Questões de Português para Concurso

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Q3059523 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Por que a geração Z e os millennials não atendem mais o telefone

"Olá, esta é a caixa postal de Yasmin Rufo. Por favor, não deixe mensagem, pois não vou ouvir, nem ligar de volta."

Infelizmente, esta não é a mensagem da minha caixa postal. Mas eu certamente gostaria que fosse, bem como a maior parte dos jovens da geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) e dos millennials (nascidos entre 1981 e 1995).

Uma pesquisa recente concluiu que 25% das pessoas com 18 a 34 anos de idade nunca atendem o telefone. Os participantes responderam que ignoram o toque, respondem por mensagens de texto ou pesquisam o número online se for desconhecido.

A pesquisa do site Uswitch envolveu 2 mil pessoas. Ela também concluiu que cerca de 70% das pessoas com 18 a 34 anos preferem mensagens de texto a chamadas telefônicas.

Para as gerações mais velhas, falar ao telefone é normal. Meus pais passaram a adolescência brigando com seus irmãos pelo telefone fixo no corredor, o que só fazia com que toda a família ouvisse as suas conversas.

Já a minha adolescência foi passada em mensagens de texto. Fiquei obcecada por elas desde o momento em que ganhei meu Nokia cor-de-rosa de presente de aniversário, com 13 anos de idade.

Eu passava todas as noites depois da escola redigindo textos de 160 caracteres para os meus amigos.

Eu retirava todas as vogais e espaços desnecessários, até que a mensagem parecesse um grupo de consoantes aleatórias que os próprios serviços de inteligência teriam dificuldade de decifrar. Afinal, eu nunca iria pagar a mais para escrever 161 caracteres.

E, em 2009, as ligações telefônicas do meu celular custavam uma fortuna. "Nós não demos este telefone para você fofocar com suas amigas a noite inteira", relembravam meus pais sempre que recebiam minha conta telefônica, todos os meses.

Foi assim que surgiu uma geração de pessoas que só se comunicam por texto. As ligações por telefone celular eram para emergências e o telefone fixo era usado raramente para falar com os avós.

A psicóloga Elena Touroni explica que, como os jovens não desenvolveram o hábito de falar ao telefone, "agora parece estranho, pois não é o normal".

Por isso, os jovens podem esperar o pior quando o telefone começa a tocar − ou se iluminar em silêncio, já que ninguém com menos de 35 anos de idade tem o toque configurado no seu telefone.

Mais da metade dos jovens que responderam à pesquisa do Uswitch reconheceram acreditar que uma ligação inesperada significa más notícias.

A psicoterapeuta Eloise Skinner explica que a ansiedade em torno das ligações vem de "uma associação com algo de ruim − uma sensação de pavor ou mau presságio".

"À medida que as nossas vidas ficam mais atribuladas e os cronogramas de trabalho mais imprevisíveis, temos menos tempo para ligar para um amigo, simplesmente para saber como ele está", explica ela. "Por isso, as ligações telefônicas ficam reservadas para as notícias importantes das nossas vidas, que, muitas vezes, podem ser difíceis."

Para Jack Longley, de 26 anos, "é exatamente isso". Ele nunca atende ligações de números desconhecidos, pois "ou é golpe, ou é marketing. É mais fácil simplesmente ignorar as ligações, em vez de procurar saber quais delas são verdadeiras." 

Nick e Charlie, da série 'Heartstopper', fazem parte da geração das mensagens de texto

Mas não falar ao telefone não significa que os jovens não mantenham contato com seus amigos. Nossos grupos de bate-papo se movimentam o dia inteiro, com uma série de mensagens corriqueiras, memes, fofocas e, mais recentemente, mensagens de voz.

Muitas dessas conversas, agora, acontecem nas redes sociais, particularmente no Instagram e no Snapchat, onde é mais fácil enviar imagens e memes ao lado dos textos. E, mesmo com o consenso de que as ligações telefônicas são indesejadas, o uso de mensagens de voz divide as gerações mais jovens.

Na pesquisa do Uswitch, 37% das pessoas com 18 a 34 anos de idade declarou que as mensagens de voz são sua forma preferida de comunicação. Por outro lado, apenas 1% dos participantes com 35 a 54 anos preferem mensagens de voz em vez de ligações telefônicas.

"A mensagem de voz é como falar ao telefone, só que melhor", afirma a estudante Susie Jones, de 19 anos. "Você tem o benefício de ouvir a voz dos seus amigos, mas sem pressões. Por isso, é uma forma mais educada de comunicação."

Mas, para mim, é difícil ouvir mensagens de voz de cinco minutos de uma amiga contando as novidades sobre a vida dela. Elas devaneiam, as mensagens ficam repletas de palavras como "tipo" e "ahn" − e toda a história poderia ser contada em duas mensagens de texto.

As mensagens de texto e de voz permitem que os jovens participem das conversas no seu próprio ritmo. E eles podem responder de forma mais atenciosa e ponderada.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cwyw96x064eo

"Olá, esta é a caixa postal de Yasmin Rufo. Por favor, não deixe mensagem, pois não vou ouvir, nem ligar de volta."
Infelizmente, esta não é a mensagem da minha caixa postal. Mas eu certamente gostaria que fosse, bem como a maior parte dos jovens da geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) e dos millennials (nascidos entre 1981 e 1995).
Tendo como referência o trecho fornecido e o contexto geral do texto, é CORRETO afirmar que o autor:
Alternativas
Q3059522 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Por que a geração Z e os millennials não atendem mais o telefone

"Olá, esta é a caixa postal de Yasmin Rufo. Por favor, não deixe mensagem, pois não vou ouvir, nem ligar de volta."

Infelizmente, esta não é a mensagem da minha caixa postal. Mas eu certamente gostaria que fosse, bem como a maior parte dos jovens da geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) e dos millennials (nascidos entre 1981 e 1995).

Uma pesquisa recente concluiu que 25% das pessoas com 18 a 34 anos de idade nunca atendem o telefone. Os participantes responderam que ignoram o toque, respondem por mensagens de texto ou pesquisam o número online se for desconhecido.

A pesquisa do site Uswitch envolveu 2 mil pessoas. Ela também concluiu que cerca de 70% das pessoas com 18 a 34 anos preferem mensagens de texto a chamadas telefônicas.

Para as gerações mais velhas, falar ao telefone é normal. Meus pais passaram a adolescência brigando com seus irmãos pelo telefone fixo no corredor, o que só fazia com que toda a família ouvisse as suas conversas.

Já a minha adolescência foi passada em mensagens de texto. Fiquei obcecada por elas desde o momento em que ganhei meu Nokia cor-de-rosa de presente de aniversário, com 13 anos de idade.

Eu passava todas as noites depois da escola redigindo textos de 160 caracteres para os meus amigos.

Eu retirava todas as vogais e espaços desnecessários, até que a mensagem parecesse um grupo de consoantes aleatórias que os próprios serviços de inteligência teriam dificuldade de decifrar. Afinal, eu nunca iria pagar a mais para escrever 161 caracteres.

E, em 2009, as ligações telefônicas do meu celular custavam uma fortuna. "Nós não demos este telefone para você fofocar com suas amigas a noite inteira", relembravam meus pais sempre que recebiam minha conta telefônica, todos os meses.

Foi assim que surgiu uma geração de pessoas que só se comunicam por texto. As ligações por telefone celular eram para emergências e o telefone fixo era usado raramente para falar com os avós.

A psicóloga Elena Touroni explica que, como os jovens não desenvolveram o hábito de falar ao telefone, "agora parece estranho, pois não é o normal".

Por isso, os jovens podem esperar o pior quando o telefone começa a tocar − ou se iluminar em silêncio, já que ninguém com menos de 35 anos de idade tem o toque configurado no seu telefone.

