Questões de Português - Redação - Reescritura de texto para Concurso
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Atenção: Leia o texto abaixo para responder a questão.
Atente para as informações a seguir e responda à questão.
O texto XXII foi produzido por uma aluna do 7º ano do ensino fundamental II, como resposta à proposição de sua professora, exibida no texto XXI, abaixo.
TEXTO XXI
O texto a seguir apresenta apenas a introdução de um enredo narrativo, conforme estamos estudando em sala. Será sua tarefa continuar a história, com coerência, criando conflito, clímax e desfecho, de acordo com sua imaginação. Procure dar coerência à sua narrativa.
Naquela amanhã, acordei feliz. Era domingo, dia de clube, picolé, vôlei. Enfim, apenas alegria. Estranhei muito que meus pais não estivessem ainda de pé. Nem meu irmão. Fiquei apreensiva. Foi então que.....
TEXTO XXII
Foi então que pensei: nossa, esta tarde demais. Porque será que ninguém acordou ainda? Teve ter acontecido algo muito ruim aqui em casa. Aí pus meu biquine e telefonei para a minha madrinha, e pidi pra ela me levá no clube com o carro dela, para jogar vole no domingo que era o dia de folga dela no hospital. Era gratuito tudo lá.
Foi muito legal, nós tomamos sorvete e, jogamos bola com outras meninas, ninguém queria jogar vole comigo. Ela disse:
– Que droga! O sorvete sujou meu cabelo todo.
Então eu falei que não era culpa minha.
Eu ri muito dela por que é super-engraçado quando alguém fica sujo sem querer.
Nesse momento nós pegamos as sacolas e fomos para o vestuario do clube para tomar banho.
O dia foi muito lindo. Eu adorei tudo lá. Quando voltamos vou contá tudo para meus pais. Eles
gostaram muito.
Considerando o papel que a mídia ocupa na política contemporânea, somos obrigados a perguntar: em que espécie de democracia estamos pensando quando desejamos que nossa sociedade seja democrática? Permitam que eu comece contrapondo duas concepções diferentes de democracia. Uma delas considera que uma sociedade democrática é aquela em que o povo dispõe de condições de participar de maneira significativa na condução de seus assuntos pessoais e na qual os canais de informação são acessíveis e livres. Se você consultar no dicionário o verbete “democracia”, encontrará uma definição parecida com essa.
Outra concepção de democracia é aquela que considera que o povo deve ser impedido de conduzir seus assuntos pessoais e os canais de informação devem ser estreita e rigidamente controlados. Esta pode parecer uma concepção estranha de democracia, mas é importante entender que ela é a concepção predominante. Vou dizer algumas palavras sobre essa noção de democracia.
Consideremos a primeira operação de propaganda governamental de nossa era, que aconteceu no governo de Woodrow Wilson, eleito presidente dos Estados Unidos em 1916, bem na metade da Primeira Guerra Mundial. A população estava extremamente pacifista e não via motivo algum que justificasse o envolvimento numa guerra europeia. O governo Wilson estava, na verdade, comprometido com a guerra e tinha de fazer alguma coisa a respeito disso. Foi constituída uma comissão de propaganda governamental, a Comissão Creel, que conseguiu, em seis meses, transformar uma população pacifista numa população que queria destruir tudo o que fosse alemão, entrar na guerra e salvar o mundo.
Entre os que participaram ativa e entusiasticamente na campanha liderada por Wilson estavam intelectuais progressistas, que lançaram mão dos instrumentos mais diversos para conduzir à guerra uma população relutante, por meio do terror e da indução a um fanatismo xenófobo. Inventaram, por exemplo, que os hunos cometiam uma série de atrocidades, como arrancar os braços de bebês belgas, e toda sorte de fatos horripilantes que ainda podem ser encontrados em alguns livros de história.
