Questões de Concurso Comentadas sobre português
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Leia o texto e responda às questões de 1 a 10
Entre essas alterações, estão caroços nos seios; alergia nos mamilos; pele retraída; inchaço e sensação de calor; ferida nos seios; mudança na pele ao redor do mamilo; secreção pelo bico do seio.
Sobre o emprego dos pontos e vírgulas no trecho, assinale a alternativa ADEQUADA.
Analise os vocábulos a seguir e indique a alternativa em que todas as palavras são paroxítonas.
Um Substantivo Coletivo é aquele que mesmo estando no singular, designa um conjunto de seres da mesma espécie. Diante desta informação relacione as colunas abaixo.
Substantivo coletivo |
Conjunto de seres da mesma espécie |
I. Cáfila |
( ). De porcos |
II. Ramalhete |
( ). De camelos |
III. Vara |
( ). De ovelhas |
IV. Rebanho |
( ). De flores |
A sequencia correta na segunda coluna, de cima para baixo é:
LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 6 A 10.
Em busca da resiliência
Roberto D’arte
1 Vivemos tempos difíceis em que os problemas de fundo emocional parecem
2 não poupar ninguém. Se deixar abater e fazer da própria existência um muro de
3 lamentações é uma ideia que me desagrada profundamente. Assim, prefiro acreditar
4 que os obstáculos existem não para barrar a nossa caminhada, mas para nos
5 lembrar que vencer significa estar também preparado para certos sacrifícios e para
6 muitos testes de resistência e determinação.
7 Não é nada fácil ser um resiliente, mas os especialistas dão algumas dicas
8 que podem ser um ponto de partida. Uma delas diz respeito à primeira reação que
9 se deve ter no instante em que surge a crise. É importante formular uma explicação
10 para o que está ocorrendo, analisar as circunstâncias, a sequência dos fatos e as
11 razões da adversidade. Paralelo a isso, tentar entender os próprios sentimentos em
12 relação ao processo como um todo.
13 O passo seguinte é pensar nas possíveis estratégias do que fazer ao sair da
14 crise. Afinal, projetar-se no futuro é sempre uma boa saída para suportar a dor do
15 momento. Mas é fundamental ter em mente que é no presente que a mudança
16 acontece. Assim como é essencial não depositar nos outros a tarefa de salvador da
17 pátria. Estabelecer laços com pessoas que podem representar coragem e estímulo é
18 uma coisa, mas deve ser de cada um a responsabilidade de se resgatar do fundo do
19 poço.
20 Vale a pena ainda valorizar as pequenas vitórias, pois isso traz
21 autoconfiança e serve de impulso para se tentar chegar a outras. Por fim, o
22 verdadeiro resiliente não pensa apenas em si, mas nos que vão se beneficiar com
23 as suas conquistas ou tomá-las como exemplo. No mais, é pagar para ver.
Disponível em:< http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/literatura/em-busca-resiliencia-1.htm >.
Acesso em 18 abr. 2016.
A reformulação do fragmento do texto que não mantém o sentido original é
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Em busca da resiliência
Roberto D’arte
1 Vivemos tempos difíceis em que os problemas de fundo emocional parecem
2 não poupar ninguém. Se deixar abater e fazer da própria existência um muro de
3 lamentações é uma ideia que me desagrada profundamente. Assim, prefiro acreditar
4 que os obstáculos existem não para barrar a nossa caminhada, mas para nos
5 lembrar que vencer significa estar também preparado para certos sacrifícios e para
6 muitos testes de resistência e determinação.
7 Não é nada fácil ser um resiliente, mas os especialistas dão algumas dicas
8 que podem ser um ponto de partida. Uma delas diz respeito à primeira reação que
9 se deve ter no instante em que surge a crise. É importante formular uma explicação
10 para o que está ocorrendo, analisar as circunstâncias, a sequência dos fatos e as
11 razões da adversidade. Paralelo a isso, tentar entender os próprios sentimentos em
12 relação ao processo como um todo.
13 O passo seguinte é pensar nas possíveis estratégias do que fazer ao sair da
14 crise. Afinal, projetar-se no futuro é sempre uma boa saída para suportar a dor do
15 momento. Mas é fundamental ter em mente que é no presente que a mudança
16 acontece. Assim como é essencial não depositar nos outros a tarefa de salvador da
17 pátria. Estabelecer laços com pessoas que podem representar coragem e estímulo é
18 uma coisa, mas deve ser de cada um a responsabilidade de se resgatar do fundo do
19 poço.