Mais da metade dos jovens que responderam à pesquisa do Uswitch reconheceram acreditar que uma ligação inesperada significa más notícias.

A psicoterapeuta Eloise Skinner explica que a ansiedade em torno das ligações vem de "uma associação com algo de ruim − uma sensação de pavor ou mau presságio".

"À medida que as nossas vidas ficam mais atribuladas e os cronogramas de trabalho mais imprevisíveis, temos menos tempo para ligar para um amigo, simplesmente para saber como ele está", explica ela. "Por isso, as ligações telefônicas ficam reservadas para as notícias importantes das nossas vidas, que, muitas vezes, podem ser difíceis."

Para Jack Longley, de 26 anos, "é exatamente isso". Ele nunca atende ligações de números desconhecidos, pois "ou é golpe, ou é marketing. É mais fácil simplesmente ignorar as ligações, em vez de procurar saber quais delas são verdadeiras." 

Nick e Charlie, da série 'Heartstopper', fazem parte da geração das mensagens de texto

Mas não falar ao telefone não significa que os jovens não mantenham contato com seus amigos. Nossos grupos de bate-papo se movimentam o dia inteiro, com uma série de mensagens corriqueiras, memes, fofocas e, mais recentemente, mensagens de voz.

Muitas dessas conversas, agora, acontecem nas redes sociais, particularmente no Instagram e no Snapchat, onde é mais fácil enviar imagens e memes ao lado dos textos. E, mesmo com o consenso de que as ligações telefônicas são indesejadas, o uso de mensagens de voz divide as gerações mais jovens.

Na pesquisa do Uswitch, 37% das pessoas com 18 a 34 anos de idade declarou que as mensagens de voz são sua forma preferida de comunicação. Por outro lado, apenas 1% dos participantes com 35 a 54 anos preferem mensagens de voz em vez de ligações telefônicas.

"A mensagem de voz é como falar ao telefone, só que melhor", afirma a estudante Susie Jones, de 19 anos. "Você tem o benefício de ouvir a voz dos seus amigos, mas sem pressões. Por isso, é uma forma mais educada de comunicação."

Mas, para mim, é difícil ouvir mensagens de voz de cinco minutos de uma amiga contando as novidades sobre a vida dela. Elas devaneiam, as mensagens ficam repletas de palavras como "tipo" e "ahn" − e toda a história poderia ser contada em duas mensagens de texto.

As mensagens de texto e de voz permitem que os jovens participem das conversas no seu próprio ritmo. E eles podem responder de forma mais atenciosa e ponderada.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cwyw96x064eo

"À medida que as nossas vidas ficam mais atribuladas e os cronogramas de trabalho mais imprevisíveis , temos menos tempo para ligar para um amigo, simplesmente para saber como ele está, explica ela."
Em relação à coerência e à coesão, identifique a opção que substitui CORRETAMENTE as expressões destacadas no trecho, mantendo o sentido:
Alternativas
Q3059521 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Por que a geração Z e os millennials não atendem mais o telefone

"Olá, esta é a caixa postal de Yasmin Rufo. Por favor, não deixe mensagem, pois não vou ouvir, nem ligar de volta."

Infelizmente, esta não é a mensagem da minha caixa postal. Mas eu certamente gostaria que fosse, bem como a maior parte dos jovens da geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) e dos millennials (nascidos entre 1981 e 1995).

Uma pesquisa recente concluiu que 25% das pessoas com 18 a 34 anos de idade nunca atendem o telefone. Os participantes responderam que ignoram o toque, respondem por mensagens de texto ou pesquisam o número online se for desconhecido.

A pesquisa do site Uswitch envolveu 2 mil pessoas. Ela também concluiu que cerca de 70% das pessoas com 18 a 34 anos preferem mensagens de texto a chamadas telefônicas.

Para as gerações mais velhas, falar ao telefone é normal. Meus pais passaram a adolescência brigando com seus irmãos pelo telefone fixo no corredor, o que só fazia com que toda a família ouvisse as suas conversas.

Já a minha adolescência foi passada em mensagens de texto. Fiquei obcecada por elas desde o momento em que ganhei meu Nokia cor-de-rosa de presente de aniversário, com 13 anos de idade.

Eu passava todas as noites depois da escola redigindo textos de 160 caracteres para os meus amigos.

Eu retirava todas as vogais e espaços desnecessários, até que a mensagem parecesse um grupo de consoantes aleatórias que os próprios serviços de inteligência teriam dificuldade de decifrar. Afinal, eu nunca iria pagar a mais para escrever 161 caracteres.

E, em 2009, as ligações telefônicas do meu celular custavam uma fortuna. "Nós não demos este telefone para você fofocar com suas amigas a noite inteira", relembravam meus pais sempre que recebiam minha conta telefônica, todos os meses.

Foi assim que surgiu uma geração de pessoas que só se comunicam por texto. As ligações por telefone celular eram para emergências e o telefone fixo era usado raramente para falar com os avós.

A psicóloga Elena Touroni explica que, como os jovens não desenvolveram o hábito de falar ao telefone, "agora parece estranho, pois não é o normal".

Por isso, os jovens podem esperar o pior quando o telefone começa a tocar − ou se iluminar em silêncio, já que ninguém com menos de 35 anos de idade tem o toque configurado no seu telefone.

Mais da metade dos jovens que responderam à pesquisa do Uswitch reconheceram acreditar que uma ligação inesperada significa más notícias.

A psicoterapeuta Eloise Skinner explica que a ansiedade em torno das ligações vem de "uma associação com algo de ruim − uma sensação de pavor ou mau presságio".

"À medida que as nossas vidas ficam mais atribuladas e os cronogramas de trabalho mais imprevisíveis, temos menos tempo para ligar para um amigo, simplesmente para saber como ele está", explica ela. "Por isso, as ligações telefônicas ficam reservadas para as notícias importantes das nossas vidas, que, muitas vezes, podem ser difíceis."

Para Jack Longley, de 26 anos, "é exatamente isso". Ele nunca atende ligações de números desconhecidos, pois "ou é golpe, ou é marketing. É mais fácil simplesmente ignorar as ligações, em vez de procurar saber quais delas são verdadeiras." 

Nick e Charlie, da série 'Heartstopper', fazem parte da geração das mensagens de texto

Mas não falar ao telefone não significa que os jovens não mantenham contato com seus amigos. Nossos grupos de bate-papo se movimentam o dia inteiro, com uma série de mensagens corriqueiras, memes, fofocas e, mais recentemente, mensagens de voz.

Muitas dessas conversas, agora, acontecem nas redes sociais, particularmente no Instagram e no Snapchat, onde é mais fácil enviar imagens e memes ao lado dos textos. E, mesmo com o consenso de que as ligações telefônicas são indesejadas, o uso de mensagens de voz divide as gerações mais jovens.

Na pesquisa do Uswitch, 37% das pessoas com 18 a 34 anos de idade declarou que as mensagens de voz são sua forma preferida de comunicação. Por outro lado, apenas 1% dos participantes com 35 a 54 anos preferem mensagens de voz em vez de ligações telefônicas.

"A mensagem de voz é como falar ao telefone, só que melhor", afirma a estudante Susie Jones, de 19 anos. "Você tem o benefício de ouvir a voz dos seus amigos, mas sem pressões. Por isso, é uma forma mais educada de comunicação."

Mas, para mim, é difícil ouvir mensagens de voz de cinco minutos de uma amiga contando as novidades sobre a vida dela. Elas devaneiam, as mensagens ficam repletas de palavras como "tipo" e "ahn" − e toda a história poderia ser contada em duas mensagens de texto.