(Noam Chomsky. Mídia: propaganda política e manipulação. Trad. Fernando Santos. São Paulo, Martins Fontes, 2013. Adaptado)
Vivemos tempos histéricos. Não que isso seja o fim dos tempos. A democracia liberal permite aos cidadãos serem tão hiperbólicos quanto desejarem.
Apesar de o exagero ser permitido, não creio que seja bom conselheiro. Ao contrário, penso que uma análise equilibrada dos fatos é o ponto de partida necessário para decisões sábias.
(Hélio Schwartsman. Tempos de histeria. Folha de S.Paulo. 29.10.2017. Adaptado)
A respeito de aspectos linguísticos do texto CB1A1BBB, julgue o item a seguir.
A correção gramatical do texto seria preservada caso a preposição que inicia o trecho “em área de clima tropical” (ℓ. 3 e 4) fosse eliminada.
No que se refere às estruturas linguísticas do texto CB1A1AAA, julgue o item seguinte.
A correção gramatical do penúltimo parágrafo do texto seria preservada, embora seu sentido fosse alterado, caso o advérbio “não” (ℓ.23) fosse deslocado para imediatamente após “governo” (ℓ.22).
No que se refere às estruturas linguísticas do texto CB1A1AAA, julgue o item seguinte.
A correção gramatical do texto seria mantida, se o período “Noticiam os jornais que o governo vende, quando avariada, grande quantidade dessas pólvoras” (ℓ. 20 e 21) fosse reescrito como Uma grande quantidade dessas pólvoras é vendida pelo governo, quando avariadas — noticia-se nos jornais, embora a ênfase nas informações desse período fosse alterada.
Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CB2A1BBB, julgue o item que se segue.
A correção e a coerência do texto seriam mantidas caso o termo “ileso” (ℓ.15) fosse substituído por incólume.
Com relação a aspectos linguísticos do texto CB2A1AAA, julgue o item seguinte.
A correção gramatical e o sentido do texto seriam preservados caso o trecho “que tivesse por fim impedir a concepção” (ℓ. 22 e 23) fosse assim reescrito: adotada afim de impedir a concepção.
Com relação a aspectos linguísticos do texto CB2A1AAA, julgue o item seguinte.
Seriam mantidos o sentido e a correção do texto caso o trecho “complemento de renda dos casados com filhos e regras que privilegiavam os homens casados e com filhos” (ℓ. 12 e 13) fosse reescrito da seguinte forma: complementar à renda dos casados com filhos e privilegiar aos homens casados e com filhos.
Texto CB2A1BBB
Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CB2A1BBB, julgue o item que se segue.
A correção gramatical e o sentido original do texto seriam
preservados caso o trecho “o açúcar pode causar, ainda,
problemas metabólicos, como diabetes, hipertensão e aumento
do colesterol ruim” (l. 18 a 20) fosse reescrito da seguinte
forma: problemas metabólicos, como por exemplo diabetes,
hipertensão e aumento do colesterol ruim, também tem origem
no consumo de açúcar.
Leia o texto para responder a questão abaixo.
Black Friday? Levantamento feito pela Folha* mostrou que boa parte dos “descontos” oferecidos nesta sexta-feira não passa de manipulações até meio infantis de preços, com o objetivo de iludir o consumidor.
Antes, porém, de imprecar contra a ganância dos capitalistas, convém perguntar se os consumidores não desejam ser enganados. E há motivos para acreditar que pelo menos uma parte deles queira.
No recém-lançado Dollars and Sense (dinheiro e juízo), Dan Ariely e Jeff Kreisler relatam um experimento natural que mostra que pessoas podem optar por ser “ludibriadas” voluntariamente e que, em algum recôndito do cérebro, isso faz sentido.
A JCPenney é uma centenária loja de departamentos dos EUA que se celebrizou por jogar seus preços na lua para depois oferecer descontos “irresistíveis”. Ao fim e ao cabo, os preços efetivamente praticados estavam em linha com os da concorrência, mas os truques utilizados proporcionavam aos consumidores a sensação, ainda que ilusória, de ter feito um bom negócio, o que lhes dava prazer.
