Questões de Concurso Sobre português
Foram encontradas 190.983 questões
Se eu ________ sair de casa, com certeza iria ao cinema hoje a noite.
Leia o texto e responda a questão.
Dança popular no Brasil, quadrilha junina é oficializada como manifestação da cultura nacional
Um dos mais tradicionais e característicos estilos de dança do Brasil, a quadrilha junina junta-se a outros marcos, como as escolas de samba, o forró e as próprias festas juninas e, a partir desta segunda-feira (24/6), passa a ser reconhecida como manifestação da cultura nacional. A Lei Nº 14.900, que oficializa a decisão, foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra Margareth Menezes (Cultura) e publicada no Diário Oficial da União.
As raízes das quadrilhas juninas têm origem nas danças de salão europeias, que chegaram ao Brasil pela corte portuguesa no início do século XIX. A “quadrille” surgiu em Paris, no século XVIII, como dança de salão composta por quatro casais. Era dançada pela elite europeia e veio para o Brasil durante o período da Regência, por volta de 1830, onde tornou-se febre no ambiente aristocrático.
A partir da corte carioca, a quadrilha foi
ganhando muito espaço junto ao povo e passou a
incorporar elementos culturais, religiosos e folclóricos
nacionais. Nesse processo de adaptação, ampliou o
número de pares dançantes, abandonou os passos e
ritmos franceses, e, ao longo do tempo, as músicas e o
casamento caipira, que antecede a dança, foram sendo
incorporadas.
Leia o texto e responda a questão.
Dança popular no Brasil, quadrilha junina é oficializada como manifestação da cultura nacional
Um dos mais tradicionais e característicos estilos de dança do Brasil, a quadrilha junina junta-se a outros marcos, como as escolas de samba, o forró e as próprias festas juninas e, a partir desta segunda-feira (24/6), passa a ser reconhecida como manifestação da cultura nacional. A Lei Nº 14.900, que oficializa a decisão, foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra Margareth Menezes (Cultura) e publicada no Diário Oficial da União.
As raízes das quadrilhas juninas têm origem nas danças de salão europeias, que chegaram ao Brasil pela corte portuguesa no início do século XIX. A “quadrille” surgiu em Paris, no século XVIII, como dança de salão composta por quatro casais. Era dançada pela elite europeia e veio para o Brasil durante o período da Regência, por volta de 1830, onde tornou-se febre no ambiente aristocrático.
A partir da corte carioca, a quadrilha foi
ganhando muito espaço junto ao povo e passou a
incorporar elementos culturais, religiosos e folclóricos
nacionais. Nesse processo de adaptação, ampliou o
número de pares dançantes, abandonou os passos e
ritmos franceses, e, ao longo do tempo, as músicas e o
casamento caipira, que antecede a dança, foram sendo
incorporadas.
Leia o texto e responda a questão.
Dança popular no Brasil, quadrilha junina é oficializada como manifestação da cultura nacional
Um dos mais tradicionais e característicos estilos de dança do Brasil, a quadrilha junina junta-se a outros marcos, como as escolas de samba, o forró e as próprias festas juninas e, a partir desta segunda-feira (24/6), passa a ser reconhecida como manifestação da cultura nacional. A Lei Nº 14.900, que oficializa a decisão, foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra Margareth Menezes (Cultura) e publicada no Diário Oficial da União.
As raízes das quadrilhas juninas têm origem nas danças de salão europeias, que chegaram ao Brasil pela corte portuguesa no início do século XIX. A “quadrille” surgiu em Paris, no século XVIII, como dança de salão composta por quatro casais. Era dançada pela elite europeia e veio para o Brasil durante o período da Regência, por volta de 1830, onde tornou-se febre no ambiente aristocrático.
A partir da corte carioca, a quadrilha foi
ganhando muito espaço junto ao povo e passou a
incorporar elementos culturais, religiosos e folclóricos
nacionais. Nesse processo de adaptação, ampliou o
número de pares dançantes, abandonou os passos e
ritmos franceses, e, ao longo do tempo, as músicas e o
casamento caipira, que antecede a dança, foram sendo
incorporadas.