As mensagens de texto e de voz permitem que os jovens participem das conversas no seu próprio ritmo. E eles podem responder de forma mais atenciosa e ponderada.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cwyw96x064eo

"Ele nunca atende ligações de números desconhecidos, pois "ou é golpe, ou é marketing."
Em relação à colocação pronominal no período acima, ao substituir a expressão destacada pelo pronome átono correspondente deverá ocorrer:
Alternativas
Q3059520 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Por que a geração Z e os millennials não atendem mais o telefone

"Olá, esta é a caixa postal de Yasmin Rufo. Por favor, não deixe mensagem, pois não vou ouvir, nem ligar de volta."

Infelizmente, esta não é a mensagem da minha caixa postal. Mas eu certamente gostaria que fosse, bem como a maior parte dos jovens da geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) e dos millennials (nascidos entre 1981 e 1995).

Uma pesquisa recente concluiu que 25% das pessoas com 18 a 34 anos de idade nunca atendem o telefone. Os participantes responderam que ignoram o toque, respondem por mensagens de texto ou pesquisam o número online se for desconhecido.

A pesquisa do site Uswitch envolveu 2 mil pessoas. Ela também concluiu que cerca de 70% das pessoas com 18 a 34 anos preferem mensagens de texto a chamadas telefônicas.

Para as gerações mais velhas, falar ao telefone é normal. Meus pais passaram a adolescência brigando com seus irmãos pelo telefone fixo no corredor, o que só fazia com que toda a família ouvisse as suas conversas.

Já a minha adolescência foi passada em mensagens de texto. Fiquei obcecada por elas desde o momento em que ganhei meu Nokia cor-de-rosa de presente de aniversário, com 13 anos de idade.

Eu passava todas as noites depois da escola redigindo textos de 160 caracteres para os meus amigos.

Eu retirava todas as vogais e espaços desnecessários, até que a mensagem parecesse um grupo de consoantes aleatórias que os próprios serviços de inteligência teriam dificuldade de decifrar. Afinal, eu nunca iria pagar a mais para escrever 161 caracteres.

E, em 2009, as ligações telefônicas do meu celular custavam uma fortuna. "Nós não demos este telefone para você fofocar com suas amigas a noite inteira", relembravam meus pais sempre que recebiam minha conta telefônica, todos os meses.

Foi assim que surgiu uma geração de pessoas que só se comunicam por texto. As ligações por telefone celular eram para emergências e o telefone fixo era usado raramente para falar com os avós.

A psicóloga Elena Touroni explica que, como os jovens não desenvolveram o hábito de falar ao telefone, "agora parece estranho, pois não é o normal".

Por isso, os jovens podem esperar o pior quando o telefone começa a tocar − ou se iluminar em silêncio, já que ninguém com menos de 35 anos de idade tem o toque configurado no seu telefone.

Mais da metade dos jovens que responderam à pesquisa do Uswitch reconheceram acreditar que uma ligação inesperada significa más notícias.

A psicoterapeuta Eloise Skinner explica que a ansiedade em torno das ligações vem de "uma associação com algo de ruim − uma sensação de pavor ou mau presságio".

"À medida que as nossas vidas ficam mais atribuladas e os cronogramas de trabalho mais imprevisíveis, temos menos tempo para ligar para um amigo, simplesmente para saber como ele está", explica ela. "Por isso, as ligações telefônicas ficam reservadas para as notícias importantes das nossas vidas, que, muitas vezes, podem ser difíceis."

Para Jack Longley, de 26 anos, "é exatamente isso". Ele nunca atende ligações de números desconhecidos, pois "ou é golpe, ou é marketing. É mais fácil simplesmente ignorar as ligações, em vez de procurar saber quais delas são verdadeiras." 

Nick e Charlie, da série 'Heartstopper', fazem parte da geração das mensagens de texto

Mas não falar ao telefone não significa que os jovens não mantenham contato com seus amigos. Nossos grupos de bate-papo se movimentam o dia inteiro, com uma série de mensagens corriqueiras, memes, fofocas e, mais recentemente, mensagens de voz.

Muitas dessas conversas, agora, acontecem nas redes sociais, particularmente no Instagram e no Snapchat, onde é mais fácil enviar imagens e memes ao lado dos textos. E, mesmo com o consenso de que as ligações telefônicas são indesejadas, o uso de mensagens de voz divide as gerações mais jovens.

Na pesquisa do Uswitch, 37% das pessoas com 18 a 34 anos de idade declarou que as mensagens de voz são sua forma preferida de comunicação. Por outro lado, apenas 1% dos participantes com 35 a 54 anos preferem mensagens de voz em vez de ligações telefônicas.

"A mensagem de voz é como falar ao telefone, só que melhor", afirma a estudante Susie Jones, de 19 anos. "Você tem o benefício de ouvir a voz dos seus amigos, mas sem pressões. Por isso, é uma forma mais educada de comunicação."

Mas, para mim, é difícil ouvir mensagens de voz de cinco minutos de uma amiga contando as novidades sobre a vida dela. Elas devaneiam, as mensagens ficam repletas de palavras como "tipo" e "ahn" − e toda a história poderia ser contada em duas mensagens de texto.

As mensagens de texto e de voz permitem que os jovens participem das conversas no seu próprio ritmo. E eles podem responder de forma mais atenciosa e ponderada.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cwyw96x064eo

'Nossos grupos de bate-papo se movimentam o dia inteiro, com uma série de mensagens corriqueiras, memes, fofocas e, mais recentemente, mensagens de voz.
No vocábulo destacado o hífen permanece, pois é uma palavra composta por justaposição e o primeiro elemento é um verbo. Além de "bate-papo", também possuem hífen, os vocábulos abaixo, EXCETO:
Alternativas
Q3059519 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Por que a geração Z e os millennials não atendem mais o telefone

"Olá, esta é a caixa postal de Yasmin Rufo. Por favor, não deixe mensagem, pois não vou ouvir, nem ligar de volta."

Infelizmente, esta não é a mensagem da minha caixa postal. Mas eu certamente gostaria que fosse, bem como a maior parte dos jovens da geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) e dos millennials (nascidos entre 1981 e 1995).

Uma pesquisa recente concluiu que 25% das pessoas com 18 a 34 anos de idade nunca atendem o telefone. Os participantes responderam que ignoram o toque, respondem por mensagens de texto ou pesquisam o número online se for desconhecido.

A pesquisa do site Uswitch envolveu 2 mil pessoas. Ela também concluiu que cerca de 70% das pessoas com 18 a 34 anos preferem mensagens de texto a chamadas telefônicas.

Para as gerações mais velhas, falar ao telefone é normal. Meus pais passaram a adolescência brigando com seus irmãos pelo telefone fixo no corredor, o que só fazia com que toda a família ouvisse as suas conversas.

Já a minha adolescência foi passada em mensagens de texto. Fiquei obcecada por elas desde o momento em que ganhei meu Nokia cor-de-rosa de presente de aniversário, com 13 anos de idade.

Eu passava todas as noites depois da escola redigindo textos de 160 caracteres para os meus amigos.

Eu retirava todas as vogais e espaços desnecessários, até que a mensagem parecesse um grupo de consoantes aleatórias que os próprios serviços de inteligência teriam dificuldade de decifrar. Afinal, eu nunca iria pagar a mais para escrever 161 caracteres.

E, em 2009, as ligações telefônicas do meu celular custavam uma fortuna. "Nós não demos este telefone para você fofocar com suas amigas a noite inteira", relembravam meus pais sempre que recebiam minha conta telefônica, todos os meses.

Foi assim que surgiu uma geração de pessoas que só se comunicam por texto. As ligações por telefone celular eram para emergências e o telefone fixo era usado raramente para falar com os avós.

A psicóloga Elena Touroni explica que, como os jovens não desenvolveram o hábito de falar ao telefone, "agora parece estranho, pois não é o normal".