Em 2012, o então novo diretor executivo da empresa Ron Johnson, numa tentativa de modernização, resolveu acabar com a ginástica de remarcações e descontos e adotar uma política de preços “justa e transparente”.
Os clientes odiaram. Em um ano, a companhia perdera US$ 985 milhões e Johnson ficou sem emprego. Logo em seguida, a JCPenney remarcou os preços de vários de seus itens em até 60% para voltar a praticar os descontos irresistíveis. Como escrevem Ariely e Kreisler, “os clientes da JCPenney votaram com suas carteiras e escolheram ser manipulados”.
Num mundo em que o cliente sempre tem razão, não é tão espantoso que empresas se dediquem a vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas com um clique de computador.
*Jornal Folha de São Paulo
Num mundo em que o cliente sempre tem razão, não é tão espantoso que empresas se dediquem a vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas com um clique de computador.
Assinale a alternativa em que a frase reescrita está correta quanto ao emprego da vírgula, conforme a norma-padrão da língua.
Atenção: Para responder a questão abaixo, considere o texto abaixo.
Mídias sociais têm sido insistentemente acusadas de fomentar a polarização política, reforçando e consolidando pontos de vista divisivos que têm tornado impossível o debate público.
Porém, estudos mostram que, embora exista seleção no consumo de notícias de acordo com a orientação ideológica, a dieta informacional das pessoas é mais variada do que se supõe. Leitores de direita, por exemplo, consomem mais notícias de veículos de direita, mas leem também a grande imprensa e até, ocasionalmente, veículos de esquerda.
Os estudiosos chamam a atenção também para o fato de que nas interações sociais diretas as pessoas selecionam ainda mais com quem se relacionam de acordo com a orientação política e, quando interagem com pessoas diferentes, evitam assuntos sensíveis, como política e religião.
Por que então temos a nítida percepção de que a polarização é aguda e se acentua nas mídias sociais?
A resposta retoma a constatação de outros pesquisadores: a polarização é um fenômeno circunscrito aos mais engajados, que são também os mais influentes nas mídias sociais.
(Adaptado de: ORTELLADO, Pablo. Disponível em: folha.uol.com.br)
Uma redação alternativa para o segmento sublinhado acima, em que se mantêm a correção e a coerência, está em:
Atenção: Para responder a questão abaixo, considere o texto abaixo.
O jornalismo pode ser qualificado, embora com certo exagero, como um mal necessário. É um mal porque todo relato jornalístico tende ao provisório. Mesmo quando estamos preparados para abordar os assuntos sobre os quais escrevemos, é próprio do jornalismo apreender os fatos às pressas. A chance de erro, sobretudo de imprecisões, é grande.
O próprio instrumento utilizado é suspeito. Diferente da notação matemática, que é neutra e exata, a linguagem se presta a vieses de todo tipo, na maior parte inconscientes, que refletem visões de mundo de quem escreve. Eles interagem com os vieses de quem lê, de forma que, se são incomuns textos de fato isentos, mais raro ainda que sejam reconhecidos como tais.
Pertenço a uma geração que não se conformava com as debilidades do relato jornalístico. O objetivo daquela geração, realizado apenas em parte, era estabelecer que o jornalismo, apesar de suas severas limitações, é uma forma legítima de conhecimento sobre o nível mais imediato da realidade.
O que nos remete à questão do início; sendo um mal, por que necessário? Por dois motivos. Ao disseminar notícias e opiniões, a prática jornalística municia seus leitores de ferramentas para um exercício mais consciente da cidadania. Thomas Jefferson pretendia que o bom jornalismo fosse a escola na qual os eleitores haveriam de aprender a exercer a democracia.
O outro motivo é que os veículos, desde que comprometidos com o debate dos problemas públicos, servem como arena de ideias e soluções. O livre funcionamento das várias formas de imprensa, mesmo as sectárias e as de má qualidade, corresponde em seu conjunto à respiração mental da sociedade.
