Questões de Português - Redação - Reescritura de texto para Concurso

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Q1797471 Português

A questão desta prova se relaciona a fatos da cultura popular brasileira; o texto foi particularmente aproveitado para questão de compreensão e interpretação de texto e para a verificação da competência de escrita culta em nossa língua.


Texto 3 – Festa de São João

“Apesar de ter se tornado característica do Nordeste brasileiro, as festas juninas tiveram origem na Europa. Na Antiguidade, no hemisfério norte, várias celebrações pagãs aconteciam durante o solstício de verão. Essa importante data astronômica marca o dia mais longo e a noite mais curta do ano, o que ocorre nos dias 21 ou 22 de junho naquele hemisfério. Diversos povos da Antiguidade, como os celtas e os egípcios, aproveitavam a ocasião para organizar rituais em que pediam fartura nas colheitas.

Com o passar dos anos, quando o catolicismo foi se tornando religião predominante na região, foram incorporadas algumas festas pagãs, que tomaram caráter religioso e ajudavam a propagar a fé. Essas festas, então, passaram a se chamar “joaninas”, em homenagem a São João. A tradição chegou ao Brasil com os portugueses.” (Rumo da Fé, maio de 2021)

Vários segmentos do texto 3 foram reescritos; a opção em que a reescritura foi feita de forma adequada é:
Alternativas
Q1795320 Português
‘Habilidade emocional é o que vai importar no mercado
de trabalho’, diz futurologista britânico

    O britânico Ian Pearson não foge de uma polêmica. Em 2018, o futurologista ficou em evidência após declarar que em 2050 os humanos vão se tornar imortais, por conta dos avanços na medicina e na tecnologia de tratamento de doenças hoje incuráveis. Sobre o futuro do trabalho, Pearson acredita que a automação e a inteligência artificial vão tornar as funções dos humanos mais focadas em situações que envolvam um alto grau de inteligência emocional. “Pode ser que nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e saber como ele está. Talvez o Estado até nos pague para isso”, afirma.
    Formado em física e matemática, Pearson trabalhou como futurólogo da empresa de telecomunicações britânica BT Group de 1991 a 2007, quando fundou sua empresa de consultoria, a Futurizon. Ele calcula que a taxa de acerto nas suas previsões seja de 85%. Veja se você concorda com ele, na entrevista exclusiva ao EstadãoQR:
Como você vê as relações de trabalho nas próximas décadas? 
    O que todo mundo prevê, e eu concordo, é que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas. Um fenômeno que vai crescer é o chamado “cobots”, o trabalho colaborativo de humanos com robôs. Enquanto uma máquina inteligente ou uma inteligência artificial faz as partes chatas de um trabalho, o humano vai ter mais tempo para se aprimorar e concentrar esforços nas tarefas que realmente importam no seu emprego. A não ser que aconteça uma inovação sem precedentes, acho que pelos próximos 10 a 20 anos a inteligência artificial não vai conseguir realizar essas tarefas que exigem habilidades essencialmente humanas. No médio prazo, vejo os humanos saindo das funções que exigem um QI elevado para as que necessitam de QE, um quociente emocional, mais apurado.
Essas mudanças no trabalho, mesmo com foco em inteligência emocional, vão causar desemprego? 
    Eu comparo essa situação com caixas eletrônicos de bancos. Quando os primeiros surgiram, muitas pessoas ficaram receosas e continuaram usando os caixas com funcionários, mas hoje as pessoas pouco frequentam um banco. Vai chegar um ponto em que as pessoas vão preferir a rapidez de uma máquina a um humano e o mercado de trabalho vai se adaptar. Eu não sou um daqueles apocalípticos que acha que a inteligência artificial vai acabar com empregos, porque em um primeiro momento você vai precisar de pessoas supervisionando a máquina e o aumento de produtividade por conta dessa automação vai causar uma expansão e, com isso, mais postos de trabalho.
Como assim expansão de empregos?
    No Reino Unido isso acontece, e tenho certeza que aí no Brasil também, de pessoas que trabalham com uma espécie de hobby como forma de ganhar um dinheiro a mais no fim do mês. Eu tenho uma amiga na área de software que nas horas vagas faz bolos de casamento, mas isso não chega a ser um negócio por conta de toda a burocracia que envolve abrir e gerenciar uma empresa. Com a inteligência artificial cuidando dessa parte operacional e um sistema automatizado de entregas, via drones, por exemplo, ela poderia profissionalizar esse hobby e ganhar mais dinheiro, talvez até contratar alguém para ajudá-la. Por isso que não vejo com pessimismo a automação: ela vai garantir mais autonomia para as pessoas realizarem tarefas que hoje elas não têm tempo por conta das funções repetitivas no dia a dia.
Quais habilidades serão essenciais para o trabalhador do futuro não perder seu emprego?
    Empregos que hoje envolvem um alto nível de inteligência emocional, como o de enfermeira, que exige um contato humano de zelo e acolhimento, não vão sumir. Isso é engraçado porque alguns médicos, principalmente os da área diagnóstica e alguns cirurgiões, vão acabar ficando sem função com a automação, mas enfermeiras, que recebem menos da metade do salário e não têm glamour como eles, vão continuar empregadas. Por mais avançada que uma máquina ou inteligência artificial seja, essas funções que exigem um contato humano são insubstituíveis. O que é importante salientar é que ninguém é contratado porque sabe apertar teclas de um computador muito bem e sim o que ele, como pessoa, traz para o ambiente de trabalho. Então, hoje se um gerente tem funções operacionais, ele será mantido em seu emprego como alguém que vai elevar a produtividade do setor e checar a parte humana, se os colegas de trabalho estão bem e se precisam de alguma coisa. 
Quais empregos vão surgir?
    Uma das funções que mais vemos crescer atualmente são relacionadas de alguma forma a coaching, ensinar outras pessoas habilidades que elas não sabem ou precisam de um aprimoramento. Com mais tempo livre por conta da automação, vamos ter de aprender novas coisas e há uma categoria profissional se especializando nisso. Não se trata apenas de ensinar novas habilidades, mas também aprimorar relações interpessoais e se tornar um líder melhor. O que nós entendemos como trabalho está mudando. Pode ser que lá em 2050, quando os computadores ocuparem a maioria das funções que desempenhamos hoje, nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e ver como ele está emocionalmente. Talvez o Estado nos pague para isso.

