Questões de Concurso Sobre português
Foram encontradas 196.486 questões
Leia o Texto 2 para responder às questões de 08 a 10.
A linguagem empregada na tirinha caracteriza
Leia os textos I, II e III, abaixo, para responder às questões 01, 02 e 03:
Texto I
Salão de Beleza
Zeca Baleiro
Se ela se penteia eu não sei
Se ela usa maquiagem eu não sei
Se aquela mulher é vaidosa eu não sei
Eu não sei, eu não sei
Vem você me dizer que vai a um salão de beleza
Fazer permanente massagem rinsagem
Reflexo e otras cositas más (2x)
Baby você não precisa de um salão de beleza
Há menos beleza num salão de beleza
A sua beleza é bem maior do que qualquer beleza de
qualquer salão (2x)
Mundo velho e decadente mundo
Ainda não aprendeu a admirar a beleza
A verdadeira beleza
A beleza que põe mesa
E que deita na cama
A beleza de quem come
A beleza de quem ama
A beleza do erro
Do engano
Da imperfeição
Belle belle como Linda Evangelista
Linda Linda como Isabelle Adjani
Ai bela morena ai morena bela
Quem foi que te fez tão formosa
É mais linda que a rosa
Debruçada na janela
Texto II
Revista Pasta, São Paulo: Clube de Criação de São Paulo, n. 4, p. 53, jun. / jul. 2006. | |
*Antigamente mulher bonita era avião. Hoje é ultraleve. |
Texto III
*Meninas, já selecionamos quem passou em nosso padrão de beleza... |
Os textos apresentados pertencem a gêneros distintos, embora falem do mesmo tema: padrão de beleza. As razões que explicam os diferentes padrões são várias. É como se os seres humanos não conseguissem viver sem perseguir uma forma ideal. Compare os textos e considere as asserções formuladas sobre eles:
I - Embora abordem a mesma temática, os textos apresentam visões diferentes sobre o padrão de beleza atual.
II - O texto II recorre a metáforas para divulgar um refrigerante diet e estabelecer a magreza como a perfeição da forma física.
III - O texto III “vende” a imagem de que para ser feliz e conseguir sucesso, em nossa sociedade, é imprescindível ser macérrimo.
IV - O texto I difere dos textos II e III, embora haja uma relação semântica entre eles.
V - Os textos II e III utilizam-se da linguagem denotativa e buscam influenciar o comportamento do leitor.
Podem ser consideradas CORRETAS as asserções:
Leia o Texto 2 para responder às questões de 08 a 10.
O humor da tira é produzido pelo mal-entendido resultante
Leia o Texto 1 para responder às questões de 01 a 07.
A função do pronome “isso” no texto conduz à
Leia o Texto 1 para responder às questões de 01 a 07.
O texto mostra um conflito gerado entre as possibilidades de deliberações
Leia o Texto 1 para responder às questões de 01 a 07.
Os pontos de interrogação empregados no texto têm a função de mostrar
Leia o Texto 1 para responder às questões de 01 a 07.
A articulação textual, indicada pelo título do texto, equivale ao sentido construído pelo seguinte provérbio:
Leia o Texto 1 para responder às questões de 01 a 07.
O recurso linguístico que faz progredir o texto é
Leia o Texto 1 para responder às questões de 01 a 07.
A coesão do texto é garantida pela indicação da
Leia o Texto 1 para responder às questões de 01 a 07.
Considerando a articulação entre os discursos verbal e não verbal, o tema central do Texto 1 é a
O que nosso cérebro faz de nós
01 O que você faria se tivesse que responder a dezenas de milhares de comandos e
02 comunicar-se com mais de mil pessoas ao mesmo tempo, sendo que essa troca de informações
03 pode mudar o tempo todo? Se você fosse um neurônio, não teria problema algum. Agora imagine
04 toda essa atividade sendo exercida por cerca de 86 bilhões de células neurais. É na intimidade
05 desses circuitos de múltiplos contatos entre os neurônios, auxiliados por células, que transitam
06 nossos instintos, afetos, pensamentos, subjetividade, nossa lógica, atitudes e estratégias,
07 _______, quem somos.
08 Se o que somos é o resultado de nossas funções cerebrais, é importante esclarecer que as
09 pessoas não são pré-determinadas, mas se constituem ao longo de sua vida. Somos todos
10 diferentes não apenas porque resultamos de uma constituição genética diferente, mas porque
11 vivemos diferentes experiências. No final das contas, ambos os fatores, a genética e a
12 experiência, _____ sobre os circuitos neurais, sobre as conexões entre os neurônios, as sinapses.
13 Cada comportamento é o resultado das atividades cerebrais. É graças a essa plasticidade que
14 experiências traumáticas podem ser superadas, que nosso humor é adaptável ao contexto, que
15 nossas atitudes podem melhorar com nossos erros. Inventamos, planejamos a longo prazo,
16 dimensionamos as consequências de nossos atos. No entanto, muitas dessas capacidades não
17 são exclusividade humana. O cérebro vem evoluindo há milhões de anos. Responder a certos
18 estímulos, regular nossas vísceras, corrigir a postura corporal e a locomoção, formar memórias,
19 manifestar nosso medo e raiva fazem parte de nossos kits neurais básicos de sobrevivência.