Entretanto, o jornalismo dito de qualidade sempre foi objeto de uma minoria. A maioria das pessoas está de tal maneira consumida por seus dramas e divertimentos pessoais que sobra pouca atenção para o que é público. Desde quando os tabloides eram o principal veículo de massas, passando pela televisão e pela internet, vastas porções de jornalismo recreativo vêm sendo servidas à maioria.
O jornalismo de verdade, que apura, investiga e debate, é sempre elitista. Está voltado não a uma elite econômica, mas a uma aristocracia do espírito. São líderes comunitários, professores, empresários, políticos, sindicalistas, cientistas, artistas. Pessoas voltadas ao coletivo.
A influência desse tipo de jornalismo sempre foi, assim, mediada. Desde que se tornou hegemônico, nos anos 1960-70, o jornalismo televisivo se faz pautar pela imprensa. Algo parecido ocorre agora com as redes sociais.
A imprensa, que vive de cobrir crises, sempre esteve em crise. O paradoxo deste período é que, no mesmo passo em que as bases materiais do jornalismo profissional deslizam, sua capacidade de atingir mais leitores se multiplica na internet, conforme se torna visível a perspectiva de universalizar o ensino superior.
(Adaptado de: FILHO, Otavio Frias. Disponível em: www.folha.uol.com.br)
... o jornalismo, apesar de suas severas limitações, é uma forma legítima de conhecimento...
Uma redação alternativa para a frase acima, em que se mantêm a correção e a coerência está em:
Atenção: Leia com atenção o texto seguinte para responder à questão. Trata-se de uma apresentação que faz o escritor José Castello a um livro que escreveu em homenagem ao cronista Rubem Braga.
Uma entrevista sincera
Quando morreu Rubem Braga, nosso maior cronista, a parte mais importante de sua vida sobreviveu guardada nas mais de 15 mil crônicas que ele escreveu em 62 anos de atividade jornalística. Tomei então uma decisão: resolvi usar as crônicas como se fossem uma longa e sincera entrevista que Braga tivesse me concedido antes de morrer.
A maior parte dos relatos deste livro não tem a pretensão de ser uma reconstituição fiel dos fatos, mas apenas sua evocação. A maioria absoluta das descrições e dos diálogos deve ser lida, apenas, como uma recriação. A crônica foi, para ele, um gênero eminentemente confessional, e os fatos, nada mais do que os fatos, sua matéria-prima. Mas, ao ler seus escritos, logo se percebe que essas toneladas de acontecimentos estão cimentadas pela força do lirismo e de vasta imaginação, ou simplesmente desmoronariam. Em outras palavras: sem a capacidade de sonhar, os fatos não subsistem e se tornam pó. Só a mentira bem dita é capaz de moldar a verdade perdida.
Este livro não pretende ser uma biografia clássica de Rubem Braga, mas apenas um retrato minimalista de um dos maiores escritores que o Brasil já teve, que nos ensinou que vidas não são feitas apenas de fatos, mas sobretudo do modo como os torneamos. Não basta viver, é preciso dar sentido ao viver, ou tudo se evapora.
(CASTELLO, José. Na cobertura de Rubem Braga. Rio de Janeiro: José Olympio, 1996, p.9-10)
PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA
CASA CIVIL
SECRETARIA ESPECIAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
PORTARIA N° 195, de 20 de dezembro de 2016.
Dispõe sobre o credenciamento da imprensa no âmbito da
Presidência da República, e dá outras providências.
O Secretário Especial de Comunicação Social da Presidência da República, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 16, incisos V e V I I I , da Estrutura Regimental da Casa Civil da Presidência da República, aprovada pelo Decreto n° 8.889, de 26 de outubro de 2016, resolve:
Art.1° Esta Portaria dispõe sobre as normas de credenciamento da imprensa junto à Presidência da República.
[...]