(Disponível em:
https://arte.estadao.com.br/focas/estadaoqr/materia/habilidadeemo
cional-e-o-que-vai-importar-no-mercado-de-trabalho-diz-futurologista-
britanico. Fragmento. Felipe Laurence e Iander Porcella. 11/07/2019.)
Indique a seguir a alternativa em que a alteração sugerida para o trecho transcrito do texto mantém a correção gramatical e semântica.
Alternativas
Q1794256 Português
Leia o texto para responder à questão.

Bairros autossuficientes

   Uma solução urbanística debatida há bastante tempo voltou a ganhar força com a pandemia da Covid-19: a criação de bairros mais autossuficientes, em que as pessoas não teriam de se deslocar diariamente por grandes distâncias até os grandes centros para trabalhar, estudar, comprar ou ir ao médico. Centros esses que acabam reunindo aglomerações por concentrarem os serviços.
   A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, passou a defender essa proposta e vem chamando a atenção de vários gestores. Dentro de sua plataforma, ela tem o plano de transformar a capital francesa em uma “Cidade de 15 minutos”, em que qualquer parisiense poderia fazer suas atividades essenciais do cotidiano em uma rápida caminhada a pé ou de bicicleta. Isso vale para escolas, locais de trabalho, opções de compra, esportes e lazer.
  Em São Paulo, uma pesquisa mostrou que, com a pandemia, 46% dos paulistanos passaram a dar mais valor para o comércio e os serviços disponíveis nos bairros onde moram e 30% agora prestam mais atenção aos serviços públicos locais. O estudo foi realizado pelo Ibope para o Instituto Cidades Sustentáveis, em parceria com o Sesc, e ouviu pessoas das classes A, B e C.
  Para o professor da USP, Jeferson Tavares, “quantos bairros conhecemos que não passam de um aglomerado de casas sem nenhuma qualidade urbanística? Nesses lugares, o cidadão perdeu a identidade com a cidade. A origem da cidade é a aproximação e, por isso, não podemos abandonar essa defesa do uso do espaço público. Ruas, praças, parques e calçadões são lugares que concretizam a esfera pública do convívio social. Valorizá-los ajuda a manter a saúde física e mental dos cidadãos”.

(Giovanna Wolf e Pablo Pereira.
O Estado de S.Paulo, 14.06.2020. Adaptado)

Leia os trechos do texto.

•  ... passou a defender essa proposta e vem chamando a atenção de vários gestores. (2º parágrafo)

•  ... e 30% agora prestam mais atenção aos serviços públicos locais. (3º parágrafo)


Em conformidade com as ideias do texto e com a regência verbal e/ou nominal estabelecida pela norma-padrão, os trechos destacados podem ser substituídos por: 

Alternativas
Q1794254 Português
Leia o texto para responder à questão.