20 Muito já se conhece sobre localizações de funções no cérebro, mas os neurocientistas
21 seguem mesmo interessados em decifrar a área mais desenvolvida que os humanos possuem: o
22 pré-frontal.
23 Sobre o cérebro, do ponto de vista molecular ao emocional e comportamental, muito vem
24 sendo compreendido. Só que ao conhecê-lo melhor, deparamos com a realidade nua e crua dos
25 mecanismos neurais, que pode, à primeira vista, ir contra preceitos até então soberanos. É o caso
26 do livre-arbítrio. Ao ver como o cérebro processa e avalia decisões, encaramos o fato de que
27 muita atividade neuronal já aconteceu antes de nos darmos conta de nossas vontades e intenções.
28 Outras áreas mais desenvolvidas no nosso cérebro são as da linguagem. Diz-se que a
29 linguagem verbal é um dom da espécie humana. Ainda não há um veredicto final da ciência sobre
30 isso, mas sim, é bem provável. A aprendizagem da linguagem pelas regiões cerebrais
31 responsáveis floresce em conexões sinápticas e, com poucos meses de vida, independente da
32 formação cultural de um povo, o cérebro aprende a reconhecer os fonemas da língua falada a sua
33 volta, associando-os à mímica facial típica de cada som, seguindo um padrão universal. Mas, de
34 novo, descobriu-se que não somente as crianças, mas outros mamíferos também são capazes de
35 perceber categorias fonéticas.
36 Por isso, se quisermos entender _______ somos como somos, precisamos também
37 conhecer o cérebro dos outros animais. As pesquisas do grupo de Suzana Herculano-Houzel
38 reconhecem que o encéfalo humano não possui um número excepcionalmente maior de neurônios
39 cerebrais que explique as nossas habilidades cognitivas superiores. Talvez o que possa justificar
40 essa diferença cognitiva seja a incrível ideia que nossos ancestrais tiveram de, um dia, cozinharem
41 a comida que consumiam. Daí pra diante, nosso cérebro que arduamente orquestrava
42 comportamentos e trabalhosas funções digestórias e metabólicas para obter energia de alimentos
43 ____ pôde, então, se dedicar a outras atividades, como falar, filosofar, criar. E a história humana
44 tomou um rumo diferente da de outras espécies.
Fonte: Caderno PrOA - http://www.clicrbs.com.br – acesso em 29-9-2015 – texto adaptado
Avalie as seguintes afirmações a respeito de passagens do texto:
I. Se o vocábulo Se (l. 03) fosse substituído por Mesmo que, o sentido manter-se-ia o mesmo, havendo, no entanto, necessidade de ajuste na estrutura frasal.
II. Ao usar a expressão No entanto (l. 16), o autor do texto informa que a ideia a ser apresentada a seguir se somará à anteriormente citada.
III. Os fragmentos um dia (l. 40) e Daí pra diante (l. 41) funcionam como marcadores temporais; entretanto, nenhum deles faz referência a um tempo preciso.
Quais estão INCORRETAS?
O que nosso cérebro faz de nós
01 O que você faria se tivesse que responder a dezenas de milhares de comandos e
02 comunicar-se com mais de mil pessoas ao mesmo tempo, sendo que essa troca de informações
03 pode mudar o tempo todo? Se você fosse um neurônio, não teria problema algum. Agora imagine
04 toda essa atividade sendo exercida por cerca de 86 bilhões de células neurais. É na intimidade
05 desses circuitos de múltiplos contatos entre os neurônios, auxiliados por células, que transitam
06 nossos instintos, afetos, pensamentos, subjetividade, nossa lógica, atitudes e estratégias,
07 _______, quem somos.
08 Se o que somos é o resultado de nossas funções cerebrais, é importante esclarecer que as
09 pessoas não são pré-determinadas, mas se constituem ao longo de sua vida. Somos todos
10 diferentes não apenas porque resultamos de uma constituição genética diferente, mas porque
11 vivemos diferentes experiências. No final das contas, ambos os fatores, a genética e a
12 experiência, _____ sobre os circuitos neurais, sobre as conexões entre os neurônios, as sinapses.
13 Cada comportamento é o resultado das atividades cerebrais. É graças a essa plasticidade que
14 experiências traumáticas podem ser superadas, que nosso humor é adaptável ao contexto, que
15 nossas atitudes podem melhorar com nossos erros. Inventamos, planejamos a longo prazo,
16 dimensionamos as consequências de nossos atos. No entanto, muitas dessas capacidades não
17 são exclusividade humana. O cérebro vem evoluindo há milhões de anos. Responder a certos
18 estímulos, regular nossas vísceras, corrigir a postura corporal e a locomoção, formar memórias,
19 manifestar nosso medo e raiva fazem parte de nossos kits neurais básicos de sobrevivência.
20 Muito já se conhece sobre localizações de funções no cérebro, mas os neurocientistas
21 seguem mesmo interessados em decifrar a área mais desenvolvida que os humanos possuem: o
22 pré-frontal.
23 Sobre o cérebro, do ponto de vista molecular ao emocional e comportamental, muito vem
24 sendo compreendido. Só que ao conhecê-lo melhor, deparamos com a realidade nua e crua dos
25 mecanismos neurais, que pode, à primeira vista, ir contra preceitos até então soberanos. É o caso
26 do livre-arbítrio. Ao ver como o cérebro processa e avalia decisões, encaramos o fato de que
27 muita atividade neuronal já aconteceu antes de nos darmos conta de nossas vontades e intenções.
28 Outras áreas mais desenvolvidas no nosso cérebro são as da linguagem. Diz-se que a
29 linguagem verbal é um dom da espécie humana. Ainda não há um veredicto final da ciência sobre
30 isso, mas sim, é bem provável. A aprendizagem da linguagem pelas regiões cerebrais
31 responsáveis floresce em conexões sinápticas e, com poucos meses de vida, independente da
32 formação cultural de um povo, o cérebro aprende a reconhecer os fonemas da língua falada a sua
33 volta, associando-os à mímica facial típica de cada som, seguindo um padrão universal. Mas, de
34 novo, descobriu-se que não somente as crianças, mas outros mamíferos também são capazes de
35 perceber categorias fonéticas.
36 Por isso, se quisermos entender _______ somos como somos, precisamos também
37 conhecer o cérebro dos outros animais. As pesquisas do grupo de Suzana Herculano-Houzel
38 reconhecem que o encéfalo humano não possui um número excepcionalmente maior de neurônios
39 cerebrais que explique as nossas habilidades cognitivas superiores. Talvez o que possa justificar
40 essa diferença cognitiva seja a incrível ideia que nossos ancestrais tiveram de, um dia, cozinharem
41 a comida que consumiam. Daí pra diante, nosso cérebro que arduamente orquestrava
42 comportamentos e trabalhosas funções digestórias e metabólicas para obter energia de alimentos
43 ____ pôde, então, se dedicar a outras atividades, como falar, filosofar, criar. E a história humana
44 tomou um rumo diferente da de outras espécies.
Fonte: Caderno PrOA - http://www.clicrbs.com.br – acesso em 29-9-2015 – texto adaptado
Quanto à pontuação em situações textuais e à acentuação gráfica de determinados vocábulos, avalie as afirmações que são feitas a seguir:
I. A vírgula da linha 03 separa um adjunto adverbial deslocado, assim como a da linha 08.
II. As vírgulas da linha 18 separam orações reduzidas, as quais exercem funções distintas em relação à forma verbal fazem (l. 19).
III. As ocorrências da palavra circuitos (l. 05 e 12) foram incorretamente grafadas no texto, visto apresentarem as condições exigidas para acentuação do i: ser tônico, formar sílaba sozinho, apresentando, portanto, um hiato.
IV. Na linha 24, conhecê-lo recebe acento gráfico por tratar-se de um vocábulo terminado em e; no caso, um verbo no infinitivo, seguido de pronome.
Quais estão INCORRETAS?
O que nosso cérebro faz de nós
01 O que você faria se tivesse que responder a dezenas de milhares de comandos e
02 comunicar-se com mais de mil pessoas ao mesmo tempo, sendo que essa troca de informações
03 pode mudar o tempo todo? Se você fosse um neurônio, não teria problema algum. Agora imagine
04 toda essa atividade sendo exercida por cerca de 86 bilhões de células neurais. É na intimidade
05 desses circuitos de múltiplos contatos entre os neurônios, auxiliados por células, que transitam
06 nossos instintos, afetos, pensamentos, subjetividade, nossa lógica, atitudes e estratégias,
07 _______, quem somos.
08 Se o que somos é o resultado de nossas funções cerebrais, é importante esclarecer que as
09 pessoas não são pré-determinadas, mas se constituem ao longo de sua vida. Somos todos
10 diferentes não apenas porque resultamos de uma constituição genética diferente, mas porque
11 vivemos diferentes experiências. No final das contas, ambos os fatores, a genética e a
12 experiência, _____ sobre os circuitos neurais, sobre as conexões entre os neurônios, as sinapses.
13 Cada comportamento é o resultado das atividades cerebrais. É graças a essa plasticidade que
14 experiências traumáticas podem ser superadas, que nosso humor é adaptável ao contexto, que
15 nossas atitudes podem melhorar com nossos erros. Inventamos, planejamos a longo prazo,
16 dimensionamos as consequências de nossos atos. No entanto, muitas dessas capacidades não
17 são exclusividade humana. O cérebro vem evoluindo há milhões de anos. Responder a certos
18 estímulos, regular nossas vísceras, corrigir a postura corporal e a locomoção, formar memórias,
19 manifestar nosso medo e raiva fazem parte de nossos kits neurais básicos de sobrevivência.
20 Muito já se conhece sobre localizações de funções no cérebro, mas os neurocientistas
21 seguem mesmo interessados em decifrar a área mais desenvolvida que os humanos possuem: o
22 pré-frontal.