Art. 4° O credenciamento será concedido a repórteres, repórteres fotográficos e cinematográficos e técnicos que tenham vínculo com jornais, agências de notícias, veículos da internet, revistas, emissoras de rádio ou de televisão e agências de fotojornalismo que tenham sede ou sucursal em Brasília, devidamente registrados no CNPJ, que realizam publicações em portais de notícias e mídia impressa e além dos profissionais de imprensa vinculados a órgãos da imprensa estrangeira, mediante os seguintes critérios:
I - uma mesma pessoa não poderá ser credenciada por mais de uma empresa e em mais de uma categoria profissional;
II - poderão ser credenciados mais de uma empresa ou grupo de empresas, conforme a área de interesse ou característica do veículo.
[...]
Art. 6° O credenciamento anual, inclusive dos profissionais de imprensa brasileiros que trabalhem em empresas estrangeiras, deve ser requerido, por meio de cadastramento eletrônico, no sítio do Planalto: http://www2.planalto.gov.br/area-de-imprensa, preenchendo a ficha de dados cadastrais e anexando a seguinte documentação em formato pdf único [...]
(Presidência da República, Disponível em: http://www2.planalto.gov.br)
Ponte? Nem pensar, dizem os moradores, em coro.
Há um comentário correto sobre o fragmento transcrito acima em:
Algoritmos e desigualdade
Virginia Eubanks, professora de ciências políticas de Nova York, é autora de Automating Inequality (Automatizando a Desigualdade), um livro que explora a maneira como os computadores estão mudando a prestação de serviços sociais nos Estados Unidos. Seu foco é o setor de serviços públicos, e não o sistema de saúde privado, mas a mensagem é a mesma: com as instituições dependendo cada vez mais de algoritmos preditivos para tomar decisões, resultados peculiares – e frequentemente injustos – estão sendo produzidos.
Virginia Eubanks afirma que já acreditou na inovação digital. De fato, seu livro tem exemplos de onde ela está funcionando: em Los Angeles, moradores de rua que se beneficiaram dos algoritmos para obter acesso rápido a abrigos. Em alguns lugares, como Allegheny, houve casos em que “dados preditivos” detectaram crianças vulneráveis e as afastaram do perigo.
Mas, para cada exemplo positivo, há exemplos aflitivos de fracassos. Pessoas de uma mesma família de Allegheny foram perseguidas por engano porque um algoritmo as classificou como propensas a praticar abuso infantil. E em Indiana há histórias lastimáveis de famílias que tiveram assistência de saúde negada por causa de computadores com defeito.Alguns desses casos resultaram em mortes.
Alguns especialistas em tecnologia podem alegar que esses são casos extremos, mas um padrão similar é descrito pela matemática Cathy O’Neill em seu livro Weapons of Math Destruction. “Modelos matemáticos mal concebidos agora controlam os mínimos detalhes da economia, da propaganda às prisões”, escreve ela.
Existe alguma solução? Cathy O’Neill e Virginia Eubanks sugerem que uma opção seria exigir que os tecnólogos façam algo parecido com o julgamento de Hipócrates: “em primeiro lugar, fazer o bem”. Uma segunda ideia – mais custosa – seria forçar as instituições a usar algoritmos para contratar muitos assistentes sociais humanos para complementar as tomadas de decisões digitais. Uma terceira ideia seria assegurar que as pessoas que estão criando e rodando programas de computador sejam forçadas a pensar na cultura, em seu sentido mais amplo.
Isso pode parecer óbvio, mas até agora os nerds digitais das universidades pouco contato tiveram com os nerds das ciências sociais – e vice-versa. A computação há muito é percebida como uma zona livre de cultura e isso precisa mudar.
(Gillian Tett. www.valor.com.br. 23.02.2018. Adaptado)
“Uma segunda ideia – mais custosa – seria forçar as instituições a usar algoritmos para contratar muitos assistentes sociais humanos para complementar as tomadas de decisões digitais.”
Essa passagem do quinto parágrafo está corretamente reescrita, segundo a norma-padrão, em: