Questões de Concurso Sobre português
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Sobre a origem de tudo
Marcelo Gleiser
Volta e meia retorno ao tema da origem de tudo, que inevitavelmente leva a reflexões em que as fronteiras entre ciência e religião meio que se misturam. Sabemos que as primeiras narrativas de criação do mundo vêm de textos religiosos, os mitos de criação. O Gênesis, primeiro livro da bíblia, é um exemplo deles, se bem que é importante lembrar que não é o único.
Talvez seja surpreendente, especialmente para as pessoas de fé, que a ciência moderna tenha algo a dizer sobre o assunto. E não há dúvida que o progresso da cosmologia e da astronomia levaram a um conhecimento sem precedentes da história cósmica, que hoje sabemos teve um começo há aproximadamente 13,8 bilhões de anos. Tal como você e eu, o Universo também tem uma data de nascimento.
A questão complica se persistimos com essa analogia: você e eu tivemos pais que nos geraram. Existe uma continuidade nessa história, que podemos traçar até a primeira entidade viva. Lá, nos deparamos com um dilema: como surgiu a primeira entidade viva, se nada vivo havia para gerá-la? Presumivelmente, a vida veio da não vida, a partir de reações químicas entre as moléculas que existiam na Terra primordial. E o Universo? Como surgiu se nada existia antes?
A situação aqui é ainda mais complexa, visto que o Universo inclui tudo o que existe. Como que tudo pode vir do nada? A prerrogativa da ciência é criar explicações sem intervenção divina. No caso da origem cósmica, explicações científicas encontram desafios conceituais enormes.
Isso não significa que nos resta apenas a opção religiosa como solução da origem cósmica. Significa que precisamos criar um novo modo de explicação científica para lidar com ela.
Para dar conta da origem do Universo, os modelos que temos hoje combinam os dois pilares da física do século 20, a teoria da relatividade geral de Einstein, que explica a gravidade como produto da curvatura do espaço, e a mecânica quântica, que descreve o comportamento dos átomos. A combinação é inevitável, dado que, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante para ser dominado por efeitos quânticos. Modelos da origem cósmica usam a bizarrice dos efeitos quânticos para explicar o que parece ser inexplicável.
Por exemplo, da mesma forma que um núcleo radioativo decai espontaneamente, o Cosmo por inteiro pode ter surgido duma flutuação aleatória de energia, uma bolha de espaço que emergiu do “nada”, que chamamos de vácuo. O interessante é que essa bolha seria uma flutuação de energia zero, devido a uma compensação entre a energia positiva da matéria e a negativa da gravidade. Por isso que muitos físicos, como Stephen Hawking e Lawrence Krauss, falam que o Universo veio do “nada”. E declaram que a questão está resolvida. O que é um absurdo. O nada da física é uma entidade bem complexa.
Esse é apenas um modelo, que pressupõe uma série de conceitos e extrapolações para fazer sentido: espaço, tempo, energia, leis naturais. Como tal, está longe de ser uma solução para a questão da origem de tudo. Não me parece que a ciência, tal como é formulada hoje, pode resolver de vez a questão da origem cósmica. Para tal, precisaria descrever suas próprias origens, abranger uma teoria das teorias. O infinito e seu oposto, o nada, são conceitos essenciais; mas é muito fácil nos perdermos nos seus labirintos metafísicos.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2013/12/1385521- sobre-a-origem-de-tudo.shtml.
O fragmento em que a concordância verbal NÃO está de acordo com a norma padrão é
Sobre a origem de tudo
Marcelo Gleiser
Volta e meia retorno ao tema da origem de tudo, que inevitavelmente leva a reflexões em que as fronteiras entre ciência e religião meio que se misturam. Sabemos que as primeiras narrativas de criação do mundo vêm de textos religiosos, os mitos de criação. O Gênesis, primeiro livro da bíblia, é um exemplo deles, se bem que é importante lembrar que não é o único.
Talvez seja surpreendente, especialmente para as pessoas de fé, que a ciência moderna tenha algo a dizer sobre o assunto. E não há dúvida que o progresso da cosmologia e da astronomia levaram a um conhecimento sem precedentes da história cósmica, que hoje sabemos teve um começo há aproximadamente 13,8 bilhões de anos. Tal como você e eu, o Universo também tem uma data de nascimento.
A questão complica se persistimos com essa analogia: você e eu tivemos pais que nos geraram. Existe uma continuidade nessa história, que podemos traçar até a primeira entidade viva. Lá, nos deparamos com um dilema: como surgiu a primeira entidade viva, se nada vivo havia para gerá-la? Presumivelmente, a vida veio da não vida, a partir de reações químicas entre as moléculas que existiam na Terra primordial. E o Universo? Como surgiu se nada existia antes?