Bairros autossuficientes

   Uma solução urbanística debatida há bastante tempo voltou a ganhar força com a pandemia da Covid-19: a criação de bairros mais autossuficientes, em que as pessoas não teriam de se deslocar diariamente por grandes distâncias até os grandes centros para trabalhar, estudar, comprar ou ir ao médico. Centros esses que acabam reunindo aglomerações por concentrarem os serviços.
   A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, passou a defender essa proposta e vem chamando a atenção de vários gestores. Dentro de sua plataforma, ela tem o plano de transformar a capital francesa em uma “Cidade de 15 minutos”, em que qualquer parisiense poderia fazer suas atividades essenciais do cotidiano em uma rápida caminhada a pé ou de bicicleta. Isso vale para escolas, locais de trabalho, opções de compra, esportes e lazer.
  Em São Paulo, uma pesquisa mostrou que, com a pandemia, 46% dos paulistanos passaram a dar mais valor para o comércio e os serviços disponíveis nos bairros onde moram e 30% agora prestam mais atenção aos serviços públicos locais. O estudo foi realizado pelo Ibope para o Instituto Cidades Sustentáveis, em parceria com o Sesc, e ouviu pessoas das classes A, B e C.
  Para o professor da USP, Jeferson Tavares, “quantos bairros conhecemos que não passam de um aglomerado de casas sem nenhuma qualidade urbanística? Nesses lugares, o cidadão perdeu a identidade com a cidade. A origem da cidade é a aproximação e, por isso, não podemos abandonar essa defesa do uso do espaço público. Ruas, praças, parques e calçadões são lugares que concretizam a esfera pública do convívio social. Valorizá-los ajuda a manter a saúde física e mental dos cidadãos”.

(Giovanna Wolf e Pablo Pereira.
O Estado de S.Paulo, 14.06.2020. Adaptado)
Na frase do primeiro parágrafo – Centros esses que acabam reunindo aglomerações por concentrarem os serviços. –, o trecho destacado pode ser reescrito, sem alteração do sentido do texto, como indicado em:
Alternativas
Q1794029 Português

Internet:<https://super.abril.com.br/> (com adaptações).

Assinale a alternativa que apresenta a correta reescrita do trecho “É um mundo em que os adultos se preocupam mais em sobreviver do que em inovar” (linhas 25 e 26).
Alternativas
Q1792706 Português
Observe este período:
Os problemas e as desigualdades da Educação são o grande desafio para todo governo sério.
A reescrita desse período, além de estar gramaticalmente correta, preserva os sentidos originais do texto em:
Alternativas
Q1792159 Português


Alberto Luiz Albertin e Rosa Maria de Moura Albertin. A evolução do comércio eletrônico no mercado brasileiroIn: Ministério da Ciência e  Tecnologia (org.). Internet comercial. Brasília: Secretaria de Política de Informática, 2005, v. 1, p. 135‐157 (com adaptações). 

A respeito das estruturas linguísticas do texto, julgue o item.
Sem prejuízo para a correção gramatical, a oração “permite a entrada mais fácil em alguns mercados” (linha 19) pode ser substituída por facilita a entrada em alguns mercados.
Alternativas
Q1792157 Português


Alberto Luiz Albertin e Rosa Maria de Moura Albertin. A evolução do comércio eletrônico no mercado brasileiroIn: Ministério da Ciência e  Tecnologia (org.). Internet comercial. Brasília: Secretaria de Política de Informática, 2005, v. 1, p. 135‐157 (com adaptações). 

A respeito das estruturas linguísticas do texto, julgue o item.
O trecho “essa evolução tende a se desenvolver até a criação de comunidades, tanto de empresas quanto de pessoas, formando o ambiente de negócios na era digital” (linhas 8 e 9), sem prejuízo para a correção gramatical e os sentidos originais do texto, pode ser substituído por o desenvolvimento do comércio eletrônico possibilita a identificação da busca pelo novo ambiente de negócios, formado por comunidades de pessoas e empresas.
Alternativas
Q1791827 Português
No que se refere à correção gramatical e à coerência da proposta de reescrita para cada um dos trechos destacados do texto, julgue o item.
“Fazem o atendimento ao público e também o intermédio do processo de cobrança.” (linhas 2 e 3): Essas plataformas atendem ao público e também intermedeiam o processo de cobrança.
Alternativas
Q1791826 Português
Considerando a correção gramatical e a coerência das substituições propostas para vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.
“desde que” (linha 27) por uma vez que
Alternativas
Q1791825 Português
Considerando a correção gramatical e a coerência das substituições propostas para vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.
“Diante do” (linha 11) por Em face do
Alternativas
Q1791099 Português
Leia o texto para responder à questão.

Queixo duplo

   Psicólogos, pedagogos e linguistas advertem: o smartphone é antissocial - ao mesmo tempo em que parece conectar as pessoas, na verdade as afasta e faz com que se confinem individualmente na mediocridade de uma telinha de três polegadas. Pode-se estar num restaurante, teatro, praia ou até passeando em Paris - se o sujeito estiver empalmando um smartphone, nada e ninguém mais existirá. A badalhoca abole a vida ao redor.
   Apesar disso, raros se habilitam a tentar equilibrar essa servidão com a riqueza da vida real, onde as coisas têm forma, volume, peso, cheiros e cores. Neste momento, já há dezenas de milhões de crianças que não conheceram o mundo antes do smartphone. Mais um pouco e não acreditarão que esse mundo um dia existiu.
  Se as pessoas insistem em ignorar as conclusões de tais estudiosos e não se importam de reduzir suas mentes à condição de apêndice de um aparelho, talvez se assustem ao saber que o smartphone também as atinge em algo que ainda devem valorizar: o corpo.
  Cidadãos habituados a usar o smartphone enquanto caminham pela rua tendem a torcer o pé em buracos no calçamento, ser tragados por bueiros, tropeçar no meio-fio e abalroar-se uns aos outros. Os mais compenetrados não estão livres de ser atropelados pelo pipoqueiro.
  Se isto não basta para que as pessoas deem um pouco de sossego ao smartphone, resta informar que, para alguns fisioterapeutas, a postura curvada - a cabeça em ângulo reto em relação ao pescoço, exigida para se ler ou escrever na telinha - pode vergar a coluna mais ereta à forma de um ponto de interrogação. E o queixo cravado ao peito tantas horas por dia está levando as pessoas mais bonitas a desenvolverem queixo duplo.
(Ruy Castro. Folha de S.Paulo, 12.05.2014. Adaptado) 
Sabendo-se que o termo destacado em - ... se o sujeito estiver empalmando um smartphone, nada e ninguém mais existirá. - estabelece uma condição, assinale a alternativa que apresenta a reescrita correta do trecho, de acordo com a norma-padrão da língua.
Alternativas
Q1790165 Português

Texto 3

Contra os iconoclastas


A mentira está no mundo. Ela está em nós e ao nosso redor. Não podemos fechar-lhe os olhos. Omnis homo mandax, diz um salmo (115, 11). Podemos traduzir: o homem é uma criatura capaz de mentir. Se não são todos os homens que escondem seus pensamentos com a língua, no caso de políticos e diplomatas a mentira integra o métier. Hermann Kesten expande a ideia como um leque: “Há categorias profissionais inteiras, sobre as quais o povo pensa de antemão, que obrigam seus representantes a mentir, como, por exemplo, teólogos, políticos, prostitutas, diplomatas, jornalistas, advogados, atores, juízes […]”. Palavras de um poeta?


Santo Agostinho, o primeiro a tornar a mentira objeto de reflexão filosófica e teológica, viu também em primeira mão o aspecto linguístico da mentira. Seria mentira o discurso figurado? Quod absit omnino (‘O que seria pura tolice’), disse Agostinho, ao refletir sobre a ideia de que a linguagem figurada em todas as suas formas talvez devesse ser considerada no âmbito da mentira. Não são muitos os que censuram explicitamente a metáfora (adotaremos o termo para todos os tipos de imagens linguísticas) de ser mentirosa. Mas implicitamente se ouve sempre essa censura. Em especial na ciência parece reinar um profundo ceticismo em relação à metáfora. Vez ou outra entram em cena iconoclastas arrogando que querem agora purificar a linguagem científica de todas as metáforas, e tudo ficaria bem, a verdade assomaria. Comparação deve ceder lugar à razão, dizem, e a ciência deve exprimir-se em sua linguagem. As metáforas apenas dissimulariam os pensamentos científicos, ou mesmo os deformariam. Um pesquisador sério escreve sem metáforas.


Mas eliminar as metáforas quer dizer não somente arrancar as flores do caminho da verdade, quer dizer também se privar do veículo que ajuda a acelerar o acesso à verdade. Uma palavra isolada jamais pode ser uma metáfora. “Fogo” é sempre a palavra normal cujo significado (lexical) conhecemos. Somente através de um contexto essa palavra pode se tornar uma metáfora, por exemplo, “fogo da paixão”. Se a metáfora necessariamente tem o contexto como condição de sua formação, não se aplica para ela a semântica da palavra isolada, mas a semântica da palavra no texto, com o jogo da determinação entre os polos do significado lexical e do significado textual. Essa tensão constitui o fascínio da metáfora.


Não há nenhuma razão para desconfiança ante as metáforas. Não se pode falar que a linguagem figurada seja como uma cobertura de flores, bela, mas inútil. Todas as palavras nos deveriam ser bem-vindas se queremos usá-las no texto, aquelas em contexto esperado, bem como aquelas em contexto inesperado, as metáforas. Não há mentira na metáfora, portanto.


WEINRICH, H. Linguística da mentira. Trad. de M. A. Barbosa e W. Heidermann. Florianópolis: Ed. da Ufsc, 2017. p. 13-15; 53-59. Adaptado.

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), considerando o texto 3.


( ) No primeiro parágrafo, o sinal de dois-pontos desempenha a mesma função em suas duas ocorrências: anuncia uma síntese do que acabou de ser dito.

( ) A pergunta “Palavras de um poeta?” (1° parágrafo) é usada como recurso argumentativo, sendo respondida pelo autor no decorrer do texto.

( ) Em “As metáforas apenas dissimulariam os pensamentos científicos, ou mesmo os deformariam.” (2º parágrafo), as palavras sublinhas têm valor argumentativo, podendo ser substituídas, respectivamente, por “somente” e “até”, sem prejuízo de significado no texto.

