Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Q3114567 Português
Nas frases abaixo há termos repetidos, que estão sublinhados e esses termos foram substituídos por sinônimos.
Assinale a frase em que a substituição ocorreu por um sinônimo de significado adequado.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: TJ-MT Prova: FGV - 2024 - TJ-MT - Técnico de Judiciário |
Q3114414 Português
Assinale a frase em que os termos sublinhados são antônimos.
Alternativas
Q3114047 Português
Visitante noturno

        O inseto apareceu sobre a mesa como todos os insetos: sem se fazer anunciar. E sem que se atinasse por que motivo escolhera aquele pouso. Não parecia bicho da noite, desses que não podem ver lâmpada acesa, e logo se aproximam, fascinados. Era uma coisinha insignificante, encolhida sobre o papel e ali disposta, aparentemente, a passar o resto de sua vida mínima, sem explicação, sem sentido para ninguém.
        Ninguém? O homem, que tem o hábito de ficar altas horas entre papéis e livros, sentiu-lhe a presença e pensou imediatamente em esmagar o intruso. Chegou a mover a mão. Não o mataria com os dedos, mas com outra folha de papel.
        Deteve-se. Não seria humano liquidar aquele bichinho só porque estava em lugar indevido, sem fazer mal algum. Inseto nocivo? Talvez. Mas sua ignorância em entomologia não lhe dava chance de decidir entre a segurança e a injustiça. E na dúvida, era melhor deixar viver aquilo, que nem nome tinha para ele. Com que direito aplicaria pena de morte a um desconhecido infinitamente desprovido de meios sequer para reagir, quanto mais para explicar-se?
        O inseto parecia pouco ligar para ele, juiz autonomeado e algoz em perspectiva. Dormia ou modorrava, sobre a mesa literária, indiferente, simplesmente. Chegara por acaso, sumiria daí a pouco; deixá-lo viver a seu modo, que era um viver anônimo, desligado de inquietações humanas, invariável dentro da natureza; curto e pobre.
        Uma ternura imprevista brotou no homem pelo animáculo que momentos antes pensara em destruir. Como se alguém viesse de longe para vê-lo, fazer-lhe companhia, em sua noite de trabalho. Não conversava, não incomodava, era uma questão apenas de estar à sua frente, imóvel, em secreta comunhão. Ele fora o escolhido de um inseto, que poderia ter voado para outro apartamento, onde houvesse outra vigília de escrevedor de coisas, mas fora aquela a casa de sua preferência.
        A menos que o acaso determinasse aquele encontro? Era possível. O inseto voara a esmo. O homem quis aferrar-se a essa hipótese, bem plausível. Já se envergonhava de ter envolvido o estranho numa aura de sensibilidade, e talvez voltasse ao impulso inicial de eliminação. A essa altura, espantou-se com a mobilidade de suas reações. Passava de verdugo a sentimentalão, depois a observador cético e crítico, finalmente perdia-se na confusão das várias atitudes que podemos assumir diante de um inseto instalado na mesa de um escritório, a uma hora que ainda não é madrugada, mas já é noite alta e de sono profundo.
        Aquietou-se, afinal, na contemplação do “bicho da terra tão pequeno”. Era alguma coisa parecida com um botão marrom rombudo, que tivesse olhos e um projeto de asas – o suficiente para deslocar-se no espaço em aventuras breves. Aquela não era uma aventura simples: a altura do edifício exigia esforço grande para chegar da árvore até o décimo primeiro andar. Entretanto, o botão vivo o fizera, e ali estava, tranquilo ou cansado, à mercê do gigante indeciso, que procurava entender, não propriamente sua presença, mas a turbação íntima que essa presença despertava no gigante.
        O homem não pensou em recorrer às enciclopédias para identificar o visitante. Ainda que chegasse a identificá-lo como espécie, não avançaria muito no conhecimento do indivíduo, que era único por ser entre todos o que o visitava. E na multidão de insetos, imagináveis e inimagináveis, só lhe interessava aquele, companheiro noturno vindo de não se sabe onde, a caminho de ignorado rumo.
        Já não escrevia. Olhava. Mirava. Sentia-se também olhado e mirado, quando o inseto fez ligeiro movimento que o colocou diretamente sob o foco de luz. Seria exagero encontrar expressão naqueles dois pontinhos negros e reluzentes, mas o fato é que deles parecia vir para os olhos do homem um sinal de atenção ou curiosidade. E os dois, homem e inseto, assim ficaram longo tempo, na muda inspeção, ou conversa, que não conduzia a nada.
        A nada? Muitas conversas entre homens também não levam a resultado algum, mas há sempre a esperança de um entendimento que pode vir das palavras ou de uma troca desprevenida de olhares. E o olhar pode penetrar mais fundo que as palavras. O homem sabia disso. Mas aí notou que, sabendo falar alguma coisa, não era perito em ver diretamente o real. A figura do inseto dizia-lhe pouco. Dos dois, talvez fosse ele, homem, o que menos habilitado se achava para uma forma de comunicação, aquém – ou além – dos códigos tradicionais.
        Distraiu-se avaliando essas limitações e, ao voltar à observação do visitante, este havia desaparecido, decepcionado talvez com a incomunicabilidade dos gigantes. Não é todas as noites que um inseto nos visita. E, se consegue insinuar-nos alguma coisa, nunca jamais foi captada para os homens que merecem crédito; só os ficcionistas é que costumam registrá-la, mas quem leva a sério ficcionistas?