A situação aqui é ainda mais complexa, visto que o Universo inclui tudo o que existe. Como que tudo pode vir do nada? A prerrogativa da ciência é criar explicações sem intervenção divina. No caso da origem cósmica, explicações científicas encontram desafios conceituais enormes.
Isso não significa que nos resta apenas a opção religiosa como solução da origem cósmica. Significa que precisamos criar um novo modo de explicação científica para lidar com ela.
Para dar conta da origem do Universo, os modelos que temos hoje combinam os dois pilares da física do século 20, a teoria da relatividade geral de Einstein, que explica a gravidade como produto da curvatura do espaço, e a mecânica quântica, que descreve o comportamento dos átomos. A combinação é inevitável, dado que, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante para ser dominado por efeitos quânticos. Modelos da origem cósmica usam a bizarrice dos efeitos quânticos para explicar o que parece ser inexplicável.
Por exemplo, da mesma forma que um núcleo radioativo decai espontaneamente, o Cosmo por inteiro pode ter surgido duma flutuação aleatória de energia, uma bolha de espaço que emergiu do “nada”, que chamamos de vácuo. O interessante é que essa bolha seria uma flutuação de energia zero, devido a uma compensação entre a energia positiva da matéria e a negativa da gravidade. Por isso que muitos físicos, como Stephen Hawking e Lawrence Krauss, falam que o Universo veio do “nada”. E declaram que a questão está resolvida. O que é um absurdo. O nada da física é uma entidade bem complexa.
Esse é apenas um modelo, que pressupõe uma série de conceitos e extrapolações para fazer sentido: espaço, tempo, energia, leis naturais. Como tal, está longe de ser uma solução para a questão da origem de tudo. Não me parece que a ciência, tal como é formulada hoje, pode resolver de vez a questão da origem cósmica. Para tal, precisaria descrever suas próprias origens, abranger uma teoria das teorias. O infinito e seu oposto, o nada, são conceitos essenciais; mas é muito fácil nos perdermos nos seus labirintos metafísicos.
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Assinale a alternativa em que o elemento SE foi classificado corretamente.
Sobre a origem de tudo
Marcelo Gleiser
Volta e meia retorno ao tema da origem de tudo, que inevitavelmente leva a reflexões em que as fronteiras entre ciência e religião meio que se misturam. Sabemos que as primeiras narrativas de criação do mundo vêm de textos religiosos, os mitos de criação. O Gênesis, primeiro livro da bíblia, é um exemplo deles, se bem que é importante lembrar que não é o único.
Talvez seja surpreendente, especialmente para as pessoas de fé, que a ciência moderna tenha algo a dizer sobre o assunto. E não há dúvida que o progresso da cosmologia e da astronomia levaram a um conhecimento sem precedentes da história cósmica, que hoje sabemos teve um começo há aproximadamente 13,8 bilhões de anos. Tal como você e eu, o Universo também tem uma data de nascimento.
A questão complica se persistimos com essa analogia: você e eu tivemos pais que nos geraram. Existe uma continuidade nessa história, que podemos traçar até a primeira entidade viva. Lá, nos deparamos com um dilema: como surgiu a primeira entidade viva, se nada vivo havia para gerá-la? Presumivelmente, a vida veio da não vida, a partir de reações químicas entre as moléculas que existiam na Terra primordial. E o Universo? Como surgiu se nada existia antes?
A situação aqui é ainda mais complexa, visto que o Universo inclui tudo o que existe. Como que tudo pode vir do nada? A prerrogativa da ciência é criar explicações sem intervenção divina. No caso da origem cósmica, explicações científicas encontram desafios conceituais enormes.
Isso não significa que nos resta apenas a opção religiosa como solução da origem cósmica. Significa que precisamos criar um novo modo de explicação científica para lidar com ela.
Para dar conta da origem do Universo, os modelos que temos hoje combinam os dois pilares da física do século 20, a teoria da relatividade geral de Einstein, que explica a gravidade como produto da curvatura do espaço, e a mecânica quântica, que descreve o comportamento dos átomos. A combinação é inevitável, dado que, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante para ser dominado por efeitos quânticos. Modelos da origem cósmica usam a bizarrice dos efeitos quânticos para explicar o que parece ser inexplicável.
Por exemplo, da mesma forma que um núcleo radioativo decai espontaneamente, o Cosmo por inteiro pode ter surgido duma flutuação aleatória de energia, uma bolha de espaço que emergiu do “nada”, que chamamos de vácuo. O interessante é que essa bolha seria uma flutuação de energia zero, devido a uma compensação entre a energia positiva da matéria e a negativa da gravidade. Por isso que muitos físicos, como Stephen Hawking e Lawrence Krauss, falam que o Universo veio do “nada”. E declaram que a questão está resolvida. O que é um absurdo. O nada da física é uma entidade bem complexa.
