Questões de Concurso Sobre português
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Andavam devagar, olhando para trás, como quem quer voltar. Não tinham pressa em chegar, porque não sabiam aonde iam. Expulsos de seu paraíso por espadas de fogo, iam ao acaso, em descaminhos, no arrastão dos maus fados.
Fugiam do sol e o sol guiava-os nesse forçado nomadismo.
Adelgaçados na magreira cômica, cresciam, como se o vento os levantasse. E os braços afinados desciam-lhes aos joelhos, de mãos abanando.
[...]
Não tinham sexo, nem idade, nem condição nenhuma. Eram os retirantes, nada mais.
ALMEIDA, J. Américo de. A bagaceira. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1978. p. 43.
Em relação ao texto, chega-se à conclusão de que
Mãos dadas
Carlos Drummond de Andrade
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
[...]
ANDRADE, Carlos Drummond de. Sentimento do mundo. Rio de Janeiro: Record, 2005. p. 39.
Segundo os versos, é correto afirmar que o trabalho poético está associado
Maninha
Chico Buarque
Se lembra da fogueira.
se lembra dos balões.
se lembra dos luares dos sertões.
A roupa no varal, feriado nacional,
as estrelas salpicadas nas canções.
Se lembra quando toda modinha falava de amor.
Pois nunca mais cantei, maninha,
depois que ele chegou.
[...]
Disponível em:https://www.letras.com.br/chico-buarque/maninha. Acesso em: 10 nov. 2017.
Em que aspecto o autor – em nome da liberdade poética – provoca um desvio da norma culta?
A um poeta
Olavo Bilac
Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
[...]
BILAC, Olavo. In: CANDIDO, Antonio. Presença da literatura brasileira. São Paulo: Difel, 1966. p. 256.
Os trechos sublinhados nos versos indicam que a atividade do escritor
A presença algodoeira no Nordeste é antiga. Os indígenas alagoanos dominavam a produção dessa planta, mesmo antes do descobrimento do Brasil e, com ela, fabricavam redes, cordas e panos para vestimentas.
CARVALHO, Cícero Péricles de. Formação histórica de Alagoas. Maceió: Edufal, 2016. p. 210
Pelas características do texto, qual a função predominante?
No trecho abaixo, propositalmente, alterou-se a grafia de alguns vocábulos, de modo que passaram a não estar registrados de acordo com a gramática normativa e o vocabulário ortográfico da Língua Portuguesa.
"Existe um forte concenso quanto à importância do papel dos pais para o modo como seus filhos se desenvolvem e funcionam. Muitas das abilidades da criança dependem fundamentalmente de suas interassões com seus cuidadores e com seu hambiente social mais amplo. Na verdade, entre os fatores de risco envolvidos no desenvolvimento de problemas comportamentais e afetivos da criança, a qualidade das práticas parentais é o mais importante entre os que podem ser modificados."
Texto original disponível em: http://www.ebc.com.brlinfantillpara-pais/2015/08/ crianca-agressiva-e-irritada-problema-pode-estar-nos-pais
Para que o texto esteja em consonância com a norma culta da língua, deverá ser modificada a grafia de:
CRIANÇAS, CRUELDADE E JUSTIÇA
Bullying é o comportamento agressivo, intencional e repetido contra alguém por conta de alguma característica ou situação peculiar. É um desequilíbrio de poder que afeta, sobretudo crianças e adolescentes em escolas e em outros ambientes de convivência, mas que também inferniza a vida de adultos.
Por alguma razão psicológica, pessoas sentem prazer em humilhar, provocar sofrimento. Reunidas, multiplicam agressões verbais ou físicas contra quem se destaca pela diferença: obesidade, altura, pele, nariz, timidez, roupa. Filiação, raça, falta de habilidade para o esporte, aplicação nos estudos ou dificuldade de aprendizado também dão origem a maus-tratos, isolamento e depressão.