( ) Em “Não há nenhuma razão para desconfiança ante as metáforas.” (4º parágrafo), a expressão sublinhada pode ser substituída por “razão alguma”, sem prejuízo de significado no texto.

( ) A frase “‘Fogo’ é sempre a palavra normal cujo significado (lexical) conhecemos.” (3° parágrafo) pode ser reescrita como “‘Fogo’ é sempre a palavra normal da qual conhecemos o significado (lexical).”


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Q1790159 Português

Texto 1


A filosofia como forma de vida 


A filosofia, ao menos desde os tempos de Sócrates (século V a.C.), tinha como principal objetivo ajudar os sujeitos a não viver uma mera vida animal, aprendendo a construir uma forma de vida própria (bios) que fosse além da mera sobrevivência imposta pela vida biológica (zoe). Cada sujeito deveria criar a forma de sua vida de acordo com as opções axiológicas e suas convicções epistêmicas. 


Desse modo, o aparato conceitual desenvolvido por cada escola filosófica, episteme, tinha por finalidade auxiliar na constituição de um ethos ou modo de vida dos sujeitos. A finalidade filosófica de criar uma forma de vida é uma tarefa essencialmente ética. Só há ética no modo como o sujeito constitui sua vida. Como consequência, esse ethos influía nas formas coletivas que os sujeitos criaram nas pólis, política. Havia uma estreita relação entre a forma de vida e a forma política de governo.


A preocupação da filosofia por ajudar os sujeitos a criar uma forma de vida foi diminuindo a partir do século V d.C., com a transferência gradativa dessa tarefa para a teologia cristã, que vinha se consolidando como um saber que adaptou a mensagem bíblica e a tradição sapiencial oriental, própria da teologia semita, aos parâmetros da filosofia grega. Para uma parte significativa dos pensadores cristãos, a teologia cristã, do modo como eles a estavam construindo, era vista como a culminação da filosofia clássica. Michel Foucault considera que o momento crítico em que a filosofia se afastou da teologia, na sua originária missão de criar uma forma de vida, aconteceu no século XVII, quando a razão moderna separou definitivamente o conhecimento da ética, o saber do modo de ser. O que Foucault denominou de “momento cartesiano” representaria o declínio definitivo da filosofia moderna em sua missão de auxiliar os sujeitos a criar uma forma de vida.


Vários autores contemporâneos voltaram parte de suas pesquisas para essa problemática, identificando na filosofia um saber que tem a potencialidade de constituir formas de vida para os sujeitos. Para Foucault e Agamben, a filosofia é capaz de criar estilos de vida com autonomia efetiva dos sujeitos e, como consequência, uma prática que possibilite resistir aos dispositivos biopolíticos de sujeição e controle que dominam nossas sociedades.


RUIZ, C. B. A filosofia como forma de vida. Disponível em: <<http://

www.ihuonline.unisinos.br/artigo/5965-artigo-castor-bartolome-

-ruiz-1>> Acesso em 24/08/2017 [Adaptado]

Analise o 2° parágrafo do texto 1, transcrito abaixo:
Desse modo, o aparato conceitual desenvolvido por cada escola filosófica, episteme, tinha por finalidade auxiliar na constituição de um ethos ou modo de vida dos sujeitos. A finalidade filosófica de criar uma forma de vida é uma tarefa essencialmente ética. Só ética no modo como o sujeito constitui sua vida. Como consequência, esse ethos influía nas formas coletivas que os sujeitos criaram nas pólis, política. Havia uma estreita relação entre a forma de vida e a forma política de governo.
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), em relação ao texto.
( ) No parágrafo, os tempos verbais se alternam predominantemente entre pretérito imperfeito e presente do modo indicativo, expressando situações passadas e comentários do autor, respectivamente. ( ) A palavra “essencialmente” é usada com o mesmo significado da palavra sublinhada em “a razão moderna separou definitivamente o conhecimento da ética” (3° parágrafo), podendo ambas serem substituídas por “necessariamente” sem prejuízo de significado no texto. ( ) O vocábulo “como” pode ser substituído por “pelo qual”, tanto na ocorrência do trecho acima quanto em “do modo como eles a estavam construindo” (3° parágrafo), sem prejuízo de significado no texto.  ( ) O verbo haver tem sentido existencial e, em ambas as ocorrências sublinhadas, o sujeito está posposto ao verbo. ( ) O pronome demonstrativo “esse” pode ser substituído pelo artigo indefinido “um”, mantendo-se a coesão referencial do texto pela retomada de “um ethos”.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Alternativas
Q1790158 Português

Texto 1


A filosofia como forma de vida 


A filosofia, ao menos desde os tempos de Sócrates (século V a.C.), tinha como principal objetivo ajudar os sujeitos a não viver uma mera vida animal, aprendendo a construir uma forma de vida própria (bios) que fosse além da mera sobrevivência imposta pela vida biológica (zoe). Cada sujeito deveria criar a forma de sua vida de acordo com as opções axiológicas e suas convicções epistêmicas. 