Leia o texto e responda a questão.
Dança popular no Brasil, quadrilha junina é oficializada como manifestação da cultura nacional
Um dos mais tradicionais e característicos estilos de dança do Brasil, a quadrilha junina junta-se a outros marcos, como as escolas de samba, o forró e as próprias festas juninas e, a partir desta segunda-feira (24/6), passa a ser reconhecida como manifestação da cultura nacional. A Lei Nº 14.900, que oficializa a decisão, foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra Margareth Menezes (Cultura) e publicada no Diário Oficial da União.
As raízes das quadrilhas juninas têm origem nas danças de salão europeias, que chegaram ao Brasil pela corte portuguesa no início do século XIX. A “quadrille” surgiu em Paris, no século XVIII, como dança de salão composta por quatro casais. Era dançada pela elite europeia e veio para o Brasil durante o período da Regência, por volta de 1830, onde tornou-se febre no ambiente aristocrático.
A partir da corte carioca, a quadrilha foi
ganhando muito espaço junto ao povo e passou a
incorporar elementos culturais, religiosos e folclóricos
nacionais. Nesse processo de adaptação, ampliou o
número de pares dançantes, abandonou os passos e
ritmos franceses, e, ao longo do tempo, as músicas e o
casamento caipira, que antecede a dança, foram sendo
incorporadas.
Leia o texto e responda a questão.
Dança popular no Brasil, quadrilha junina é oficializada como manifestação da cultura nacional
Um dos mais tradicionais e característicos estilos de dança do Brasil, a quadrilha junina junta-se a outros marcos, como as escolas de samba, o forró e as próprias festas juninas e, a partir desta segunda-feira (24/6), passa a ser reconhecida como manifestação da cultura nacional. A Lei Nº 14.900, que oficializa a decisão, foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra Margareth Menezes (Cultura) e publicada no Diário Oficial da União.
As raízes das quadrilhas juninas têm origem nas danças de salão europeias, que chegaram ao Brasil pela corte portuguesa no início do século XIX. A “quadrille” surgiu em Paris, no século XVIII, como dança de salão composta por quatro casais. Era dançada pela elite europeia e veio para o Brasil durante o período da Regência, por volta de 1830, onde tornou-se febre no ambiente aristocrático.
A partir da corte carioca, a quadrilha foi
ganhando muito espaço junto ao povo e passou a
incorporar elementos culturais, religiosos e folclóricos
nacionais. Nesse processo de adaptação, ampliou o
número de pares dançantes, abandonou os passos e
ritmos franceses, e, ao longo do tempo, as músicas e o
casamento caipira, que antecede a dança, foram sendo
incorporadas.
Leia o texto e responda a questão.
Dança popular no Brasil, quadrilha junina é oficializada como manifestação da cultura nacional
Um dos mais tradicionais e característicos estilos de dança do Brasil, a quadrilha junina junta-se a outros marcos, como as escolas de samba, o forró e as próprias festas juninas e, a partir desta segunda-feira (24/6), passa a ser reconhecida como manifestação da cultura nacional. A Lei Nº 14.900, que oficializa a decisão, foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra Margareth Menezes (Cultura) e publicada no Diário Oficial da União.
As raízes das quadrilhas juninas têm origem nas danças de salão europeias, que chegaram ao Brasil pela corte portuguesa no início do século XIX. A “quadrille” surgiu em Paris, no século XVIII, como dança de salão composta por quatro casais. Era dançada pela elite europeia e veio para o Brasil durante o período da Regência, por volta de 1830, onde tornou-se febre no ambiente aristocrático.
A partir da corte carioca, a quadrilha foi
ganhando muito espaço junto ao povo e passou a
incorporar elementos culturais, religiosos e folclóricos
nacionais. Nesse processo de adaptação, ampliou o
número de pares dançantes, abandonou os passos e
ritmos franceses, e, ao longo do tempo, as músicas e o
casamento caipira, que antecede a dança, foram sendo
incorporadas.
Leia o texto e responda a questão.