A internet amplia seus efeitos.
Aprendemos a nos defender de ondas de perseguição, mas traumas emocionais mais ou menos graves podem surgir, o que justifica a preocupação de pais e educadores com essa crueldade latente e estranha.
Pesquisas do IBGE revelam que 20,8% de alunos do ensino fundamental no Brasil, a maioria na faixa etária entre 13 e 15 anos, já praticaram ou praticam bulfying nas escolas, mas a maioria (51% dos entrevistados) não consegue nem explicar suas atitudes. Entre os motivos mais citados para as perseguições está a aparência do corpo e do rosto. Declaram-se vítimas frequentes de zombaria e esculachas capazes de aborrecer 5,4% dos entrevistados. Os esporadicamente atingidos são 25.4%.
A solução para a vulnerabilidade infantil é familiar e educacional, não legislativa, mas diversos Estados e municípios já editaram_ leis supostamente redentoras sobre o assunto. Em vez de políticas púqlicas concretas e preventivas, nós nos empenhamos em criar diplomas legais ineficazes.
No Congresso, diversos projetos são discutidos para a superação mágica e formal do problema. "Intimidação sistemática", "intimidação escolar", "intimidação vexatória", "perseguição obsessiva ou insidiosa" são algumas das designações encontradas em português para a palavra inglesa.
Há projetos que sugerem campanhas nacionais de combate, orientação e esclarecimento. Outros pretendem criminalizar a conduta, estabelecendo penas que chegam a cinco anos de prisão.
Em tempos de redução da maioridade penal, é importante ter em vista que a patologia do bullying escolar só é caso de polícia em situações absolutamente extremas. O envolvimento da máquina judicial, burocrática, insensível e sem preparo pedagógico, é o caminho mais improdutivo e temerário.
Compilado de artigo de Luís Francisco CaNalho Filho, jornal Folha de São Paulo, edição de 01/0812015.
No que se refere à concordância, assinale a alternativa que apresenta a frase incorreta.
CRIANÇAS, CRUELDADE E JUSTIÇA
Bullying é o comportamento agressivo, intencional e repetido contra alguém por conta de alguma característica ou situação peculiar. É um desequilíbrio de poder que afeta, sobretudo crianças e adolescentes em escolas e em outros ambientes de convivência, mas que também inferniza a vida de adultos.
Por alguma razão psicológica, pessoas sentem prazer em humilhar, provocar sofrimento. Reunidas, multiplicam agressões verbais ou físicas contra quem se destaca pela diferença: obesidade, altura, pele, nariz, timidez, roupa. Filiação, raça, falta de habilidade para o esporte, aplicação nos estudos ou dificuldade de aprendizado também dão origem a maus-tratos, isolamento e depressão.
A internet amplia seus efeitos.
Aprendemos a nos defender de ondas de perseguição, mas traumas emocionais mais ou menos graves podem surgir, o que justifica a preocupação de pais e educadores com essa crueldade latente e estranha.
Pesquisas do IBGE revelam que 20,8% de alunos do ensino fundamental no Brasil, a maioria na faixa etária entre 13 e 15 anos, já praticaram ou praticam bulfying nas escolas, mas a maioria (51% dos entrevistados) não consegue nem explicar suas atitudes. Entre os motivos mais citados para as perseguições está a aparência do corpo e do rosto. Declaram-se vítimas frequentes de zombaria e esculachas capazes de aborrecer 5,4% dos entrevistados. Os esporadicamente atingidos são 25.4%.
A solução para a vulnerabilidade infantil é familiar e educacional, não legislativa, mas diversos Estados e municípios já editaram_ leis supostamente redentoras sobre o assunto. Em vez de políticas púqlicas concretas e preventivas, nós nos empenhamos em criar diplomas legais ineficazes.