20 Vale a pena ainda valorizar as pequenas vitórias, pois isso traz
21 autoconfiança e serve de impulso para se tentar chegar a outras. Por fim, o
22 verdadeiro resiliente não pensa apenas em si, mas nos que vão se beneficiar com
23 as suas conquistas ou tomá-las como exemplo. No mais, é pagar para ver.
Disponível em:< http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/literatura/em-busca-resiliencia-1.htm >.
Acesso em 18 abr. 2016.
Quanto às noções de morfologia, é incorreto afirmar que
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Em busca da resiliência
Roberto D’arte
1 Vivemos tempos difíceis em que os problemas de fundo emocional parecem
2 não poupar ninguém. Se deixar abater e fazer da própria existência um muro de
3 lamentações é uma ideia que me desagrada profundamente. Assim, prefiro acreditar
4 que os obstáculos existem não para barrar a nossa caminhada, mas para nos
5 lembrar que vencer significa estar também preparado para certos sacrifícios e para
6 muitos testes de resistência e determinação.
7 Não é nada fácil ser um resiliente, mas os especialistas dão algumas dicas
8 que podem ser um ponto de partida. Uma delas diz respeito à primeira reação que
9 se deve ter no instante em que surge a crise. É importante formular uma explicação
10 para o que está ocorrendo, analisar as circunstâncias, a sequência dos fatos e as
11 razões da adversidade. Paralelo a isso, tentar entender os próprios sentimentos em
12 relação ao processo como um todo.
13 O passo seguinte é pensar nas possíveis estratégias do que fazer ao sair da
14 crise. Afinal, projetar-se no futuro é sempre uma boa saída para suportar a dor do
15 momento. Mas é fundamental ter em mente que é no presente que a mudança
16 acontece. Assim como é essencial não depositar nos outros a tarefa de salvador da
17 pátria. Estabelecer laços com pessoas que podem representar coragem e estímulo é
18 uma coisa, mas deve ser de cada um a responsabilidade de se resgatar do fundo do
19 poço.
20 Vale a pena ainda valorizar as pequenas vitórias, pois isso traz
21 autoconfiança e serve de impulso para se tentar chegar a outras. Por fim, o
22 verdadeiro resiliente não pensa apenas em si, mas nos que vão se beneficiar com
23 as suas conquistas ou tomá-las como exemplo. No mais, é pagar para ver.
Disponível em:< http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/literatura/em-busca-resiliencia-1.htm >.
Acesso em 18 abr. 2016.
Há um desvio quanto às regras de regência verbal em
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Em busca da resiliência
Roberto D’arte
1 Vivemos tempos difíceis em que os problemas de fundo emocional parecem
2 não poupar ninguém. Se deixar abater e fazer da própria existência um muro de
3 lamentações é uma ideia que me desagrada profundamente. Assim, prefiro acreditar
4 que os obstáculos existem não para barrar a nossa caminhada, mas para nos
5 lembrar que vencer significa estar também preparado para certos sacrifícios e para
6 muitos testes de resistência e determinação.
7 Não é nada fácil ser um resiliente, mas os especialistas dão algumas dicas
8 que podem ser um ponto de partida. Uma delas diz respeito à primeira reação que
9 se deve ter no instante em que surge a crise. É importante formular uma explicação
10 para o que está ocorrendo, analisar as circunstâncias, a sequência dos fatos e as
11 razões da adversidade. Paralelo a isso, tentar entender os próprios sentimentos em
12 relação ao processo como um todo.
13 O passo seguinte é pensar nas possíveis estratégias do que fazer ao sair da
14 crise. Afinal, projetar-se no futuro é sempre uma boa saída para suportar a dor do
15 momento. Mas é fundamental ter em mente que é no presente que a mudança
16 acontece. Assim como é essencial não depositar nos outros a tarefa de salvador da
17 pátria. Estabelecer laços com pessoas que podem representar coragem e estímulo é
18 uma coisa, mas deve ser de cada um a responsabilidade de se resgatar do fundo do
19 poço.
20 Vale a pena ainda valorizar as pequenas vitórias, pois isso traz
21 autoconfiança e serve de impulso para se tentar chegar a outras. Por fim, o
22 verdadeiro resiliente não pensa apenas em si, mas nos que vão se beneficiar com
23 as suas conquistas ou tomá-las como exemplo. No mais, é pagar para ver.
Disponível em:< http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/literatura/em-busca-resiliencia-1.htm >.
Acesso em 18 abr. 2016.
