Questões de Concurso
Comentadas sobre regência em português
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O texto 2 a seguir serve de base para responder à questão.
Os dados são referentes aos dias da Operação, que ocorreu entre 19 e 24 de setembro.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) torna público o balanço final da Operação Semana Nacional do Trânsito 2024, que apresentou resultados importantes em diversos aspectos. A principal conquista foi a redução de 33% no número de acidentes graves em comparação com o ano anterior. Em 2023, foram registrados 12 acidentes graves, enquanto em 2024 esse número caiu para 8. Esse dado ressalta o impacto positivo das ações preventivas e da intensificação das fiscalizações nas rodovias federais.
A operação também se destacou pelo aumento expressivo nas ações de fiscalização. Em 2024, a PRF abordou 3.578 pessoas, o que representa um aumento de 36% em relação ao ano anterior, quando foram fiscalizadas 2.631 pessoas. O número de veículos inspecionados também cresceu de forma significativa, subindo de 2.403 em 2023 para 3.251 em 2024, uma variação positiva de 35%.
Esse incremento nas fiscalizações reflete o esforço da PRF em ampliar a cobertura e a atuação nas rodovias federais, com o objetivo de inibir comportamentos de risco e prevenir acidentes. Um exemplo desse trabalho é o aumento de 62% nos testes de alcoolemia realizados durante a operação. Em 2023, foram feitos 1.587 testes de bafômetro, enquanto em 2024 esse número subiu para 2.571. A elevação no número de testes resultou em um maior número de flagrantes de motoristas dirigindo sob efeito de álcool: 28 condutores foram autuados, um aumento de 27% em relação aos 22 casos registrados no ano anterior.
Entretanto, apesar do crescimento no número de fiscalizações e testes, o combate à embriaguez ao volante segue sendo um desafio. O aumento nos flagrantes demonstra que, embora a PRF tenha ampliado suas ações, ainda há uma parcela significativa de motoristas que insistem em desrespeitar a lei e colocar em risco a própria vida e a dos demais usuários das rodovias.
Outro dado relevante foi o número total de acidentes, que aumentou levemente em 8%, passando de 25 ocorrências em 2023 para 27 em 2024. Apesar desse crescimento, o número de pessoas feridas nas estradas caiu de 27 para 22, uma redução de 18% no total de feridos, o que mostra que, embora tenha havido mais acidentes, a gravidade das ocorrências diminuiu. Esse dado pode ser atribuído, em parte, à intensificação da fiscalização e à maior presença de equipes da PRF nas rodovias, o que contribuiu para a redução de comportamentos de risco e aumento do uso de medidas de segurança, como o cinto de segurança e o respeito aos limites de velocidade.
Em relação aos acidentes com morte, os números se mantiveram estáveis, com 2 acidentes fatais em ambos os anos e 2 vítimas fatais em 2023 e 2024. Apesar da manutenção desses números, a PRF destaca que o combate a acidentes letais continua sendo prioridade e que esforços serão redobrados para prevenir esse tipo de ocorrência.
Esforço contínuo da PRF e conscientização dos motoristas
Os resultados da Operação Semana Nacional do Trânsito 2024 mostram avanços importantes, mas também evidenciam que a segurança nas rodovias depende de uma combinação de fatores. As ações da PRF, como aumento das fiscalizações e campanhas educativas, têm demonstrado efeito positivo, especialmente na redução de acidentes graves e no maior controle de infrações, como o uso de álcool ao volante.
Nesse sentido, a PRF reforça que a conscientização dos motoristas é fundamental para que o trânsito seja cada vez mais seguro. A imprudência ainda é uma realidade nas estradas, e o número de infrações ligadas ao consumo de álcool é um alerta para a necessidade de seguir intensificando ações educativas. Para a instituição, a colaboração de todos os usuários das rodovias é essencial para atingir resultados mais expressivos e reduzir os índices de mortalidade no trânsito.
A Operação Semana Nacional do Trânsito é parte de um esforço contínuo da PRF para promover a segurança e conscientizar sobre a importância do comportamento responsável nas estradas. Além das fiscalizações, a PRF investe em parcerias e campanhas de conscientização para orientar os motoristas sobre as melhores práticas de segurança e o cumprimento das normas de trânsito.
Veja outros dados:
129 veículos recolhidos
20 motocicletas recolhidas
1.757 autos de infração
Disponível em HYPERLINK "https://www.gov.br/prf/pt-br/noticias/estaduais/piaui/2024/setembro/balanco-da-operacao-semana-nacional-do-transito-2024-prf-registraqueda-em-acidentes-graves-e-aumento-expressivo-nas-fiscalizacoes" \h https://www.gov.br/prf/pt-br/noticias/estaduais/piaui/2024/setembro/balanco-da-operacaosemana-nacional-do-transito-2024-prf-registra-queda-em-acidentes-graves-e-aumento-expressivo-nas-fiscalizacoes. Acesso em 15/11/2024.
Se o verbo destacado fosse substituído por "acarretou", a consequência, em termos de regência verbal, seria:
( ) No fragmento do 1º parágrafo “Aspas têm sido úteis no decorrer da minha vida e, imagino, na de inúmeras pessoas também.”, os vocábulos “têm” e também” são acentuados pelo mesmo motivo.
( ) No trecho “Coisa de que nunca se esquece.”, a preposição em destaque é obrigatória, uma vez que seu uso se baseia no aspecto de Regência verbal.
( ) No 2º parágrafo, o fragmento “É falso, também, dizer que amenizam o próprio conteúdo ou o impacto dessas expressões.” possui em destaque uma oração subordinada substantiva com função de objeto direto.
( ) No 3º parágrafo, no fragmento “Não decidimos abrir aspas pela ameaça de um revólver na cabeça, por chantagem emocional ou financeira.”, as preposições destacadas possuem valor semântico de modo.
( ) No 4º parágrafo, no fragmento “de qualquer pessoa ou grupo que nos afete.”, poderia ser acrescentada a preposição “a” antes do pronome relativo “que” de modo facultativo.
Considerando-se V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas, tem-se pela ordem:
As questões de 01 a 10 dizem respeito ao texto. Leia-o atentamente antes de respondê-las.
O conceito de discriminação usualmente leva à sensação de medida negativa, que causa prejuízo a alguém. Trata-se, efetivamente, do conceito de discriminação sob o aspecto prejudicial, ou, do ponto de vista jurídico, ilícito, do instituto.
Em breve síntese, a discriminação consiste em tratar de maneira diferente determinada pessoa por motivo não justificável. A discriminação vedada é aquela que, como regra, encontra proibição legal e causa prejuízo à pessoa discriminada.
O caput do artigo 5.º da Constituição Federal de 1988 dispõe que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à igualdade, à segurança e à propriedade”.
Esse dispositivo revela a importância do status da igualdade entre as pessoas e, consequentemente, entre os trabalhadores. Evidentemente, conduta em sentido contrário constitui ilícito, excepcionadas as hipóteses de ações afirmativas.
Explica-se: a discriminação, por si só, não é necessariamente medida reprovável. Pode constituir, inclusive, ação afirmativa a que os sujeitos podem estar obrigados pelo direito. Exemplo disso é a discriminação em favor das pessoas com deficiência, ao se estabelecer cota mínima a ser preenchida por elas.
No âmbito das relações de trabalho, algumas situações são mais comuns no que se refere à discriminação: discriminação pelo sexo, pela idade, pela etnia, pela orientação sexual. Nesse contexto, a conduta discriminatória que não pode ser admitida é aquela que trata de maneira distinta os trabalhadores, sem qualquer justificativa ou causa lícita para tanto, preterindo determinada classe de pessoas por motivos totalmente injustificáveis e que não guardam qualquer relação com o tipo de trabalho desenvolvido.
Internet: <https://enciclopediajuridica.pucsp.br> (com adaptações).
Em “a que os sujeitos podem estar obrigados pelo direito” (segundo período do quinto parágrafo), o emprego da preposição “a” justifica-se pela regência do termo “obrigados”.
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.
Um diálogo instrutivo
Muitos entusiastas da Inteligência Artificial (IA) continuam a insistir na venda da utopia de que as máquinas digitais não só serão capazes de simular a inteligência humana como, eventualmente, poderão superar a todos nós no nosso próprio jogo, o jogo de pensar, Se comportar e viver como seres humanos. Costumo, nas minhas aulas, utilizar um diálogo hipotético entre um neurocientista (N) e um pesquisador da área de inteligência artificial (PIA) para ilustrar o abismo que separa aqueles que, como eu, acreditam ser bem-vindo o uso da tecnologia para promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas e aqueles que trabalham apenas com o objetivo de concretizar uma distopia. Eis aqui um momento desse diálogo:
N - Como você programaria o conceito de beleza em uma máquina da IA?
PIA - Defina um conceito de beleza para mim e eu posso programá-o.
N - Esse é o problema central. Eu não posso definir beleza — você também não pode, tampouco outro ser humano que jamais viveu e experimentou a sensação de deparar-se com a beleza.
PIA - Se você não pode defini-la de forma precisa, não posso programá-la, ela simplesmente não interessa. Ela não existe. E, como cientista computacional, não me importo com ela.
N - A sua mãe ou sua filha são bonitas?
PIA - Sim, elas são.
N - E você pode definir por quê?
PIA - Não, eu não posso. Não posso programar a minha experiência subjetiva e pessoal no meu computador. Portanto, ela não existe nem significa nada do ponto de vista científico.
N - Isso quer dizer que como você não pode quantificar a sensação de encontrar uma face bela, essa sensação é irrelevante?
PIA - Basicamente, sim! Você entendeu o meu ponto de vista.
Assustador como esse diálogo pode soar, quando milhões de pessoas vivendo nestes tempos modernos já decidiram que qualquer coisa que uma máquina não possa fazer é irrelevante para à humanidade.
Por que temos fome perto da hora do almoço e sentimos sono ao anoitecer?
Texto 3
Quem é Katalin Karikó, a bioquímica que
ganhou o Nobel de Medicina
Gabriela Guido
Disponível em: https://forbes.com.br/forbes-
mulher/2023/10/quem-e-katalin-kariko-a-bioquimica-que-
ganhou-o-nobel-de-medicina/ Acesso em: 16 out 2023.
Fragmento.
A forma verbal sublinhada no enunciado acima está na voz passiva analítica. De acordo com a norma culta, na voz passiva sintética, o enunciado teria a seguinte estrutura:
Amnésia digital: entenda como a tecnologia pode afetar a memória
O vendedor Enéas Cardoso costumava lembrar bem dos endereços de Belo Horizonte quando trabalhava como taxista há 20 anos. Na época, ele fazia apenas consultas simples em mapas quando ia para uma região desconhecida, mas, com o surgimento do GPS, a memória foi ficando preguiçosa. “Eu andava no táxi só com a lista telefônica e quase não olhava no mapa. Hoje em dia é GPS pra tudo, não tem como você sair de casa e ir a algum lugar sem colocar GPS. Coisa que na época que você rodava sem o GPS você conseguia ir tranquilo, de boa, mas hoje em dia não tem como”, relata.
Essa situação vivida pelo Enéas tem nome: amnésia digital. A situação ocorre por causa do uso excessivo de tecnologias para guardar informações que facilmente podem ser acessadas com poucos cliques.
Essa praticidade fez o corretor de seguros Luís Eduardo dependente. Ele tem dois aparelhos, um corporativo e outro pessoal, e os dois estão repletos de anotações. Para tomar remédio ou mesmo ligar para alguém, ele precisa do lembrete do celular. “Eu tenho um grupo, gosto de guardar arquivos, mensagens e tem o despertador. Eu confesso que o despertador eu uso muito. Às vezes, por exemplo, para tomar um remédio, eu sei que não vou lembrar, então coloco no despertador, que aí no horário do remédio eu tomo”.
“Se eu te perguntar agora o contato de algum parente seu, você consegue se lembrar?” “Isso não, esquece. Contato era só da minha mãe, mas nem sei mais. Meu irmão, por exemplo, já trocou de telefone umas três vezes, aí eu já esqueci. Contato eu já parei de gravar, não tem como não”, admite.
Essa amnésia digital tem provocado falta de estímulo do cérebro. O membro da Associação Mineira de Psiquiatria, Dr. Rodrigo Huguet cita também o exemplo de contas básicas que são feitas só na calculadora do celular. "Realmente como as pessoas vão anotando tudo nele, consultando o celular pra tudo e fazendo as contas no aparelho, elas deixam de exercitar o cérebro, deixam de usá-lo para gravar as coisas e fazer contas. A pessoa não consegue calcular porque ela é dependente da máquina para fazer todas as contas pra ela. Então realmente é preciso ter cuidado porque as máquinas, os computadores estão aí pra ajudar a gente, mas deixamos de usar essa máquina importante que é o nosso cérebro e deixamos de exercitá-lo", explica.
A analista Cintia Silva diz que depende do celular até para lembrar de senhas para acessos a sites e serviços dentro do próprio aparelho. Com o passar do tempo, ela percebeu uma piora para recordar. “Tudo que eu vou fazer hoje eu tenho que colocar no celular, como senha de rede social, de email, então a gente não vive hoje sem telefone. Eu tenho um grupo meu que eu mando tudo para lembrar, principalmente comprovante de pagamento. Antes disso tudo, do celular, minha memória era muito melhor. Agora a gente tem tudo no telefone”, comenta.
Deixar de ter tudo no celular pode ser uma saída. Para forçar o exercício da mente, o psiquiatra Rodrigo Huguet sugere uma relação menos dependente com as tecnologias. “A gente tem que estar atento com o que a gente está usando. Inclusive escolher quando usá-las. É interessante de vez em quando a pessoa decidir deixar o celular de lado pra poder focar em alguma coisa, alguma atividade, alguma pessoa. E se você notar que está muito disperso, que não está conseguindo concentrar, pode ser o caso de ficar atento a isso”, recomenda.
Antes de terminar esse texto, me responde uma coisa, mas pense rápido: Você se lembra do contato de pelo menos duas pessoas? Se não, pode ser o momento de começar a exercitar mais a sua mente.
VELOSO, Victor. Disponível em: https://cbn.globo.com/saude/noticia/2024/10/12/amnesia-digital-entenda-como-a-tecnologia-pode-afetar-amemoria.ghtml (Adaptado)
Com base na estrutura linguística e no vocabulário empregados no texto, julgue o item a seguir.
Dada a dupla possibilidade de regência do verbo “incentivar” (linha 48), o emprego do sinal indicativo de crase no “a”, que o segue, manteria a coerência e a correção gramatical do texto.
Acerca da frase "À medida que os alunos desenvolvem suas habilidades de escrita, é imprescindível que os professores entreguem-lhes o feedback construtivo necessário para aprimorar a produção textual e promover um aprendizado mais eficaz", analise as afirmações que seguem e registre V, para verdadeiras, e F, para falsas:
(__) A crase está presente na frase pela presença da locucação conjuntiva.
(__) A forma verbal "entreguem", quanto à regência verbal, é transitiva direta e indireta.
(__) A oração "que os professores entreguem-lhes o feedback construtivo necessário para aprimorar a produção textual" é subordinada substantiva predicativa.
Assinale a alternativa com a sequência correta:
Assinale a opção em que a preposição DE é empregada com valor gramatical, exigida por um termo anterior.
A regência verbal e a nominal envolvem a relação entre os verbos, os substantivos e os termos que os complementam. A regência verbal trata da preposição ordinária pelos verbos para conectar-se aos seus complementos. Por exemplo, o verbo "assistir" no sentido de ver algo exige a preposição "a": "Eu assisto ao filme." Já a regência nominal trata da preposição necessária para ligar substantivos, adjetivos ou advérbios aos seus complementos. Por exemplo, o adjetivo "favorável" exige a preposição "a": "Ele é favorável à proposta." Assim, a regência verbal e nominal são essenciais para a correção e clareza da comunicação.
Texto CB1A1
Um projeto de lei que determina critérios mínimos de qualidade para escolas públicas de educação básica foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, em abril deste ano. Conforme estabelece o projeto de lei, o poder público deverá equipar todas as unidades do ensino básico com bibliotecas, laboratórios de ciências e informática, acesso à Internet, quadras poliesportivas cobertas, instalações com condições adequadas de acessibilidade, energia elétrica, abastecimento de água potável, esgoto sanitário e manejo de resíduos sólidos.
“As condições listadas não constituem luxo ou privilégio, mas requisitos necessários ao estabelecimento de um padrão mínimo de qualidade nas escolas brasileiras e garantia do exercício digno do direito público subjetivo à educação básica”, justifica o autor da proposta.
“O que há no projeto é o mínimo para que uma escola funcione, atendendo os estudantes e os profissionais da educação com dignidade. A ausência de laboratórios, de Internet, de bibliotecas e de uma estrutura física adequada é algo que impacta diretamente na qualidade da educação oferecida aos estudantes, uma vez que a educação não é uma transmissão de conhecimento, mas sim a construção deste”, considera a secretária de assuntos educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Guelda Andrade.
“Um ar-condicionado, por exemplo, em algumas regiões do país, não é questão de luxo. É uma condição que faz parte dessa estrutura mínima e digna para que a educação aconteça... A falta disso traz prejuízos drásticos tanto no aprendizado dos estudantes quanto no cotidiano dos profissionais da educação”, reforça Guelda Andrade.
Internet: <https://cnte.org.br> (com adaptações).
Julgue o próximo item, a respeito dos sentidos e aspectos linguísticos do texto CB1A1.
A correção gramatical e os sentidos do texto seriam
mantidos se ambas as ocorrências do vocábulo ‘os’ em ‘os
estudantes e os profissionais’ (primeiro período do terceiro
parágrafo) fossem substituídas por aos.