No Congresso, diversos projetos são discutidos para a superação mágica e formal do problema. "Intimidação sistemática", "intimidação escolar", "intimidação vexatória", "perseguição obsessiva ou insidiosa" são algumas das designações encontradas em português para a palavra inglesa.
Há projetos que sugerem campanhas nacionais de combate, orientação e esclarecimento. Outros pretendem criminalizar a conduta, estabelecendo penas que chegam a cinco anos de prisão.
Em tempos de redução da maioridade penal, é importante ter em vista que a patologia do bullying escolar só é caso de polícia em situações absolutamente extremas. O envolvimento da máquina judicial, burocrática, insensível e sem preparo pedagógico, é o caminho mais improdutivo e temerário.
Compilado de artigo de Luís Francisco CaNalho Filho, jornal Folha de São Paulo, edição de 01/0812015.
Analise as afinnações a seguir.
I. Assegurar que "a internet amplia seus efeitos" (terceiro parágrafo) equivale a dizer que a internet vem desempenhando um papel importante no combate ao bullying.
II. As vítimas de bullying são assediadas exclusivamente por características de ordem física, tais como altura, cor da pele ou excesso de peso.
III. O autor afirma que a solução para o bullying não está em políticas preventivas concretas, mas, sim, numa repressão policial eficaz, na criminalização da conduta e na elaboração de projetos que possibilitem uma superação mágica e fonnal do problema.
IV. Luís Francisco Carvalho Filho avalia que o bullying só deve se tomar caso de polícia em situações extremas e que o envolvimento da máquina judicial é um caminho improdutivo.
Está correto o que se afirmou em:
CRIANÇAS, CRUELDADE E JUSTIÇA
Bullying é o comportamento agressivo, intencional e repetido contra alguém por conta de alguma característica ou situação peculiar. É um desequilíbrio de poder que afeta, sobretudo crianças e adolescentes em escolas e em outros ambientes de convivência, mas que também inferniza a vida de adultos.
Por alguma razão psicológica, pessoas sentem prazer em humilhar, provocar sofrimento. Reunidas, multiplicam agressões verbais ou físicas contra quem se destaca pela diferença: obesidade, altura, pele, nariz, timidez, roupa. Filiação, raça, falta de habilidade para o esporte, aplicação nos estudos ou dificuldade de aprendizado também dão origem a maus-tratos, isolamento e depressão.
A internet amplia seus efeitos.
Aprendemos a nos defender de ondas de perseguição, mas traumas emocionais mais ou menos graves podem surgir, o que justifica a preocupação de pais e educadores com essa crueldade latente e estranha.
Pesquisas do IBGE revelam que 20,8% de alunos do ensino fundamental no Brasil, a maioria na faixa etária entre 13 e 15 anos, já praticaram ou praticam bulfying nas escolas, mas a maioria (51% dos entrevistados) não consegue nem explicar suas atitudes. Entre os motivos mais citados para as perseguições está a aparência do corpo e do rosto. Declaram-se vítimas frequentes de zombaria e esculachas capazes de aborrecer 5,4% dos entrevistados. Os esporadicamente atingidos são 25.4%.
A solução para a vulnerabilidade infantil é familiar e educacional, não legislativa, mas diversos Estados e municípios já editaram_ leis supostamente redentoras sobre o assunto. Em vez de políticas púqlicas concretas e preventivas, nós nos empenhamos em criar diplomas legais ineficazes.
No Congresso, diversos projetos são discutidos para a superação mágica e formal do problema. "Intimidação sistemática", "intimidação escolar", "intimidação vexatória", "perseguição obsessiva ou insidiosa" são algumas das designações encontradas em português para a palavra inglesa.
Há projetos que sugerem campanhas nacionais de combate, orientação e esclarecimento. Outros pretendem criminalizar a conduta, estabelecendo penas que chegam a cinco anos de prisão.