Esse é apenas um modelo, que pressupõe uma série de conceitos e extrapolações para fazer sentido: espaço, tempo, energia, leis naturais. Como tal, está longe de ser uma solução para a questão da origem de tudo. Não me parece que a ciência, tal como é formulada hoje, pode resolver de vez a questão da origem cósmica. Para tal, precisaria descrever suas próprias origens, abranger uma teoria das teorias. O infinito e seu oposto, o nada, são conceitos essenciais; mas é muito fácil nos perdermos nos seus labirintos metafísicos.
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Em “O Gênesis, primeiro livro da bíblia, é um exemplo deles, se bem que é importante lembrar que não é o único.”, a expressão destacada estabelece relação semântica de
Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.
O homem que espalhou o deserto
1_____Quando menino, costumava apanhar a tesoura da mãe e ia para o quintal, cortando folhas das árvores. Havia mangueiras, abacateiros, ameixeiras, pessegueiros e até mesmo jabuticabeiras. Um quintal enorme, que parecia uma chácara e onde o menino passava o dia cortando folhas. A mãe gostava, assim ele não ia para a rua, não andava em más companhias. E sempre que o menino apanhava o seu caminhão de madeira (naquele tempo, ainda não havia os caminhões de plástico, felizmente) e cruzava o portão, a mãe corria com a tesoura: tome, filhinho, venha brincar com as suas folhas. Ele voltava e cortava. As árvores levavam vantagem, porque eram imensas e o menino pequeno. O seu trabalho rendia pouco, apesar do dia-a-dia constante, de manhã à noite.
2_____ Mas o menino cresceu, ganhou tesouras maiores. Parecia determinado, à medida que o tempo passava, a acabar com as folhas todas. Dominado por uma estranha impulsão, ele não queria ir à escola, não queria ir ao cinema, não tinha namoradas ou amigos. Apenas tesouras, das mais diversas qualidades e tipos. Dormia com elas no quarto. À noite, com uma pedra de amolar, afiava bem os cortes, preparando-as para as tarefas do dia seguinte. Às vezes, deixava aberta a janela, para que o luar brilhasse nas tesouras polidas
3_____ A mãe, muito contente, apesar do filho detestar a escola e ir mal nas letras. Todavia, era um menino comportado, não saía de casa, não andava em más companhias, não se embriagava aos sábados como os outros meninos do quarteirão, não frequentava ruas suspeitas onde mulheres pintadas exageradamente se postavam às janelas, chamando os incautos. Seu único prazer eram as tesouras e o corte das folhas.
4_____ Só que, agora, ele era maior e as árvores começaram a perder. Ele demorou apenas uma semana para limpar a jabuticabeira. Quinze dias para a mangueira menor e vinte e cinco para a maior. Quarenta dias para o abacateiro que era imenso, tinha mais de cinquenta anos. E seis meses depois, quando concluiu, já a jabuticabeira tinha novas folhas e ele precisou recomeçar.
5_____ Certa noite, regressando do quintal agora silencioso, porque o desbastamento das árvores havia afugentado pássaros e destruído ninhos, ele concluiu que nada adiantaria podar as folhas. Elas se recomporiam sempre. É uma capacidade da natureza, morrer e reviver. Como o seu cérebro era diminuto, ele demorou meses para encontrar a solução: um machado.
6_____ Numa terça-feira, bem cedo, que não era de perder tempo, começou a derrubada do abacateiro. Levou dez dias, porque não estava habituado a manejar machados, as mãos calejaram, sangraram. Adquirida a prática, limpou o quintal e descansou aliviado.
7_____ Mas insatisfeito, porque agora passava os dias a olhar aquela desolação, ele saiu de machado em punho, para os arredores da cidade. Onde encontrava uma árvore, capões, matos, atacava, limpava, deixava os montes de lenha arrumadinhos para quem quisesse se servir. Os donos dos terrenos não se importavam, estavam em via de vendê-los para fábricas ou imobiliárias e precisavam de tudo limpo mesmo.
8_____ E o homem do machado descobriu que podia ganhar a vida com seu instrumento. Onde quer que precisassem derrubar árvores, ele era chamado. Não parava. Contratou uma secretária para organizar uma agenda. Depois auxiliares. Montou uma companhia, construiu edifícios para guardar machados, abrigar seus operários devastadores.Importou tratores e máquinas especializadas do estrangeiro. Mandou assistentes fazerem cursos nos Estados Unidos e Europa. Eles voltaram peritos de primeira linha. E trabalhavam, derrubavam. Foram do sul ao norte, não deixando nada em pé. Onde quer que houvesse uma folha verde, lá estava uma tesoura, um machado, um aparelho eletrônico para arrasar.