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Em busca da resiliência
Roberto D’arte
1 Vivemos tempos difíceis em que os problemas de fundo emocional parecem
2 não poupar ninguém. Se deixar abater e fazer da própria existência um muro de
3 lamentações é uma ideia que me desagrada profundamente. Assim, prefiro acreditar
4 que os obstáculos existem não para barrar a nossa caminhada, mas para nos
5 lembrar que vencer significa estar também preparado para certos sacrifícios e para
6 muitos testes de resistência e determinação.
7 Não é nada fácil ser um resiliente, mas os especialistas dão algumas dicas
8 que podem ser um ponto de partida. Uma delas diz respeito à primeira reação que
9 se deve ter no instante em que surge a crise. É importante formular uma explicação
10 para o que está ocorrendo, analisar as circunstâncias, a sequência dos fatos e as
11 razões da adversidade. Paralelo a isso, tentar entender os próprios sentimentos em
12 relação ao processo como um todo.
13 O passo seguinte é pensar nas possíveis estratégias do que fazer ao sair da
14 crise. Afinal, projetar-se no futuro é sempre uma boa saída para suportar a dor do
15 momento. Mas é fundamental ter em mente que é no presente que a mudança
16 acontece. Assim como é essencial não depositar nos outros a tarefa de salvador da
17 pátria. Estabelecer laços com pessoas que podem representar coragem e estímulo é
18 uma coisa, mas deve ser de cada um a responsabilidade de se resgatar do fundo do
19 poço.
20 Vale a pena ainda valorizar as pequenas vitórias, pois isso traz
21 autoconfiança e serve de impulso para se tentar chegar a outras. Por fim, o
22 verdadeiro resiliente não pensa apenas em si, mas nos que vão se beneficiar com
23 as suas conquistas ou tomá-las como exemplo. No mais, é pagar para ver.
Disponível em:< http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/literatura/em-busca-resiliencia-1.htm >.
Acesso em 18 abr. 2016.
No texto “Em busca da resiliência”, percebe-se, nas entrelinhas, uma mensagem de tom
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Tempos de resiliência
JORGE BARUDY LABRIN
1É a palavra da moda empregada por políticos,
2esportistas e gurus da autoajuda
3Resiliência designa a capacidade humana de superar traumas e feridas.
4Não é uma receita para a felicidade, mas uma atitude vital positiva que estimula a
5reparar os danos sofridos. As experiências de órfãos, crianças maltratadas ou
6abandonadas; de mulheres que sofreram com a violência machista de seus
7maridos; de vítimas de guerras, de tortura, de catástrofes naturais, ou de doenças
8permitiram constatar que muitas pessoas não se prendem a seus traumas a vida
9toda, mas contam com esse antídoto. Só precisam encontrar ambientes
10interpessoais e sociais que as ajudem a conhecer o valor terapêutico da
11solidariedade e do amor, porque são reconhecidos como afetados por
12experiências injustas e degradantes. Porque a resiliência dificilmente pode brotar
13na solidão. A confiança e a solidariedade de outras pessoas é condição
14imprescindível para que qualquer pessoa ferida por uma experiência traumática
15recupere a confiança em si mesma e na condição humana.
16O termo tem sua origem na Física. É a capacidade que um material tem
17de resistir a um impacto e recuperar sua forma original. Uma bola de borracha é
18um objeto resiliente, ao contrário do vidro de uma janela que, diante de um
19impacto, se estilhaça e não recupera sua forma anterior. Este fenômeno físico
20serviu de metáfora para o ser humano, que pode receber o impacto de um trauma
21e seguir adiante sem se destruir.
Disponível em:< http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/22/ciencia/1458660245_345067.html?rel=mas >.
Acesso em 18 abr. 2016.
Uma das características formais da estrutura textual em que se enquadra o texto “Tempos de resiliência” é a presença de
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Tempos de resiliência
JORGE BARUDY LABRIN
1É a palavra da moda empregada por políticos,
2esportistas e gurus da autoajuda
3Resiliência designa a capacidade humana de superar traumas e feridas.
4Não é uma receita para a felicidade, mas uma atitude vital positiva que estimula a
5reparar os danos sofridos. As experiências de órfãos, crianças maltratadas ou
6abandonadas; de mulheres que sofreram com a violência machista de seus
7maridos; de vítimas de guerras, de tortura, de catástrofes naturais, ou de doenças
8permitiram constatar que muitas pessoas não se prendem a seus traumas a vida
9toda, mas contam com esse antídoto. Só precisam encontrar ambientes
10interpessoais e sociais que as ajudem a conhecer o valor terapêutico da
11solidariedade e do amor, porque são reconhecidos como afetados por
12experiências injustas e degradantes. Porque a resiliência dificilmente pode brotar
13na solidão. A confiança e a solidariedade de outras pessoas é condição
14imprescindível para que qualquer pessoa ferida por uma experiência traumática
15recupere a confiança em si mesma e na condição humana.
