Questões de Português para Concurso

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Q2801603 Português

Leia a charge a seguir, sem esquecer que esse é um gênero em que a criatividade linguística se reflete nas escolhas das palavras pelo autor e no modo como ele as emprega. Atente ainda para o fato de que a compreensão da charge é condicionada não apenas ao reconhecimento das informações expressas na superfície do texto, mas à apreensão dos implícitos. Pensando nisso, responda às questões (04) e (05):


http://www.ufjf.br/noticias/2017/01/18/10-charges-mostram-que-o-brasil-atual-e-coisa-do-passado/

A forma como o autor organiza as frases, ou seja, como combina as palavras, promove diferentes efeitos de sentido. Assim, classifique com verdadeiras (V) ou falsas (F) as explicações fornecidas a seguir em relação ao emprego de determinadas expressões.


( ) Na 1º ocorrência de “os dimenó”, correspondente a “os menores”, a flexão de número foi suprimida no substantivo “menor”, por já estar marcada no determinante “os”, recurso muito comum na linguagem coloquial.

( ) Nas duas ocorrências da expressão “dimenó”, o item “menor” se classifica como advérbio, o que se confirma pela ausência de flexão.

( ) O verbo “poder” em: “vão pudê ser” e “pudê aquisitivo” se comporta como núcleo da locução verbal e como forma verbal simples, respectivamente.

( ) Na 1º ocorrência de “os dimenó”, o item gramatical “os” é um artigo com função de determinante, e na 2º ocorrência é um pronome demonstrativo na função de sujeito, comprovando a pluralidade de uso de um mesmo vocábulo.

( ) O advérbio de inclusão “também” focaliza a locução verbal, deixando pressuposta a informação, de teor irônico, de que os menores apenas podiam cometer crimes, mas não podiam ser presos.


A alternativa que traz a sequência CORRETA é:

Alternativas
Q2801602 Português

Leia a charge a seguir, sem esquecer que esse é um gênero em que a criatividade linguística se reflete nas escolhas das palavras pelo autor e no modo como ele as emprega. Atente ainda para o fato de que a compreensão da charge é condicionada não apenas ao reconhecimento das informações expressas na superfície do texto, mas à apreensão dos implícitos. Pensando nisso, responda às questões (04) e (05):


http://www.ufjf.br/noticias/2017/01/18/10-charges-mostram-que-o-brasil-atual-e-coisa-do-passado/

Assinale a única alternativa na qual a proposição apresenta uma informação implícita (não expressa em razão do uso do advérbio AGORA na fala de um dos personagens):

Alternativas
Q2801600 Português

Abaixo estão dispostos três textos — o primeiro, um trecho da entrevista com o ministro Roberto Cardoso no qual ele se posiciona em relação à descriminalização da maconha, e os outros dois, comentários em relação à proposta do ministro, expostos na seção “Carta do leitor”, todos retirados da revista Veja. Leia-os de forma a responder às questões (01), (02) e (03):


No período “É aquela história: se não podem conter a boiada, que se abram as porteiras.”, do ponto de vista sintático, é possível afirmar que a partícula SE, nas duas ocorrências, tem, respectivamente, função de

Alternativas
Q2801598 Português

Abaixo estão dispostos três textos — o primeiro, um trecho da entrevista com o ministro Roberto Cardoso no qual ele se posiciona em relação à descriminalização da maconha, e os outros dois, comentários em relação à proposta do ministro, expostos na seção “Carta do leitor”, todos retirados da revista Veja. Leia-os de forma a responder às questões (01), (02) e (03):


Após analisar as frases distribuídas na 1º coluna, retiradas da entrevista lida, nas quais estão em destaque algumas formas linguísticas, estabeleça a associação com as explicações, de caráter sintático-semântico, fornecidas na 2º coluna.


Imagem associada para resolução da questão


A sequência CORRETA é:

Alternativas
Q2801565 Português

Parentes ainda resistem em autorizar doação de órgãos


Poucas pessoas sabem, mas o Brasil é destaque no contexto mundial de doação de órgãos e tecidos, principalmente por ter o maior sistema público de transplantes do mundo. Porém, a alta taxa de recusa familiar para doação de órgãos é um problema grave no país. Dados do Ministério da Saúde apontam que mais de 40% da população brasileira não aceita doar órgãos de parentes falecidos com diagnóstico de morte cerebral, principalmente nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país.

Na opinião do médico Leonardo Borges de Barros e Silva, coordenador da Organização de Procura de Órgãos do Hospital das Clínicas da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), os motivos para a recusa familiar são diversos: desde crenças religiosas até o desconhecimento e não aceitação da morte encefálica, que faz com que muitos familiares acreditem que o fato de o ente querido manter o corpo quente e o coração batendo seja um indicativo de que ele sobreviverá.

Realmente, para a grande maioria das pessoas, é muito difícil diferenciar um corpo em morte cerebral de um corpo em sono profundo na cama de um hospital: em ambos, o abdômen se move normalmente na respiração, os batimentos cardíacos aparecem no monitor e há urina no recipiente plástico. A temperatura também permanece normal.

“O diagnóstico de morte encefálica – conhecida também como morte cerebral – é irreversível, ou seja, o paciente perde todas as funções vitais, como a consciência e capacidade de respirar. O coração permanece batendo e os demais órgãos, funcionando. Com exceção das córneas, pele, ossos, vasos e valvas do coração, é somente nessa situação que os órgãos podem ser utilizados para transplante”, observa o especialista.

O que acontece é que enquanto o coração tem oxigênio, ele pode continuar a bater. O ventilador providencia esse suporte por várias horas. Sem o socorro artificial, o coração deixaria de bater.

O consentimento informado é a forma oficial de manifestação à doação. A retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoas falecidas para transplantes ou outra finalidade terapêutica depende da autorização do cônjuge ou parente maior de idade, obedecida a linha sucessória, firmada em documento subscrito por duas testemunhas presentes à verificação da morte.

“Evidentemente, a manifestação em vida da pessoa a favor ou contra a doação de seus órgãos e tecidos para transplante pode ou não favorecer o consentimento após a morte, mas, de acordo com a lei, é a vontade da família que deve prevalecer”, explica o médico Leonardo Borges de Barros e Silva.

De acordo com números do Ministério da Saúde, em 2015, mais de 23 mil transplantes foram realizados no Brasil, sendo a córnea o tecido mais transplantado. No ano passado, o transplante de rins foi o mais realizado, seguido pelos de fígado, coração e pulmão. Mas, enquanto algumas famílias ainda têm receio de autorizar a doação dos órgãos de parentes falecidos, cerca de 40 mil pessoas, entre crianças e adultos, estão na fila de espera por um transplante no Brasil.


(CONTE, Juliana. Informações da Agência Ex Libris Comunicação Integrada e Ministério da Saúde. Publicado em: 21/06/2016. Adaptado.)

Assinale a afirmativa que apresenta ERRO de grafia.

Alternativas
Respostas
1321: A
1322: C
1323: E
1324: B
1325: D