Questões de Concurso Comentadas sobre redação - reescritura de texto em português

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Q105469 Português
Atenção: As questões de números 5 a 8 referem-se ao texto abaixo.
Os ecos da Revolução do Porto haviam chegado ao Brasil e bastaram algumas semanas para inflamar os ânimos dos brasileiros e portugueses que cercavam a corte. Na manhã de 26 de fevereiro, uma multidão exigia a presença do rei no centro do Rio de Janeiro e a assinatura da Constituição liberal. Ao ouvir as notícias, a alguns quilômetros dali, D. João mandou fechar todas as janelas do palácio São Cristóvão, como fazia em noites de trovoadas. Pouco depois chegou o Príncipe D. Pedro, que passara a madrugada em conversas com os rebeldes. 
Vinha buscar o rei. D. João estava apavorado com a lembrança da ainda recente Revolução Francesa. Apesar do medo, D. João embarcou na carruagem que o aguardava e seguiu para o centro da cidade. A caminho, no entanto, percebeu que, em lugar de ofensas e gritos de protestos, a multidão aclamava seu nome. Ao contrário do odiado Luís XVI, o rei do Brasil era amado e querido pelo povo carioca. (Adaptado de Laurentino Gomes, 1808. São Paulo: Planeta, 2007) 
Apesar do medo, D. João embarcou na carruagem que o aguardava e seguiu para o centro da cidade. A caminho, no entanto, percebeu que, em lugar de ofensas e gritos de protestos, a multidão aclamava seu nome. (2° parágrafo)
O trecho acima está reescrito com correção e lógica em:
Alternativas
Q105016 Português
O cenário é o luxuoso resort Four Seasons. Sua
decoração sofisticada, com colunas de mármore, lustres
monumentais de cristal e detalhes das escadarias em ouro,
atiça os olhos do turista. Câmera em punho, o ímpeto de
registrar o ambiente logo é interrompido por um dos
funcionários. “É proibido fotografar os homens vestindo roupas
brancas e as mulheres em trajes pretos”, exclamou. Restrições
desse tipo dentro de um hotel internacional são, no mínimo,
estranhas aos olhos ocidentais. No entanto, quando o resort em
questão está localizado em Doha, capital do Catar, ter cuidado
com as fotos é apenas uma das milhares de regras e
imposições a serem respeitadas na cidade.

Nas ruas, nos museus ou nos shoppings de Doha,
sempre existe alguém para impedir os retratos. E se você
conseguir tirar uma foto escondido vai perceber as pessoas
cuidadosamente tampando o rosto. Isso porque o Catar, país
que acaba de ser eleito sede da Copa do Mundo de 2022, vive
sob os preceitos da religião muçulmana. Lá, as mulheres não
podem exibir seus rostos fora de suas residências e adotam as
burcas como traje. As menos tradicionais se escondem apenas
com lenços e véus.


(Natália Mestre, “A cidade dos contrastes”. ISTOÉ PLATINUM,
n. 22, Dezembro/Janeiro 2011, p. 72)

Lá, as mulheres não podem exibir seus rostos fora de suas residências e adotam as burcas como traje.

Outra redação para o segmento acima, clara e correta, é:
Alternativas
Q104926 Português
O segmento do texto que, tendo sido transformado, pre- serva a correção original é:
Alternativas
Q104678 Português
Leia a tirinha reproduzida abaixo e as afirmações feitas em seguida.

Imagem 001.jpg

I. Palavras e expressões como acho que, talvez, não sei direito e puxa indicam a impaciência do pai diante da insaciável curiosidade do filho.

II. Essa eu sabia e é melhor a gente pesquisar apontam, respectivamente, para um conhecimento adquirido no passado, mas esquecido, e um outro que se cogita poderá ser obtido.

III. Para atribuir sentido amplo e genérico à conclusão a que chega Calvin, no último quadrinho, sua fala poderia ser substituída por: Pelo visto, não é preciso passar num exame para ser pai.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q104545 Português

Galáxia
(...)

e a galáxia urbana
tem como as outras
cósmicas
insondáveis labirintos
de espaços e tempos e mais
os tempos humanos da memória, essa
antimatéria que pode
num átimo
reacender o que na matéria
se apagara para sempre

assim
a cidade girando
arrasta em seu giro
pânicos destinos desatinos
risos choros
luzi-luzindo nos cômodos sombrios
da Urca, da Tijuca, do Flamengo,
(...)


(Ferreira Gullar, Em alguma parte alguma. 4ª ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 2010, p. 57)

Considerando que o fragmento do poema, organizado em versos e estrofes, seja reorganizado em um parágrafo em prosa, aquele que apresenta pontuação inteiramente adequada é:

Alternativas
Q104333 Português
Com referência às ideias do texto acima e às estruturas nele empregadas, julgue os itens seguintes.