Dança popular no Brasil, quadrilha junina é oficializada como manifestação da cultura nacional
Um dos mais tradicionais e característicos estilos de dança do Brasil, a quadrilha junina junta-se a outros marcos, como as escolas de samba, o forró e as próprias festas juninas e, a partir desta segunda-feira (24/6), passa a ser reconhecida como manifestação da cultura nacional. A Lei Nº 14.900, que oficializa a decisão, foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra Margareth Menezes (Cultura) e publicada no Diário Oficial da União.
As raízes das quadrilhas juninas têm origem nas danças de salão europeias, que chegaram ao Brasil pela corte portuguesa no início do século XIX. A “quadrille” surgiu em Paris, no século XVIII, como dança de salão composta por quatro casais. Era dançada pela elite europeia e veio para o Brasil durante o período da Regência, por volta de 1830, onde tornou-se febre no ambiente aristocrático.
A partir da corte carioca, a quadrilha foi
ganhando muito espaço junto ao povo e passou a
incorporar elementos culturais, religiosos e folclóricos
nacionais. Nesse processo de adaptação, ampliou o
número de pares dançantes, abandonou os passos e
ritmos franceses, e, ao longo do tempo, as músicas e o
casamento caipira, que antecede a dança, foram sendo
incorporadas.
“Ela gosta de filmes românticos; ele, de ação”.
I. “... ficaram os dois algum tempo aguentando a claridade do sol. Enxugaram as lágrimas, foram agachar-se perto dos filhos, ...” (Graciliano Ramos)
II. “Foi nos bailes da vida ou num bar em troca de pão/ Que muita gente boa pôs o pé na profissão...” (Milton Nascimento e Fernando Brant).
III. “No rancho fundo/ de olhar triste e profundo/ um moreno canta as mágoas/ com os olhos rasos d'água” (Ary Barroso e Lamartine Babo)
Leia o texto a seguir e responda o que se pede:
O Galo
O Dr. Marcolino apeou-se, entrou na palhoça, examinou o enfermo, auscultou-o, martelou-lhe o corpo inteiro com o nó do dedo grande e explicou a moléstia com palavras difíceis que aquela pobre gente não entendeu. Depois, abriu o saco de viagem que levava à garupa do animal, tirou alguns vidros, de cujo conteúdo derramou algumas gotas num copo d'água, e disse doutoralmente: - Aqui fica esta poção para ser tomada de três em três horas.
- Ah! seu doutor, nós aqui não podemos contar as horas, porque não temos relógio!
- Regulem-se pelo sol. O sol é um excelente relógio quando não chove e o tempo está seguro.
- Não sei disso, seu doutor, não entendo do relógio do sol...
- Nesse caso não sei como... Ah!...
Este ah!, com que o doutor interrompeu o que ia dizendo, foi produzido pela presença de um galo que passava no terreiro, majestosamente.
- Ali está um relógio, continuou o doutor: aquele galo. Todas as vezes que ele cantar, dê-lhe uma colher do remédio. E adeus! Não será nada: Depois de amanhã voltarei para ver o doente.
Foi-se o médico, e daí a dois dias voltou ao trote do seu jumento. Quem o recebeu foi o marido:
- Que é isto?... já de pé... - Sim, senhor: estou completamente bom, não tenho mais nada. E não sei como agradecer... Mas a mulher interveio com ar magoado:
- Sim, ele não tem mais nada, mas o pobre galo morreu.
- Morreu? Por quê?.
- Não sei, doutor... ele bebeu todo o remédio.
- Quem?... o galo?...
- Sim, senhor; todas as vezes que ele cantava, eu, segundo a recomendação do doutor, abria-lhe o bico, e derramava-lhe uma colher da droga pela goela abaixo! Que pena! Era um galo tão bonito!
Texto adaptado da obra de: AZEVEDO, Artur. O Galo. Disponível em: Biblioteca Virtual de
Literatura. Acesso em: 28 jun. 2024.