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boca de luar. Brasil, Editora Record, 1984.) 
Considere o termo “animáculo” (5º§). Trata-se do termo “animal” acrescido de afixo que tem significado oposto ao do sufixo do termo disposto na alternativa: 
Alternativas
Q3114040 Português
Visitante noturno

        O inseto apareceu sobre a mesa como todos os insetos: sem se fazer anunciar. E sem que se atinasse por que motivo escolhera aquele pouso. Não parecia bicho da noite, desses que não podem ver lâmpada acesa, e logo se aproximam, fascinados. Era uma coisinha insignificante, encolhida sobre o papel e ali disposta, aparentemente, a passar o resto de sua vida mínima, sem explicação, sem sentido para ninguém.
        Ninguém? O homem, que tem o hábito de ficar altas horas entre papéis e livros, sentiu-lhe a presença e pensou imediatamente em esmagar o intruso. Chegou a mover a mão. Não o mataria com os dedos, mas com outra folha de papel.
        Deteve-se. Não seria humano liquidar aquele bichinho só porque estava em lugar indevido, sem fazer mal algum. Inseto nocivo? Talvez. Mas sua ignorância em entomologia não lhe dava chance de decidir entre a segurança e a injustiça. E na dúvida, era melhor deixar viver aquilo, que nem nome tinha para ele. Com que direito aplicaria pena de morte a um desconhecido infinitamente desprovido de meios sequer para reagir, quanto mais para explicar-se?
        O inseto parecia pouco ligar para ele, juiz autonomeado e algoz em perspectiva. Dormia ou modorrava, sobre a mesa literária, indiferente, simplesmente. Chegara por acaso, sumiria daí a pouco; deixá-lo viver a seu modo, que era um viver anônimo, desligado de inquietações humanas, invariável dentro da natureza; curto e pobre.
        Uma ternura imprevista brotou no homem pelo animáculo que momentos antes pensara em destruir. Como se alguém viesse de longe para vê-lo, fazer-lhe companhia, em sua noite de trabalho. Não conversava, não incomodava, era uma questão apenas de estar à sua frente, imóvel, em secreta comunhão. Ele fora o escolhido de um inseto, que poderia ter voado para outro apartamento, onde houvesse outra vigília de escrevedor de coisas, mas fora aquela a casa de sua preferência.
        A menos que o acaso determinasse aquele encontro? Era possível. O inseto voara a esmo. O homem quis aferrar-se a essa hipótese, bem plausível. Já se envergonhava de ter envolvido o estranho numa aura de sensibilidade, e talvez voltasse ao impulso inicial de eliminação. A essa altura, espantou-se com a mobilidade de suas reações. Passava de verdugo a sentimentalão, depois a observador cético e crítico, finalmente perdia-se na confusão das várias atitudes que podemos assumir diante de um inseto instalado na mesa de um escritório, a uma hora que ainda não é madrugada, mas já é noite alta e de sono profundo.
        Aquietou-se, afinal, na contemplação do “bicho da terra tão pequeno”. Era alguma coisa parecida com um botão marrom rombudo, que tivesse olhos e um projeto de asas – o suficiente para deslocar-se no espaço em aventuras breves. Aquela não era uma aventura simples: a altura do edifício exigia esforço grande para chegar da árvore até o décimo primeiro andar. Entretanto, o botão vivo o fizera, e ali estava, tranquilo ou cansado, à mercê do gigante indeciso, que procurava entender, não propriamente sua presença, mas a turbação íntima que essa presença despertava no gigante.
        O homem não pensou em recorrer às enciclopédias para identificar o visitante. Ainda que chegasse a identificá-lo como espécie, não avançaria muito no conhecimento do indivíduo, que era único por ser entre todos o que o visitava. E na multidão de insetos, imagináveis e inimagináveis, só lhe interessava aquele, companheiro noturno vindo de não se sabe onde, a caminho de ignorado rumo.
        Já não escrevia. Olhava. Mirava. Sentia-se também olhado e mirado, quando o inseto fez ligeiro movimento que o colocou diretamente sob o foco de luz. Seria exagero encontrar expressão naqueles dois pontinhos negros e reluzentes, mas o fato é que deles parecia vir para os olhos do homem um sinal de atenção ou curiosidade. E os dois, homem e inseto, assim ficaram longo tempo, na muda inspeção, ou conversa, que não conduzia a nada.
        A nada? Muitas conversas entre homens também não levam a resultado algum, mas há sempre a esperança de um entendimento que pode vir das palavras ou de uma troca desprevenida de olhares. E o olhar pode penetrar mais fundo que as palavras. O homem sabia disso. Mas aí notou que, sabendo falar alguma coisa, não era perito em ver diretamente o real. A figura do inseto dizia-lhe pouco. Dos dois, talvez fosse ele, homem, o que menos habilitado se achava para uma forma de comunicação, aquém – ou além – dos códigos tradicionais.
        Distraiu-se avaliando essas limitações e, ao voltar à observação do visitante, este havia desaparecido, decepcionado talvez com a incomunicabilidade dos gigantes. Não é todas as noites que um inseto nos visita. E, se consegue insinuar-nos alguma coisa, nunca jamais foi captada para os homens que merecem crédito; só os ficcionistas é que costumam registrá-la, mas quem leva a sério ficcionistas?