Sem prejuízo para a correção gramatical, o trecho "mais longe que os trezentos metros" Imagem 006.jpg , no qual se estabelece relação de comparação, admite a seguinte reescrita: mais longe do que os trezentos metros.
Alternativas
Q103014 Português
Em relação ao texto acima, julgue os itens a seguir.
Preserva-se a correção gramatical do período, embora, em alguns casos, com alteração de sentido, se a expressão "ao estabelecer" Imagem 008.jpg for substituída, sem outras modificações no texto, por qualquer uma das seguintes: quando estabeleceu, por estabelecer, porque estabeleceu, estabelecendo.
Alternativas
Q102717 Português
Nos itens seguintes, julgue se as alterações propostas para o texto I respeitam o emprego dos sinais de pontuação e a coerência textual.

Imagem 003.jpg

A quantidade de itens certos é igual a
Alternativas
Q101307 Português
Texto III – questões de 6 a 8

Imagem 003.jpg

Assinale a opção incorreta a respeito das relações sintáticas e semânticas no texto III.
Alternativas
Q100414 Português
Imagem 012.jpg

Com relação ao texto acima, assinale a opção correta.
Alternativas
Q100410 Português
Imagem 010.jpg

Com base nas estruturas sintático-semânticas do texto acima, assinale a opção correta.
Alternativas
Q100404 Português
Imagem 007.jpg

A partir das estruturas lingüísticas e dos sentidos do texto acima, assinale a opção correta.
Alternativas
Q100402 Português
Imagem 006.jpg

Considerando as estruturas lingüísticas e os sentidos do texto acima, julgue os itens que se seguem.

I Em lugar de “Aparecem” (L.11), estaria igualmente correta e de acordo com as idéias do texto a seguinte redação: Essas idéias aparecem.
II A expressão “em França” (L.13) pode, sem prejuízo para a correção gramatical, ser substituída por na França.
III A palavra “messiânica” (L.15) diz respeito a um movimento ou sistema ideológico que prega a salvação da humanidade por meio da entronização de um messias que pode ser um indivíduo, uma classe ou uma idéia.
IV Não há emprego de vírgula após “messiânica” (L.15) porque a oração subseqüente tem natureza explicativa.

A quantidade de itens certos é igual a
Alternativas
Q100400 Português
Imagem 002.jpg

Em relação ao texto acima, assinale a opção incorreta.
Alternativas
Q99948 Português
Meios e fins

O crítico José Onofre disse uma vez que a frase “não se
faz uma omelete sem quebrar ovos” é muito repetida por gente
que não gosta de omelete, gosta do barulhinho dos ovos sendo
quebrados. Extrema esquerda e extrema direita se parecem não
porque amam seus ideais, mas porque amam os extremos, têm
o gosto pelo crec-crec.
A metáfora da omelete é “o fim justifica os meios”, em
linguagem de cozinha. O fim justificaria todos os meios extre-
mos de catequização e purificação, já que o fim é uma humani-
dade melhor – só variando de extremo para extremo o conceito
de “melhor”.
Todos os fins são nobres para quem os justifica, seja
uma sociedade sem descrentes, sem classes ou sem raças
impuras. O próprio sacrifício de ovos pelo sacrifício de ovos tem
uma genealogia respeitável, a ideia de regeneração (dos outros)
pelo sofrimento e pelo sangue acompanha a humanidade desde
as primeiras cavernas. Ou seja, até os sádicos têm bons
argumentos. Mas o fim das ideologias teria decretado o fim do
horror terapêutico, do mito da salvação pela purgação que o
século passado estatizou e transformou no seu mito mais
destrutivo.
O fracasso do comunismo na prática acabou com a des-
culpa, racional ou irracional, para o stalinismo. O tempo não
redimiu o horror, o fim foi só a última condenação dos meios.

(Adaptado de: Luis Fernando Verissimo, O mundo é bárbaro)


A exclusão das vírgulas NÃO alterará o sentido da seguinte frase:
Alternativas
Q99947 Português
Meios e fins