Leia o texto a seguir e responda o que se pede:
O Galo
O Dr. Marcolino apeou-se, entrou na palhoça, examinou o enfermo, auscultou-o, martelou-lhe o corpo inteiro com o nó do dedo grande e explicou a moléstia com palavras difíceis que aquela pobre gente não entendeu. Depois, abriu o saco de viagem que levava à garupa do animal, tirou alguns vidros, de cujo conteúdo derramou algumas gotas num copo d'água, e disse doutoralmente: - Aqui fica esta poção para ser tomada de três em três horas.
- Ah! seu doutor, nós aqui não podemos contar as horas, porque não temos relógio!
- Regulem-se pelo sol. O sol é um excelente relógio quando não chove e o tempo está seguro.
- Não sei disso, seu doutor, não entendo do relógio do sol...
- Nesse caso não sei como... Ah!...
Este ah!, com que o doutor interrompeu o que ia dizendo, foi produzido pela presença de um galo que passava no terreiro, majestosamente.
- Ali está um relógio, continuou o doutor: aquele galo. Todas as vezes que ele cantar, dê-lhe uma colher do remédio. E adeus! Não será nada: Depois de amanhã voltarei para ver o doente.
Foi-se o médico, e daí a dois dias voltou ao trote do seu jumento. Quem o recebeu foi o marido:
- Que é isto?... já de pé... - Sim, senhor: estou completamente bom, não tenho mais nada. E não sei como agradecer... Mas a mulher interveio com ar magoado:
- Sim, ele não tem mais nada, mas o pobre galo morreu.
- Morreu? Por quê?.
- Não sei, doutor... ele bebeu todo o remédio.
- Quem?... o galo?...
- Sim, senhor; todas as vezes que ele cantava, eu, segundo a recomendação do doutor, abria-lhe o bico, e derramava-lhe uma colher da droga pela goela abaixo! Que pena! Era um galo tão bonito!
Texto adaptado da obra de: AZEVEDO, Artur. O Galo. Disponível em: Biblioteca Virtual de
Literatura. Acesso em: 28 jun. 2024.
Leia o texto a seguir e responda o que se pede:
O Galo
O Dr. Marcolino apeou-se, entrou na palhoça, examinou o enfermo, auscultou-o, martelou-lhe o corpo inteiro com o nó do dedo grande e explicou a moléstia com palavras difíceis que aquela pobre gente não entendeu. Depois, abriu o saco de viagem que levava à garupa do animal, tirou alguns vidros, de cujo conteúdo derramou algumas gotas num copo d'água, e disse doutoralmente: - Aqui fica esta poção para ser tomada de três em três horas.
- Ah! seu doutor, nós aqui não podemos contar as horas, porque não temos relógio!
- Regulem-se pelo sol. O sol é um excelente relógio quando não chove e o tempo está seguro.
- Não sei disso, seu doutor, não entendo do relógio do sol...
- Nesse caso não sei como... Ah!...
Este ah!, com que o doutor interrompeu o que ia dizendo, foi produzido pela presença de um galo que passava no terreiro, majestosamente.
- Ali está um relógio, continuou o doutor: aquele galo. Todas as vezes que ele cantar, dê-lhe uma colher do remédio. E adeus! Não será nada: Depois de amanhã voltarei para ver o doente.
Foi-se o médico, e daí a dois dias voltou ao trote do seu jumento. Quem o recebeu foi o marido:
- Que é isto?... já de pé... - Sim, senhor: estou completamente bom, não tenho mais nada. E não sei como agradecer... Mas a mulher interveio com ar magoado:
- Sim, ele não tem mais nada, mas o pobre galo morreu.
- Morreu? Por quê?.
- Não sei, doutor... ele bebeu todo o remédio.
- Quem?... o galo?...
- Sim, senhor; todas as vezes que ele cantava, eu, segundo a recomendação do doutor, abria-lhe o bico, e derramava-lhe uma colher da droga pela goela abaixo! Que pena! Era um galo tão bonito!
Texto adaptado da obra de: AZEVEDO, Artur. O Galo. Disponível em: Biblioteca Virtual de
Literatura. Acesso em: 28 jun. 2024.