16O termo tem sua origem na Física. É a capacidade que um material tem
17de resistir a um impacto e recuperar sua forma original. Uma bola de borracha é
18um objeto resiliente, ao contrário do vidro de uma janela que, diante de um
19impacto, se estilhaça e não recupera sua forma anterior. Este fenômeno físico
20serviu de metáfora para o ser humano, que pode receber o impacto de um trauma
21e seguir adiante sem se destruir.
Disponível em:< http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/22/ciencia/1458660245_345067.html?rel=mas >.
Acesso em 18 abr. 2016.
Há uma referência metafórica ao termo “resiliência” no trecho
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Tempos de resiliência
JORGE BARUDY LABRIN
1É a palavra da moda empregada por políticos,
2esportistas e gurus da autoajuda
3Resiliência designa a capacidade humana de superar traumas e feridas.
4Não é uma receita para a felicidade, mas uma atitude vital positiva que estimula a
5reparar os danos sofridos. As experiências de órfãos, crianças maltratadas ou
6abandonadas; de mulheres que sofreram com a violência machista de seus
7maridos; de vítimas de guerras, de tortura, de catástrofes naturais, ou de doenças
8permitiram constatar que muitas pessoas não se prendem a seus traumas a vida
9toda, mas contam com esse antídoto. Só precisam encontrar ambientes
10interpessoais e sociais que as ajudem a conhecer o valor terapêutico da
11solidariedade e do amor, porque são reconhecidos como afetados por
12experiências injustas e degradantes. Porque a resiliência dificilmente pode brotar
13na solidão. A confiança e a solidariedade de outras pessoas é condição
14imprescindível para que qualquer pessoa ferida por uma experiência traumática
15recupere a confiança em si mesma e na condição humana.
16O termo tem sua origem na Física. É a capacidade que um material tem
17de resistir a um impacto e recuperar sua forma original. Uma bola de borracha é
18um objeto resiliente, ao contrário do vidro de uma janela que, diante de um
19impacto, se estilhaça e não recupera sua forma anterior. Este fenômeno físico
20serviu de metáfora para o ser humano, que pode receber o impacto de um trauma
21e seguir adiante sem se destruir.
Disponível em:< http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/22/ciencia/1458660245_345067.html?rel=mas >.
Acesso em 18 abr. 2016.
Na enumeração dos traumas que as pessoas resilientes seriam, em tese, capazes de superar, o vocábulo que é omitido no início de cada elemento citado é
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Tempos de resiliência
JORGE BARUDY LABRIN
1É a palavra da moda empregada por políticos,
2esportistas e gurus da autoajuda
3Resiliência designa a capacidade humana de superar traumas e feridas.
4Não é uma receita para a felicidade, mas uma atitude vital positiva que estimula a
5reparar os danos sofridos. As experiências de órfãos, crianças maltratadas ou
6abandonadas; de mulheres que sofreram com a violência machista de seus
7maridos; de vítimas de guerras, de tortura, de catástrofes naturais, ou de doenças
8permitiram constatar que muitas pessoas não se prendem a seus traumas a vida
9toda, mas contam com esse antídoto. Só precisam encontrar ambientes
10interpessoais e sociais que as ajudem a conhecer o valor terapêutico da
11solidariedade e do amor, porque são reconhecidos como afetados por
12experiências injustas e degradantes. Porque a resiliência dificilmente pode brotar
13na solidão. A confiança e a solidariedade de outras pessoas é condição
14imprescindível para que qualquer pessoa ferida por uma experiência traumática
15recupere a confiança em si mesma e na condição humana.
16O termo tem sua origem na Física. É a capacidade que um material tem
17de resistir a um impacto e recuperar sua forma original. Uma bola de borracha é
18um objeto resiliente, ao contrário do vidro de uma janela que, diante de um
19impacto, se estilhaça e não recupera sua forma anterior. Este fenômeno físico
20serviu de metáfora para o ser humano, que pode receber o impacto de um trauma
21e seguir adiante sem se destruir.
Disponível em:< http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/22/ciencia/1458660245_345067.html?rel=mas >.
Acesso em 18 abr. 2016.
Todos os fatos abaixo são citados no texto como causas de traumas vivenciados por pessoas resilientes, exceto
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Tempos de resiliência
JORGE BARUDY LABRIN
1É a palavra da moda empregada por políticos,
2esportistas e gurus da autoajuda
3Resiliência designa a capacidade humana de superar traumas e feridas.