Por isso, os jovens podem esperar o pior quando o telefone começa a tocar − ou se iluminar em silêncio, já que ninguém com menos de 35 anos de idade tem o toque configurado no seu telefone.

Mais da metade dos jovens que responderam à pesquisa do Uswitch reconheceram acreditar que uma ligação inesperada significa más notícias.

A psicoterapeuta Eloise Skinner explica que a ansiedade em torno das ligações vem de "uma associação com algo de ruim − uma sensação de pavor ou mau presságio".

"À medida que as nossas vidas ficam mais atribuladas e os cronogramas de trabalho mais imprevisíveis, temos menos tempo para ligar para um amigo, simplesmente para saber como ele está", explica ela. "Por isso, as ligações telefônicas ficam reservadas para as notícias importantes das nossas vidas, que, muitas vezes, podem ser difíceis."

Para Jack Longley, de 26 anos, "é exatamente isso". Ele nunca atende ligações de números desconhecidos, pois "ou é golpe, ou é marketing. É mais fácil simplesmente ignorar as ligações, em vez de procurar saber quais delas são verdadeiras." 

Nick e Charlie, da série 'Heartstopper', fazem parte da geração das mensagens de texto

Mas não falar ao telefone não significa que os jovens não mantenham contato com seus amigos. Nossos grupos de bate-papo se movimentam o dia inteiro, com uma série de mensagens corriqueiras, memes, fofocas e, mais recentemente, mensagens de voz.

Muitas dessas conversas, agora, acontecem nas redes sociais, particularmente no Instagram e no Snapchat, onde é mais fácil enviar imagens e memes ao lado dos textos. E, mesmo com o consenso de que as ligações telefônicas são indesejadas, o uso de mensagens de voz divide as gerações mais jovens.

Na pesquisa do Uswitch, 37% das pessoas com 18 a 34 anos de idade declarou que as mensagens de voz são sua forma preferida de comunicação. Por outro lado, apenas 1% dos participantes com 35 a 54 anos preferem mensagens de voz em vez de ligações telefônicas.

"A mensagem de voz é como falar ao telefone, só que melhor", afirma a estudante Susie Jones, de 19 anos. "Você tem o benefício de ouvir a voz dos seus amigos, mas sem pressões. Por isso, é uma forma mais educada de comunicação."

Mas, para mim, é difícil ouvir mensagens de voz de cinco minutos de uma amiga contando as novidades sobre a vida dela. Elas devaneiam, as mensagens ficam repletas de palavras como "tipo" e "ahn" − e toda a história poderia ser contada em duas mensagens de texto.

As mensagens de texto e de voz permitem que os jovens participem das conversas no seu próprio ritmo. E eles podem responder de forma mais atenciosa e ponderada.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cwyw96x064eo

De acordo com as regras estabelecidas pela gramática normativa de concordância verbal, os trechos retirados do texto estão corretos, EXCETO em:
Alternativas
Q3059518 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Por que a geração Z e os millennials não atendem mais o telefone

"Olá, esta é a caixa postal de Yasmin Rufo. Por favor, não deixe mensagem, pois não vou ouvir, nem ligar de volta."

Infelizmente, esta não é a mensagem da minha caixa postal. Mas eu certamente gostaria que fosse, bem como a maior parte dos jovens da geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) e dos millennials (nascidos entre 1981 e 1995).

Uma pesquisa recente concluiu que 25% das pessoas com 18 a 34 anos de idade nunca atendem o telefone. Os participantes responderam que ignoram o toque, respondem por mensagens de texto ou pesquisam o número online se for desconhecido.

A pesquisa do site Uswitch envolveu 2 mil pessoas. Ela também concluiu que cerca de 70% das pessoas com 18 a 34 anos preferem mensagens de texto a chamadas telefônicas.

Para as gerações mais velhas, falar ao telefone é normal. Meus pais passaram a adolescência brigando com seus irmãos pelo telefone fixo no corredor, o que só fazia com que toda a família ouvisse as suas conversas.

Já a minha adolescência foi passada em mensagens de texto. Fiquei obcecada por elas desde o momento em que ganhei meu Nokia cor-de-rosa de presente de aniversário, com 13 anos de idade.

Eu passava todas as noites depois da escola redigindo textos de 160 caracteres para os meus amigos.

Eu retirava todas as vogais e espaços desnecessários, até que a mensagem parecesse um grupo de consoantes aleatórias que os próprios serviços de inteligência teriam dificuldade de decifrar. Afinal, eu nunca iria pagar a mais para escrever 161 caracteres.

E, em 2009, as ligações telefônicas do meu celular custavam uma fortuna. "Nós não demos este telefone para você fofocar com suas amigas a noite inteira", relembravam meus pais sempre que recebiam minha conta telefônica, todos os meses.

Foi assim que surgiu uma geração de pessoas que só se comunicam por texto. As ligações por telefone celular eram para emergências e o telefone fixo era usado raramente para falar com os avós.

A psicóloga Elena Touroni explica que, como os jovens não desenvolveram o hábito de falar ao telefone, "agora parece estranho, pois não é o normal".

Por isso, os jovens podem esperar o pior quando o telefone começa a tocar − ou se iluminar em silêncio, já que ninguém com menos de 35 anos de idade tem o toque configurado no seu telefone.

Mais da metade dos jovens que responderam à pesquisa do Uswitch reconheceram acreditar que uma ligação inesperada significa más notícias.

A psicoterapeuta Eloise Skinner explica que a ansiedade em torno das ligações vem de "uma associação com algo de ruim − uma sensação de pavor ou mau presságio".

"À medida que as nossas vidas ficam mais atribuladas e os cronogramas de trabalho mais imprevisíveis, temos menos tempo para ligar para um amigo, simplesmente para saber como ele está", explica ela. "Por isso, as ligações telefônicas ficam reservadas para as notícias importantes das nossas vidas, que, muitas vezes, podem ser difíceis."

Para Jack Longley, de 26 anos, "é exatamente isso". Ele nunca atende ligações de números desconhecidos, pois "ou é golpe, ou é marketing. É mais fácil simplesmente ignorar as ligações, em vez de procurar saber quais delas são verdadeiras." 

Nick e Charlie, da série 'Heartstopper', fazem parte da geração das mensagens de texto

Mas não falar ao telefone não significa que os jovens não mantenham contato com seus amigos. Nossos grupos de bate-papo se movimentam o dia inteiro, com uma série de mensagens corriqueiras, memes, fofocas e, mais recentemente, mensagens de voz.

Muitas dessas conversas, agora, acontecem nas redes sociais, particularmente no Instagram e no Snapchat, onde é mais fácil enviar imagens e memes ao lado dos textos. E, mesmo com o consenso de que as ligações telefônicas são indesejadas, o uso de mensagens de voz divide as gerações mais jovens.

Na pesquisa do Uswitch, 37% das pessoas com 18 a 34 anos de idade declarou que as mensagens de voz são sua forma preferida de comunicação. Por outro lado, apenas 1% dos participantes com 35 a 54 anos preferem mensagens de voz em vez de ligações telefônicas.

"A mensagem de voz é como falar ao telefone, só que melhor", afirma a estudante Susie Jones, de 19 anos. "Você tem o benefício de ouvir a voz dos seus amigos, mas sem pressões. Por isso, é uma forma mais educada de comunicação."

Mas, para mim, é difícil ouvir mensagens de voz de cinco minutos de uma amiga contando as novidades sobre a vida dela. Elas devaneiam, as mensagens ficam repletas de palavras como "tipo" e "ahn" − e toda a história poderia ser contada em duas mensagens de texto.