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boca de luar. Brasil, Editora Record, 1984.) 
Considere os termos sublinhados em “Muitas conversas entre homens também não levam a resultado algum, [...]” (10º§) Eles poderiam ser, correta e conjuntamente, substituídos sem alteração de sentido por, EXCETO:
Alternativas
Q3112269 Português

Condições pós-covid ainda têm diagnóstico e tratamento difícil no Brasil 





Alexandra Boing, epidemiologista da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenadora da Comissão de Epidemiologia da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), reforça que a covid ainda é um problema de saúde no Brasil. (linhas 14 a 18)

O termo destacado no período acima apresenta valor semântico de 
Alternativas
Q3112267 Português

Condições pós-covid ainda têm diagnóstico e tratamento difícil no Brasil 





Penalva também aposta na vacinação para assegurar quadros cada vez mais leves e com menor invasão viral. (linha 48)

A oração destacada no período acima apresenta valor
Alternativas
Q3112265 Português

Condições pós-covid ainda têm diagnóstico e tratamento difícil no Brasil 





Atendida em todas as fases pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a paciente afirma que foi sempre bem amparada e não houve demora no tratamento. (linhas 37 e 38)

A oração destacada no período acima apresenta valor semântico de
Alternativas
Q3112263 Português

Condições pós-covid ainda têm diagnóstico e tratamento difícil no Brasil 





A covid pode provocar de forma prolongada, por exemplo, distúrbios neurológicos (perda de olfato e paladar, de memória e concentração, dor de cabeça), cardiovasculares e respiratórios. (linhas 33 e 34)

O segmento destacado no período acima estabelece relação de
Alternativas
Q3112184 Português
Salários mais iguais: o papel do envelhecimento e
das decisões de carreira



Na maioria dos países com dados disponíveis, a diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu nas últimas duas décadas. Parte dessa redução se deve ao envelhecimento demográfico. Os trabalhadores mais velhos permanecem no mercado por mais tempo, retendo posições de destaque e dificultando a mobilidade ascendente dos homens jovens. Isso resulta em uma redução da disparidade de rendimentos entre os gêneros.