Leia o texto a seguir e responda o que se pede:
O Galo
O Dr. Marcolino apeou-se, entrou na palhoça, examinou o enfermo, auscultou-o, martelou-lhe o corpo inteiro com o nó do dedo grande e explicou a moléstia com palavras difíceis que aquela pobre gente não entendeu. Depois, abriu o saco de viagem que levava à garupa do animal, tirou alguns vidros, de cujo conteúdo derramou algumas gotas num copo d'água, e disse doutoralmente: - Aqui fica esta poção para ser tomada de três em três horas.
- Ah! seu doutor, nós aqui não podemos contar as horas, porque não temos relógio!
- Regulem-se pelo sol. O sol é um excelente relógio quando não chove e o tempo está seguro.
- Não sei disso, seu doutor, não entendo do relógio do sol...
- Nesse caso não sei como... Ah!...
Este ah!, com que o doutor interrompeu o que ia dizendo, foi produzido pela presença de um galo que passava no terreiro, majestosamente.
- Ali está um relógio, continuou o doutor: aquele galo. Todas as vezes que ele cantar, dê-lhe uma colher do remédio. E adeus! Não será nada: Depois de amanhã voltarei para ver o doente.
Foi-se o médico, e daí a dois dias voltou ao trote do seu jumento. Quem o recebeu foi o marido:
- Que é isto?... já de pé... - Sim, senhor: estou completamente bom, não tenho mais nada. E não sei como agradecer... Mas a mulher interveio com ar magoado:
- Sim, ele não tem mais nada, mas o pobre galo morreu.
- Morreu? Por quê?.
- Não sei, doutor... ele bebeu todo o remédio.
- Quem?... o galo?...
- Sim, senhor; todas as vezes que ele cantava, eu, segundo a recomendação do doutor, abria-lhe o bico, e derramava-lhe uma colher da droga pela goela abaixo! Que pena! Era um galo tão bonito!
Texto adaptado da obra de: AZEVEDO, Artur. O Galo. Disponível em: Biblioteca Virtual de
Literatura. Acesso em: 28 jun. 2024.
De acordo com as disposições do Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue o próximo item.
Nas comunicações oficiais, o vocativo sempre deve ser
seguido de vírgula.
“Cada língua indígena é um reservatório único de conhecimento medicinal”. Assim escrevem os pesquisadores Rodrigo Cámara-Leret e Jordi Bascompte em um recente estudo que faz um alerta: o perigo do desaparecimento de antigos conhecimentos de plantas medicinais a partir da extinção das línguas indígenas.
Em geral, quando se fala em plantas com propriedades medicinais, as discussões giram em torno da extinção da biodiversidade. Nessa pesquisa, contudo, os cientistas focaram no que costuma ser esquecido: o impacto da extinção das línguas para a perda desse conhecimento, tradicionalmente transmitido oralmente.
Antes de tudo, a equipe do estudo precisava entender em que medida acontecia a perda de conhecimento linguisticamente único.
No caso das plantas medicinais, era preciso entender em que grau o conhecimento delas estava atrelado a apenas uma língua indígena. Dessa forma, seria possível compreender quais saberes seriam perdidos no caso de extinção de determinado idioma.
Para isso, os pesquisadores analisaram três conjuntos de dados etnobotânicos (a ciência que estuda a relação entre humanos e plantas). Eles contavam com cerca de 3,6 mil plantas medicinais, 236 línguas indígenas e 12,5 mil “serviços de plantas medicinais” — combinações entre espécies de plantas e a subcategoria medicinal para a qual elas eram indicadas, como “figueira-brava (Ficus insipida) + sistema digestivo”. Os dados são referentes a três regiões com grande diversidade linguística e biológica: América do Norte, noroeste da Amazônia e Nova Guiné.
Depois de analisarem os dados, os cientistas apontaram que o conhecimento indígena sobre as plantas medicinais está, de fato, apoiado na singularidade linguística. No noroeste da Amazônia, 91% do conhecimento medicinal não é compartilhado entre línguas — e se concentra em apenas um idioma. Em Nova Guiné, essa taxa é de 84%; na América do Norte, 73%.