As mensagens de texto e de voz permitem que os jovens participem das conversas no seu próprio ritmo. E eles podem responder de forma mais atenciosa e ponderada.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cwyw96x064eo

"Mais da metade dos jovens que responderam à pesquisa do Uswitch..."
O sinal indicativo de crase no trecho acima é obrigatório devido a regência do verbo responder. Nas alternativas abaixo, também é obrigatório o uso da crase, EXCETO em:
Alternativas
Q3059517 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Por que a geração Z e os millennials não atendem mais o telefone

"Olá, esta é a caixa postal de Yasmin Rufo. Por favor, não deixe mensagem, pois não vou ouvir, nem ligar de volta."

Infelizmente, esta não é a mensagem da minha caixa postal. Mas eu certamente gostaria que fosse, bem como a maior parte dos jovens da geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) e dos millennials (nascidos entre 1981 e 1995).

Uma pesquisa recente concluiu que 25% das pessoas com 18 a 34 anos de idade nunca atendem o telefone. Os participantes responderam que ignoram o toque, respondem por mensagens de texto ou pesquisam o número online se for desconhecido.

A pesquisa do site Uswitch envolveu 2 mil pessoas. Ela também concluiu que cerca de 70% das pessoas com 18 a 34 anos preferem mensagens de texto a chamadas telefônicas.

Para as gerações mais velhas, falar ao telefone é normal. Meus pais passaram a adolescência brigando com seus irmãos pelo telefone fixo no corredor, o que só fazia com que toda a família ouvisse as suas conversas.

Já a minha adolescência foi passada em mensagens de texto. Fiquei obcecada por elas desde o momento em que ganhei meu Nokia cor-de-rosa de presente de aniversário, com 13 anos de idade.

Eu passava todas as noites depois da escola redigindo textos de 160 caracteres para os meus amigos.

Eu retirava todas as vogais e espaços desnecessários, até que a mensagem parecesse um grupo de consoantes aleatórias que os próprios serviços de inteligência teriam dificuldade de decifrar. Afinal, eu nunca iria pagar a mais para escrever 161 caracteres.

E, em 2009, as ligações telefônicas do meu celular custavam uma fortuna. "Nós não demos este telefone para você fofocar com suas amigas a noite inteira", relembravam meus pais sempre que recebiam minha conta telefônica, todos os meses.

Foi assim que surgiu uma geração de pessoas que só se comunicam por texto. As ligações por telefone celular eram para emergências e o telefone fixo era usado raramente para falar com os avós.

A psicóloga Elena Touroni explica que, como os jovens não desenvolveram o hábito de falar ao telefone, "agora parece estranho, pois não é o normal".

Por isso, os jovens podem esperar o pior quando o telefone começa a tocar − ou se iluminar em silêncio, já que ninguém com menos de 35 anos de idade tem o toque configurado no seu telefone.

Mais da metade dos jovens que responderam à pesquisa do Uswitch reconheceram acreditar que uma ligação inesperada significa más notícias.

A psicoterapeuta Eloise Skinner explica que a ansiedade em torno das ligações vem de "uma associação com algo de ruim − uma sensação de pavor ou mau presságio".

"À medida que as nossas vidas ficam mais atribuladas e os cronogramas de trabalho mais imprevisíveis, temos menos tempo para ligar para um amigo, simplesmente para saber como ele está", explica ela. "Por isso, as ligações telefônicas ficam reservadas para as notícias importantes das nossas vidas, que, muitas vezes, podem ser difíceis."

Para Jack Longley, de 26 anos, "é exatamente isso". Ele nunca atende ligações de números desconhecidos, pois "ou é golpe, ou é marketing. É mais fácil simplesmente ignorar as ligações, em vez de procurar saber quais delas são verdadeiras." 

Nick e Charlie, da série 'Heartstopper', fazem parte da geração das mensagens de texto

Mas não falar ao telefone não significa que os jovens não mantenham contato com seus amigos. Nossos grupos de bate-papo se movimentam o dia inteiro, com uma série de mensagens corriqueiras, memes, fofocas e, mais recentemente, mensagens de voz.

Muitas dessas conversas, agora, acontecem nas redes sociais, particularmente no Instagram e no Snapchat, onde é mais fácil enviar imagens e memes ao lado dos textos. E, mesmo com o consenso de que as ligações telefônicas são indesejadas, o uso de mensagens de voz divide as gerações mais jovens.

Na pesquisa do Uswitch, 37% das pessoas com 18 a 34 anos de idade declarou que as mensagens de voz são sua forma preferida de comunicação. Por outro lado, apenas 1% dos participantes com 35 a 54 anos preferem mensagens de voz em vez de ligações telefônicas.

"A mensagem de voz é como falar ao telefone, só que melhor", afirma a estudante Susie Jones, de 19 anos. "Você tem o benefício de ouvir a voz dos seus amigos, mas sem pressões. Por isso, é uma forma mais educada de comunicação."

Mas, para mim, é difícil ouvir mensagens de voz de cinco minutos de uma amiga contando as novidades sobre a vida dela. Elas devaneiam, as mensagens ficam repletas de palavras como "tipo" e "ahn" − e toda a história poderia ser contada em duas mensagens de texto.

As mensagens de texto e de voz permitem que os jovens participem das conversas no seu próprio ritmo. E eles podem responder de forma mais atenciosa e ponderada.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cwyw96x064eo

"Fiquei obcecada por elas desde o momento em que ganhei meu Nokia cor-de-rosa de presente de aniversário, com 13 anos de idade."
Em relação à análise sintática do período acima, verifique as assertivas a seguir:

I. Os verbos 'ficar' e 'ganhar' apresentam sujeito oculto.
II. Há um predicativo do sujeito.
III. 'meu Nokia cor-de-rosa' é objeto direto de 'ganhar'.
IV. Há predicado verbal e predicado nominal.

Estão corretas:
Alternativas
Q3059516 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Por que a geração Z e os millennials não atendem mais o telefone

"Olá, esta é a caixa postal de Yasmin Rufo. Por favor, não deixe mensagem, pois não vou ouvir, nem ligar de volta."

Infelizmente, esta não é a mensagem da minha caixa postal. Mas eu certamente gostaria que fosse, bem como a maior parte dos jovens da geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) e dos millennials (nascidos entre 1981 e 1995).

Uma pesquisa recente concluiu que 25% das pessoas com 18 a 34 anos de idade nunca atendem o telefone. Os participantes responderam que ignoram o toque, respondem por mensagens de texto ou pesquisam o número online se for desconhecido.

A pesquisa do site Uswitch envolveu 2 mil pessoas. Ela também concluiu que cerca de 70% das pessoas com 18 a 34 anos preferem mensagens de texto a chamadas telefônicas.

Para as gerações mais velhas, falar ao telefone é normal. Meus pais passaram a adolescência brigando com seus irmãos pelo telefone fixo no corredor, o que só fazia com que toda a família ouvisse as suas conversas.

Já a minha adolescência foi passada em mensagens de texto. Fiquei obcecada por elas desde o momento em que ganhei meu Nokia cor-de-rosa de presente de aniversário, com 13 anos de idade.

Eu passava todas as noites depois da escola redigindo textos de 160 caracteres para os meus amigos.

Eu retirava todas as vogais e espaços desnecessários, até que a mensagem parecesse um grupo de consoantes aleatórias que os próprios serviços de inteligência teriam dificuldade de decifrar. Afinal, eu nunca iria pagar a mais para escrever 161 caracteres.

E, em 2009, as ligações telefônicas do meu celular custavam uma fortuna. "Nós não demos este telefone para você fofocar com suas amigas a noite inteira", relembravam meus pais sempre que recebiam minha conta telefônica, todos os meses.

Foi assim que surgiu uma geração de pessoas que só se comunicam por texto. As ligações por telefone celular eram para emergências e o telefone fixo era usado raramente para falar com os avós.