23 Sobre o cérebro, do ponto de vista molecular ao emocional e comportamental, muito vem
24 sendo compreendido. Só que ao conhecê-lo melhor, deparamos com a realidade nua e crua dos
25 mecanismos neurais, que pode, à primeira vista, ir contra preceitos até então soberanos. É o caso
26 do livre-arbítrio. Ao ver como o cérebro processa e avalia decisões, encaramos o fato de que
27 muita atividade neuronal já aconteceu antes de nos darmos conta de nossas vontades e intenções.
28 Outras áreas mais desenvolvidas no nosso cérebro são as da linguagem. Diz-se que a
29 linguagem verbal é um dom da espécie humana. Ainda não há um veredicto final da ciência sobre
30 isso, mas sim, é bem provável. A aprendizagem da linguagem pelas regiões cerebrais
31 responsáveis floresce em conexões sinápticas e, com poucos meses de vida, independente da
32 formação cultural de um povo, o cérebro aprende a reconhecer os fonemas da língua falada a sua
33 volta, associando-os à mímica facial típica de cada som, seguindo um padrão universal. Mas, de
34 novo, descobriu-se que não somente as crianças, mas outros mamíferos também são capazes de
35 perceber categorias fonéticas.
36 Por isso, se quisermos entender _______ somos como somos, precisamos também
37 conhecer o cérebro dos outros animais. As pesquisas do grupo de Suzana Herculano-Houzel
38 reconhecem que o encéfalo humano não possui um número excepcionalmente maior de neurônios
39 cerebrais que explique as nossas habilidades cognitivas superiores. Talvez o que possa justificar
40 essa diferença cognitiva seja a incrível ideia que nossos ancestrais tiveram de, um dia, cozinharem
41 a comida que consumiam. Daí pra diante, nosso cérebro que arduamente orquestrava
42 comportamentos e trabalhosas funções digestórias e metabólicas para obter energia de alimentos
43 ____ pôde, então, se dedicar a outras atividades, como falar, filosofar, criar. E a história humana
44 tomou um rumo diferente da de outras espécies.
Fonte: Caderno PrOA - http://www.clicrbs.com.br – acesso em 29-9-2015 – texto adaptado
Analise as assertivas abaixo e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas, sobre determinados vocábulo do texto.
( ) Na frase que nosso humor é adaptável ao contexto. (l. 14), ocorrem dois vocábulos com mais letras que fonemas.
( ) Na linha 24, no fragmento a realidade nua e crua, as palavras em negrito têm o mesmo número de sílabas e de fonemas.
( ) Sobre o fragmento associando-os à mímica facial (l. 33), é correto dizer que ocorre um pronome e uma contração.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
O que nosso cérebro faz de nós
01 O que você faria se tivesse que responder a dezenas de milhares de comandos e
02 comunicar-se com mais de mil pessoas ao mesmo tempo, sendo que essa troca de informações
03 pode mudar o tempo todo? Se você fosse um neurônio, não teria problema algum. Agora imagine
04 toda essa atividade sendo exercida por cerca de 86 bilhões de células neurais. É na intimidade
05 desses circuitos de múltiplos contatos entre os neurônios, auxiliados por células, que transitam
06 nossos instintos, afetos, pensamentos, subjetividade, nossa lógica, atitudes e estratégias,
07 _______, quem somos.
08 Se o que somos é o resultado de nossas funções cerebrais, é importante esclarecer que as
09 pessoas não são pré-determinadas, mas se constituem ao longo de sua vida. Somos todos
10 diferentes não apenas porque resultamos de uma constituição genética diferente, mas porque
11 vivemos diferentes experiências. No final das contas, ambos os fatores, a genética e a
12 experiência, _____ sobre os circuitos neurais, sobre as conexões entre os neurônios, as sinapses.
13 Cada comportamento é o resultado das atividades cerebrais. É graças a essa plasticidade que
14 experiências traumáticas podem ser superadas, que nosso humor é adaptável ao contexto, que
15 nossas atitudes podem melhorar com nossos erros. Inventamos, planejamos a longo prazo,
16 dimensionamos as consequências de nossos atos. No entanto, muitas dessas capacidades não
17 são exclusividade humana. O cérebro vem evoluindo há milhões de anos. Responder a certos
18 estímulos, regular nossas vísceras, corrigir a postura corporal e a locomoção, formar memórias,
19 manifestar nosso medo e raiva fazem parte de nossos kits neurais básicos de sobrevivência.
20 Muito já se conhece sobre localizações de funções no cérebro, mas os neurocientistas
21 seguem mesmo interessados em decifrar a área mais desenvolvida que os humanos possuem: o
22 pré-frontal.
23 Sobre o cérebro, do ponto de vista molecular ao emocional e comportamental, muito vem
24 sendo compreendido. Só que ao conhecê-lo melhor, deparamos com a realidade nua e crua dos
25 mecanismos neurais, que pode, à primeira vista, ir contra preceitos até então soberanos. É o caso
26 do livre-arbítrio. Ao ver como o cérebro processa e avalia decisões, encaramos o fato de que
27 muita atividade neuronal já aconteceu antes de nos darmos conta de nossas vontades e intenções.