Analisando quatro décadas de dados salariais dos EUA, Reino Unido, Canadá e Itália, Arellano-Bover e seus colegas identificaram que a diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu, com os jovens de ambos os gêneros recebendo salários mais semelhantes. As gerações mais antigas, que apresentavam maiores desigualdades, estão se aposentando, o que reduz o gap salarial geral. Entre 1976 e 1995, a probabilidade de homens de 25 anos trabalharem no décimo superior de grupos empresariais diminuiu, em média, 6 pontos percentuais, enquanto a mesma probabilidade para mulheres caiu apenas 2 pontos percentuais.


Ou seja, a diferença entre os rendimentos médios de uma sociedade não nos informa muito sobre questões ligadas à igualdade de gênero. E mesmo com o envelhecimento demográfico contínuo, é improvável que esse mecanismo reduza ainda mais a diferença salarial de gênero. Já que desde 1995 a diferença entre a classificação salarial média de homens e mulheres jovens é mínima.


As decisões individuais também desempenham um papel importante nessa dinâmica, uma vez que a escolha da graduação está fortemente ligada aos ganhos futuros. Homens jovens em média preferem áreas de estudo ligadas a exatas e tecnologia, que proporcionam altos ganhos. Nos EUA, 63% da diferença salarial de recém-formados é devido ao tipo de curso universitário; na Itália, é 51%. Já as mulheres tendem a escolher áreas de trabalho como educação e cuidados, que pagam menos em média.


Além disso, o gap salarial se amplia principalmente após nascimento do primeiro filho, quando as mulheres o sofrem maior pressão social e familiar para priorizar o cuidado com os filhos em detrimento da carreira. Essas expectativas têm outros tipos de custos para os homens: tendência a aceitar horas extras e demonstrar afeto através da provisão, ao custo de quase não ter tempo com familiares. Essa tendência emerge no mundo inteiro, ainda que em graus distintos. Consequentemente, as mulheres estão super-representadas em empregos de baixa remuneração para atender essas responsabilidades, trabalhando com maior flexibilidade e por menos horas. 


Alguns argumentam que as diferenças salariais se devem a fatores biológicos e preferências distintas. Embora homens e mulheres se diferenciem em alguns aspectos psicológicos que podem influenciar o mercado de trabalho, essas diferenças explicam apenas uma ínfima parte da disparidade salarial de gênero. Além disso, não há garantia de que a valorização de certas características traga resultados econômicos positivos para as empresas.


Por isso, para aqueles que almejam alcançar a paridade financeira, o progresso está claramente ligado às escolhas educacionais, de carreira e arranjos familiares. Antes de avaliar uma sociedade apenas pela diferença de rendimentos, é crucial analisar outros indicadores de desigualdade de gênero. Exemplos incluem a taxa de matrícula em diferentes níveis educacionais, acesso a financiamento e capital para negócios, disponibilidade e uso de licenças parentais, direitos de propriedade e herança, mobilidade territorial, taxas de violência de gênero e a força das normas sociais. O salário tende a ser uma consequência de todos esses fatores.


Homens e mulheres devem ter maior liberdade para decidir juntos como equilibrar a vida pessoal e profissional. Isso requer tanto um Estado que garanta igualdade de oportunidades com políticas públicas eficientes quanto menos julgamentos das escolhas alheias por parte de todos nós. 


Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ 

Essas expectativas têm outros tipos de custos para os homens: tendência a aceitar horas extras e demonstrar afeto através da provisão, ao custo de quase não ter tempo com familiares.

O segmento em negrito no período acima, em relação ao O enunciado anteriormente, apresenta valor semântico de
Alternativas
Q3111878 Português
Leia o texto a seguir:

A vida dá voltas

  Sou um tipo meio fatalista. Acho que a vida dá voltas. Um amigo meu, Luís, casou-se com Cláudia, uma mulher egoísta. Ele era filho único, de mãe separada e sem pensão. Durante algum tempo, a mãe de Luís foi sustentada pelo próprio tio, um solteirão. Quando este faleceu, começaram as brigas domésticas: Cláudia não admitia que Luís desse dinheiro à mãe. Ele era um rapaz de classe média. Por algum tempo, arrumou trabalhos extras para ajudar a idosa.

