Questões de Português para Concurso
Foram encontradas 49.031 questões
As orações ‘de aceitar as verdades mais simples e óbvias’ (segundo período do segundo parágrafo) e “em abrir mão das nossas crenças e do nosso senso comum” (primeiro período do terceiro parágrafo) desempenham a mesma função sintática nos períodos em que ocorrem.
O primeiro parágrafo do texto é predominantemente expositivo, no que se refere à tipologia textual.
De acordo com o texto, pairam dúvidas sobre a validade do senso comum como uma forma legítima de conhecimento por ser ele um conhecimento de natureza tradicional e popular.
As expressões “os ciberataques” (último período do primeiro parágrafo) e “Os ataques cibernéticos” (início do segundo parágrafo), bem como o emprego das formas pronominais “seu” (último período do primeiro parágrafo) e “os”, em “os ensejou” (segundo parágrafo), constituem mecanismos de coesão referencial no texto.
De acordo com o texto, a seleção do alvo de um ataque cibernético varia de acordo com as consequências que se pretende desencadear, com esse ataque, na sociedade.
No segundo período do primeiro parágrafo, a flexão dos termos “são” e “benefícios” no plural deve-se à concordância que estabelecem com “Inúmeros”, que funciona como sujeito da oração.
Estaria preservada a correção gramatical do segundo parágrafo caso se inserisse uma vírgula após a palavra “alvos”.
Texto 2
ENTENDA O QUE É A CAPTURA DE CARBONO
QUE LIMPA O AR EM ESCALA INDUSTRIAL
Tamara Nassif
A descarbonização de setores-chave da economia virou um assunto de urgência máxima. E, ao mesmo tempo em que alternativas aos combustíveis fósseis têm se tornado o foco, a outra ponta desses esforços também tem recebido atenção crescente: a de remoção e captura de carbono.
Faz parte do conceito de “net zero”, ou seja, de zerar as emissões líquidas de carbono até 2050 para evitar o ponto de “não-retorno”. Isso vai acontecer quando a quantidade de carbono levada à atmosfera for igual à quantidade que é removida.
É nesse sentido que surgem as tecnologias de CCUS, sigla em inglês para captura, utilização e armazenamento de carbono, ou apenas CCS, quando usar o carbono capturado não entra na equação.
Trata-se de uma frente de combate à crise climática considerada fundamental pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), da ONU, e pela IEA (Agência Internacional de Energia) – e um mercado que, hoje, movimenta cerca de US$ 10 bilhões ao ano, principalmente por meio de créditos de carbono. [...]
Adaptado de:
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/04/entenda-o-que-e-acaptura-de-carbono-que-limpa-o-ar-em-escala-industrial.shtml. Acesso em: 22 abr. 2024.
De acordo com a Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB), a morfologia trata das palavras: quanto a sua estruturação e formação; quanto a suas flexões e quanto a sua classificação.
De acordo com a ortografia oficial, a vírgula não deve ser usada em vocativos, apostos e orações adjetivas não restritivas (explicativas), como no exemplo: “Brasileiros é chegada a hora de buscar o entendimento”.
De acordo com a morfologia, os seguintes componentes fazem parte da estrutura das palavras: raiz, radical, tema, afixo, prefixo, desinência nominal e verbal, vogal temática, vogal e consoante de ligação.
Lembranças do passado
1 Nasci na Itália e vim pequena para o Brasil. Meu pai era lavrador e trabalhou duro nas fazendas de café. Ganhava pouco, mas, com muita economia, conseguiu juntar dinheiro e mudamos para a cidade de São Paulo, em 1900. Foi uma emoção viajar naquele trem que soltava fagulhas pela chaminé!
2 Fomos morar em uma casa pequena, mas o quintal era enorme. Tinha horta; galinheiro; forno de barro para fazer pães e pizzas; duas cabras e um porco.
3 De tardezinha, a gente brincava na rua. Nem era preciso olhar para os lados, porque não tinha carros naquele tempo. Para ir de um lugar para outro, só a pé, a cavalo ou nos bondes puxados a burros.
4 Quando escurecia, passava o acendedor de lampiões, carregando uma vara comprida, com fogo na ponta, e, com ela, ia acendendo os bicos de gás dos postes. Quando a eletricidade chegou, muita coisa mudou. Os lampiões a gás foram substituídos pelas lâmpadas elétricas. Chegou o rádio e a família toda ficava ouvindo as notícias e as novelas. Chegou também o cinema, que, naquele tempo, tinha imagem, mas não tinha som. A inauguração dos bondes elétricos foi uma emoção. Todo mundo foi ver. Ele passou descendo a ladeira, e a molecada foi correndo atrás…
5 No fim de semana, a diversão preferida era o futebol. Foram os ingleses que trouxeram este esporte para o Brasil e todo mundo gostou. Cada bairro tinha seu time e muitos campinhos de futebol. Os rios eram tão limpos que neles a gente nadava e fazia competições de natação.
6 Os primeiros automóveis foram uma sensação. No começo eram poucos, mas foram aumentando e tomando conta da cidade. Os cheiros e barulhos mudaram.
7 A cidade foi mudando cada vez mais depressa e a vida da gente também. As novidades foram chegando: panelas de alumínio, geladeira, liquidificador, aspirador de pó, fogão a gás, objetos de plástico, roupas de náilon e, por fim, a melhor das novidades – a televisão. Mas quem era pobre só conseguiu comprar essas coisas depois que elas começaram a ser fabricadas no Brasil.