28 Outras áreas mais desenvolvidas no nosso cérebro são as da linguagem. Diz-se que a
29 linguagem verbal é um dom da espécie humana. Ainda não há um veredicto final da ciência sobre
30 isso, mas sim, é bem provável. A aprendizagem da linguagem pelas regiões cerebrais
31 responsáveis floresce em conexões sinápticas e, com poucos meses de vida, independente da
32 formação cultural de um povo, o cérebro aprende a reconhecer os fonemas da língua falada a sua
33 volta, associando-os à mímica facial típica de cada som, seguindo um padrão universal. Mas, de
34 novo, descobriu-se que não somente as crianças, mas outros mamíferos também são capazes de
35 perceber categorias fonéticas.
36 Por isso, se quisermos entender _______ somos como somos, precisamos também
37 conhecer o cérebro dos outros animais. As pesquisas do grupo de Suzana Herculano-Houzel
38 reconhecem que o encéfalo humano não possui um número excepcionalmente maior de neurônios
39 cerebrais que explique as nossas habilidades cognitivas superiores. Talvez o que possa justificar
40 essa diferença cognitiva seja a incrível ideia que nossos ancestrais tiveram de, um dia, cozinharem
41 a comida que consumiam. Daí pra diante, nosso cérebro que arduamente orquestrava
42 comportamentos e trabalhosas funções digestórias e metabólicas para obter energia de alimentos
43 ____ pôde, então, se dedicar a outras atividades, como falar, filosofar, criar. E a história humana
44 tomou um rumo diferente da de outras espécies.
Fonte: Caderno PrOA - http://www.clicrbs.com.br – acesso em 29-9-2015 – texto adaptado
Analise as seguintes afirmações acerca de determinadas formas verbais do texto:
I. As ocorrências da forma verbal há (linhas 17 e 29) podem ser substituídas, respectivamente, por fazem e existe, sem que em nenhum dos casos haja incorreção gramatical.
II. toma conhecimento substituiria adequadamente aprende (l. 32), havendo, no entanto, necessidade de ajustes na estrutura da frase.
III. Na linha 39, dê explicações sobre substitui corretamente explique sem necessidade de ajustes estruturais na frase.
Quais estão corretas?
O que nosso cérebro faz de nós
01 O que você faria se tivesse que responder a dezenas de milhares de comandos e
02 comunicar-se com mais de mil pessoas ao mesmo tempo, sendo que essa troca de informações
03 pode mudar o tempo todo? Se você fosse um neurônio, não teria problema algum. Agora imagine
04 toda essa atividade sendo exercida por cerca de 86 bilhões de células neurais. É na intimidade
05 desses circuitos de múltiplos contatos entre os neurônios, auxiliados por células, que transitam
06 nossos instintos, afetos, pensamentos, subjetividade, nossa lógica, atitudes e estratégias,
07 _______, quem somos.
08 Se o que somos é o resultado de nossas funções cerebrais, é importante esclarecer que as
09 pessoas não são pré-determinadas, mas se constituem ao longo de sua vida. Somos todos
10 diferentes não apenas porque resultamos de uma constituição genética diferente, mas porque
11 vivemos diferentes experiências. No final das contas, ambos os fatores, a genética e a
12 experiência, _____ sobre os circuitos neurais, sobre as conexões entre os neurônios, as sinapses.
13 Cada comportamento é o resultado das atividades cerebrais. É graças a essa plasticidade que
14 experiências traumáticas podem ser superadas, que nosso humor é adaptável ao contexto, que
15 nossas atitudes podem melhorar com nossos erros. Inventamos, planejamos a longo prazo,
16 dimensionamos as consequências de nossos atos. No entanto, muitas dessas capacidades não
17 são exclusividade humana. O cérebro vem evoluindo há milhões de anos. Responder a certos
18 estímulos, regular nossas vísceras, corrigir a postura corporal e a locomoção, formar memórias,
19 manifestar nosso medo e raiva fazem parte de nossos kits neurais básicos de sobrevivência.
20 Muito já se conhece sobre localizações de funções no cérebro, mas os neurocientistas
21 seguem mesmo interessados em decifrar a área mais desenvolvida que os humanos possuem: o
22 pré-frontal.
23 Sobre o cérebro, do ponto de vista molecular ao emocional e comportamental, muito vem
24 sendo compreendido. Só que ao conhecê-lo melhor, deparamos com a realidade nua e crua dos
25 mecanismos neurais, que pode, à primeira vista, ir contra preceitos até então soberanos. É o caso
26 do livre-arbítrio. Ao ver como o cérebro processa e avalia decisões, encaramos o fato de que
27 muita atividade neuronal já aconteceu antes de nos darmos conta de nossas vontades e intenções.
28 Outras áreas mais desenvolvidas no nosso cérebro são as da linguagem. Diz-se que a
29 linguagem verbal é um dom da espécie humana. Ainda não há um veredicto final da ciência sobre
30 isso, mas sim, é bem provável. A aprendizagem da linguagem pelas regiões cerebrais
31 responsáveis floresce em conexões sinápticas e, com poucos meses de vida, independente da
32 formação cultural de um povo, o cérebro aprende a reconhecer os fonemas da língua falada a sua
33 volta, associando-os à mímica facial típica de cada som, seguindo um padrão universal. Mas, de
34 novo, descobriu-se que não somente as crianças, mas outros mamíferos também são capazes de
35 perceber categorias fonéticas.
36 Por isso, se quisermos entender _______ somos como somos, precisamos também
37 conhecer o cérebro dos outros animais. As pesquisas do grupo de Suzana Herculano-Houzel
38 reconhecem que o encéfalo humano não possui um número excepcionalmente maior de neurônios
39 cerebrais que explique as nossas habilidades cognitivas superiores. Talvez o que possa justificar
40 essa diferença cognitiva seja a incrível ideia que nossos ancestrais tiveram de, um dia, cozinharem
41 a comida que consumiam. Daí pra diante, nosso cérebro que arduamente orquestrava
42 comportamentos e trabalhosas funções digestórias e metabólicas para obter energia de alimentos
43 ____ pôde, então, se dedicar a outras atividades, como falar, filosofar, criar. E a história humana
44 tomou um rumo diferente da de outras espécies.
Fonte: Caderno PrOA - http://www.clicrbs.com.br – acesso em 29-9-2015 – texto adaptado
Considerando a grafia das palavras, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 07, 12, 36 e 43.
As questões - de 16 a 20 - referem-se ao seguinte texto:
A tecnologia e a sala de aula
Ultimamente, há muitos discursos sobre a importância de se utilizar recursos audiovisuais em sala de aula, pois os alunos estão em busca da internet, do DVD, dos jogos em rede quando estão de fora da mesma. Logo, as crianças e jovens estão habituados em um contexto em que a tecnologia computadorizada está em voga e o professor que não se adaptar ficará para trás. A consequência disso pode ser uma sala desmotivada e indisciplinada.
Contudo, devemos nos ater à tecnologia digital como uma estratégia pedagógica adicional. Portanto, não é necessário que esteja em todas as aulas.
Mas o que fazer quando a escola não tem recursos tecnológicos para serem utilizados? Neste caso, o professor não pode se desanimar ou se acomodar com aulas apenas de giz e quadro, a não ser que a escola exija. Há outras maneiras de introduzir as linguagens da mídia em sala, basta o educador improvisar e ser criativo.
O professor pode pedir para que os alunos pesquisem sobre a linguagem verbal e não-verbal nos telejornais e, depois, trabalhar a questão da persuasão da linguagem; pode abordar as propagandas de jornais ou revistas virtuais, ressaltando a sua linguagem persuasiva e o uso de expressões e estruturas linguísticas comuns a esse gênero; pode desenvolver um trabalho com o uso de fotografias do passado e futuro nas aulas de História; pode usufruir dos canais de notícias da rádio para trabalhar a linguagem e montar com os alunos sua própria rádio; pode propor aos alunos que desenvolvam o jornal virtual da escola ou da sala; pode orientar uma pesquisa pela internet através de sites direcionados pelo próprio professor, dentre outras ideias.
O que não pode ocorrer é o professor ignorar o fato de a tecnologia digital fazer parte do cotidiano do aluno e cobrar do pupilo interesse pelas aulas. Os recursos tecnológicos são armas fundamentais para tornar as aulas mais instigantes e apreciadas.
(Adaptação do texto de Sabrina Vilarinho, Equipe Brasil Escola - Disponível em: http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrateaias-ensino/a-tecnoloaia-sala-aula.htm. Acesso em 15/09/20171
Na frase "... dentre outras ideias”, a palavra ideias não recebe mais acentuação gráfica na nova Reforma Ortográfica. A regra que apreende essa alteração está CORRETAMENTE elucidada na alternativa:
As questões - de 16 a 20 - referem-se ao seguinte texto:
A tecnologia e a sala de aula
Ultimamente, há muitos discursos sobre a importância de se utilizar recursos audiovisuais em sala de aula, pois os alunos estão em busca da internet, do DVD, dos jogos em rede quando estão de fora da mesma. Logo, as crianças e jovens estão habituados em um contexto em que a tecnologia computadorizada está em voga e o professor que não se adaptar ficará para trás. A consequência disso pode ser uma sala desmotivada e indisciplinada.
Contudo, devemos nos ater à tecnologia digital como uma estratégia pedagógica adicional. Portanto, não é necessário que esteja em todas as aulas.
Mas o que fazer quando a escola não tem recursos tecnológicos para serem utilizados? Neste caso, o professor não pode se desanimar ou se acomodar com aulas apenas de giz e quadro, a não ser que a escola exija. Há outras maneiras de introduzir as linguagens da mídia em sala, basta o educador improvisar e ser criativo.