4Não é uma receita para a felicidade, mas uma atitude vital positiva que estimula a
5reparar os danos sofridos. As experiências de órfãos, crianças maltratadas ou
6abandonadas; de mulheres que sofreram com a violência machista de seus
7maridos; de vítimas de guerras, de tortura, de catástrofes naturais, ou de doenças
8permitiram constatar que muitas pessoas não se prendem a seus traumas a vida
9toda, mas contam com esse antídoto. Só precisam encontrar ambientes
10interpessoais e sociais que as ajudem a conhecer o valor terapêutico da
11solidariedade e do amor, porque são reconhecidos como afetados por
12experiências injustas e degradantes. Porque a resiliência dificilmente pode brotar
13na solidão. A confiança e a solidariedade de outras pessoas é condição
14imprescindível para que qualquer pessoa ferida por uma experiência traumática
15recupere a confiança em si mesma e na condição humana.
16O termo tem sua origem na Física. É a capacidade que um material tem
17de resistir a um impacto e recuperar sua forma original. Uma bola de borracha é
18um objeto resiliente, ao contrário do vidro de uma janela que, diante de um
19impacto, se estilhaça e não recupera sua forma anterior. Este fenômeno físico
20serviu de metáfora para o ser humano, que pode receber o impacto de um trauma
21e seguir adiante sem se destruir.
Disponível em:< http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/22/ciencia/1458660245_345067.html?rel=mas >.
Acesso em 18 abr. 2016.
O texto de Jorge Barudy Labrin apresenta uma
Texto para responder às questões de 01 a 13.
Peste Alada
Mosquitos são criaturas terríveis. Estima-se que eles tenham sido responsáveis por metade de todas as mortes de seres humanos ao longo da história. Ou seja, mataram mais gente do que qualquer outra coisa. Isso acontece porque, como se multiplicam rápido e em enormes quantidades, são excelentes transmissores de doenças - como a dengue, que é causada por um vírus chamado DENV. O mosquito pica uma pessoa infectada, adquire o vírus, e o espalha para outras pessoas ao picá-las também. A dengue é uma doença séria, que pode matar, e um grande problema no Brasil: em 2013, o Ministério da Saúde registrou 1,4 milhão de casos, mais que o dobro do ano anterior. Tudo culpa do Aedes aegypti. Ele é um mosquito de origem africana, que chegou ao Brasil via navios negreiros, na época do comércio de escravos. E hoje, impulsionado pela globalização, levou a dengue a mais de cem países (na década de 1970, apenas nove tinham epidemias da doença). Os números mostram que, mesmo com todos os esforços de combate e campanhas de educação e prevenção, o mosquito está ganhando a guerra.
Entra em cena o OX513A, que foi criado pela Universidade de Oxford, na Inglaterra. Ele é idêntico ao Aedes aegypti - exceto por dois genes modificados, colocados pelo homem. Um deles faz as larvas do mosquito brilharem sob uma luz especial (para que elas possam ser identificadas pelos cientistas). O outro é uma espécie de bomba-relógio, que mata os filhotes do mosquito. A ideia é que ele seja solto na natureza, se reproduza com as fêmeas de Aedes e tenha filhotes defeituosos - que morrem muito rápido, antes de chegar à idade adulta, e por isso não conseguem se reproduzir. Com o tempo, esse processo vai reduzindo a população da espécie, até extingui-la. Recentemente, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, um órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, aprovou o mosquito. E o Brasil se tornou o primeiro país do mundo a permitir a produção em grande escala do OX513A- que agora só depende de uma última liberação da Anvisa. A Oxitec, empresa criada pela Universidade de Oxford para explorar a tecnologia, acredita que isso vai ocorrer. Tanto que acaba de inaugurar uma fábrica em Campinas para produziro mosquito.
O OX513A já foi utilizado em testes na Malásia, nas Ilhas Cayman (no Caribe) e em duas cidades brasileiras: Jacobina e Juazeiro, ambas na Bahia. Deu certo. Em Juazeiro, a população de Aedes aegypti caiu 94% após alguns meses de tratamento com os mosquitos transgênicos. Em Jacobina, 92%. As outras formas de combate, como mutirões de limpeza, campanhas educativas e visitas de agentes de saúde, continuaram sendo realizadas. “Nós não paramos nenhuma ação de controle. Adicionamos mais uma técnica”, diz a bióloga Margareth Capurro, da USP, coordenadora técnica das experiências. Há indícios de que o mosquito transgênico funciona. Mas ele também tem seu lado polêmico. [...]