9_____ E, enquanto ele ficava milionário, o país se transformava num deserto, terra calcinada. E então, o governo, para remediar, mandou buscar em Israel técnicos especializados em tornar férteis as terras do deserto. E os homens mandaram plantar árvores. E, enquanto as árvores eram plantadas, o homem do machado ensinava ao filho a sua profissão.
Ignácio de Loyola Brandão
Os trechos abaixo identificam, respectivamente, os seguintes aspectos do mundo real:
" ...regressando do quintal agora silencioso, porque o desbastamento das árvores havia afugentado pássaros e destruído ninhos..."
" Os donos dos terrenos não se importavam, estavam em via de vendê-los para fábricas ou imobiliárias e precisavam de tudo limpo mesmo."
"...não frequentava ruas suspeitas onde mulheres pintadas exageradamente se postavam às janelas, chamando os incautos."
Sobre a origem de tudo
Marcelo Gleiser
Volta e meia retorno ao tema da origem de tudo, que inevitavelmente leva a reflexões em que as fronteiras entre ciência e religião meio que se misturam. Sabemos que as primeiras narrativas de criação do mundo vêm de textos religiosos, os mitos de criação. O Gênesis, primeiro livro da bíblia, é um exemplo deles, se bem que é importante lembrar que não é o único.
Talvez seja surpreendente, especialmente para as pessoas de fé, que a ciência moderna tenha algo a dizer sobre o assunto. E não há dúvida que o progresso da cosmologia e da astronomia levaram a um conhecimento sem precedentes da história cósmica, que hoje sabemos teve um começo há aproximadamente 13,8 bilhões de anos. Tal como você e eu, o Universo também tem uma data de nascimento.
A questão complica se persistimos com essa analogia: você e eu tivemos pais que nos geraram. Existe uma continuidade nessa história, que podemos traçar até a primeira entidade viva. Lá, nos deparamos com um dilema: como surgiu a primeira entidade viva, se nada vivo havia para gerá-la? Presumivelmente, a vida veio da não vida, a partir de reações químicas entre as moléculas que existiam na Terra primordial. E o Universo? Como surgiu se nada existia antes?
A situação aqui é ainda mais complexa, visto que o Universo inclui tudo o que existe. Como que tudo pode vir do nada? A prerrogativa da ciência é criar explicações sem intervenção divina. No caso da origem cósmica, explicações científicas encontram desafios conceituais enormes.
Isso não significa que nos resta apenas a opção religiosa como solução da origem cósmica. Significa que precisamos criar um novo modo de explicação científica para lidar com ela.
Para dar conta da origem do Universo, os modelos que temos hoje combinam os dois pilares da física do século 20, a teoria da relatividade geral de Einstein, que explica a gravidade como produto da curvatura do espaço, e a mecânica quântica, que descreve o comportamento dos átomos. A combinação é inevitável, dado que, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante para ser dominado por efeitos quânticos. Modelos da origem cósmica usam a bizarrice dos efeitos quânticos para explicar o que parece ser inexplicável.
Por exemplo, da mesma forma que um núcleo radioativo decai espontaneamente, o Cosmo por inteiro pode ter surgido duma flutuação aleatória de energia, uma bolha de espaço que emergiu do “nada”, que chamamos de vácuo. O interessante é que essa bolha seria uma flutuação de energia zero, devido a uma compensação entre a energia positiva da matéria e a negativa da gravidade. Por isso que muitos físicos, como Stephen Hawking e Lawrence Krauss, falam que o Universo veio do “nada”. E declaram que a questão está resolvida. O que é um absurdo. O nada da física é uma entidade bem complexa.
Esse é apenas um modelo, que pressupõe uma série de conceitos e extrapolações para fazer sentido: espaço, tempo, energia, leis naturais. Como tal, está longe de ser uma solução para a questão da origem de tudo. Não me parece que a ciência, tal como é formulada hoje, pode resolver de vez a questão da origem cósmica. Para tal, precisaria descrever suas próprias origens, abranger uma teoria das teorias. O infinito e seu oposto, o nada, são conceitos essenciais; mas é muito fácil nos perdermos nos seus labirintos metafísicos.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2013/12/1385521- sobre-a-origem-de-tudo.shtml.
Em “...as fronteiras entre ciência e religião meio que se misturam.”, a expressão destacada pode ser substituída, sem prejuízo ao conteúdo original, por
Sobre a origem de tudo
Marcelo Gleiser
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Talvez seja surpreendente, especialmente para as pessoas de fé, que a ciência moderna tenha algo a dizer sobre o assunto. E não há dúvida que o progresso da cosmologia e da astronomia levaram a um conhecimento sem precedentes da história cósmica, que hoje sabemos teve um começo há aproximadamente 13,8 bilhões de anos. Tal como você e eu, o Universo também tem uma data de nascimento.