   Convencido pela esposa, ele mudou-se para longe. Visitava a mãe uma vez por ano. Para se livrar da questão financeira, Luís convenceu a mãe a vender o apartamento. Durante alguns anos, ela viveu desse dinheiro. Muitas vezes, lamentava a falta do filho, mas o que fazer? Luís, sempre tão ocupado, viajando pelo mundo todo, não tinha tempo disponível. Na casa da mãe, faltou até o essencial. E ela faleceu sozinha.

  O tempo passou. Hoje, Luís, antes um profissional disputado, está desempregado. Foi obrigado a se instalar com a família na casa dos sogros, onde é atormentado diariamente. A filha de Luís e Cláudia cresceu e saiu de casa. Quer seguir seu próprio rumo!

  Luís não tem renda, nem bens. Está quase se divorciando. Ficou fora do mercado de trabalho. O que vai acontecer? A filha cuidará dele? Tenho dúvidas, porque ele não a ensinou com seu próprio exemplo.

   A vida é um eterno ciclo afetivo. Em uma época todos nós somos filhos. Em outra, tornamo-nos pais: é a nossa vez de cuidar de quem cuidou de nós.


(Walcyr Carrasco) Disponível em: http://vejasp.abril.com.br. Acesso em 25.09.2024. Adaptado)
Qual é a principal mensagem transmitida pelo texto "A vida dá voltas"?
Alternativas
Q3109857 Português

Leia o texto para responder à próxima questão.


Poeminha do Contra. (Mário Quintana).


texto.png (467×342)


https://www.pensador.com/poemas_mais_lindos_da_literatura_brasileira/

De acordo com o texto, pode-se compreender que a expressão “caminho” significa: 
Alternativas
Q3109447 Português
      Quando eu cheguei à seção onde tinha de votar, achei três mesários e cinco eleitores. Os eleitores falavam do tempo. Contavam os maiores verões que temos tido; um deles opinava que o verão, em si mesmo, não era mau, mas que as febres é que o tornavam detestável. A quanto não ia a amarela? Chegaram mais três eleitores, depois um, depois sete, que, pelo ar, pareciam da mesma casa. Os minutos iam com aquele vagar do costume quando a gente está com pressa. Mais três eleitores. Nove horas e meia. Os conhecidos faziam roda. Uns falavam mal dos gelados, outros tratavam do câmbio.

         Nove e três quartos. Trinta e cinco eleitores. Alguns almoçados. Os almoçados interpretavam o regulamento eleitoral diferentemente dos que o não eram. Daí algumas conversações particulares à meia voz, dizendo uns que a chamada devia começar às dez horas em ponto, outros que antes.

      — Meus senhores, vai começar a chamada — disse o presidente da mesa.

     Eram dez horas menos um minuto. Havia quarenta e sete eleitores. Abriram-se as urnas, que foram mostradas aos eleitores, a fim de que eles vissem que não havia nada dentro. Os cinco mesários já estavam sentados, com os livros, papéis e penas. O presidente fez esta advertência:

      — Previno aos senhores eleitores que as cédulas que contiverem nomes riscados e substituídos não serão apuradas; é disposição da lei nova.

     Quis protestar contra a lei nova. Pareceu-me opressiva da liberdade eleitoral. Pois eu escolho um nome, para presidente da República, suponhamos; ou senador, ou deputado que seja; em caminho, ao descer do bonde, acho que o nome não é tão bom como o outro, e não posso entrar numa loja, abrir a cédula e trocar o voto?

       — Antônio José Pereira

       — chamava o mesário.

       — Está na Europa — dizia um eleitor, explicando o silêncio.

        — Pôncio Pilatos!

        — Morreu, senhor; está no Credo.

      Tinha começado a chamada e prosseguia lentamente para não dar lugar a reclamações. Nove décimos dos eleitores não respondiam por isto ou por aquilo.

