponte a
direção ou que algo aconteça para que enxerguemos o encanto e a magia de estarmos vivos. Tornando-se mestre
na arte de perceber as maravilhas ao nosso redor, Rubem deixou um imenso legado que faz do amor ingrediente
principal das relações verdadeiras e da alegria um agente transformador.
35 Como ele mesmo diria, “encantou-se” em 19 de julho de 2014 e, em respeito ao seu desejo, suas cinzas foram
colocadas junto à muda de um ipê amarelo, tão citado em seus escritos, permanecendo vivo não somente por meio
das muitas sementes lançadas no canteiro de tantas mentes dispostas à evolução, como também entre as raízes de
sua árvore preferida. Sua maior e mais valiosa herança é a consciência de que o que realmente importa está em
nós, já que ele sempre soube, e fez questão de nos dizer: “é preciso que a gente escute a própria música, é nessa
40 música que está a imagem da nossa felicidade”.
Quanto a mim, desde o dia em que encarei verdadeiramente aquela manifestação da natureza de todas as
tardes, fiquei mais atenta não só para o olhar que lanço sobre as coisas, mas agucei também os ouvidos, ouço a
minha música e me permito ouvir a do meu semelhante. Prestar atenção no que aparenta ser singelo tornou-se
minha magia e desafio diários, uma maneira de manter acesa a chama da poesia que mora em mim.
BERTELLI, Camila. A poesia que mora dentro da gente. Disponível em: <https://vidasimples.co/leitores/a-poesia-que-mora-dentro-da-gente./ >. Acesso em: 2 de set. 2019. Adaptado.
Considerando o trecho “Há sentimentos que fazem morada em nós [...]’ (linha 1), pode-se afirmar:
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder às questões que a ele se referem.
Texto 01
A POESIA QUE MORA DENTRO DA GENTE
1 Há sentimentos que fazem morada em nós, mas é preciso que sejam despertados do sono da rotina para que
assim, também nós, estejamos acordados para o que a vida nos oferece. Um acordo entre poesia e liberdade de
pensamento, essa é a fórmula utilizada por Rubem Alves que permanece ao alcance de mentes que ousam se abrir
para a beleza e a sensibilidade.
5 Todas as tardes, após sair do trabalho, passo por uma avenida repleta de árvores, entre elas, um grande ipê
carregado de flores amarelas. Hoje, sei bem sobre os detalhes desse monumento natural porque me permiti olhar
para ele com o reparo merecido. Sei também sobre o ninho de passarinhos no seu mais alto galho e sobre o sorriso
da criança que se encanta com a pequena flor que cai no chão, misturando-se às outras num verdadeiro tapete de
cor. Sei da moça que, delicadamente, procura desviar-se dessas pétalas que tomam conta da calçada com pena de
10 esmagá-las. Posso falar sobre quem, sempre tão ocupado em seu celular, passa e não vê, sobre quem olha, sorri e
segue seu caminho e sobre quem não se cansa de olhar, mas devo confessar que só me dei conta da grandiosidade
do ipê quando, um dia, que parecia ser igual a todos os outros, minha pequena irmã diminuiu o passo, tocou
docemente meu ombro e disse:
– Olha que coisa mais linda essa árvore!
15 Foi então que a observei sem pressa e, finalmente, passei a entender o que Rubem Alves pretendia quando disse
que “os olhos são a porta pela qual a beleza entra na alma”. Compreendi que o modo de ver das crianças é
realmente mais eficaz na percepção do belo e que ele estava completamente lúcido quando escreveu que desejava
conservar nos olhos o fascínio e a capacidade de se assombrar diante do banal, características típicas da infância,
mas que são essenciais aos adultos que desejam tornar-se sábios. Foi preciso que um ser que, aparentemente, não
20 sabe nada sobre a vida, me despertasse para a beleza que estava bem a minha frente. Assim são as mensagens de
Rubem, leves toques no ombro do leitor, despertando sentimentos que já habitam em nós, mas que estavam
adormecidos, instigando a inteligência e a percepção do simples como uma dádiva, uma maneira de provocar a vida.
Distribuídas em mais de 146 obras sustentadas por uma linguagem simples e poética, são uma combinação de
frases colhidas de um coração que acreditava que as palavras só têm sentido quando podem ajudar a ver o mundo
25 melhor.
Adentrando o universo de simplicidade do escritor, passei a ter a certeza de que é no coração disposto e
apaixonado que está a verdadeira graça e, quando usadas como alimento para a alma, as boas palavras tocam,
instruem e nos ajudam a construir o que queremos ser. Ter a paixão em seu âmago não significa somente ser
apaixonado por alguém, mas ter paixão por viver, essa é a poesia que está dentro da gente e é ela quem reconhece
30 o belo. No mundo em que vivemos, o óbvio precisa ser dito porque muitos ainda estão cegos e surdos para o viver e
ocupados demais para olhar para dentro de si e para o outro. Muitas vezes, é preciso que alguém nos aponte a
direção ou que algo aconteça para que enxerguemos o encanto e a magia de estarmos vivos. Tornando-se mestre
na arte de perceber as maravilhas ao nosso redor, Rubem deixou um imenso legado que faz do amor ingrediente
principal das relações verdadeiras e da alegria um agente transformador.
35 Como ele mesmo diria, “encantou-se” em 19 de julho de 2014 e, em respeito ao seu desejo, suas cinzas foram
colocadas junto à muda de um ipê amarelo, tão citado em seus escritos, permanecendo vivo não somente por meio
das muitas sementes lançadas no canteiro de tantas mentes dispostas à evolução, como também entre as raízes de
sua árvore preferida. Sua maior e mais valiosa herança é a consciência de que o que realmente importa está em
nós, já que ele sempre soube, e fez questão de nos dizer: “é preciso que a gente escute a própria música, é nessa
40 música que está a imagem da nossa felicidade”.
Quanto a mim, desde o dia em que encarei verdadeiramente aquela manifestação da natureza de todas as
tardes, fiquei mais atenta não só para o olhar que lanço sobre as coisas, mas agucei também os ouvidos, ouço a
minha música e me permito ouvir a do meu semelhante. Prestar atenção no que aparenta ser singelo tornou-se
minha magia e desafio diários, uma maneira de manter acesa a chama da poesia que mora em mim.