Mas, e se o mosquito OX513A sofresse uma mutação, e se tornasse imune ao gene letal? Afinal, é assim que a evolução funciona. Mutações são inevitáveis. [...] A Oxitec diz que não há risco. Ela estima que até 5% dos filhotes transgênicos poderão sobreviver ao gene letal, e chegar à idade adulta. Mas eles serão menores e mais fracos do que os mosquitos “selvagens”, e por isso não conseguirão se reproduzir. Mesmo se conseguirem, em tese não terão nenhuma característica que os torne mais perigosos que o Aedes comum. Além disso, como eles são criados em laboratório, seu DNA pode ser monitorado. “Os dois genes [que foram] inseridos são muito estáveis. A linhagem 0X513A foi criada em 2002, e até agora teve mais de cem gerações em laboratório, sem nenhuma mudança nos genes inseridos”, afirmou a empresa em nota enviada à SUPER.
Revista Superinteressante, edição 337, set de 2014
A conjunção que inicia o trecho: “se o mosquito OX513A sofresse uma mutação” expressa ideia de:
Texto para responder às questões de 01 a 13.
Peste Alada
Mosquitos são criaturas terríveis. Estima-se que eles tenham sido responsáveis por metade de todas as mortes de seres humanos ao longo da história. Ou seja, mataram mais gente do que qualquer outra coisa. Isso acontece porque, como se multiplicam rápido e em enormes quantidades, são excelentes transmissores de doenças - como a dengue, que é causada por um vírus chamado DENV. O mosquito pica uma pessoa infectada, adquire o vírus, e o espalha para outras pessoas ao picá-las também. A dengue é uma doença séria, que pode matar, e um grande problema no Brasil: em 2013, o Ministério da Saúde registrou 1,4 milhão de casos, mais que o dobro do ano anterior. Tudo culpa do Aedes aegypti. Ele é um mosquito de origem africana, que chegou ao Brasil via navios negreiros, na época do comércio de escravos. E hoje, impulsionado pela globalização, levou a dengue a mais de cem países (na década de 1970, apenas nove tinham epidemias da doença). Os números mostram que, mesmo com todos os esforços de combate e campanhas de educação e prevenção, o mosquito está ganhando a guerra.
Entra em cena o OX513A, que foi criado pela Universidade de Oxford, na Inglaterra. Ele é idêntico ao Aedes aegypti - exceto por dois genes modificados, colocados pelo homem. Um deles faz as larvas do mosquito brilharem sob uma luz especial (para que elas possam ser identificadas pelos cientistas). O outro é uma espécie de bomba-relógio, que mata os filhotes do mosquito. A ideia é que ele seja solto na natureza, se reproduza com as fêmeas de Aedes e tenha filhotes defeituosos - que morrem muito rápido, antes de chegar à idade adulta, e por isso não conseguem se reproduzir. Com o tempo, esse processo vai reduzindo a população da espécie, até extingui-la. Recentemente, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, um órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, aprovou o mosquito. E o Brasil se tornou o primeiro país do mundo a permitir a produção em grande escala do OX513A- que agora só depende de uma última liberação da Anvisa. A Oxitec, empresa criada pela Universidade de Oxford para explorar a tecnologia, acredita que isso vai ocorrer. Tanto que acaba de inaugurar uma fábrica em Campinas para produziro mosquito.
O OX513A já foi utilizado em testes na Malásia, nas Ilhas Cayman (no Caribe) e em duas cidades brasileiras: Jacobina e Juazeiro, ambas na Bahia. Deu certo. Em Juazeiro, a população de Aedes aegypti caiu 94% após alguns meses de tratamento com os mosquitos transgênicos. Em Jacobina, 92%. As outras formas de combate, como mutirões de limpeza, campanhas educativas e visitas de agentes de saúde, continuaram sendo realizadas. “Nós não paramos nenhuma ação de controle. Adicionamos mais uma técnica”, diz a bióloga Margareth Capurro, da USP, coordenadora técnica das experiências. Há indícios de que o mosquito transgênico funciona. Mas ele também tem seu lado polêmico. [...]
Mas, e se o mosquito OX513A sofresse uma mutação, e se tornasse imune ao gene letal? Afinal, é assim que a evolução funciona. Mutações são inevitáveis. [...] A Oxitec diz que não há risco. Ela estima que até 5% dos filhotes transgênicos poderão sobreviver ao gene letal, e chegar à idade adulta. Mas eles serão menores e mais fracos do que os mosquitos “selvagens”, e por isso não conseguirão se reproduzir. Mesmo se conseguirem, em tese não terão nenhuma característica que os torne mais perigosos que o Aedes comum. Além disso, como eles são criados em laboratório, seu DNA pode ser monitorado. “Os dois genes [que foram] inseridos são muito estáveis. A linhagem 0X513A foi criada em 2002, e até agora teve mais de cem gerações em laboratório, sem nenhuma mudança nos genes inseridos”, afirmou a empresa em nota enviada à SUPER.