A questão complica se persistimos com essa analogia: você e eu tivemos pais que nos geraram. Existe uma continuidade nessa história, que podemos traçar até a primeira entidade viva. Lá, nos deparamos com um dilema: como surgiu a primeira entidade viva, se nada vivo havia para gerá-la? Presumivelmente, a vida veio da não vida, a partir de reações químicas entre as moléculas que existiam na Terra primordial. E o Universo? Como surgiu se nada existia antes?
A situação aqui é ainda mais complexa, visto que o Universo inclui tudo o que existe. Como que tudo pode vir do nada? A prerrogativa da ciência é criar explicações sem intervenção divina. No caso da origem cósmica, explicações científicas encontram desafios conceituais enormes.
Isso não significa que nos resta apenas a opção religiosa como solução da origem cósmica. Significa que precisamos criar um novo modo de explicação científica para lidar com ela.
Para dar conta da origem do Universo, os modelos que temos hoje combinam os dois pilares da física do século 20, a teoria da relatividade geral de Einstein, que explica a gravidade como produto da curvatura do espaço, e a mecânica quântica, que descreve o comportamento dos átomos. A combinação é inevitável, dado que, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante para ser dominado por efeitos quânticos. Modelos da origem cósmica usam a bizarrice dos efeitos quânticos para explicar o que parece ser inexplicável.
Por exemplo, da mesma forma que um núcleo radioativo decai espontaneamente, o Cosmo por inteiro pode ter surgido duma flutuação aleatória de energia, uma bolha de espaço que emergiu do “nada”, que chamamos de vácuo. O interessante é que essa bolha seria uma flutuação de energia zero, devido a uma compensação entre a energia positiva da matéria e a negativa da gravidade. Por isso que muitos físicos, como Stephen Hawking e Lawrence Krauss, falam que o Universo veio do “nada”. E declaram que a questão está resolvida. O que é um absurdo. O nada da física é uma entidade bem complexa.
Esse é apenas um modelo, que pressupõe uma série de conceitos e extrapolações para fazer sentido: espaço, tempo, energia, leis naturais. Como tal, está longe de ser uma solução para a questão da origem de tudo. Não me parece que a ciência, tal como é formulada hoje, pode resolver de vez a questão da origem cósmica. Para tal, precisaria descrever suas próprias origens, abranger uma teoria das teorias. O infinito e seu oposto, o nada, são conceitos essenciais; mas é muito fácil nos perdermos nos seus labirintos metafísicos.
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Assinale a alternativa em que o elemento nos NÃO foi analisado corretamente.
Sobre a origem de tudo
Marcelo Gleiser
Volta e meia retorno ao tema da origem de tudo, que inevitavelmente leva a reflexões em que as fronteiras entre ciência e religião meio que se misturam. Sabemos que as primeiras narrativas de criação do mundo vêm de textos religiosos, os mitos de criação. O Gênesis, primeiro livro da bíblia, é um exemplo deles, se bem que é importante lembrar que não é o único.
Talvez seja surpreendente, especialmente para as pessoas de fé, que a ciência moderna tenha algo a dizer sobre o assunto. E não há dúvida que o progresso da cosmologia e da astronomia levaram a um conhecimento sem precedentes da história cósmica, que hoje sabemos teve um começo há aproximadamente 13,8 bilhões de anos. Tal como você e eu, o Universo também tem uma data de nascimento.
A questão complica se persistimos com essa analogia: você e eu tivemos pais que nos geraram. Existe uma continuidade nessa história, que podemos traçar até a primeira entidade viva. Lá, nos deparamos com um dilema: como surgiu a primeira entidade viva, se nada vivo havia para gerá-la? Presumivelmente, a vida veio da não vida, a partir de reações químicas entre as moléculas que existiam na Terra primordial. E o Universo? Como surgiu se nada existia antes?
A situação aqui é ainda mais complexa, visto que o Universo inclui tudo o que existe. Como que tudo pode vir do nada? A prerrogativa da ciência é criar explicações sem intervenção divina. No caso da origem cósmica, explicações científicas encontram desafios conceituais enormes.
Isso não significa que nos resta apenas a opção religiosa como solução da origem cósmica. Significa que precisamos criar um novo modo de explicação científica para lidar com ela.