8 São Paulo foi crescendo sem parar. Dizem que é a cidade que mais depressa cresceu em todo o mundo, e isso era motivo de grande orgulho para os paulistas. […]
Rosicler Martins Rodrigues. Cidades brasileiras: o passado e o presente. São Paulo: Moderna, 1992
Lembranças do passado
1 Nasci na Itália e vim pequena para o Brasil. Meu pai era lavrador e trabalhou duro nas fazendas de café. Ganhava pouco, mas, com muita economia, conseguiu juntar dinheiro e mudamos para a cidade de São Paulo, em 1900. Foi uma emoção viajar naquele trem que soltava fagulhas pela chaminé!
2 Fomos morar em uma casa pequena, mas o quintal era enorme. Tinha horta; galinheiro; forno de barro para fazer pães e pizzas; duas cabras e um porco.
3 De tardezinha, a gente brincava na rua. Nem era preciso olhar para os lados, porque não tinha carros naquele tempo. Para ir de um lugar para outro, só a pé, a cavalo ou nos bondes puxados a burros.
4 Quando escurecia, passava o acendedor de lampiões, carregando uma vara comprida, com fogo na ponta, e, com ela, ia acendendo os bicos de gás dos postes. Quando a eletricidade chegou, muita coisa mudou. Os lampiões a gás foram substituídos pelas lâmpadas elétricas. Chegou o rádio e a família toda ficava ouvindo as notícias e as novelas. Chegou também o cinema, que, naquele tempo, tinha imagem, mas não tinha som. A inauguração dos bondes elétricos foi uma emoção. Todo mundo foi ver. Ele passou descendo a ladeira, e a molecada foi correndo atrás…
5 No fim de semana, a diversão preferida era o futebol. Foram os ingleses que trouxeram este esporte para o Brasil e todo mundo gostou. Cada bairro tinha seu time e muitos campinhos de futebol. Os rios eram tão limpos que neles a gente nadava e fazia competições de natação.
6 Os primeiros automóveis foram uma sensação. No começo eram poucos, mas foram aumentando e tomando conta da cidade. Os cheiros e barulhos mudaram.
7 A cidade foi mudando cada vez mais depressa e a vida da gente também. As novidades foram chegando: panelas de alumínio, geladeira, liquidificador, aspirador de pó, fogão a gás, objetos de plástico, roupas de náilon e, por fim, a melhor das novidades – a televisão. Mas quem era pobre só conseguiu comprar essas coisas depois que elas começaram a ser fabricadas no Brasil.
8 São Paulo foi crescendo sem parar. Dizem que é a cidade que mais depressa cresceu em todo o mundo, e isso era motivo de grande orgulho para os paulistas. […]
Rosicler Martins Rodrigues. Cidades brasileiras: o passado e o presente. São Paulo: Moderna, 1992
Lembranças do passado
1 Nasci na Itália e vim pequena para o Brasil. Meu pai era lavrador e trabalhou duro nas fazendas de café. Ganhava pouco, mas, com muita economia, conseguiu juntar dinheiro e mudamos para a cidade de São Paulo, em 1900. Foi uma emoção viajar naquele trem que soltava fagulhas pela chaminé!
2 Fomos morar em uma casa pequena, mas o quintal era enorme. Tinha horta; galinheiro; forno de barro para fazer pães e pizzas; duas cabras e um porco.
3 De tardezinha, a gente brincava na rua. Nem era preciso olhar para os lados, porque não tinha carros naquele tempo. Para ir de um lugar para outro, só a pé, a cavalo ou nos bondes puxados a burros.
4 Quando escurecia, passava o acendedor de lampiões, carregando uma vara comprida, com fogo na ponta, e, com ela, ia acendendo os bicos de gás dos postes. Quando a eletricidade chegou, muita coisa mudou. Os lampiões a gás foram substituídos pelas lâmpadas elétricas. Chegou o rádio e a família toda ficava ouvindo as notícias e as novelas. Chegou também o cinema, que, naquele tempo, tinha imagem, mas não tinha som. A inauguração dos bondes elétricos foi uma emoção. Todo mundo foi ver. Ele passou descendo a ladeira, e a molecada foi correndo atrás…
5 No fim de semana, a diversão preferida era o futebol. Foram os ingleses que trouxeram este esporte para o Brasil e todo mundo gostou. Cada bairro tinha seu time e muitos campinhos de futebol. Os rios eram tão limpos que neles a gente nadava e fazia competições de natação.
6 Os primeiros automóveis foram uma sensação. No começo eram poucos, mas foram aumentando e tomando conta da cidade. Os cheiros e barulhos mudaram.
7 A cidade foi mudando cada vez mais depressa e a vida da gente também. As novidades foram chegando: panelas de alumínio, geladeira, liquidificador, aspirador de pó, fogão a gás, objetos de plástico, roupas de náilon e, por fim, a melhor das novidades – a televisão. Mas quem era pobre só conseguiu comprar essas coisas depois que elas começaram a ser fabricadas no Brasil.
8 São Paulo foi crescendo sem parar. Dizem que é a cidade que mais depressa cresceu em todo o mundo, e isso era motivo de grande orgulho para os paulistas. […]
Rosicler Martins Rodrigues. Cidades brasileiras: o passado e o presente. São Paulo: Moderna, 1992
"O autor escreveu um livro, contudo, ainda não o publicou; pretende lançá-lo no próximo ano."
No que concerne à pontuação, reescreva adequadamente a frase acima e assinale a alternativa correta.
Quando se trata da flexão em gênero do substantivo, podemos considerar a seguinte classificação: masculino, feminino, epiceno, comum de dois gêneros e sobrecomum.