Revista Superinteressante, edição 337, set de 2014
No trecho: “Ou seja, mataram mais gente do que qualquer outra coisa.”, a vírgula foi empregada para:
Texto para responder às questões de 01 a 13.
Peste Alada
Mosquitos são criaturas terríveis. Estima-se que eles tenham sido responsáveis por metade de todas as mortes de seres humanos ao longo da história. Ou seja, mataram mais gente do que qualquer outra coisa. Isso acontece porque, como se multiplicam rápido e em enormes quantidades, são excelentes transmissores de doenças - como a dengue, que é causada por um vírus chamado DENV. O mosquito pica uma pessoa infectada, adquire o vírus, e o espalha para outras pessoas ao picá-las também. A dengue é uma doença séria, que pode matar, e um grande problema no Brasil: em 2013, o Ministério da Saúde registrou 1,4 milhão de casos, mais que o dobro do ano anterior. Tudo culpa do Aedes aegypti. Ele é um mosquito de origem africana, que chegou ao Brasil via navios negreiros, na época do comércio de escravos. E hoje, impulsionado pela globalização, levou a dengue a mais de cem países (na década de 1970, apenas nove tinham epidemias da doença). Os números mostram que, mesmo com todos os esforços de combate e campanhas de educação e prevenção, o mosquito está ganhando a guerra.
Entra em cena o OX513A, que foi criado pela Universidade de Oxford, na Inglaterra. Ele é idêntico ao Aedes aegypti - exceto por dois genes modificados, colocados pelo homem. Um deles faz as larvas do mosquito brilharem sob uma luz especial (para que elas possam ser identificadas pelos cientistas). O outro é uma espécie de bomba-relógio, que mata os filhotes do mosquito. A ideia é que ele seja solto na natureza, se reproduza com as fêmeas de Aedes e tenha filhotes defeituosos - que morrem muito rápido, antes de chegar à idade adulta, e por isso não conseguem se reproduzir. Com o tempo, esse processo vai reduzindo a população da espécie, até extingui-la. Recentemente, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, um órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, aprovou o mosquito. E o Brasil se tornou o primeiro país do mundo a permitir a produção em grande escala do OX513A- que agora só depende de uma última liberação da Anvisa. A Oxitec, empresa criada pela Universidade de Oxford para explorar a tecnologia, acredita que isso vai ocorrer. Tanto que acaba de inaugurar uma fábrica em Campinas para produziro mosquito.
O OX513A já foi utilizado em testes na Malásia, nas Ilhas Cayman (no Caribe) e em duas cidades brasileiras: Jacobina e Juazeiro, ambas na Bahia. Deu certo. Em Juazeiro, a população de Aedes aegypti caiu 94% após alguns meses de tratamento com os mosquitos transgênicos. Em Jacobina, 92%. As outras formas de combate, como mutirões de limpeza, campanhas educativas e visitas de agentes de saúde, continuaram sendo realizadas. “Nós não paramos nenhuma ação de controle. Adicionamos mais uma técnica”, diz a bióloga Margareth Capurro, da USP, coordenadora técnica das experiências. Há indícios de que o mosquito transgênico funciona. Mas ele também tem seu lado polêmico. [...]
Mas, e se o mosquito OX513A sofresse uma mutação, e se tornasse imune ao gene letal? Afinal, é assim que a evolução funciona. Mutações são inevitáveis. [...] A Oxitec diz que não há risco. Ela estima que até 5% dos filhotes transgênicos poderão sobreviver ao gene letal, e chegar à idade adulta. Mas eles serão menores e mais fracos do que os mosquitos “selvagens”, e por isso não conseguirão se reproduzir. Mesmo se conseguirem, em tese não terão nenhuma característica que os torne mais perigosos que o Aedes comum. Além disso, como eles são criados em laboratório, seu DNA pode ser monitorado. “Os dois genes [que foram] inseridos são muito estáveis. A linhagem 0X513A foi criada em 2002, e até agora teve mais de cem gerações em laboratório, sem nenhuma mudança nos genes inseridos”, afirmou a empresa em nota enviada à SUPER.
Revista Superinteressante, edição 337, set de 2014
O substantivo destacado em: “outras formas de COMBATE” foi formado pelo processo de:
Aponte a alternativa em que encontramos o sinônimo da palavra destacada em ''A garota não parece ser próxima de seus colegas''.