BERTELLI, Camila. A poesia que mora dentro da gente. Disponível em: <https://vidasimples.co/leitores/a-poesia-que-mora-dentro-da-gente./ >. Acesso em: 2 de set. 2019. Adaptado.
Sobre o trecho “Como ele mesmo diria, ‘encantou-se’ em 19 de julho de 2014 [...]” (linha 35), é CORRETO afirmar:
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder às questões que a ele se referem.
Texto 01
A POESIA QUE MORA DENTRO DA GENTE
1 Há sentimentos que fazem morada em nós, mas é preciso que sejam despertados do sono da rotina para que
assim, também nós, estejamos acordados para o que a vida nos oferece. Um acordo entre poesia e liberdade de
pensamento, essa é a fórmula utilizada por Rubem Alves que permanece ao alcance de mentes que ousam se abrir
para a beleza e a sensibilidade.
5 Todas as tardes, após sair do trabalho, passo por uma avenida repleta de árvores, entre elas, um grande ipê
carregado de flores amarelas. Hoje, sei bem sobre os detalhes desse monumento natural porque me permiti olhar
para ele com o reparo merecido. Sei também sobre o ninho de passarinhos no seu mais alto galho e sobre o sorriso
da criança que se encanta com a pequena flor que cai no chão, misturando-se às outras num verdadeiro tapete de
cor. Sei da moça que, delicadamente, procura desviar-se dessas pétalas que tomam conta da calçada com pena de
10 esmagá-las. Posso falar sobre quem, sempre tão ocupado em seu celular, passa e não vê, sobre quem olha, sorri e
segue seu caminho e sobre quem não se cansa de olhar, mas devo confessar que só me dei conta da grandiosidade
do ipê quando, um dia, que parecia ser igual a todos os outros, minha pequena irmã diminuiu o passo, tocou
docemente meu ombro e disse:
– Olha que coisa mais linda essa árvore!
15 Foi então que a observei sem pressa e, finalmente, passei a entender o que Rubem Alves pretendia quando disse
que “os olhos são a porta pela qual a beleza entra na alma”. Compreendi que o modo de ver das crianças é
realmente mais eficaz na percepção do belo e que ele estava completamente lúcido quando escreveu que desejava
conservar nos olhos o fascínio e a capacidade de se assombrar diante do banal, características típicas da infância,
mas que são essenciais aos adultos que desejam tornar-se sábios. Foi preciso que um ser que, aparentemente, não
20 sabe nada sobre a vida, me despertasse para a beleza que estava bem a minha frente. Assim são as mensagens de
Rubem, leves toques no ombro do leitor, despertando sentimentos que já habitam em nós, mas que estavam
adormecidos, instigando a inteligência e a percepção do simples como uma dádiva, uma maneira de provocar a vida.
Distribuídas em mais de 146 obras sustentadas por uma linguagem simples e poética, são uma combinação de
frases colhidas de um coração que acreditava que as palavras só têm sentido quando podem ajudar a ver o mundo
25 melhor.
Adentrando o universo de simplicidade do escritor, passei a ter a certeza de que é no coração disposto e
apaixonado que está a verdadeira graça e, quando usadas como alimento para a alma, as boas palavras tocam,
instruem e nos ajudam a construir o que queremos ser. Ter a paixão em seu âmago não significa somente ser
apaixonado por alguém, mas ter paixão por viver, essa é a poesia que está dentro da gente e é ela quem reconhece
30 o belo. No mundo em que vivemos, o óbvio precisa ser dito porque muitos ainda estão cegos e surdos para o viver e
ocupados demais para olhar para dentro de si e para o outro. Muitas vezes, é preciso que alguém nos aponte a
direção ou que algo aconteça para que enxerguemos o encanto e a magia de estarmos vivos. Tornando-se mestre
na arte de perceber as maravilhas ao nosso redor, Rubem deixou um imenso legado que faz do amor ingrediente
principal das relações verdadeiras e da alegria um agente transformador.
35 Como ele mesmo diria, “encantou-se” em 19 de julho de 2014 e, em respeito ao seu desejo, suas cinzas foram
colocadas junto à muda de um ipê amarelo, tão citado em seus escritos, permanecendo vivo não somente por meio
das muitas sementes lançadas no canteiro de tantas mentes dispostas à evolução, como também entre as raízes de
sua árvore preferida. Sua maior e mais valiosa herança é a consciência de que o que realmente importa está em
nós, já que ele sempre soube, e fez questão de nos dizer: “é preciso que a gente escute a própria música, é nessa
40 música que está a imagem da nossa felicidade”.
Quanto a mim, desde o dia em que encarei verdadeiramente aquela manifestação da natureza de todas as
tardes, fiquei mais atenta não só para o olhar que lanço sobre as coisas, mas agucei também os ouvidos, ouço a
minha música e me permito ouvir a do meu semelhante. Prestar atenção no que aparenta ser singelo tornou-se
minha magia e desafio diários, uma maneira de manter acesa a chama da poesia que mora em mim.
BERTELLI, Camila. A poesia que mora dentro da gente. Disponível em: <https://vidasimples.co/leitores/a-poesia-que-mora-dentro-da-gente./ >. Acesso em: 2 de set. 2019. Adaptado.
Sobre a linguagem do texto, é CORRETO afirmar que se verifica o uso reiterado da
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder às questões que a ele se referem.
Texto 01
A POESIA QUE MORA DENTRO DA GENTE
1 Há sentimentos que fazem morada em nós, mas é preciso que sejam despertados do sono da rotina para que
assim, também nós, estejamos acordados para o que a vida nos oferece. Um acordo entre poesia e liberdade de
pensamento, essa é a fórmula utilizada por Rubem Alves que permanece ao alcance de mentes que ousam se abrir
para a beleza e a sensibilidade.
5 Todas as tardes, após sair do trabalho, passo por uma avenida repleta de árvores, entre elas, um grande ipê
carregado de flores amarelas. Hoje, sei bem sobre os detalhes desse monumento natural porque me permiti olhar
para ele com o reparo merecido. Sei também sobre o ninho de passarinhos no seu mais alto galho e sobre o sorriso
da criança que se encanta com a pequena flor que cai no chão, misturando-se às outras num verdadeiro tapete de
cor. Sei da moça que, delicadamente, procura desviar-se dessas pétalas que tomam conta da calçada com pena de
10 esmagá-las. Posso falar sobre quem, sempre tão ocupado em seu celular, passa e não vê, sobre quem olha, sorri e
segue seu caminho e sobre quem não se cansa de olhar, mas devo confessar que só me dei conta da grandiosidade
do ipê quando, um dia, que parecia ser igual a todos os outros, minha pequena irmã diminuiu o passo, tocou
docemente meu ombro e disse:
– Olha que coisa mais linda essa árvore!
15 Foi então que a observei sem pressa e, finalmente, passei a entender o que Rubem Alves pretendia quando disse
que “os olhos são a porta pela qual a beleza entra na alma”. Compreendi que o modo de ver das crianças é
realmente mais eficaz na percepção do belo e que ele estava completamente lúcido quando escreveu que desejava
conservar nos olhos o fascínio e a capacidade de se assombrar diante do banal, características típicas da infância,
mas que são essenciais aos adultos que desejam tornar-se sábios. Foi preciso que um ser que, aparentemente, não
20 sabe nada sobre a vida, me despertasse para a beleza que estava bem a minha frente. Assim são as mensagens de
Rubem, leves toques no ombro do leitor, despertando sentimentos que já habitam em nós, mas que estavam
adormecidos, instigando a inteligência e a percepção do simples como uma dádiva, uma maneira de provocar a vida.
Distribuídas em mais de 146 obras sustentadas por uma linguagem simples e poética, são uma combinação de
frases colhidas de um coração que acreditava que as palavras só têm sentido quando podem ajudar a ver o mundo
25 melhor.
Adentrando o universo de simplicidade do escritor, passei a ter a certeza de que é no coração disposto e
apaixonado que está a verdadeira graça e, quando usadas como alimento para a alma, as boas palavras tocam,
instruem e nos ajudam a construir o que queremos ser. Ter a paixão em seu âmago não significa somente ser
apaixonado por alguém, mas ter paixão por viver, essa é a poesia que está dentro da gente e é ela quem reconhece
30 o belo. No mundo em que vivemos, o óbvio precisa ser dito porque muitos ainda estão cegos e surdos para o viver e
ocupados demais para olhar para dentro de si e para o outro. Muitas vezes, é preciso que alguém nos aponte a
direção ou que algo aconteça para que enxerguemos o encanto e a magia de estarmos vivos. Tornando-se mestre
na arte de perceber as maravilhas ao nosso redor, Rubem deixou um imenso legado que faz do amor ingrediente
principal das relações verdadeiras e da alegria um agente transformador.
35 Como ele mesmo diria, “encantou-se” em 19 de julho de 2014 e, em respeito ao seu desejo, suas cinzas foram
colocadas junto à muda de um ipê amarelo, tão citado em seus escritos, permanecendo vivo não somente por meio
das muitas sementes lançadas no canteiro de tantas mentes dispostas à evolução, como também entre as raízes de
sua árvore preferida. Sua maior e mais valiosa herança é a consciência de que o que realmente importa está em
nós, já que ele sempre soube, e fez questão de nos dizer: “é preciso que a gente escute a própria música, é nessa
40 música que está a imagem da nossa felicidade”.
Quanto a mim, desde o dia em que encarei verdadeiramente aquela manifestação da natureza de todas as
tardes, fiquei mais atenta não só para o olhar que lanço sobre as coisas, mas agucei também os ouvidos, ouço a
minha música e me permito ouvir a do meu semelhante. Prestar atenção no que aparenta ser singelo tornou-se
minha magia e desafio diários, uma maneira de manter acesa a chama da poesia que mora em mim.
BERTELLI, Camila. A poesia que mora dentro da gente. Disponível em: <https://vidasimples.co/leitores/a-poesia-que-mora-dentro-da-gente./ >. Acesso em: 2 de set. 2019. Adaptado.
Assinale a alternativa que extrapola o texto, tendo em vista as características das crianças.
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder às questões que a ele se referem.
Texto 01
A POESIA QUE MORA DENTRO DA GENTE
1 Há sentimentos que fazem morada em nós, mas é preciso que sejam despertados do sono da rotina para que
assim, também nós, estejamos acordados para o que a vida nos oferece. Um acordo entre poesia e liberdade de
pensamento, essa é a fórmula utilizada por Rubem Alves que permanece ao alcance de mentes que ousam se abrir
para a beleza e a sensibilidade.
5 Todas as tardes, após sair do trabalho, passo por uma avenida repleta de árvores, entre elas, um grande ipê
carregado de flores amarelas. Hoje, sei bem sobre os detalhes desse monumento natural porque me permiti olhar
para ele com o reparo merecido. Sei também sobre o ninho de passarinhos no seu mais alto galho e sobre o sorriso
da criança que se encanta com a pequena flor que cai no chão, misturando-se às outras num verdadeiro tapete de
cor. Sei da moça que, delicadamente, procura desviar-se dessas pétalas que tomam conta da calçada com pena de
10 esmagá-las. Posso falar sobre quem, sempre tão ocupado em seu celular, passa e não vê, sobre quem olha, sorri e
segue seu caminho e sobre quem não se cansa de olhar, mas devo confessar que só me dei conta da grandiosidade
do ipê quando, um dia, que parecia ser igual a todos os outros, minha pequena irmã diminuiu o passo, tocou
docemente meu ombro e disse:
– Olha que coisa mais linda essa árvore!
15 Foi então que a observei sem pressa e, finalmente, passei a entender o que Rubem Alves pretendia quando disse
que “os olhos são a porta pela qual a beleza entra na alma”. Compreendi que o modo de ver das crianças é
realmente mais eficaz na percepção do belo e que ele estava completamente lúcido quando escreveu que desejava
conservar nos olhos o fascínio e a capacidade de se assombrar diante do banal, características típicas da infância,
mas que são essenciais aos adultos que desejam tornar-se sábios. Foi preciso que um ser que, aparentemente, não
20 sabe nada sobre a vida, me despertasse para a beleza que estava bem a minha frente. Assim são as mensagens de
Rubem, leves toques no ombro do leitor, despertando sentimentos que já habitam em nós, mas que estavam
adormecidos, instigando a inteligência e a percepção do simples como uma dádiva, uma maneira de provocar a vida.
Distribuídas em mais de 146 obras sustentadas por uma linguagem simples e poética, são uma combinação de
frases colhidas de um coração que acreditava que as palavras só têm sentido quando podem ajudar a ver o mundo
25 melhor.
Adentrando o universo de simplicidade do escritor, passei a ter a certeza de que é no coração disposto e
apaixonado que está a verdadeira graça e, quando usadas como alimento para a alma, as boas palavras tocam,
instruem e nos ajudam a construir o que queremos ser. Ter a paixão em seu âmago não significa somente ser
apaixonado por alguém, mas ter paixão por viver, essa é a poesia que está dentro da gente e é ela quem reconhece
30 o belo. No mundo em que vivemos, o óbvio precisa ser dito porque muitos ainda estão cegos e surdos para o viver e
ocupados demais para olhar para dentro de si e para o outro. Muitas vezes, é preciso que alguém nos aponte a
direção ou que algo aconteça para que enxerguemos o encanto e a magia de estarmos vivos. Tornando-se mestre
na arte de perceber as maravilhas ao nosso redor, Rubem deixou um imenso legado que faz do amor ingrediente
principal das relações verdadeiras e da alegria um agente transformador.
35 Como ele mesmo diria, “encantou-se” em 19 de julho de 2014 e, em respeito ao seu desejo, suas cinzas foram
colocadas junto à muda de um ipê amarelo, tão citado em seus escritos, permanecendo vivo não somente por meio
das muitas sementes lançadas no canteiro de tantas mentes dispostas à evolução, como também entre as raízes de
sua árvore preferida. Sua maior e mais valiosa herança é a consciência de que o que realmente importa está em
nós, já que ele sempre soube, e fez questão de nos dizer: “é preciso que a gente escute a própria música, é nessa
40 música que está a imagem da nossa felicidade”.
Quanto a mim, desde o dia em que encarei verdadeiramente aquela manifestação da natureza de todas as
tardes, fiquei mais atenta não só para o olhar que lanço sobre as coisas, mas agucei também os ouvidos, ouço a
minha música e me permito ouvir a do meu semelhante. Prestar atenção no que aparenta ser singelo tornou-se
minha magia e desafio diários, uma maneira de manter acesa a chama da poesia que mora em mim.
BERTELLI, Camila. A poesia que mora dentro da gente. Disponível em: <https://vidasimples.co/leitores/a-poesia-que-mora-dentro-da-gente./ >. Acesso em: 2 de set. 2019. Adaptado.
Assinale a alternativa que extrapola os argumentos apresentados no texto.
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder às questões que a ele se referem.
Texto 01
A POESIA QUE MORA DENTRO DA GENTE
1 Há sentimentos que fazem morada em nós, mas é preciso que sejam despertados do sono da rotina para que
assim, também nós, estejamos acordados para o que a vida nos oferece. Um acordo entre poesia e liberdade de
pensamento, essa é a fórmula utilizada por Rubem Alves que permanece ao alcance de mentes que ousam se abrir
para a beleza e a sensibilidade.
5 Todas as tardes, após sair do trabalho, passo por uma avenida repleta de árvores, entre elas, um grande ipê
carregado de flores amarelas. Hoje, sei bem sobre os detalhes desse monumento natural porque me permiti olhar
para ele com o reparo merecido. Sei também sobre o ninho de passarinhos no seu mais alto galho e sobre o sorriso
da criança que se encanta com a pequena flor que cai no chão, misturando-se às outras num verdadeiro tapete de
cor. Sei da moça que, delicadamente, procura desviar-se dessas pétalas que tomam conta da calçada com pena de
10 esmagá-las. Posso falar sobre quem, sempre tão ocupado em seu celular, passa e não vê, sobre quem olha, sorri e
segue seu caminho e sobre quem não se cansa de olhar, mas devo confessar que só me dei conta da grandiosidade
do ipê quando, um dia, que parecia ser igual a todos os outros, minha pequena irmã diminuiu o passo, tocou
docemente meu ombro e disse:
– Olha que coisa mais linda essa árvore!
15 Foi então que a observei sem pressa e, finalmente, passei a entender o que Rubem Alves pretendia quando disse
que “os olhos são a porta pela qual a beleza entra na alma”. Compreendi que o modo de ver das crianças é
realmente mais eficaz na percepção do belo e que ele estava completamente lúcido quando escreveu que desejava
conservar nos olhos o fascínio e a capacidade de se assombrar diante do banal, características típicas da infância,
mas que são essenciais aos adultos que desejam tornar-se sábios. Foi preciso que um ser que, aparentemente, não
20 sabe nada sobre a vida, me despertasse para a beleza que estava bem a minha frente. Assim são as mensagens de
Rubem, leves toques no ombro do leitor, despertando sentimentos que já habitam em nós, mas que estavam
adormecidos, instigando a inteligência e a percepção do simples como uma dádiva, uma maneira de provocar a vida.
Distribuídas em mais de 146 obras sustentadas por uma linguagem simples e poética, são uma combinação de
frases colhidas de um coração que acreditava que as palavras só têm sentido quando podem ajudar a ver o mundo
25 melhor.
Adentrando o universo de simplicidade do escritor, passei a ter a certeza de que é no coração disposto e
apaixonado que está a verdadeira graça e, quando usadas como alimento para a alma, as boas palavras tocam,
instruem e nos ajudam a construir o que queremos ser. Ter a paixão em seu âmago não significa somente ser
apaixonado por alguém, mas ter paixão por viver, essa é a poesia que está dentro da gente e é ela quem reconhece
30 o belo. No mundo em que vivemos, o óbvio precisa ser dito porque muitos ainda estão cegos e surdos para o viver e
ocupados demais para olhar para dentro de si e para o outro. Muitas vezes, é preciso que alguém nos aponte a
direção ou que algo aconteça para que enxerguemos o encanto e a magia de estarmos vivos. Tornando-se mestre
na arte de perceber as maravilhas ao nosso redor, Rubem deixou um imenso legado que faz do amor ingrediente
principal das relações verdadeiras e da alegria um agente transformador.