A psicóloga Elena Touroni explica que, como os jovens não desenvolveram o hábito de falar ao telefone, "agora parece estranho, pois não é o normal".

Por isso, os jovens podem esperar o pior quando o telefone começa a tocar − ou se iluminar em silêncio, já que ninguém com menos de 35 anos de idade tem o toque configurado no seu telefone.

Mais da metade dos jovens que responderam à pesquisa do Uswitch reconheceram acreditar que uma ligação inesperada significa más notícias.

A psicoterapeuta Eloise Skinner explica que a ansiedade em torno das ligações vem de "uma associação com algo de ruim − uma sensação de pavor ou mau presságio".

"À medida que as nossas vidas ficam mais atribuladas e os cronogramas de trabalho mais imprevisíveis, temos menos tempo para ligar para um amigo, simplesmente para saber como ele está", explica ela. "Por isso, as ligações telefônicas ficam reservadas para as notícias importantes das nossas vidas, que, muitas vezes, podem ser difíceis."

Para Jack Longley, de 26 anos, "é exatamente isso". Ele nunca atende ligações de números desconhecidos, pois "ou é golpe, ou é marketing. É mais fácil simplesmente ignorar as ligações, em vez de procurar saber quais delas são verdadeiras." 

Nick e Charlie, da série 'Heartstopper', fazem parte da geração das mensagens de texto

Mas não falar ao telefone não significa que os jovens não mantenham contato com seus amigos. Nossos grupos de bate-papo se movimentam o dia inteiro, com uma série de mensagens corriqueiras, memes, fofocas e, mais recentemente, mensagens de voz.

Muitas dessas conversas, agora, acontecem nas redes sociais, particularmente no Instagram e no Snapchat, onde é mais fácil enviar imagens e memes ao lado dos textos. E, mesmo com o consenso de que as ligações telefônicas são indesejadas, o uso de mensagens de voz divide as gerações mais jovens.

Na pesquisa do Uswitch, 37% das pessoas com 18 a 34 anos de idade declarou que as mensagens de voz são sua forma preferida de comunicação. Por outro lado, apenas 1% dos participantes com 35 a 54 anos preferem mensagens de voz em vez de ligações telefônicas.

"A mensagem de voz é como falar ao telefone, só que melhor", afirma a estudante Susie Jones, de 19 anos. "Você tem o benefício de ouvir a voz dos seus amigos, mas sem pressões. Por isso, é uma forma mais educada de comunicação."

Mas, para mim, é difícil ouvir mensagens de voz de cinco minutos de uma amiga contando as novidades sobre a vida dela. Elas devaneiam, as mensagens ficam repletas de palavras como "tipo" e "ahn" − e toda a história poderia ser contada em duas mensagens de texto.

As mensagens de texto e de voz permitem que os jovens participem das conversas no seu próprio ritmo. E eles podem responder de forma mais atenciosa e ponderada.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cwyw96x064eo

De acordo com as regras de acentuação gráfica, analise as afirmações a seguir:

I. Os vocábulos "psicóloga " e "hábito" são acentuados por serem proparoxítonas.
II. O vocábulo " caracteres" é uma paroxítona , assim como "necropsia"
III. Ao suprir o acento da palavra "hábito", ela mudará de sentido e de classe gramatical.
IV. O vocábulo "ritmo" deveria está grafado com acento, visto que é uma paroxítona terminada em "o".
V. A palavra "telefônicas" é uma proparoxítona acentuada corretamente, assim como "púdico".

Estão corretas:
Alternativas
Q3059376 Português
Leia, com atenção, o texto e, a seguir, responda à questão.


Qual a altura do céu?

Bruna Lauer

      Uma mulher que, no auge dos seus 30 e poucos, carrega em seu currículo uma página no Instagram de sucesso, um podcast de sucesso, um livro de sucesso, inspira milhares de pessoas e, ainda, confessa querer mais. Dizem que o céu é o limite e fico me perguntando qual seria a altura do céu de cada um. O dela me parece ser bem alto e, inclusive, faz sentido.

      Com tanta vida pela frente, é preciso haver espaço para crescimento e conquistas que a motivem a ir além. Mas escutando uma entrevista com a empreendedora, ela confessa ter vivido uma recente crise de pânico devido à sobrecarga de sua agenda de trabalho, além de lidar com uma gastrite crônica. E fico imaginando se não deveria ser o corpo esse tal limite.

      Será que é a hora de discutirmos até onde vai este céu? Estamos cercados de histórias de pessoas que “deram certo”, muitas vezes assistindo a seus voos acrobáticos, desconhecendo as horas de treino e, o pior, o que de mais acontece em terra firme. Como escritora e comunicadora, via naquela carreira cheia de conquistas uma inspiração.

      Queria que a minha voz também chegasse assim, tão longe. Mas, ao ter acesso aos bastidores, após eu mesma ter passado por uma crise de ansiedade, uma infecção hospitalar e um câncer de mama, não senti vontade de experimentar suas asas.

      Acreditamos que sucesso seja este voo alto e bonito que olhamos com os dois pés no chão, apenas imaginando como seria estar ali. Mas hoje, ao pensar nesse tema, quem me vem à mente é meu amigo Carlinhos. Você provavelmente nunca ouviu falar dele, um morador da zona rural de Monteiro Lobato, que trabalha na roça e vive com sua esposa e filho no local em que nasceu.

      Nunca saiu do chão e, mesmo assim, é nele que penso. Me sinto inspirada por sua forma íntegra de agir e viver em harmonia com a natureza, por sua sabedoria aprendida com os mais velhos e sua generosidade em nos ensinar. Carlinhos diz não precisar de mais nada, pois sabe que já tem o bem mais caro: liberdade. Claro que sua vida também não é perfeita, inclusive porque apenas vidas imperfeitas podem ser reais e possíveis de serem sustentadas por anos.

      Ainda assim, se precisasse escolher, preferiria seu par de asas quebrado. Quantos exemplos de uma vida equilibrada e, em certa medida, feliz, estão caminhando anonimamente pelas ruas do seu bairro e você nunca os notou? Pessoas que poderiam nos inspirar, não pela altura de suas conquistas, mas pelo resultado de todos os anos vividos. Histórias desconhecidas que, exatamente pela falta de algo para exibir, sejam plenas na mesma medida em que pareçam desinteressantes para os nossos olhos que se viciaram em olhar para o alto, buscando voos ornamentais sem parar.

      Me lembro de uma citação de Clarice Lispector, de Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres (Rocco), que diz “De algum modo já aprendera que cada dia nunca era comum, era sempre extraordinário. E que a ela cabia sofrer o dia ou ter prazer nele. Ela queria o prazer do extraordinário que era tão simples de encontrar nas coisas comuns: não era necessário que a coisa fosse extraordinária para que nela se sentisse o extraordinário”. Refletindo sobre isso, o céu do Carlinhos pode parecer baixo para muitos. Fico me perguntando se este céu bem baixinho não seja exatamente a melhor forma de estar mais perto do que é divino.

Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/. Acesso em: 22 maio 2024. 
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura morfossintática da passagem “Fico me perguntando se este céu bem baixinho não seja exatamente a melhor forma de estar mais perto do que é divino.”

I - O termo “me” insere, na passagem, uma ideia de reflexividade.
II - O termo “se” foi utilizado, na passagem, com ideia de condição.
III - O elemento “-inho”, no termo “baixinho”, indica o grau diminutivo.
IV - O elemento “-o” contraído ao “de” corresponde ao pronome “aquilo.”
V - O termo “mais”, advérbio, modifica “perto”, um outro advérbio.

Estão CORRETAS as afirmativas 
Alternativas
Q3059374 Português
Leia, com atenção, o texto e, a seguir, responda à questão.