Passando-se o adjetivo destacado em ''Que admirável este monumento!'' para o grau superlativo absoluto sintético, temos:
Marque a única alternativa em que não é possível encontrar desvio em relação à Norma Culta da Língua Portuguesa.
Leia o texto 4 para responder às questões de 12 a 18.
Texto 4
Aquela velha carta de A B C dava arrepios. Três faixas verticais borravam a capa, duras,
antipáticas; e, fugindo a elas, encontrávamos num papel de embrulho o alfabeto, sílabas,
frases soltas e afinal máximas sisudas.
Suportávamos esses horrores como um castigo e inutilizávamos as folhas percorridas,
05 esperando sempre que as coisas melhorassem. Engano: as letras eram pequeninas e
feias; o exercício da soletração, cantado, embrutecia a gente; os provérbios, os graves
conselhos morais ficavam impenetráveis, apesar dos esforços dos mestres arreliados,
dos puxavantes de orelhas e da palmatória.
“A preguiça é a chave da pobreza”, afirmava-se ali. Que espécie de chave seria aquela?
10 Aos seis anos, eu e os meus companheiros de infelicidade escolar, quase todos pobres,
não conhecíamos a pobreza pelo nome e tínhamos poucas chaves, de gavetas, de
armários e de portas. Chave de pobreza para uma criança de seis anos é terrível.
Nessa medonha carta, que rasgávamos com prazer, salvam-se algumas linhas. “Paulina
mastigou pimenta.” Bem. Conhecíamos pimenta e achávamos natural que a língua de
15 Paulina estivesse ardendo. Mas que teria acontecido depois? Essa história contada em
três palavras não nos satisfazia, precisávamos saber mais alguma coisa a respeito da
aventura de Paulina.
O que ofereciam, porém, à nossa curiosidade infantil eram conceitos idiotas: “Fala pouco
e bem: ter-te-ão por alguém”. Ter-te-ão! Esse Terteão para mim era um homem, e nunca
20 pude compreender o que ele fazia na última página do odioso folheto. Éramos realmente
uns pirralhos bastante desgraçados.
Marques Rebelo enviou-me há dias um A B C novo. Recebendo-o, lembrei-me com
amargura da chave da pobreza e do Terteão, que ainda circulam no interior.
A capa da brochura que hoje me aparece tem uns balões — e logo aí o futuro cidadão
25 aprende algumas letras. Na primeira folha, em tabuleiros de xadrez de casas brancas e
vermelhas, procurou-se a melhor maneira de impingir aos inocentes essa coisa
desagradável que é o alfabeto. O resto do livro encerra pedaços de vida de um casal de
crianças. João e Maria regam flores, bebem leite, brincam na praia, jogam bola,
passeiam em bicicleta, nadam, apanham legumes, vão ao Jardim Zoológico.
30 Tudo isso é dito em poucas palavras, como na história de Paulina, que mastigava
pimentas na velha carta de A B C. Mas enquanto ali o caso se narrava com letras miúdas
e safadas, em papel de embrulho, aqui as brincadeiras e as ocupações das personagens
se contam em bonitas legendas e principalmente em desenhos cheios de pormenores
que a narração curta não poderia conter.
35 As legendas são de Marques Rebêlo, as ilustrações, de Santa rosa, dois artistas que há
tempo tiveram livros premiados no concurso de literatura infantil realizado pelo Ministério
da Educação. Onde andam esses livros? Premiados e inéditos, exatamente como se não
tivessem sido premiados.
Marques Rebêlo e Santa Rosa fizeram agora um pequeno álbum e a Companhia Nestlé
40 editou-o, espalhou quinhentos mil volumes entre os garotos do Brasil. Está certo. A
Companhia Nestlê não se dedica a negócios de livros, mas isto não tem importância:
parece que a melhor edição de obra portuguesa foi feita por um negociante de vinhos.
Graciliano Ramos. Linhas tortas. Obra póstuma.13. ed., Rio de Janeiro: Record,1986. p.174-175 (Adaptado).
Observe o trecho: “Tudo isso é dito em poucas palavras, como na história de Paulina, que mastigava pimentas na velha carta de A B C. Mas enquanto ali o caso se narrava com letras miúdas e safadas, em papel de embrulho, aqui as brincadeiras e as ocupações das personagens se contam em bonitas legendas e principalmente em desenhos cheios de pormenores que a narração curta não poderia conter.” (linhas 30-34).
Os advérbios destacados formam um par opositivo. Sobre esses termos pode-se afirmar que