O crítico José Onofre disse uma vez que a frase “não se
faz uma omelete sem quebrar ovos” é muito repetida por gente
que não gosta de omelete, gosta do barulhinho dos ovos sendo
quebrados. Extrema esquerda e extrema direita se parecem não
porque amam seus ideais, mas porque amam os extremos, têm
o gosto pelo crec-crec.
A metáfora da omelete é “o fim justifica os meios”, em
linguagem de cozinha. O fim justificaria todos os meios extre-
mos de catequização e purificação, já que o fim é uma humani-
dade melhor – só variando de extremo para extremo o conceito
de “melhor”.
Todos os fins são nobres para quem os justifica, seja
uma sociedade sem descrentes, sem classes ou sem raças
impuras. O próprio sacrifício de ovos pelo sacrifício de ovos tem
uma genealogia respeitável, a ideia de regeneração (dos outros)
pelo sofrimento e pelo sangue acompanha a humanidade desde
as primeiras cavernas. Ou seja, até os sádicos têm bons
argumentos. Mas o fim das ideologias teria decretado o fim do
horror terapêutico, do mito da salvação pela purgação que o
século passado estatizou e transformou no seu mito mais
destrutivo.
O fracasso do comunismo na prática acabou com a des-
culpa, racional ou irracional, para o stalinismo. O tempo não
redimiu o horror, o fim foi só a última condenação dos meios.

(Adaptado de: Luis Fernando Verissimo, O mundo é bárbaro)


Pode-se substituir o elemento sublinhado pelo que está negritado entre parênteses, sem prejuízo para a correção e o sentido da frase, no seguinte caso:
Alternativas
Q97490 Português
“...há outras formas de garantir a transparência...” (L.39-40)

Assinale a alternativa em que, alterando-se o trecho acima, manteve-se adequação à norma culta.
Alternativas
Q97309 Português
A fonte de mais disposição pode estar perto / cientistas de várias partes do globo estão empenhados na tarefa de formular uma espécie de cardápio ideal que forneça a energia de que o organismo necessita / esses pesquisadores estão em busca dos melhores combustíveis para mantê-lo em atividade e garantir menor desgaste e melhor desempenho.

(Adaptado de "O cardápio certo para ganhar energia". Rachel Costa. ISTO É, 9 de fevereiro de 2011, p. 77)

As frases acima se articulam em um único parágrafo, corretamente pontuado, em:
Alternativas
Q97242 Português
Imagem 007.jpg
Imagem 008.jpg

Julgue os itens que se seguem, relativos ao texto acima.


A substituição de “cujo” (L.2) por o qual mantém a correção gramatical do período.
Alternativas
Q96843 Português
TEXTO I


CONTRA O BOM SENSO


Há uma espécie de vício de origem na proposta do Ministério do Esporte de criar uma carteirinha para o
orcedor frequentar os estádios. Trata-se, antes de tudo, de desrespeito ao direito de locomoção do cidadão ?
que, por aval da Constituição, é livre para ir a qualquer lugar. Mas, ainda que não esbarrasse nesse pressuposto,
a idéia de burocratizar o saudável hábito de acompanhar o time do coração deveria ser arquivada sob a rubrica de
providências infelizes.
A proposta do ministério é adoçada pela palatável intenção de implantar no país uma política de
segurança e prevenção da violência nos estádios de futebol. A ideia seria cadastrar os torcedores para,
adicionalmente, desenhar o perfil de quem vai aos estádios e, dessa forma, municiar os clubes com informações
que ajudariam na elaboração de políticas para atrair mais público aos jogos.
No entanto, se o intento, por princípio, é correto, a ferramenta fere o bom senso. Garantir a segurança
dos torcedores, e por extensão dos cidadãos, é dever constitucional do estado, seja em estádios ou em qualquer
outro local do país. No caso específico da violência no futebol, é salutar que o poder público se preocupe com as
condições em que o contribuinte vá exercer seu direito ao entretenimento. Mas é inconcebível que o ônus de uma
política de segurança caia sobre quem deve ser preservado de selvagerias, o que, em última análise, aconteceria
com a implantação da carteirinha.
Tal papel cabe às autoridades constituídas. Não há de ser com ações burocráticas ?ademais de
afrontarem direitos constituídos ? que se erradicará a violência nos estádios. Isso se faz, entre outras
providências, com uma política séria de segurança coletiva, com programas que envolvam o torcedor nessa
preocupação comum, com uma legislação que puna exemplarmente os bagunceiros e com outros exemplos que
propugnem pela paz nos campos, em vez de estapafúrdios projetos de controle do cidadão.
Além disso, a proposta ministerial embute um ataque ao bolso do contribuinte: se, como se cogita, o
governo tiver de arcar com o custo das carteiras, eis aí outro exemplo de malversação de idéia. É justo o torcedor
pagar pelo espetáculo do seu time, mas não é correto levá-lo a compulsoriamente financiar a leniência do poder
público e delírios burocráticos.

Em “ uma espécie de vício na origem”, de acordo com a norma padrão, a substituição adequada da palavra sublinhada, sem alteração de sentido, ocorre com a palavra
Alternativas
Respostas
3281: A
3282: B
3283: E
3284: D
3285: B
3286: C
3287: E
3288: B
3289: D
3290: C
3291: D
3292: B
3293: C
3294: D
3295: C
3296: E
3297: C
3298: E
3299: E
3300: A