Para dar conta da origem do Universo, os modelos que temos hoje combinam os dois pilares da física do século 20, a teoria da relatividade geral de Einstein, que explica a gravidade como produto da curvatura do espaço, e a mecânica quântica, que descreve o comportamento dos átomos. A combinação é inevitável, dado que, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante para ser dominado por efeitos quânticos. Modelos da origem cósmica usam a bizarrice dos efeitos quânticos para explicar o que parece ser inexplicável.
Por exemplo, da mesma forma que um núcleo radioativo decai espontaneamente, o Cosmo por inteiro pode ter surgido duma flutuação aleatória de energia, uma bolha de espaço que emergiu do “nada”, que chamamos de vácuo. O interessante é que essa bolha seria uma flutuação de energia zero, devido a uma compensação entre a energia positiva da matéria e a negativa da gravidade. Por isso que muitos físicos, como Stephen Hawking e Lawrence Krauss, falam que o Universo veio do “nada”. E declaram que a questão está resolvida. O que é um absurdo. O nada da física é uma entidade bem complexa.
Esse é apenas um modelo, que pressupõe uma série de conceitos e extrapolações para fazer sentido: espaço, tempo, energia, leis naturais. Como tal, está longe de ser uma solução para a questão da origem de tudo. Não me parece que a ciência, tal como é formulada hoje, pode resolver de vez a questão da origem cósmica. Para tal, precisaria descrever suas próprias origens, abranger uma teoria das teorias. O infinito e seu oposto, o nada, são conceitos essenciais; mas é muito fácil nos perdermos nos seus labirintos metafísicos.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2013/12/1385521- sobre-a-origem-de-tudo.shtml.
Em “...você e eu tivemos pais que nos geraram.”, a colocação do pronome nos se justifica pela atração
Para responder às questões 9 e 10, observe o anúncio abaixo.
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Sobre o anúncio como um todo, assinale a alternativa correta.
Para responder às questões 9 e 10, observe o anúncio abaixo.
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Sobre o sujeito da forma verbal "acaba", é correto afirmar que:
Para responder às questões de 6 a 8, leia a tirinha a seguir. Nela, o personagem principal é o gato Garfield.
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As formas verbais "inspirava" e "fazia":
Para responder às questões de 6 a 8, leia a tirinha a seguir. Nela, o personagem principal é o gato Garfield.
(Disponível em tirinhosdogarfield.blogspot.com.br/)
Sobre o texto do segundo quadrinho, pode-se afirmar que "quando ela inspirava" é, sintaticamente, uma:
Para responder às questões de 6 a 8, leia a tirinha a seguir. Nela, o personagem principal é o gato Garfield.
(Disponível em tirinhosdogarfield.blogspot.com.br/)
Sobre a tirinha, analise as afirmações.
I. Deveria haver uma vírgula após a palavra "estranho", no primeiro quadrinho.
II. "Inspirava" e "Expirava" são antônimos.
III. As expressões dos personagens em nada se relacionam com suas emoções, segundo a interpretação dos quadrinhos.
Pode-se afirmar que:
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.
Chow-chow nasce com coloração diferente e proprietária recusa proposta de R$ 5 mil
Ted, que ficou famoso após postagem de suas fotos nas redes sociais, tem pelo acinzentado
O filhote da raça Chow-chow, de 4 meses, que nasceu com coloração diferente da dos irmãos, deve ficar com sua proprietária Rosymeire Baptista, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Ted, que ficou famoso após postagem de suas fotos nas redes sociais, nasceu com o pelo do corpo acinzentado e com as patas e focinho pretos. Já os seis irmãos, da mesma ninhada, nasceram pretos ou marrons.
Criadora da raça há cerca de 10 anos, Rosymeire recebeu várias propostas para a compra do filhote. "Um argentino fez uma proposta de R$ 3 mil, mas já recebi uma outra que chega a R$ 5 mil", diz. "Mas estamos cogitando a hipótese de ficar com ele".
Segundo Rosymeire, a intenção de não vender Ted partiu de sua filha, Amanda de Paula. "Ela viu o Ted no último domingo e pediu para não vender e dar para ela, que também é criadora da raça", explica. Já os outros filhotes da mesma ninhada foram vendidos por preços que vão de R$ 800 a R$ 1.000, de acordo com Rosymeire.
Segundo a criadora, um outro filhote com a mesma coloração, que não é aceita entre os criadores e não pode participar de concursos, por não ser padrão, nasceu no Japão, alguns anos atrás. Mas o caso do filhote não é tão raro assim na casa da criadora. Ele é o segundo animal a nascer com essas características no canil.
Ted, também chamado carinhosamente de Pandinha, é filho de mãe de pelo curto preto, de um canil de São Paulo, e de Thor, exemplar de pelo dourado, segundo a criadora. Outro filho de Thor, chamado Urso panda, também nasceu com as mesmas características de Ted, com pelo acinzentado, mas com a coloração mais escura, explica Rosymeire.