O professor pode pedir para que os alunos pesquisem sobre a linguagem verbal e não-verbal nos telejornais e, depois, trabalhar a questão da persuasão da linguagem; pode abordar as propagandas de jornais ou revistas virtuais, ressaltando a sua linguagem persuasiva e o uso de expressões e estruturas linguísticas comuns a esse gênero; pode desenvolver um trabalho com o uso de fotografias do passado e futuro nas aulas de História; pode usufruir dos canais de notícias da rádio para trabalhar a linguagem e montar com os alunos sua própria rádio; pode propor aos alunos que desenvolvam o jornal virtual da escola ou da sala; pode orientar uma pesquisa pela internet através de sites direcionados pelo próprio professor, dentre outras ideias.
O que não pode ocorrer é o professor ignorar o fato de a tecnologia digital fazer parte do cotidiano do aluno e cobrar do pupilo interesse pelas aulas. Os recursos tecnológicos são armas fundamentais para tornar as aulas mais instigantes e apreciadas.
(Adaptação do texto de Sabrina Vilarinho, Equipe Brasil Escola - Disponível em: http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrateaias-ensino/a-tecnoloaia-sala-aula.htm. Acesso em 15/09/20171
Observe a frase: “O que não pode ocorrer é o professor ignorar o fato de a tecnologia digital fazer parte do cotidiano do aluno e cobrar do pupilo interesse pelas aulas”. Indique a alternativa que apresenta a substituição possível da palavra cotidiano por um termo sinônimo.
As questões - de 16 a 20 - referem-se ao seguinte texto:
A tecnologia e a sala de aula
Ultimamente, há muitos discursos sobre a importância de se utilizar recursos audiovisuais em sala de aula, pois os alunos estão em busca da internet, do DVD, dos jogos em rede quando estão de fora da mesma. Logo, as crianças e jovens estão habituados em um contexto em que a tecnologia computadorizada está em voga e o professor que não se adaptar ficará para trás. A consequência disso pode ser uma sala desmotivada e indisciplinada.
Contudo, devemos nos ater à tecnologia digital como uma estratégia pedagógica adicional. Portanto, não é necessário que esteja em todas as aulas.
Mas o que fazer quando a escola não tem recursos tecnológicos para serem utilizados? Neste caso, o professor não pode se desanimar ou se acomodar com aulas apenas de giz e quadro, a não ser que a escola exija. Há outras maneiras de introduzir as linguagens da mídia em sala, basta o educador improvisar e ser criativo.
O professor pode pedir para que os alunos pesquisem sobre a linguagem verbal e não-verbal nos telejornais e, depois, trabalhar a questão da persuasão da linguagem; pode abordar as propagandas de jornais ou revistas virtuais, ressaltando a sua linguagem persuasiva e o uso de expressões e estruturas linguísticas comuns a esse gênero; pode desenvolver um trabalho com o uso de fotografias do passado e futuro nas aulas de História; pode usufruir dos canais de notícias da rádio para trabalhar a linguagem e montar com os alunos sua própria rádio; pode propor aos alunos que desenvolvam o jornal virtual da escola ou da sala; pode orientar uma pesquisa pela internet através de sites direcionados pelo próprio professor, dentre outras ideias.
O que não pode ocorrer é o professor ignorar o fato de a tecnologia digital fazer parte do cotidiano do aluno e cobrar do pupilo interesse pelas aulas. Os recursos tecnológicos são armas fundamentais para tornar as aulas mais instigantes e apreciadas.
(Adaptação do texto de Sabrina Vilarinho, Equipe Brasil Escola - Disponível em: http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrateaias-ensino/a-tecnoloaia-sala-aula.htm. Acesso em 15/09/20171
No português, há palavras e expressões que têm a função de retomar termos específicos ou ideias inteiras apresentadas no decorrer do texto. Por exemplo, a palavra “disso” (I. 5), retoma a ideia trazida pela frase “a tecnologia computadorizada está em voga e o professor que não se adaptar ficará para trás”, acrescentando uma possível consequência dessa postura: “sala desmotivada e indisciplinada”. Analise, no texto, o contexto de outras palavras ou expressões como essa, apresentadas na coluna da esquerda, associando-as ao seu referente na coluna da direita.
(1) mesma (I.3)
(2) esteja (I. 7)
(3) Neste caso (I.9)
(4) fato (I.20)
( ) tecnologia faz parte do cotidiano do aluno (I. 20 e 1.21)
( ) a escola não tem recursos tecnológicos para serem utilizados (I. 8)
( )sala de aula (I.2)
( ) tecnologia digital (I.6)
Assinale a alternativa que ordem CORRETA dessa associação, de cima para baixo.
As questões - de 16 a 20 - referem-se ao seguinte texto:
A tecnologia e a sala de aula
Ultimamente, há muitos discursos sobre a importância de se utilizar recursos audiovisuais em sala de aula, pois os alunos estão em busca da internet, do DVD, dos jogos em rede quando estão de fora da mesma. Logo, as crianças e jovens estão habituados em um contexto em que a tecnologia computadorizada está em voga e o professor que não se adaptar ficará para trás. A consequência disso pode ser uma sala desmotivada e indisciplinada.
Contudo, devemos nos ater à tecnologia digital como uma estratégia pedagógica adicional. Portanto, não é necessário que esteja em todas as aulas.
Mas o que fazer quando a escola não tem recursos tecnológicos para serem utilizados? Neste caso, o professor não pode se desanimar ou se acomodar com aulas apenas de giz e quadro, a não ser que a escola exija. Há outras maneiras de introduzir as linguagens da mídia em sala, basta o educador improvisar e ser criativo.
O professor pode pedir para que os alunos pesquisem sobre a linguagem verbal e não-verbal nos telejornais e, depois, trabalhar a questão da persuasão da linguagem; pode abordar as propagandas de jornais ou revistas virtuais, ressaltando a sua linguagem persuasiva e o uso de expressões e estruturas linguísticas comuns a esse gênero; pode desenvolver um trabalho com o uso de fotografias do passado e futuro nas aulas de História; pode usufruir dos canais de notícias da rádio para trabalhar a linguagem e montar com os alunos sua própria rádio; pode propor aos alunos que desenvolvam o jornal virtual da escola ou da sala; pode orientar uma pesquisa pela internet através de sites direcionados pelo próprio professor, dentre outras ideias.
O que não pode ocorrer é o professor ignorar o fato de a tecnologia digital fazer parte do cotidiano do aluno e cobrar do pupilo interesse pelas aulas. Os recursos tecnológicos são armas fundamentais para tornar as aulas mais instigantes e apreciadas.
(Adaptação do texto de Sabrina Vilarinho, Equipe Brasil Escola - Disponível em: http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrateaias-ensino/a-tecnoloaia-sala-aula.htm. Acesso em 15/09/20171
No parágrafo, “O professor pode pedir para que os alunos pesquisem sobre a linguagem verbal e não-verbal nos teiejornais e, depois, trabalhar a questão da persuasão da linguagem; pode abordar as propagandas de jornais ou revistas virtuais, ressaltando a sua linguagem persuasiva e o uso de expressões e estruturas linguísticas comuns a esse gênero; pode desenvolver um trabalho com o uso de fotografias do passado e futuro nas aulas de História; pode usufruir dos canais de notícias da rádio para trabalhara linguagem e montar com os alunos sua própria rádio; pode propor aos alunos que desenvolvam o jornal virtual da escola ou da sala; pode orientar uma pesquisa pela internet através de sites direcionados pelo próprio professor, dentre outras idéias”, a estrutura oracional predominante é denominada período_____________________________.
Assinale a alternativa que CORRETAMENTE preenche a lacuna do texto acima.
As questões - de 16 a 20 - referem-se ao seguinte texto:
A tecnologia e a sala de aula
Ultimamente, há muitos discursos sobre a importância de se utilizar recursos audiovisuais em sala de aula, pois os alunos estão em busca da internet, do DVD, dos jogos em rede quando estão de fora da mesma. Logo, as crianças e jovens estão habituados em um contexto em que a tecnologia computadorizada está em voga e o professor que não se adaptar ficará para trás. A consequência disso pode ser uma sala desmotivada e indisciplinada.
Contudo, devemos nos ater à tecnologia digital como uma estratégia pedagógica adicional. Portanto, não é necessário que esteja em todas as aulas.
Mas o que fazer quando a escola não tem recursos tecnológicos para serem utilizados? Neste caso, o professor não pode se desanimar ou se acomodar com aulas apenas de giz e quadro, a não ser que a escola exija. Há outras maneiras de introduzir as linguagens da mídia em sala, basta o educador improvisar e ser criativo.
O professor pode pedir para que os alunos pesquisem sobre a linguagem verbal e não-verbal nos telejornais e, depois, trabalhar a questão da persuasão da linguagem; pode abordar as propagandas de jornais ou revistas virtuais, ressaltando a sua linguagem persuasiva e o uso de expressões e estruturas linguísticas comuns a esse gênero; pode desenvolver um trabalho com o uso de fotografias do passado e futuro nas aulas de História; pode usufruir dos canais de notícias da rádio para trabalhar a linguagem e montar com os alunos sua própria rádio; pode propor aos alunos que desenvolvam o jornal virtual da escola ou da sala; pode orientar uma pesquisa pela internet através de sites direcionados pelo próprio professor, dentre outras ideias.
O que não pode ocorrer é o professor ignorar o fato de a tecnologia digital fazer parte do cotidiano do aluno e cobrar do pupilo interesse pelas aulas. Os recursos tecnológicos são armas fundamentais para tornar as aulas mais instigantes e apreciadas.
(Adaptação do texto de Sabrina Vilarinho, Equipe Brasil Escola - Disponível em: http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrateaias-ensino/a-tecnoloaia-sala-aula.htm. Acesso em 15/09/20171
Com base nas ideias apresentadas pelo texto, pode-se afirmar:
I. A sala de aula deve incorporar as novas tecnologias, uma vez que os alunos já estão habituados aos recursos proporcionados pelo contexto digital.
II. O uso dos recursos tecnológicos tornam as aulas interessantes e depreciadas.
III. Abnegando o fato de que as tecnologias estão incorporadas no contexto do aluno, o professor poderá requerer maior diligência por parte dos alunos.
IV. Os recursos tecnológicos não precisam, necessariamente, estar presentes em todas as aulas.
Assinale a alternativa que apresenta somente as afirmativas CORRETAS.