Desse modo, o aparato conceitual desenvolvido por cada escola filosófica, episteme, tinha por finalidade auxiliar na constituição de um ethos ou modo de vida dos sujeitos. A finalidade filosófica de criar uma forma de vida é uma tarefa essencialmente ética. Só há ética no modo como o sujeito constitui sua vida. Como consequência, esse ethos influía nas formas coletivas que os sujeitos criaram nas pólis, política. Havia uma estreita relação entre a forma de vida e a forma política de governo.


A preocupação da filosofia por ajudar os sujeitos a criar uma forma de vida foi diminuindo a partir do século V d.C., com a transferência gradativa dessa tarefa para a teologia cristã, que vinha se consolidando como um saber que adaptou a mensagem bíblica e a tradição sapiencial oriental, própria da teologia semita, aos parâmetros da filosofia grega. Para uma parte significativa dos pensadores cristãos, a teologia cristã, do modo como eles a estavam construindo, era vista como a culminação da filosofia clássica. Michel Foucault considera que o momento crítico em que a filosofia se afastou da teologia, na sua originária missão de criar uma forma de vida, aconteceu no século XVII, quando a razão moderna separou definitivamente o conhecimento da ética, o saber do modo de ser. O que Foucault denominou de “momento cartesiano” representaria o declínio definitivo da filosofia moderna em sua missão de auxiliar os sujeitos a criar uma forma de vida.


Vários autores contemporâneos voltaram parte de suas pesquisas para essa problemática, identificando na filosofia um saber que tem a potencialidade de constituir formas de vida para os sujeitos. Para Foucault e Agamben, a filosofia é capaz de criar estilos de vida com autonomia efetiva dos sujeitos e, como consequência, uma prática que possibilite resistir aos dispositivos biopolíticos de sujeição e controle que dominam nossas sociedades.


RUIZ, C. B. A filosofia como forma de vida. Disponível em: <<http://

www.ihuonline.unisinos.br/artigo/5965-artigo-castor-bartolome-

-ruiz-1>> Acesso em 24/08/2017 [Adaptado]

Considere o trecho abaixo extraído do 1o parágrafo do texto 1:
A filosofia, ao menos desde os tempos de Sócrates (século V a.C.), tinha como principal objetivo ajudar os sujeitos a não viver uma mera vida animal, aprendendo a construir uma forma de vida própria (bios) que fosse além da mera sobrevivência imposta pela vida biológica (zoe).
Assinale a alternativa correta em relação ao texto.
Alternativas
Q1789525 Português

Texto 4


A misteriosa afinidade entre a mulher e os felinos



Volta a ressuscitar a discussão sobre a preferência das mulheres pelos felinos, enquanto os homens escolheriam os cachorros. Os gatos, além disso, se entenderiam melhor com as mulheres, e os cães, com os varões. Ignoro se alguns experimentos universitários realizados sobre o tema possuem valor científico. Há quem, para explicar isso, recorra ao fato de, desde tempos remotos, os cães terem sido usados pelos homens para a caça, com os gatos ficando em casa, perto da mulher.


O que é certo é que há mais de 5.000 anos nenhum outro animal foi tão divinizado e associado ao mistério e à mulher quanto o gato. Ainda hoje se discute em psicologia a simbologia do gato associado à mulher. Seguimos nos perguntando por que os gatos são relacionados à independência, e os cachorros, à submissão. Isso tornaria os cães sempre amados, e os gatos há séculos seriam divinizados, mas também execrados e amaldiçoados.


Como a mulher?


Nenhum animal teve uma trajetória tão tortuosa em seus simbolismos, medos e atração quanto o felino. No Egito fazia parte da divindade, personalizada na figura da egípcia Bastet, a deusa gata mulher, que protegia a felicidade das pessoas. Na Índia simbolizava a sabedoria, com a gata sendo a deusa sábia, rainha da fertilidade. A Igreja, mais tarde, satanizou os felinos ao mesmo tempo em que apresentou a mulher como obstáculo à virtude e mais facilmente possuída pelo demônio que os homens. Nos séculos sombrios da Idade Média os gatos, por influência da Igreja, passaram a ser o símbolo do demoníaco e da maldade. Foram perseguidos, esfolados vivos, queimados nas fogueiras, junto com as mulheres. Hoje o papa Francisco faz diversas declarações a favor dos gatos: “São os animais mais inteligentes. Sempre gostei deles e conversava com eles”, disse a um jornalista francês que lhe perguntou se ele também considerava os gatos como demônios.