(Disponível em www.estadao.com.br - 29 de junho de 2012)
A palavra "mas", em destaque no último parágrafo, poderia ser substituída sem alteração de sentido por:
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.
Chow-chow nasce com coloração diferente e proprietária recusa proposta de R$ 5 mil
Ted, que ficou famoso após postagem de suas fotos nas redes sociais, tem pelo acinzentado
O filhote da raça Chow-chow, de 4 meses, que nasceu com coloração diferente da dos irmãos, deve ficar com sua proprietária Rosymeire Baptista, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Ted, que ficou famoso após postagem de suas fotos nas redes sociais, nasceu com o pelo do corpo acinzentado e com as patas e focinho pretos. Já os seis irmãos, da mesma ninhada, nasceram pretos ou marrons.
Criadora da raça há cerca de 10 anos, Rosymeire recebeu várias propostas para a compra do filhote. "Um argentino fez uma proposta de R$ 3 mil, mas já recebi uma outra que chega a R$ 5 mil", diz. "Mas estamos cogitando a hipótese de ficar com ele".
Segundo Rosymeire, a intenção de não vender Ted partiu de sua filha, Amanda de Paula. "Ela viu o Ted no último domingo e pediu para não vender e dar para ela, que também é criadora da raça", explica. Já os outros filhotes da mesma ninhada foram vendidos por preços que vão de R$ 800 a R$ 1.000, de acordo com Rosymeire.
Segundo a criadora, um outro filhote com a mesma coloração, que não é aceita entre os criadores e não pode participar de concursos, por não ser padrão, nasceu no Japão, alguns anos atrás. Mas o caso do filhote não é tão raro assim na casa da criadora. Ele é o segundo animal a nascer com essas características no canil.
Ted, também chamado carinhosamente de Pandinha, é filho de mãe de pelo curto preto, de um canil de São Paulo, e de Thor, exemplar de pelo dourado, segundo a criadora. Outro filho de Thor, chamado Urso panda, também nasceu com as mesmas características de Ted, com pelo acinzentado, mas com a coloração mais escura, explica Rosymeire.
(Disponível em www.estadao.com.br - 29 de junho de 2012)
Sobre a palavra "segundo", em destaque no início do terceiro parágrafo, assinale a opção correta.
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.
Chow-chow nasce com coloração diferente e proprietária recusa proposta de R$ 5 mil
Ted, que ficou famoso após postagem de suas fotos nas redes sociais, tem pelo acinzentado
O filhote da raça Chow-chow, de 4 meses, que nasceu com coloração diferente da dos irmãos, deve ficar com sua proprietária Rosymeire Baptista, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Ted, que ficou famoso após postagem de suas fotos nas redes sociais, nasceu com o pelo do corpo acinzentado e com as patas e focinho pretos. Já os seis irmãos, da mesma ninhada, nasceram pretos ou marrons.
Criadora da raça há cerca de 10 anos, Rosymeire recebeu várias propostas para a compra do filhote. "Um argentino fez uma proposta de R$ 3 mil, mas já recebi uma outra que chega a R$ 5 mil", diz. "Mas estamos cogitando a hipótese de ficar com ele".
Segundo Rosymeire, a intenção de não vender Ted partiu de sua filha, Amanda de Paula. "Ela viu o Ted no último domingo e pediu para não vender e dar para ela, que também é criadora da raça", explica. Já os outros filhotes da mesma ninhada foram vendidos por preços que vão de R$ 800 a R$ 1.000, de acordo com Rosymeire.
Segundo a criadora, um outro filhote com a mesma coloração, que não é aceita entre os criadores e não pode participar de concursos, por não ser padrão, nasceu no Japão, alguns anos atrás. Mas o caso do filhote não é tão raro assim na casa da criadora. Ele é o segundo animal a nascer com essas características no canil.
Ted, também chamado carinhosamente de Pandinha, é filho de mãe de pelo curto preto, de um canil de São Paulo, e de Thor, exemplar de pelo dourado, segundo a criadora. Outro filho de Thor, chamado Urso panda, também nasceu com as mesmas características de Ted, com pelo acinzentado, mas com a coloração mais escura, explica Rosymeire.
(Disponível em www.estadao.com.br - 29 de junho de 2012)
Assinale a palavra acentuada pela mesma razão de "hipótese".
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.
Chow-chow nasce com coloração diferente e proprietária recusa proposta de R$ 5 mil
Ted, que ficou famoso após postagem de suas fotos nas redes sociais, tem pelo acinzentado
O filhote da raça Chow-chow, de 4 meses, que nasceu com coloração diferente da dos irmãos, deve ficar com sua proprietária Rosymeire Baptista, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Ted, que ficou famoso após postagem de suas fotos nas redes sociais, nasceu com o pelo do corpo acinzentado e com as patas e focinho pretos. Já os seis irmãos, da mesma ninhada, nasceram pretos ou marrons.