Qual a altura do céu?

Bruna Lauer

      Uma mulher que, no auge dos seus 30 e poucos, carrega em seu currículo uma página no Instagram de sucesso, um podcast de sucesso, um livro de sucesso, inspira milhares de pessoas e, ainda, confessa querer mais. Dizem que o céu é o limite e fico me perguntando qual seria a altura do céu de cada um. O dela me parece ser bem alto e, inclusive, faz sentido.

      Com tanta vida pela frente, é preciso haver espaço para crescimento e conquistas que a motivem a ir além. Mas escutando uma entrevista com a empreendedora, ela confessa ter vivido uma recente crise de pânico devido à sobrecarga de sua agenda de trabalho, além de lidar com uma gastrite crônica. E fico imaginando se não deveria ser o corpo esse tal limite.

      Será que é a hora de discutirmos até onde vai este céu? Estamos cercados de histórias de pessoas que “deram certo”, muitas vezes assistindo a seus voos acrobáticos, desconhecendo as horas de treino e, o pior, o que de mais acontece em terra firme. Como escritora e comunicadora, via naquela carreira cheia de conquistas uma inspiração.

      Queria que a minha voz também chegasse assim, tão longe. Mas, ao ter acesso aos bastidores, após eu mesma ter passado por uma crise de ansiedade, uma infecção hospitalar e um câncer de mama, não senti vontade de experimentar suas asas.

      Acreditamos que sucesso seja este voo alto e bonito que olhamos com os dois pés no chão, apenas imaginando como seria estar ali. Mas hoje, ao pensar nesse tema, quem me vem à mente é meu amigo Carlinhos. Você provavelmente nunca ouviu falar dele, um morador da zona rural de Monteiro Lobato, que trabalha na roça e vive com sua esposa e filho no local em que nasceu.

      Nunca saiu do chão e, mesmo assim, é nele que penso. Me sinto inspirada por sua forma íntegra de agir e viver em harmonia com a natureza, por sua sabedoria aprendida com os mais velhos e sua generosidade em nos ensinar. Carlinhos diz não precisar de mais nada, pois sabe que já tem o bem mais caro: liberdade. Claro que sua vida também não é perfeita, inclusive porque apenas vidas imperfeitas podem ser reais e possíveis de serem sustentadas por anos.

      Ainda assim, se precisasse escolher, preferiria seu par de asas quebrado. Quantos exemplos de uma vida equilibrada e, em certa medida, feliz, estão caminhando anonimamente pelas ruas do seu bairro e você nunca os notou? Pessoas que poderiam nos inspirar, não pela altura de suas conquistas, mas pelo resultado de todos os anos vividos. Histórias desconhecidas que, exatamente pela falta de algo para exibir, sejam plenas na mesma medida em que pareçam desinteressantes para os nossos olhos que se viciaram em olhar para o alto, buscando voos ornamentais sem parar.

      Me lembro de uma citação de Clarice Lispector, de Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres (Rocco), que diz “De algum modo já aprendera que cada dia nunca era comum, era sempre extraordinário. E que a ela cabia sofrer o dia ou ter prazer nele. Ela queria o prazer do extraordinário que era tão simples de encontrar nas coisas comuns: não era necessário que a coisa fosse extraordinária para que nela se sentisse o extraordinário”. Refletindo sobre isso, o céu do Carlinhos pode parecer baixo para muitos. Fico me perguntando se este céu bem baixinho não seja exatamente a melhor forma de estar mais perto do que é divino.

Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/. Acesso em: 22 maio 2024. 
Analise os itens a seguir, tendo em vista os recursos usados na construção do texto.

I - Citação direta.
II - Discurso indireto.
III - Exemplificação.
IV - Conotatividade.
V - Subjetividade.

Estão CORRETOS os itens 
Alternativas
Q3059372 Português
Leia, com atenção, o texto e, a seguir, responda à questão.


Qual a altura do céu?

Bruna Lauer

      Uma mulher que, no auge dos seus 30 e poucos, carrega em seu currículo uma página no Instagram de sucesso, um podcast de sucesso, um livro de sucesso, inspira milhares de pessoas e, ainda, confessa querer mais. Dizem que o céu é o limite e fico me perguntando qual seria a altura do céu de cada um. O dela me parece ser bem alto e, inclusive, faz sentido.

      Com tanta vida pela frente, é preciso haver espaço para crescimento e conquistas que a motivem a ir além. Mas escutando uma entrevista com a empreendedora, ela confessa ter vivido uma recente crise de pânico devido à sobrecarga de sua agenda de trabalho, além de lidar com uma gastrite crônica. E fico imaginando se não deveria ser o corpo esse tal limite.

      Será que é a hora de discutirmos até onde vai este céu? Estamos cercados de histórias de pessoas que “deram certo”, muitas vezes assistindo a seus voos acrobáticos, desconhecendo as horas de treino e, o pior, o que de mais acontece em terra firme. Como escritora e comunicadora, via naquela carreira cheia de conquistas uma inspiração.

      Queria que a minha voz também chegasse assim, tão longe. Mas, ao ter acesso aos bastidores, após eu mesma ter passado por uma crise de ansiedade, uma infecção hospitalar e um câncer de mama, não senti vontade de experimentar suas asas.

      Acreditamos que sucesso seja este voo alto e bonito que olhamos com os dois pés no chão, apenas imaginando como seria estar ali. Mas hoje, ao pensar nesse tema, quem me vem à mente é meu amigo Carlinhos. Você provavelmente nunca ouviu falar dele, um morador da zona rural de Monteiro Lobato, que trabalha na roça e vive com sua esposa e filho no local em que nasceu.

      Nunca saiu do chão e, mesmo assim, é nele que penso. Me sinto inspirada por sua forma íntegra de agir e viver em harmonia com a natureza, por sua sabedoria aprendida com os mais velhos e sua generosidade em nos ensinar. Carlinhos diz não precisar de mais nada, pois sabe que já tem o bem mais caro: liberdade. Claro que sua vida também não é perfeita, inclusive porque apenas vidas imperfeitas podem ser reais e possíveis de serem sustentadas por anos.

      Ainda assim, se precisasse escolher, preferiria seu par de asas quebrado. Quantos exemplos de uma vida equilibrada e, em certa medida, feliz, estão caminhando anonimamente pelas ruas do seu bairro e você nunca os notou? Pessoas que poderiam nos inspirar, não pela altura de suas conquistas, mas pelo resultado de todos os anos vividos. Histórias desconhecidas que, exatamente pela falta de algo para exibir, sejam plenas na mesma medida em que pareçam desinteressantes para os nossos olhos que se viciaram em olhar para o alto, buscando voos ornamentais sem parar.

      Me lembro de uma citação de Clarice Lispector, de Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres (Rocco), que diz “De algum modo já aprendera que cada dia nunca era comum, era sempre extraordinário. E que a ela cabia sofrer o dia ou ter prazer nele. Ela queria o prazer do extraordinário que era tão simples de encontrar nas coisas comuns: não era necessário que a coisa fosse extraordinária para que nela se sentisse o extraordinário”. Refletindo sobre isso, o céu do Carlinhos pode parecer baixo para muitos. Fico me perguntando se este céu bem baixinho não seja exatamente a melhor forma de estar mais perto do que é divino.

Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/. Acesso em: 22 maio 2024. 
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista as ideias veiculadas pelo texto.

I - O que é ordinário para alguns pode ser extraordinário para outros.
II - Os voos baixos podem ser mais salutares que os voos acrobáticos.
III - A espiritualidade pode ser melhor alcançada na simplicidade da vida.
IV - O equilíbrio alcançado por muitos reside na escolha pelo anonimato.
V - A busca por voos ornamentais é um empecilho para uma vida plena.