Os gatos são difíceis de entender. É preciso saber interpretá-los. Escondem uma parte de seu mistério ancestral. E um bocado de seu instinto selvagem. Como a mulher? Entendem nossa linguagem? Minha gata Nana, sim. Posso dizer isso porque tenho minha mulher de testemunha. A gata, de rua, tem o costume de se aboletar nas minhas pernas quando leio ou assisto TV. Durante alguns dias preferiu dormir numa poltrona a alguns metros de distância. Numa destas noites, enquanto Nana dormia profundamente, disse à minha mulher: “Que estranho a Nana não vir mais ficar comigo!”. Não se passou um segundo. Abriu os olhos, olhou pra mim, deu um salto e veio se acomodar nas minhas pernas. Minha mulher não conseguiu acreditar. Os gatos são assim. É inútil querermos entendê-los muito. Como a mulher?


ARIAS, Juan. Disponível em:<http://brasil.elpais.com/

brasil/2016/11/21/opinion/1479727737_894045.html>


Acesso em 22/novembro/2016 [adaptado]

Considere as afirmativas abaixo, com base no texto 4.


1. Na primeira frase do texto, o termo “enquanto” poderia ser substituído, sem prejuízo semântico e gramatical, por “ao passo que”.

2. Em “quanto o gato” (2° parágrafo), o termo sublinhado tem valor adverbial intensificador.

3. O termo sublinhado em “por que os gatos” (2°  parágrafo) poderia ser substituído, sem prejuízo semântico e gramatical, por “porque”.

4. A expressão temporal “há séculos” (2° parágrafo) poderia ser substituída, sem prejuízo semântico e gramatical, por “fazem séculos”.

5. A construção “com a gata sendo a deusa sábia” (4° parágrafo) poderia ser substituída, sem prejuízo semântico e gramatical, por “sendo a gata a deusa sábia”.


Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Q1788520 Português
Feita a leitura dos fragmentos textuais (I) e (II) abaixo expostos, extraídos da reportagem “CORTAR, CORTAR E CORTAR (Veja, 18/09/19), responda à questão.

Fragmento I

“O descalabro das contas públicas, devido a uma máquina inchada e cara, que falha em entregar serviços adequados para a população em áreas cruciais, exige que o país faça com urgência uma reforma administrativa. E um dos caminhos é reduzir drasticamente os gastos com pessoal, que consomem mais de 13% do PIB anualmente e custará cerca de 325 bilhões de reais neste ano. Torna-se urgente modificar as regras do funcionalismo, a fim de impedir que o colapso fiscal mantenha a escalada de crescimento.
Essa pauta incontornável está na mira do congresso. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já diagnosticou que, sem a mudança das regras para o funcionalismo, de nada adiantará se empenhar numa reforma que mexe nos tributos. Sem diminuir o tamanho do Estado, acredita Maia, não se reduz a carga tributária. No momento, a equipe econômica trabalha nos bastidores em uma proposta [...]” 

Fragmento II

“Para chegar a um modelo eficaz, o Executivo estuda sistemas adotados em países desenvolvidos, como o da Holanda, onde o servidor pode ser demitido em caso de performance abaixo do esperado, ou o da Inglaterra, país que pune afastamentos médicos frequentes. Além de experiências estrangeiras, o governo avalia estudos do setor privado e de organizações civis que têm se mobilizado para combater os gastos, que crescem acima da inflação, e a escalada de contratações”.

Avalie com (V) as verdadeiras e (F) as falsas as proposições a seguir, que versam sobre os recursos linguísticos empregados pelo autor.
( ) Em: “devido a uma máquina inchada e cara”, tem-se a expressão de uma causa dos descalabros das contas públicas. ( ) Em: “E um dos caminhos é reduzir drasticamente os gastos com pessoal”, o advérbio de modo serve também para sinalizar a opinião do autor do texto, ao enfatizar o tamanho da redução. ( ) Em: “os gastos com pessoal, que consomem mais de 13% do PIB anualmente”, o pronome relativo tem como referente o termo “pessoal”. ( ) Em: “Sem diminuir o tamanho do Estado, não se reduz a carga tributária”, a oração adverbial introduzida pelo “sem” é concessiva, corresponde a “embora diminua o tamanho do Estado, não se reduz a carga tributária.
A sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses é:
Alternativas
Q1788402 Português

Com base no texto 4, responda à questão.


Texto 4: 


Copa do Mundo no Brasil: um espaço para a criação de neologismos 

Benilde Socreppa Schultz

Márcia Sipavicius Seide


RESUMO: O léxico de uma língua pode ser considerado como o retrato de uma sociedade em seus diversos níveis de manifestação, pois é através das unidades lexicais que são representadas as mais variadas situações sociais e culturais. A realização de um evento nas proporções da Copa do Mundo no Brasil é um espaço que se configura ideal para a criação de itens lexicais novos e lúdicos. Para Alves (2014), o aspecto lúdico na criação de neologismos está presente em todos os gêneros discursivos, como o humorístico, o literário, o publicitário e o jornalístico. Para este artigo, coletamos, durante o mês da realização da Copa do Mundo de 2014, os neologismos presentes em três revistas e jornais on-line: Globo Esporte, Revista Veja e Gazeta do Povo. A análise dos dados mostrou que esse grande evento deu vazão a uma explosão de novas palavras e novas significações para cuja identificação a utilização de informação lexicográfica como critério não foi suficiente, sendo recomendada a adoção de critérios adicionais para tornar a análise mais precisa.


PALAVRAS-CHAVE: Neologismos. Aspectos lúdicos. Copa do Mundo.


Fonte: Revista GTLex | Uberlândia | v.2 n.1 | jul./dez. 2016



Assinale a alternativa que corresponde à reescrita dos períodos abaixo, a qual esteja adequada à norma padrão e mantendo o sentido original apresentado no texto 4:
Alternativas
Q1788393 Português

Leia o texto 1 abaixo e responda à questão.:


Texto 1


Neurocientista é alvo de mansplaining citando artigo que ela mesma escreveu

Enquanto palestrava, a especialista foi interrompida por homem que sugeriu a leitura de um estudo sobre o assunto – que ela mesma tinha escrito.

REDAÇÃO GALILEU

05 NOV2019 - 12H50 ATUALIZADO EM 05 NOV2019 - 19H20


A neurocientista Dra. Tasha Stanton contou no Twitter um episódio de machismo que sofreu durante a Conferência Australiana da Associação de Fisioterapia, que aconteceu no fim de outubro. Ela foi vítima de mansplaining com sua própria pesquisa científica.

Mansplaining é um termo em inglês usado para descrever o comportamento de alguns homens que assumem que uma mulher não conhece determinado assunto e insiste em explicá-lo, subestimando os conhecimentos da mulher.


O caso de Stanton é um exemplo de mansplaining: enquanto ela palestrava, um cientista homem a interrompeu no meio do discurso e sugeriu que ela lesse determinado artigo para "entender melhor" o assunto. O artigo que ele indicou, entretanto, tinha sido escrito pela própria palestrante.

"Espere aí por um segundo, amigo. Sou Stanton. Eu sou a autora do artigo que você acabou de mencionar", ela disse naquele momento da palestra. Ela e outros cientistas da conferência riram da situação, mas ela ficou desconfortável com o acontecido.

Fonte: https://revistagalileu.globo.com/

Considerando as versões abaixo para os dois trechos iniciais do texto 1, analise a ÚNICA alternativa que atende às regras da norma padrão:
Alternativas
Q1787371 Português
Leia o texto para responder à questão.

São Paulo revive mesmas enchentes há 91 anos
  Em uma de suas principais obras, Benedito Calixto retratou, em 1892, a inundação da área do atual Mercadão, no centro de São Paulo. A região foi atingida também em 1929, numa das primeiras grandes enchentes da capital e submergiu novamente, quase 130 anos depois do quadro histórico.
  Urbanistas afirmam que uma das principais explicações para as repetidas inundações foi a decisão de expandir a cidade para as áreas próximas às várzeas dos rios Tietê e Tamanduateí, a partir de meados de 1890. O quadro de Benedito Calixto capta o início dessa expansão da cidade. A cheia histórica de 1929 também foi registrada em uma série de fotografias que viraram sinônimo das inundações paulistanas, por ter deixado a cidade debaixo da água por sete dias.
  Há suspeita de que os efeitos da forte chuva que atingiu São Paulo naquele fevereiro de 1929 tenham sido potencializados por ações da então onipresente Light. O acordo com o poder público previa que a Light poderia desapropriar áreas atingidas por enchentes naquele ano.
  Pesquisa da professora da USP Odette Seabra indica que a Light abriu suas represas para aumentar a área inundada pelos rios Pinheiros, Tietê e Tamanduateí. Essas áreas inundadas passaram para as mãos da Light, que depois as comercializou.
  Os fatos recentes mostram que a história se repete: 63% dos alagamentos neste ano de 2020 estão na mesma região atingida pela cheia de 1929, que corresponde à da subprefeitura da Sé. Mas desta vez, os locais inundados não se restringem à área do Mercadão. Áreas das subprefeituras da Lapa e de Pinheiros também foram atingidas.
  As obras e intervenções para conter as cheias dos rios nessas áreas não foram suficientes. Um outro agravante é que o solo da cidade tem ficado cada vez mais impermeável, com aumento das áreas construídas e ocupadas.
(Folha de S. Paulo.15.02.2020. Adaptado)

Assinale a alternativa que substitui o trecho em destaque, sem alteração de sentido.

Conforme os urbanistas afirmam, uma das explicações...

Alternativas
Respostas
1001: D
1002: A
1003: C
1004: A
1005: E
1006: B
1007: C
1008: E
1009: C
1010: C
1011: C
1012: E
1013: E
1014: C
1015: A
1016: A
1017: E
1018: D
1019: C
1020: B