Criadora da raça há cerca de 10 anos, Rosymeire recebeu várias propostas para a compra do filhote. "Um argentino fez uma proposta de R$ 3 mil, mas já recebi uma outra que chega a R$ 5 mil", diz. "Mas estamos cogitando a hipótese de ficar com ele".
Segundo Rosymeire, a intenção de não vender Ted partiu de sua filha, Amanda de Paula. "Ela viu o Ted no último domingo e pediu para não vender e dar para ela, que também é criadora da raça", explica. Já os outros filhotes da mesma ninhada foram vendidos por preços que vão de R$ 800 a R$ 1.000, de acordo com Rosymeire.
Segundo a criadora, um outro filhote com a mesma coloração, que não é aceita entre os criadores e não pode participar de concursos, por não ser padrão, nasceu no Japão, alguns anos atrás. Mas o caso do filhote não é tão raro assim na casa da criadora. Ele é o segundo animal a nascer com essas características no canil.
Ted, também chamado carinhosamente de Pandinha, é filho de mãe de pelo curto preto, de um canil de São Paulo, e de Thor, exemplar de pelo dourado, segundo a criadora. Outro filho de Thor, chamado Urso panda, também nasceu com as mesmas características de Ted, com pelo acinzentado, mas com a coloração mais escura, explica Rosymeire.
(Disponível em www.estadao.com.br - 29 de junho de 2012)
Sobre o trecho "patas e focinho pretos", que aparece em destaque no texto, analise as afirmações abaixo.
I. O substantivo "pretos" concorda em gênero e número com "focinho".
II. A palavra "pretos" concorda com "patas" e com "focinho", prevalecendo o masculino plural.
III. É um exemplo de Concordância Verbal adequada.
IV. Seria adequado em relação à Norma Culta do português substituir "pretos" por "pretas".
É correto o que se afirma em:
Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.
Chow-chow nasce com coloração diferente e proprietária recusa proposta de R$ 5 mil
Ted, que ficou famoso após postagem de suas fotos nas redes sociais, tem pelo acinzentado
O filhote da raça Chow-chow, de 4 meses, que nasceu com coloração diferente da dos irmãos, deve ficar com sua proprietária Rosymeire Baptista, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Ted, que ficou famoso após postagem de suas fotos nas redes sociais, nasceu com o pelo do corpo acinzentado e com as patas e focinho pretos. Já os seis irmãos, da mesma ninhada, nasceram pretos ou marrons.
Criadora da raça há cerca de 10 anos, Rosymeire recebeu várias propostas para a compra do filhote. "Um argentino fez uma proposta de R$ 3 mil, mas já recebi uma outra que chega a R$ 5 mil", diz. "Mas estamos cogitando a hipótese de ficar com ele".
Segundo Rosymeire, a intenção de não vender Ted partiu de sua filha, Amanda de Paula. "Ela viu o Ted no último domingo e pediu para não vender e dar para ela, que também é criadora da raça", explica. Já os outros filhotes da mesma ninhada foram vendidos por preços que vão de R$ 800 a R$ 1.000, de acordo com Rosymeire.
Segundo a criadora, um outro filhote com a mesma coloração, que não é aceita entre os criadores e não pode participar de concursos, por não ser padrão, nasceu no Japão, alguns anos atrás. Mas o caso do filhote não é tão raro assim na casa da criadora. Ele é o segundo animal a nascer com essas características no canil.
Ted, também chamado carinhosamente de Pandinha, é filho de mãe de pelo curto preto, de um canil de São Paulo, e de Thor, exemplar de pelo dourado, segundo a criadora. Outro filho de Thor, chamado Urso panda, também nasceu com as mesmas características de Ted, com pelo acinzentado, mas com a coloração mais escura, explica Rosymeire.
(Disponível em www.estadao.com.br - 29 de junho de 2012)
O "que", em destaque na primeira linha do texto, pode ser classificado morfologicamente como:
Em relação às figuras de construção de um texto, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
I. A repetição da mesma palavra é um recurso de ênfase e, segundo a forma por que se disponha no período ou na oração, não se trata de pleonasmo.
II. Há assíndeto quando as orações de um período ou as palavras de uma oração se sucedem sem conjunção coordenativa que poderia enlaçá-las.
III. Depois de uma pausa, aquele que fala ou escreve abstrai-se do começo do enunciado e continua a expri-mir-se como se iniciasse uma nova frase; tal fenômeno denomina-se anacoluto.