35 Como ele mesmo diria, “encantou-se” em 19 de julho de 2014 e, em respeito ao seu desejo, suas cinzas foram
colocadas junto à muda de um ipê amarelo, tão citado em seus escritos, permanecendo vivo não somente por meio
das muitas sementes lançadas no canteiro de tantas mentes dispostas à evolução, como também entre as raízes de
sua árvore preferida. Sua maior e mais valiosa herança é a consciência de que o que realmente importa está em
nós, já que ele sempre soube, e fez questão de nos dizer: “é preciso que a gente escute a própria música, é nessa
40 música que está a imagem da nossa felicidade”.
Quanto a mim, desde o dia em que encarei verdadeiramente aquela manifestação da natureza de todas as
tardes, fiquei mais atenta não só para o olhar que lanço sobre as coisas, mas agucei também os ouvidos, ouço a
minha música e me permito ouvir a do meu semelhante. Prestar atenção no que aparenta ser singelo tornou-se
minha magia e desafio diários, uma maneira de manter acesa a chama da poesia que mora em mim.
BERTELLI, Camila. A poesia que mora dentro da gente. Disponível em: <https://vidasimples.co/leitores/a-poesia-que-mora-dentro-da-gente./ >. Acesso em: 2 de set. 2019. Adaptado.
É CORRETO afirmar que a percepção da autora para o belo
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder às questões que a ele se referem.
Texto 01
A POESIA QUE MORA DENTRO DA GENTE
1 Há sentimentos que fazem morada em nós, mas é preciso que sejam despertados do sono da rotina para que
assim, também nós, estejamos acordados para o que a vida nos oferece. Um acordo entre poesia e liberdade de
pensamento, essa é a fórmula utilizada por Rubem Alves que permanece ao alcance de mentes que ousam se abrir
para a beleza e a sensibilidade.
5 Todas as tardes, após sair do trabalho, passo por uma avenida repleta de árvores, entre elas, um grande ipê
carregado de flores amarelas. Hoje, sei bem sobre os detalhes desse monumento natural porque me permiti olhar
para ele com o reparo merecido. Sei também sobre o ninho de passarinhos no seu mais alto galho e sobre o sorriso
da criança que se encanta com a pequena flor que cai no chão, misturando-se às outras num verdadeiro tapete de
cor. Sei da moça que, delicadamente, procura desviar-se dessas pétalas que tomam conta da calçada com pena de
10 esmagá-las. Posso falar sobre quem, sempre tão ocupado em seu celular, passa e não vê, sobre quem olha, sorri e
segue seu caminho e sobre quem não se cansa de olhar, mas devo confessar que só me dei conta da grandiosidade
do ipê quando, um dia, que parecia ser igual a todos os outros, minha pequena irmã diminuiu o passo, tocou
docemente meu ombro e disse:
– Olha que coisa mais linda essa árvore!
15 Foi então que a observei sem pressa e, finalmente, passei a entender o que Rubem Alves pretendia quando disse
que “os olhos são a porta pela qual a beleza entra na alma”. Compreendi que o modo de ver das crianças é
realmente mais eficaz na percepção do belo e que ele estava completamente lúcido quando escreveu que desejava
conservar nos olhos o fascínio e a capacidade de se assombrar diante do banal, características típicas da infância,
mas que são essenciais aos adultos que desejam tornar-se sábios. Foi preciso que um ser que, aparentemente, não
20 sabe nada sobre a vida, me despertasse para a beleza que estava bem a minha frente. Assim são as mensagens de
Rubem, leves toques no ombro do leitor, despertando sentimentos que já habitam em nós, mas que estavam
adormecidos, instigando a inteligência e a percepção do simples como uma dádiva, uma maneira de provocar a vida.
Distribuídas em mais de 146 obras sustentadas por uma linguagem simples e poética, são uma combinação de
frases colhidas de um coração que acreditava que as palavras só têm sentido quando podem ajudar a ver o mundo
25 melhor.
Adentrando o universo de simplicidade do escritor, passei a ter a certeza de que é no coração disposto e
apaixonado que está a verdadeira graça e, quando usadas como alimento para a alma, as boas palavras tocam,
instruem e nos ajudam a construir o que queremos ser. Ter a paixão em seu âmago não significa somente ser
apaixonado por alguém, mas ter paixão por viver, essa é a poesia que está dentro da gente e é ela quem reconhece
30 o belo. No mundo em que vivemos, o óbvio precisa ser dito porque muitos ainda estão cegos e surdos para o viver e
ocupados demais para olhar para dentro de si e para o outro. Muitas vezes, é preciso que alguém nos aponte a
direção ou que algo aconteça para que enxerguemos o encanto e a magia de estarmos vivos. Tornando-se mestre
na arte de perceber as maravilhas ao nosso redor, Rubem deixou um imenso legado que faz do amor ingrediente
principal das relações verdadeiras e da alegria um agente transformador.
35 Como ele mesmo diria, “encantou-se” em 19 de julho de 2014 e, em respeito ao seu desejo, suas cinzas foram
colocadas junto à muda de um ipê amarelo, tão citado em seus escritos, permanecendo vivo não somente por meio
das muitas sementes lançadas no canteiro de tantas mentes dispostas à evolução, como também entre as raízes de
sua árvore preferida. Sua maior e mais valiosa herança é a consciência de que o que realmente importa está em
nós, já que ele sempre soube, e fez questão de nos dizer: “é preciso que a gente escute a própria música, é nessa
40 música que está a imagem da nossa felicidade”.
Quanto a mim, desde o dia em que encarei verdadeiramente aquela manifestação da natureza de todas as
tardes, fiquei mais atenta não só para o olhar que lanço sobre as coisas, mas agucei também os ouvidos, ouço a
minha música e me permito ouvir a do meu semelhante. Prestar atenção no que aparenta ser singelo tornou-se
minha magia e desafio diários, uma maneira de manter acesa a chama da poesia que mora em mim.