Em tempos de redução da maioridade penal, é importante ter em vista que a patologia do bullying escolar só é caso de polícia em situações absolutamente extremas. O envolvimento da máquina judicial, burocrática, insensível e sem preparo pedagógico, é o caminho mais improdutivo e temerário.
Compilado de artigo de Luís Francisco CaNalho Filho, jornal Folha de São Paulo, edição de 01/0812015.
Segundo pesquisa do IBGE:
CRIANÇAS, CRUELDADE E JUSTIÇA
Bullying é o comportamento agressivo, intencional e repetido contra alguém por conta de alguma característica ou situação peculiar. É um desequilíbrio de poder que afeta, sobretudo crianças e adolescentes em escolas e em outros ambientes de convivência, mas que também inferniza a vida de adultos.
Por alguma razão psicológica, pessoas sentem prazer em humilhar, provocar sofrimento. Reunidas, multiplicam agressões verbais ou físicas contra quem se destaca pela diferença: obesidade, altura, pele, nariz, timidez, roupa. Filiação, raça, falta de habilidade para o esporte, aplicação nos estudos ou dificuldade de aprendizado também dão origem a maus-tratos, isolamento e depressão.
A internet amplia seus efeitos.
Aprendemos a nos defender de ondas de perseguição, mas traumas emocionais mais ou menos graves podem surgir, o que justifica a preocupação de pais e educadores com essa crueldade latente e estranha.
Pesquisas do IBGE revelam que 20,8% de alunos do ensino fundamental no Brasil, a maioria na faixa etária entre 13 e 15 anos, já praticaram ou praticam bulfying nas escolas, mas a maioria (51% dos entrevistados) não consegue nem explicar suas atitudes. Entre os motivos mais citados para as perseguições está a aparência do corpo e do rosto. Declaram-se vítimas frequentes de zombaria e esculachas capazes de aborrecer 5,4% dos entrevistados. Os esporadicamente atingidos são 25.4%.
A solução para a vulnerabilidade infantil é familiar e educacional, não legislativa, mas diversos Estados e municípios já editaram_ leis supostamente redentoras sobre o assunto. Em vez de políticas púqlicas concretas e preventivas, nós nos empenhamos em criar diplomas legais ineficazes.
No Congresso, diversos projetos são discutidos para a superação mágica e formal do problema. "Intimidação sistemática", "intimidação escolar", "intimidação vexatória", "perseguição obsessiva ou insidiosa" são algumas das designações encontradas em português para a palavra inglesa.
Há projetos que sugerem campanhas nacionais de combate, orientação e esclarecimento. Outros pretendem criminalizar a conduta, estabelecendo penas que chegam a cinco anos de prisão.
Em tempos de redução da maioridade penal, é importante ter em vista que a patologia do bullying escolar só é caso de polícia em situações absolutamente extremas. O envolvimento da máquina judicial, burocrática, insensível e sem preparo pedagógico, é o caminho mais improdutivo e temerário.
Compilado de artigo de Luís Francisco CaNalho Filho, jornal Folha de São Paulo, edição de 01/0812015.
De acordo com o texto, o bullying:
AS FLORES
Há dois meses que lracema recebia flores, sem cartão. Colocava tudo nas jarras, vasos, copos; mesas, janelas, banheiro e até na cozinha . Quando o marido lhe perguntava por que tantas flores , todos os dias, ela sorria:
- Deixe de brincadeira, Epitácio.
Ele não percebia bem o que ela queria dizer, até que um dia:
- Epitácio, acho bom você parar de comprar tantas flores, já não tenho mais onde colocar.
Foi ai que ele compreendeu tudo:
- O quê? Você quer insinuar que não sabia que não sou eu quem manda essas flores?
Foi o diabo, ela não sabia explicar quem mandava, ele não conseguia convencê-la de que não era ele.
- Um de nós dois está mentindo - gritou, furioso.
- Então é você - rebateu e la .
No dia seguinte, de manhã, ele decidiu não sair, pra desvendar o mistério. Assim que as flores chegassem, a pessoa que as trouxesse seria interpelada. Mas não veio ninguém :
- Já são duas horas da tarde e as flores não chegaram, Epitácio. É muita coincidência. Vai me dizer que não era você.
Ele não tinha por onde escapar. Insinuou muito de leve que a mulher devia ter conhecido algué m na sua ausência. Ela chegou a chorar e se trancou no quarto. A discussão entrou pela noite até o dia seguinte. Epitácio saiu cedo, sem mesmo tomar café. Bateu a porta com força e levou o mistério para o trabalho. Meia hora depois, a mulher saiu e foi ao florista.
- Como vai, Dona lracema? A senhora ontem não veio, heim? Aconteceu alguma coisa?
À noite, Epitácio viu as flores e não disse uma palavra, mas a mulher não parou:
- Seu cínico. Bastou você sair para as flores aparecerem e ainda tem coragem de dizer que não foi você. Nessa noite ele teve insônia .
Leon Eliachar, texto extraído do livro "O homem ao zero", Editora Expressão e Cultura - Rio de Janeiro, 1968.
Ao final da história fica claro que:
AS FLORES
Há dois meses que lracema recebia flores, sem cartão. Colocava tudo nas jarras, vasos, copos; mesas, janelas, banheiro e até na cozinha . Quando o marido lhe perguntava por que tantas flores , todos os dias, ela sorria:
- Deixe de brincadeira, Epitácio.
Ele não percebia bem o que ela queria dizer, até que um dia:
- Epitácio, acho bom você parar de comprar tantas flores, já não tenho mais onde colocar.
Foi ai que ele compreendeu tudo:
- O quê? Você quer insinuar que não sabia que não sou eu quem manda essas flores?
Foi o diabo, ela não sabia explicar quem mandava, ele não conseguia convencê-la de que não era ele.
- Um de nós dois está mentindo - gritou, furioso.
- Então é você - rebateu e la .
No dia seguinte, de manhã, ele decidiu não sair, pra desvendar o mistério. Assim que as flores chegassem, a pessoa que as trouxesse seria interpelada. Mas não veio ninguém :
- Já são duas horas da tarde e as flores não chegaram, Epitácio. É muita coincidência. Vai me dizer que não era você.
Ele não tinha por onde escapar. Insinuou muito de leve que a mulher devia ter conhecido algué m na sua ausência. Ela chegou a chorar e se trancou no quarto. A discussão entrou pela noite até o dia seguinte. Epitácio saiu cedo, sem mesmo tomar café. Bateu a porta com força e levou o mistério para o trabalho. Meia hora depois, a mulher saiu e foi ao florista.
- Como vai, Dona lracema? A senhora ontem não veio, heim? Aconteceu alguma coisa?
À noite, Epitácio viu as flores e não disse uma palavra, mas a mulher não parou:
- Seu cínico. Bastou você sair para as flores aparecerem e ainda tem coragem de dizer que não foi você. Nessa noite ele teve insônia .
Leon Eliachar, texto extraído do livro "O homem ao zero", Editora Expressão e Cultura - Rio de Janeiro, 1968.
"No dia seguinte, de manhã, ele decidiu não sair, para desvendar o mistério. Assim que as flores chegassem, a pessoa que as trouxesse seria interpelada".
Para que seja preservado o sentido do trecho acima, as palavras sublinhadas podem ser substituídas, na ordem em que aparecem, por:
AS FLORES
Há dois meses que lracema recebia flores, sem cartão. Colocava tudo nas jarras, vasos, copos; mesas, janelas, banheiro e até na cozinha . Quando o marido lhe perguntava por que tantas flores , todos os dias, ela sorria:
- Deixe de brincadeira, Epitácio.
Ele não percebia bem o que ela queria dizer, até que um dia:
- Epitácio, acho bom você parar de comprar tantas flores, já não tenho mais onde colocar.
Foi ai que ele compreendeu tudo:
- O quê? Você quer insinuar que não sabia que não sou eu quem manda essas flores?
Foi o diabo, ela não sabia explicar quem mandava, ele não conseguia convencê-la de que não era ele.
- Um de nós dois está mentindo - gritou, furioso.
- Então é você - rebateu e la .
No dia seguinte, de manhã, ele decidiu não sair, pra desvendar o mistério. Assim que as flores chegassem, a pessoa que as trouxesse seria interpelada. Mas não veio ninguém :
- Já são duas horas da tarde e as flores não chegaram, Epitácio. É muita coincidência. Vai me dizer que não era você.
Ele não tinha por onde escapar. Insinuou muito de leve que a mulher devia ter conhecido algué m na sua ausência. Ela chegou a chorar e se trancou no quarto. A discussão entrou pela noite até o dia seguinte. Epitácio saiu cedo, sem mesmo tomar café. Bateu a porta com força e levou o mistério para o trabalho. Meia hora depois, a mulher saiu e foi ao florista.
- Como vai, Dona lracema? A senhora ontem não veio, heim? Aconteceu alguma coisa?
À noite, Epitácio viu as flores e não disse uma palavra, mas a mulher não parou:
- Seu cínico. Bastou você sair para as flores aparecerem e ainda tem coragem de dizer que não foi você. Nessa noite ele teve insônia .
Leon Eliachar, texto extraído do livro "O homem ao zero", Editora Expressão e Cultura - Rio de Janeiro, 1968.
A fúria de Epitácio, quando a esposa pediu que ele parasse de comprar tantas flores se deu pelo motivo explicado em qual alternativa?
AS FLORES
Há dois meses que lracema recebia flores, sem cartão. Colocava tudo nas jarras, vasos, copos; mesas, janelas, banheiro e até na cozinha . Quando o marido lhe perguntava por que tantas flores , todos os dias, ela sorria:
- Deixe de brincadeira, Epitácio.
Ele não percebia bem o que ela queria dizer, até que um dia:
- Epitácio, acho bom você parar de comprar tantas flores, já não tenho mais onde colocar.
Foi ai que ele compreendeu tudo:
- O quê? Você quer insinuar que não sabia que não sou eu quem manda essas flores?
Foi o diabo, ela não sabia explicar quem mandava, ele não conseguia convencê-la de que não era ele.
- Um de nós dois está mentindo - gritou, furioso.
- Então é você - rebateu e la .
No dia seguinte, de manhã, ele decidiu não sair, pra desvendar o mistério. Assim que as flores chegassem, a pessoa que as trouxesse seria interpelada. Mas não veio ninguém :
- Já são duas horas da tarde e as flores não chegaram, Epitácio. É muita coincidência. Vai me dizer que não era você.
Ele não tinha por onde escapar. Insinuou muito de leve que a mulher devia ter conhecido algué m na sua ausência. Ela chegou a chorar e se trancou no quarto. A discussão entrou pela noite até o dia seguinte. Epitácio saiu cedo, sem mesmo tomar café. Bateu a porta com força e levou o mistério para o trabalho. Meia hora depois, a mulher saiu e foi ao florista.
- Como vai, Dona lracema? A senhora ontem não veio, heim? Aconteceu alguma coisa?
À noite, Epitácio viu as flores e não disse uma palavra, mas a mulher não parou:
- Seu cínico. Bastou você sair para as flores aparecerem e ainda tem coragem de dizer que não foi você. Nessa noite ele teve insônia .
Leon Eliachar, texto extraído do livro "O homem ao zero", Editora Expressão e Cultura - Rio de Janeiro, 1968.
"- Epítácio, acho bom você parar de comprar tantas flores, já não tenho mais onde colocar".
A frase acima foi reescrita de modo a conservar o sentido original e com respeito à norma culta da língua em qual alternativa?
AS FLORES
Há dois meses que lracema recebia flores, sem cartão. Colocava tudo nas jarras, vasos, copos; mesas, janelas, banheiro e até na cozinha . Quando o marido lhe perguntava por que tantas flores , todos os dias, ela sorria:
- Deixe de brincadeira, Epitácio.
Ele não percebia bem o que ela queria dizer, até que um dia:
- Epitácio, acho bom você parar de comprar tantas flores, já não tenho mais onde colocar.
Foi ai que ele compreendeu tudo:
- O quê? Você quer insinuar que não sabia que não sou eu quem manda essas flores?
Foi o diabo, ela não sabia explicar quem mandava, ele não conseguia convencê-la de que não era ele.
- Um de nós dois está mentindo - gritou, furioso.
- Então é você - rebateu e la .
No dia seguinte, de manhã, ele decidiu não sair, pra desvendar o mistério. Assim que as flores chegassem, a pessoa que as trouxesse seria interpelada. Mas não veio ninguém :
- Já são duas horas da tarde e as flores não chegaram, Epitácio. É muita coincidência. Vai me dizer que não era você.
Ele não tinha por onde escapar. Insinuou muito de leve que a mulher devia ter conhecido algué m na sua ausência. Ela chegou a chorar e se trancou no quarto. A discussão entrou pela noite até o dia seguinte. Epitácio saiu cedo, sem mesmo tomar café. Bateu a porta com força e levou o mistério para o trabalho. Meia hora depois, a mulher saiu e foi ao florista.
- Como vai, Dona lracema? A senhora ontem não veio, heim? Aconteceu alguma coisa?
À noite, Epitácio viu as flores e não disse uma palavra, mas a mulher não parou:
- Seu cínico. Bastou você sair para as flores aparecerem e ainda tem coragem de dizer que não foi você. Nessa noite ele teve insônia .
Leon Eliachar, texto extraído do livro "O homem ao zero", Editora Expressão e Cultura - Rio de Janeiro, 1968.
"Há dois meses que lracema recebia flores, sem cartão".
Na frase acima, o verbo "haver" foi utilizado em conformidade com a norma culta. Agora, analise o emprego do verbo "haver", nas sentenças a seguir.
I. Nas praias de Santos, houveram muitas pessoas presentes na queima de fogos em comemoração ao Ano Novo.
II. Elas haviam chegado cedo, para que pudessem assistir ao espetáculo o mais confortavelmente possível.
III. Felizmente, os festejos correram bem e não houve incidentes graves.
Podemos afirmar que o verbo "haver" também foi empregado corretamente em:
Assinale a opção em que a alteração proposta para o texto prejudica sua coerência ou resulta em incorreção gramatical.
Infere-se da argumentação do texto que "a civilização está a perigo" (L.8) porque
Texto para a questão.
No texto, os trechos que se apresentam na voz passiva, ou seja, estabelecem uma relação em que o sujeito verbal recebe a ação incluem
I "O Estado indiano foi um estrondoso sucesso" (L.4).
II "uma maravilha a ser observada" (L.5-6).
III "quando comparado a muitos outros países" (L.8-9).
IV "Há elementos da democracia" (L.12).
V "seus próprios meios de se reequilibrar" (L.16-17).
Estão certos apenas os itens
Texto para a questão.
Julgue os seguintes itens, a respeito das idéias do texto.
I O autor considera o regime democrático positivo, mesmo quando sofre adaptações.
II O texto usa a Índia como exemplo de uma proposta de intervenção e reestruturação dos sistemas democráticos de governo nos países mais pobres.
III A tese defendida pela argumentação do texto é a de que o Fórum Econômico Mundial de Davos tem valorizado aspectos políticos, como a democracia nos países pobres.
A quantidade de itens certos é igual a
No desenvolvimento da argumentação do texto, as formas verbais que indicam uma probabilidade ou suposição não incluem