Estão CORRETAS as afirmativas 
Alternativas
Q3059331 Português
Leia, com atenção, o texto e, a seguir, responda à questão.


Qual a altura do céu?

Bruna Lauer

      Uma mulher que, no auge dos seus 30 e poucos, carrega em seu currículo uma página no Instagram de sucesso, um podcast de sucesso, um livro de sucesso, inspira milhares de pessoas e, ainda, confessa querer mais. Dizem que o céu é o limite e fico me perguntando qual seria a altura do céu de cada um. O dela me parece ser bem alto e, inclusive, faz sentido.

      Com tanta vida pela frente, é preciso haver espaço para crescimento e conquistas que a motivem a ir além. Mas escutando uma entrevista com a empreendedora, ela confessa ter vivido uma recente crise de pânico devido à sobrecarga de sua agenda de trabalho, além de lidar com uma gastrite crônica. E fico imaginando se não deveria ser o corpo esse tal limite.

      Será que é a hora de discutirmos até onde vai este céu? Estamos cercados de histórias de pessoas que “deram certo”, muitas vezes assistindo a seus voos acrobáticos, desconhecendo as horas de treino e, o pior, o que de mais acontece em terra firme. Como escritora e comunicadora, via naquela carreira cheia de conquistas uma inspiração.

      Queria que a minha voz também chegasse assim, tão longe. Mas, ao ter acesso aos bastidores, após eu mesma ter passado por uma crise de ansiedade, uma infecção hospitalar e um câncer de mama, não senti vontade de experimentar suas asas.

      Acreditamos que sucesso seja este voo alto e bonito que olhamos com os dois pés no chão, apenas imaginando como seria estar ali. Mas hoje, ao pensar nesse tema, quem me vem à mente é meu amigo Carlinhos. Você provavelmente nunca ouviu falar dele, um morador da zona rural de Monteiro Lobato, que trabalha na roça e vive com sua esposa e filho no local em que nasceu.

      Nunca saiu do chão e, mesmo assim, é nele que penso. Me sinto inspirada por sua forma íntegra de agir e viver em harmonia com a natureza, por sua sabedoria aprendida com os mais velhos e sua generosidade em nos ensinar. Carlinhos diz não precisar de mais nada, pois sabe que já tem o bem mais caro: liberdade. Claro que sua vida também não é perfeita, inclusive porque apenas vidas imperfeitas podem ser reais e possíveis de serem sustentadas por anos.

      Ainda assim, se precisasse escolher, preferiria seu par de asas quebrado. Quantos exemplos de uma vida equilibrada e, em certa medida, feliz, estão caminhando anonimamente pelas ruas do seu bairro e você nunca os notou? Pessoas que poderiam nos inspirar, não pela altura de suas conquistas, mas pelo resultado de todos os anos vividos. Histórias desconhecidas que, exatamente pela falta de algo para exibir, sejam plenas na mesma medida em que pareçam desinteressantes para os nossos olhos que se viciaram em olhar para o alto, buscando voos ornamentais sem parar.

      Me lembro de uma citação de Clarice Lispector, de Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres (Rocco), que diz “De algum modo já aprendera que cada dia nunca era comum, era sempre extraordinário. E que a ela cabia sofrer o dia ou ter prazer nele. Ela queria o prazer do extraordinário que era tão simples de encontrar nas coisas comuns: não era necessário que a coisa fosse extraordinária para que nela se sentisse o extraordinário”. Refletindo sobre isso, o céu do Carlinhos pode parecer baixo para muitos. Fico me perguntando se este céu bem baixinho não seja exatamente a melhor forma de estar mais perto do que é divino.

Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/. Acesso em: 22 maio 2024. 
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista as ideias que se podem inferir do texto.

I - O sucesso normalmente é admirado sem que se percebam os sacrifícios que se tem de fazer para alcançá-lo.
II - A busca pelo sucesso ilimitado traz como consequências não só doenças físicas como também emocionais.
III - O sucesso sempre compensa, mesmo com todos os sofrimentos que se passa para obtê-lo.
IV - A vida simples e tranquila pode ser boa, mas somente é plena e extraordinária se se obtém o sucesso desejado.
V - O contentamento com a mediocridade de uma vida simples representa a acomodação e o medo dos desafios que uma vida de sucesso impõe.

Estão CORRETAS as afirmativas 
Alternativas
Q3059110 Português
 Texto para o item.


Internet: <www.scielo.br> (com adaptações).

Com base na estrutura linguística e no vocabulário empregados no texto, julgue o item a seguir.


O vocábulo “o” que antecede a expressão “espaço social” (linha 40) poderia ser substituído, mantendo‑se a correção gramatical e o sentido original do texto, por pelo.

Alternativas
Q3059109 Português
 Texto para o item.


Internet: <www.scielo.br> (com adaptações).

Com base na estrutura linguística e no vocabulário empregados no texto, julgue o item a seguir.


A locução verbal “deixava de ficar” (linha 39) poderia ser substituída, com manutenção da coerência e da correção gramatical do texto, por ficou

Alternativas
Q3059108 Português
 Texto para o item.


Internet: <www.scielo.br> (com adaptações).

Com base na estrutura linguística e no vocabulário empregados no texto, julgue o item a seguir.


O sentido da palavra “contendas” (linha 30) no texto é problemas

Alternativas
Q3059107 Português
 Texto para o item.


Internet: <www.scielo.br> (com adaptações).

Com base na estrutura linguística e no vocabulário empregados no texto, julgue o item a seguir.


As expressões “não apenas” (linha 27) e “mas também” (linha 28) funcionam como elemento coesivo que exprime ideia aditiva no contexto em que se apresentam. 

Alternativas
Q3059106 Português
 Texto para o item.


Internet: <www.scielo.br> (com adaptações).

Com base na estrutura linguística e no vocabulário empregados no texto, julgue o item a seguir.


A oração “para reduzir a emissão de gases responsáveis pelas chuvas ácidas” (linhas 21 e 22) indica a finalidade do acordo internacional pretendido.

Alternativas
Q3059105 Português
 Texto para o item.


Internet: <www.scielo.br> (com adaptações).

Com base na estrutura linguística e no vocabulário empregados no texto, julgue o item a seguir.


O período “As chuvas ácidas sobre os países nórdicos levaram a Suécia, em 1968, a propor ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (Ecosoc) a realização de uma conferência mundial que possibilitasse um acordo internacional para reduzir a emissão de gases responsáveis pelas chuvas ácidas.” (linhas de 17 a 22) poderia ser reescrito, com manutenção das ideias e da correção gramatical do texto, da seguinte forma: As chuvas ácidas sobre os países nórdicos levaram a Suécia, em 1968, à realização de uma conferência mundial, com vistas a possibilitar um acordo internacional, a ser proposto ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (Ecosoc) para reduzir a emissão de gases responsáveis pelas chuvas ácidas.

Alternativas
Q3059104 Português
 Texto para o item.


Internet: <www.scielo.br> (com adaptações).

Com base na estrutura linguística e no vocabulário empregados no texto, julgue o item a seguir.


A correção gramatical do texto seria mantida caso se empregasse o sinal indicativo de crase no “a” que antecede a palavra “territórios” (linha 11).

Alternativas
Q3059103 Português
 Texto para o item.


Internet: <www.scielo.br> (com adaptações).

Com base na estrutura linguística e no vocabulário empregados no texto, julgue o item a seguir.


A substituição da palavra “restritos” (linha 11) por circunscritos manteria a correção gramatical e o sentido original do texto.

Alternativas
Respostas
861: D
862: D
863: D
864: C
865: B
866: B
867: A
868: B
869: B
870: E
871: E
872: A
873: E
874: E
875: E
876: C
877: C
878: E
879: E
880: C