BERTELLI, Camila. A poesia que mora dentro da gente. Disponível em: <https://vidasimples.co/leitores/a-poesia-que-mora-dentro-da-gente./ >. Acesso em: 2 de set. 2019. Adaptado.
De acordo com as ideias defendidas no texto, entre os aspectos que impedem que alguns sentimentos aflorem está
Os sinais de pontuação garantem boa parte da coesão e coerência dos enunciados. Eles são também uma das qualidades da comunicação escrita. Assinale a alternativa incorreta quanto ao uso da vírgula.
De acordo com o estudo sobre Acentuação, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) A palavra odisseia não é mais acentuada, uma vez que ditongos abertos ei, em paroxítonos, se enquadram na nova regra.
( ) freqüência continua com acento trema e circunflexo, pois é uma paroxítona terminada em ditongo decrescente.
( ) As palavras tambem e alguem deixaram de ser acentuadas, uma vez que são oxítonas com terminação "em".
( ) Não há mais acento diferencial nos pares : para/pára, pelo/pêlo; entretanto, ele permanece nos pares: por/pôr e pode/pôde.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
Palavras homônimas são aquelas que podem ser pronunciadas da mesma forma, contudo, têm significados diferentes. Assinale a alternativa que preencha correta e, respectivamente, as lacunas.
“Nas últimas eleições, votei na______123. Ao sair, olhei para_______e vi que havia esquecido o título sobre a mesa. Voltei para guardá-lo em minha carteira, _______os olhos por um segundo e pensei: - sei que cumpri meu papel de cidadão com bom_______, fiz minha parte.”
Observe: imergir, compreender, adquirir, pretender, conceder, abster. Há substantivos que são derivados destes verbos. Nesse sentido, assinale a alternativa correta quanto à escrita adequada dos termos.
Leia a entrevista do autor da expressão “imigrantes digitais” para responder às questões 7, 8, 9 e 10.
(Texto Adaptado)
PATRICIA GOMES
Folha - Como o senhor define nativos e imigrantes digitais? Marc Prensky - Nativos digitais são aqueles que cresceram cercados por tecnologias digitais. Para eles, a tecnologia analógica do século 20 – como câmeras de vídeo, telefones com fio, informação não conectada (livros, por exemplo), internet discada – é velha. Os nativos digitais cresceram com a tecnologia digital e usaram isso brincando, por isso não têm medo dela, a veem como uma aliada. Já os imigrantes digitais são os que chegaram à tecnologia digital mais tarde na vida e, por isso, precisaram se adaptar.
Um imigrante digital consegue ensinar um nativo digital?
Depende do que você entende por "ensinar". Se você quer saber se os mais velhos podem orientar os mais novos, fazendo as perguntas certas, a resposta é "sim". Se você quer saber se os jovens vão ouvir os mais velhos falar sobre coisas que não acham importantes, a resposta é "não". A educação precisa ser menos sobre o sentido de contar, e mais sobre partilhar, aprender junto.
A tecnologia mudou as relações na sala de aula?
Em cada lugar há um efeito diferente. Em alguns casos, reforçou as relações, conectou professores e alunos isolados. Em outros, trouxe medo, desconfiança, desrespeito mútuo. Por exemplo, um professor pode pensar que os alunos têm a concentração de um inseto. Os alunos podem pensar que os professores são analfabetos digitais. É quase impossível o aprendizado ocorrer em circunstâncias assim. O que a gente precisa é de respeito mútuo entre professores e estudantes.
O papel dos professores mudou em comparação com o das décadas de 80 e 90?
Sim. O papel do professor está mudando gradualmente. Está deixando de ser apenas o de transmissor de conteúdo, disciplinador e juiz da sala de aula para se tornar o de treinador, guia, parceiro. A maioria dos professores está em algum lugar no meio; poucos são parceiros de verdade.
E continua mudando?
Sim. E precisa continuar mudando se os professores quiserem ajudar os alunos do século 21 a aprender. Alguns acham que a pedagogia vai mudar automaticamente, assim que os "nativos digitais" se tornarem professores. Eu discordo. Há pressões forçando os professores novos a adotar métodos antigos. Nós precisamos fazer um grande esforço de mudança. Primeiro, mudar a forma como nós ensinamos – nossas pedagogias. Depois, mudar a tecnologia que nos dá suporte. Finalmente, mudar o que nós ensinamos – nosso currículo – para estarmos em acordo com o contexto e as necessidades do século 21.
A partir da leitura atenta da entrevista e da Gramática Normativa da Língua Portuguesa, analise as afirmativas abaixo.
I. A informação contida entre travessões na primeira resposta, “– como câmeras de vídeo, telefones com fio, informação não conectada (livros, por exemplo), internet discada –”, tem função de Aposto no texto.
II. O entrevistado foi incoerente ao responder à pergunta “Um imigrante digital consegue ensinar um nativo digital?”, já que respondeu “sim” e “não”.
III. Para o entrevistado, a tecnologia digital não resolveu um problema fundamental para que existam condições de ensino e aprendizagem: o respeito nas relações pedagógicas.
IV. Segundo o entrevistado, não basta que os jovens nascidos na era digital tornem-se professores para que a educação se transforme, é necessário que esses jovens incluam os “imigrantes digitais” nesse processo, respeitando as tradições e, a partir, disso construam um novo ambiente escolar.
Leia a entrevista do autor da expressão “imigrantes digitais” para responder às questões 7, 8, 9 e 10.
(Texto Adaptado)
PATRICIA GOMES
Folha - Como o senhor define nativos e imigrantes digitais? Marc Prensky - Nativos digitais são aqueles que cresceram cercados por tecnologias digitais. Para eles, a tecnologia analógica do século 20 – como câmeras de vídeo, telefones com fio, informação não conectada (livros, por exemplo), internet discada – é velha. Os nativos digitais cresceram com a tecnologia digital e usaram isso brincando, por isso não têm medo dela, a veem como uma aliada. Já os imigrantes digitais são os que chegaram à tecnologia digital mais tarde na vida e, por isso, precisaram se adaptar.
Um imigrante digital consegue ensinar um nativo digital?
Depende do que você entende por "ensinar". Se você quer saber se os mais velhos podem orientar os mais novos, fazendo as perguntas certas, a resposta é "sim". Se você quer saber se os jovens vão ouvir os mais velhos falar sobre coisas que não acham importantes, a resposta é "não". A educação precisa ser menos sobre o sentido de contar, e mais sobre partilhar, aprender junto.
A tecnologia mudou as relações na sala de aula?
Em cada lugar há um efeito diferente. Em alguns casos, reforçou as relações, conectou professores e alunos isolados. Em outros, trouxe medo, desconfiança, desrespeito mútuo. Por exemplo, um professor pode pensar que os alunos têm a concentração de um inseto. Os alunos podem pensar que os professores são analfabetos digitais. É quase impossível o aprendizado ocorrer em circunstâncias assim. O que a gente precisa é de respeito mútuo entre professores e estudantes.
O papel dos professores mudou em comparação com o das décadas de 80 e 90?
Sim. O papel do professor está mudando gradualmente. Está deixando de ser apenas o de transmissor de conteúdo, disciplinador e juiz da sala de aula para se tornar o de treinador, guia, parceiro. A maioria dos professores está em algum lugar no meio; poucos são parceiros de verdade.
E continua mudando?
Sim. E precisa continuar mudando se os professores quiserem ajudar os alunos do século 21 a aprender. Alguns acham que a pedagogia vai mudar automaticamente, assim que os "nativos digitais" se tornarem professores. Eu discordo. Há pressões forçando os professores novos a adotar métodos antigos. Nós precisamos fazer um grande esforço de mudança. Primeiro, mudar a forma como nós ensinamos – nossas pedagogias. Depois, mudar a tecnologia que nos dá suporte. Finalmente, mudar o que nós ensinamos – nosso currículo – para estarmos em acordo com o contexto e as necessidades do século 21.
De acordo com a leitura atenta da entrevista,assinale a alternativa correta.
Leia com atenção, abaixo a letra da canção Olhos nos olhos de Chico Buarque abaixo para responder às questões 3, 4, 5 e 6.
Olhos nos olhos
Quando você me deixou, meu bem
Me disse “pra” ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci
Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos, quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais
E que venho até remoçando
Me pego cantando
Sem mais nem porquê
E tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você
Quando talvez precisar de mim
“Cê” sabe a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos, quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz
A partir da leitura atenta da letra da canção e de acordo com a Gramática Normativa da Língua Portuguesa, assinale a alternativa incorreta.
AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO
TEXTO
- É inegável que vivemos dias difíceis, a violência em toda sua plenitude tem envolvido grande
- parte da sociedade mundial. No Brasil, a violência tem feito milhares de vítimas, em alguns casos
- esse ato é praticado pela própria família, além de inúmeros outros ocorridos nas ruas.
- Ao observarmos o quadro atual da violência urbana, muitas vezes não nos atentamos para os
- fatores que conduziram a tal situação, no entanto, podemos exemplificar o crescimento urbano
- desordenado. Em razão do acelerado processo de êxodo rural, as grandes cidades brasileiras
- absorveram um número de pessoas elevado, que não foi acompanhado pela infraestrutura urbana
- (emprego, moradia, saúde, educação, qualificação, entre outros); fato que desencadeou uma série de
- problemas sociais graves.
- A violência urbana tem ocasionado a morte de milhares de jovens no Brasil, é o principal
- fator de mortandade dessa faixa etária.
- A criminalidade não é um “privilégio” exclusivo dos grandes centros urbanos do país,
- entretanto o seu crescimento é largamente maior do que em cidades menores. É nas grandes cidades
- brasileiras que se concentram os principais problemas sociais, como desemprego, desprovimento de
- serviços públicos assistenciais (postos de saúde, hospitais, escolas etc.), além da ineficiência da
- segurança pública. Tais problemas são determinantes para o estabelecimento e proliferação da
- marginalidade e, consequentemente, da criminalidade que vem acompanhada pela violência.
- Os bairros marginalizados das principais cidades brasileiras respondem por aproximadamente
- 35% da população nacional, nesses locais pelo menos a metade das mortes são provocadas por causas
- violentas, como agressões e homicídios. Isso é explicado quando nos deparamos com dados de São
- Paulo e do Rio de Janeiro, onde 21% de todas as mortes são provenientes de atos violentos.
- Essa situação retrata a ineficiência do Estado, que não tem disponibilizado um serviço de
- segurança pública eficaz à sua população. Enquanto o poder do Estado não se impõe, o crime
- organizado se institui como um poder paralelo, que estabelece regras de ética e conduta própria, além
- de implantar fronteiras para a atuação de determinada facção criminosa.
- Algumas cidades do país apresentam um percentual de mortandade proveniente de atos de
- violência que equivale aos da Síria, país em guerra.
FONTE: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/violencia-urbana-no-brasil.htm
O que se afirma sobre o fragmento transcrito está correto na alternativa
AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO
TEXTO
- É inegável que vivemos dias difíceis, a violência em toda sua plenitude tem envolvido grande
- parte da sociedade mundial. No Brasil, a violência tem feito milhares de vítimas, em alguns casos
- esse ato é praticado pela própria família, além de inúmeros outros ocorridos nas ruas.
- Ao observarmos o quadro atual da violência urbana, muitas vezes não nos atentamos para os
- fatores que conduziram a tal situação, no entanto, podemos exemplificar o crescimento urbano
- desordenado. Em razão do acelerado processo de êxodo rural, as grandes cidades brasileiras
- absorveram um número de pessoas elevado, que não foi acompanhado pela infraestrutura urbana
- (emprego, moradia, saúde, educação, qualificação, entre outros); fato que desencadeou uma série de
- problemas sociais graves.
- A violência urbana tem ocasionado a morte de milhares de jovens no Brasil, é o principal
- fator de mortandade dessa faixa etária.
- A criminalidade não é um “privilégio” exclusivo dos grandes centros urbanos do país,
- entretanto o seu crescimento é largamente maior do que em cidades menores. É nas grandes cidades
- brasileiras que se concentram os principais problemas sociais, como desemprego, desprovimento de
- serviços públicos assistenciais (postos de saúde, hospitais, escolas etc.), além da ineficiência da
- segurança pública. Tais problemas são determinantes para o estabelecimento e proliferação da
- marginalidade e, consequentemente, da criminalidade que vem acompanhada pela violência.