Além disso, eles observaram a porcentagem desse conhecimento que se concentra, especificamente, em línguas ameaçadas de extinção. Na América do Norte, 86% do conhecimento medicinal único ocorre, justamente, em idiomas em risco. No noroeste da Amazônia, 100%.
Para os cientistas, uma das hipóteses é a alta rotatividade cultural. Isso significa que, para uma mesma planta, os povos indígenas possuem diversos conhecimentos e aplicações exclusivos. Sem uma Wikipédia para reunir informações, cada cultura acumulou, ao longo do tempo, as próprias descobertas sobre cada espécie.
O estudo ajuda a mostrar que cada língua (e cultura) indígena tem percepções únicas que, inclusive, podem vir a oferecer seus conhecimentos medicinais também a outras sociedades.
Internet: <super.abril.com.br> (com adaptações).
Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
Mantém a correção gramatical e a coerência do texto a
seguinte reescrita para o trecho “O estudo ajuda a mostrar
que cada língua (e cultura) indígena tem percepções únicas”
(último parágrafo): O estudo ajuda a mostrar que cada língua
e cultura indígenas têm percepções únicas.
“Cada língua indígena é um reservatório único de conhecimento medicinal”. Assim escrevem os pesquisadores Rodrigo Cámara-Leret e Jordi Bascompte em um recente estudo que faz um alerta: o perigo do desaparecimento de antigos conhecimentos de plantas medicinais a partir da extinção das línguas indígenas.
Em geral, quando se fala em plantas com propriedades medicinais, as discussões giram em torno da extinção da biodiversidade. Nessa pesquisa, contudo, os cientistas focaram no que costuma ser esquecido: o impacto da extinção das línguas para a perda desse conhecimento, tradicionalmente transmitido oralmente.
Antes de tudo, a equipe do estudo precisava entender em que medida acontecia a perda de conhecimento linguisticamente único.
No caso das plantas medicinais, era preciso entender em que grau o conhecimento delas estava atrelado a apenas uma língua indígena. Dessa forma, seria possível compreender quais saberes seriam perdidos no caso de extinção de determinado idioma.
Para isso, os pesquisadores analisaram três conjuntos de dados etnobotânicos (a ciência que estuda a relação entre humanos e plantas). Eles contavam com cerca de 3,6 mil plantas medicinais, 236 línguas indígenas e 12,5 mil “serviços de plantas medicinais” — combinações entre espécies de plantas e a subcategoria medicinal para a qual elas eram indicadas, como “figueira-brava (Ficus insipida) + sistema digestivo”. Os dados são referentes a três regiões com grande diversidade linguística e biológica: América do Norte, noroeste da Amazônia e Nova Guiné.
Depois de analisarem os dados, os cientistas apontaram que o conhecimento indígena sobre as plantas medicinais está, de fato, apoiado na singularidade linguística. No noroeste da Amazônia, 91% do conhecimento medicinal não é compartilhado entre línguas — e se concentra em apenas um idioma. Em Nova Guiné, essa taxa é de 84%; na América do Norte, 73%.
Além disso, eles observaram a porcentagem desse conhecimento que se concentra, especificamente, em línguas ameaçadas de extinção. Na América do Norte, 86% do conhecimento medicinal único ocorre, justamente, em idiomas em risco. No noroeste da Amazônia, 100%.
Para os cientistas, uma das hipóteses é a alta rotatividade cultural. Isso significa que, para uma mesma planta, os povos indígenas possuem diversos conhecimentos e aplicações exclusivos. Sem uma Wikipédia para reunir informações, cada cultura acumulou, ao longo do tempo, as próprias descobertas sobre cada espécie.
O estudo ajuda a mostrar que cada língua (e cultura) indígena tem percepções únicas que, inclusive, podem vir a oferecer seus conhecimentos medicinais também a outras sociedades.
Internet: <super.abril.com.br> (com adaptações).
Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
A vírgula empregada no trecho “No noroeste da Amazônia,
100%” (sétimo parágrafo) marca a elipse de um termo.