- Os bairros marginalizados das principais cidades brasileiras respondem por aproximadamente
- 35% da população nacional, nesses locais pelo menos a metade das mortes são provocadas por causas
- violentas, como agressões e homicídios. Isso é explicado quando nos deparamos com dados de São
- Paulo e do Rio de Janeiro, onde 21% de todas as mortes são provenientes de atos violentos.
- Essa situação retrata a ineficiência do Estado, que não tem disponibilizado um serviço de
- segurança pública eficaz à sua população. Enquanto o poder do Estado não se impõe, o crime
- organizado se institui como um poder paralelo, que estabelece regras de ética e conduta própria, além
- de implantar fronteiras para a atuação de determinada facção criminosa.
- Algumas cidades do país apresentam um percentual de mortandade proveniente de atos de
- violência que equivale aos da Síria, país em guerra.
FONTE: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/violencia-urbana-no-brasil.htm
As aspas, na palavra “privilégio” (L.12), foram usadas com a finalidade de expressar
AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO
TEXTO
- É inegável que vivemos dias difíceis, a violência em toda sua plenitude tem envolvido grande
- parte da sociedade mundial. No Brasil, a violência tem feito milhares de vítimas, em alguns casos
- esse ato é praticado pela própria família, além de inúmeros outros ocorridos nas ruas.
- Ao observarmos o quadro atual da violência urbana, muitas vezes não nos atentamos para os
- fatores que conduziram a tal situação, no entanto, podemos exemplificar o crescimento urbano
- desordenado. Em razão do acelerado processo de êxodo rural, as grandes cidades brasileiras
- absorveram um número de pessoas elevado, que não foi acompanhado pela infraestrutura urbana
- (emprego, moradia, saúde, educação, qualificação, entre outros); fato que desencadeou uma série de
- problemas sociais graves.
- A violência urbana tem ocasionado a morte de milhares de jovens no Brasil, é o principal
- fator de mortandade dessa faixa etária.
- A criminalidade não é um “privilégio” exclusivo dos grandes centros urbanos do país,
- entretanto o seu crescimento é largamente maior do que em cidades menores. É nas grandes cidades
- brasileiras que se concentram os principais problemas sociais, como desemprego, desprovimento de
- serviços públicos assistenciais (postos de saúde, hospitais, escolas etc.), além da ineficiência da
- segurança pública. Tais problemas são determinantes para o estabelecimento e proliferação da
- marginalidade e, consequentemente, da criminalidade que vem acompanhada pela violência.
- Os bairros marginalizados das principais cidades brasileiras respondem por aproximadamente
- 35% da população nacional, nesses locais pelo menos a metade das mortes são provocadas por causas
- violentas, como agressões e homicídios. Isso é explicado quando nos deparamos com dados de São
- Paulo e do Rio de Janeiro, onde 21% de todas as mortes são provenientes de atos violentos.
- Essa situação retrata a ineficiência do Estado, que não tem disponibilizado um serviço de
- segurança pública eficaz à sua população. Enquanto o poder do Estado não se impõe, o crime
- organizado se institui como um poder paralelo, que estabelece regras de ética e conduta própria, além
- de implantar fronteiras para a atuação de determinada facção criminosa.
- Algumas cidades do país apresentam um percentual de mortandade proveniente de atos de
- violência que equivale aos da Síria, país em guerra.
FONTE: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/violencia-urbana-no-brasil.htm
Há uma asserção verdadeira sobre constituintes da oração e suas funções na afirmativa.
AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO
TEXTO
- É inegável que vivemos dias difíceis, a violência em toda sua plenitude tem envolvido grande
- parte da sociedade mundial. No Brasil, a violência tem feito milhares de vítimas, em alguns casos
- esse ato é praticado pela própria família, além de inúmeros outros ocorridos nas ruas.
- Ao observarmos o quadro atual da violência urbana, muitas vezes não nos atentamos para os
- fatores que conduziram a tal situação, no entanto, podemos exemplificar o crescimento urbano
- desordenado. Em razão do acelerado processo de êxodo rural, as grandes cidades brasileiras
- absorveram um número de pessoas elevado, que não foi acompanhado pela infraestrutura urbana
- (emprego, moradia, saúde, educação, qualificação, entre outros); fato que desencadeou uma série de
- problemas sociais graves.
- A violência urbana tem ocasionado a morte de milhares de jovens no Brasil, é o principal
- fator de mortandade dessa faixa etária.
- A criminalidade não é um “privilégio” exclusivo dos grandes centros urbanos do país,
- entretanto o seu crescimento é largamente maior do que em cidades menores. É nas grandes cidades
- brasileiras que se concentram os principais problemas sociais, como desemprego, desprovimento de
- serviços públicos assistenciais (postos de saúde, hospitais, escolas etc.), além da ineficiência da
- segurança pública. Tais problemas são determinantes para o estabelecimento e proliferação da
- marginalidade e, consequentemente, da criminalidade que vem acompanhada pela violência.
- Os bairros marginalizados das principais cidades brasileiras respondem por aproximadamente
- 35% da população nacional, nesses locais pelo menos a metade das mortes são provocadas por causas
- violentas, como agressões e homicídios. Isso é explicado quando nos deparamos com dados de São
- Paulo e do Rio de Janeiro, onde 21% de todas as mortes são provenientes de atos violentos.
- Essa situação retrata a ineficiência do Estado, que não tem disponibilizado um serviço de
- segurança pública eficaz à sua população. Enquanto o poder do Estado não se impõe, o crime
- organizado se institui como um poder paralelo, que estabelece regras de ética e conduta própria, além
- de implantar fronteiras para a atuação de determinada facção criminosa.
- Algumas cidades do país apresentam um percentual de mortandade proveniente de atos de
- violência que equivale aos da Síria, país em guerra.
FONTE: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/violencia-urbana-no-brasil.htm
Leia o trecho abaixo:
“A violência urbana tem ocasionado a morte de milhares de jovens no Brasil, é o principal fator de mortandade dessa faixa etária.” (L.10/11).
A regra que explica o uso da vírgula no período acima é