         — Padre Diogo Antônio Feijó!

        — prosseguia o mesário. Pausa.
     
        — Padre Diogo Antônio Feijó!
   
          Pausa.

       Eu gemia em silêncio. Consultei o relógio; faltavam sete minutos para as onze, e ainda não começara o meu quarteirão. Quis espairecer, levantei-me, fui até a porta, onde achei dois eleitores, fumando e falando de moças bonitas. Conhecia-os; eram do meu quarteirão.

       Enfim, começou o meu quarteirão; respirei, mas respirei cedo, porque a lista era quase toda composta de abstencionistas, e os nomes dos ausentes ou mortos gastam mais tempo, pela necessidade de esperar que os donos apareçam. Chegou a minha vez. Votei e corri a almoçar. Relevem a vulgaridade da ação. Tartufo, neste ponto, emendaria o seu próprio autor:


       “Ah! Pour être électeur, je n’en suis pas moins homme [Ah! Um eleitor, mas nem por isso menos homem].” 


Machado de Assis. Gazeta de Notícias. Rio de Janeiro, 4 de março de 1894 (com adaptações). 
Acerca das características do texto precedente, bem como das ideias nele veiculadas e de seus aspectos linguísticos, julgue o item seguinte. 

No período “Relevem a vulgaridade da ação” (penúltimo parágrafo), o vocábulo “ação” remete ao ato de votar. 
Alternativas
Q3109442 Português
      Quando eu cheguei à seção onde tinha de votar, achei três mesários e cinco eleitores. Os eleitores falavam do tempo. Contavam os maiores verões que temos tido; um deles opinava que o verão, em si mesmo, não era mau, mas que as febres é que o tornavam detestável. A quanto não ia a amarela? Chegaram mais três eleitores, depois um, depois sete, que, pelo ar, pareciam da mesma casa. Os minutos iam com aquele vagar do costume quando a gente está com pressa. Mais três eleitores. Nove horas e meia. Os conhecidos faziam roda. Uns falavam mal dos gelados, outros tratavam do câmbio.

         Nove e três quartos. Trinta e cinco eleitores. Alguns almoçados. Os almoçados interpretavam o regulamento eleitoral diferentemente dos que o não eram. Daí algumas conversações particulares à meia voz, dizendo uns que a chamada devia começar às dez horas em ponto, outros que antes.

      — Meus senhores, vai começar a chamada — disse o presidente da mesa.

     Eram dez horas menos um minuto. Havia quarenta e sete eleitores. Abriram-se as urnas, que foram mostradas aos eleitores, a fim de que eles vissem que não havia nada dentro. Os cinco mesários já estavam sentados, com os livros, papéis e penas. O presidente fez esta advertência:

      — Previno aos senhores eleitores que as cédulas que contiverem nomes riscados e substituídos não serão apuradas; é disposição da lei nova.

     Quis protestar contra a lei nova. Pareceu-me opressiva da liberdade eleitoral. Pois eu escolho um nome, para presidente da República, suponhamos; ou senador, ou deputado que seja; em caminho, ao descer do bonde, acho que o nome não é tão bom como o outro, e não posso entrar numa loja, abrir a cédula e trocar o voto?

       — Antônio José Pereira

       — chamava o mesário.

       — Está na Europa — dizia um eleitor, explicando o silêncio.

        — Pôncio Pilatos!

        — Morreu, senhor; está no Credo.

      Tinha começado a chamada e prosseguia lentamente para não dar lugar a reclamações. Nove décimos dos eleitores não respondiam por isto ou por aquilo.

         — Padre Diogo Antônio Feijó!

        — prosseguia o mesário. Pausa.
     
        — Padre Diogo Antônio Feijó!
   
          Pausa.

       Eu gemia em silêncio. Consultei o relógio; faltavam sete minutos para as onze, e ainda não começara o meu quarteirão. Quis espairecer, levantei-me, fui até a porta, onde achei dois eleitores, fumando e falando de moças bonitas. Conhecia-os; eram do meu quarteirão.

       Enfim, começou o meu quarteirão; respirei, mas respirei cedo, porque a lista era quase toda composta de abstencionistas, e os nomes dos ausentes ou mortos gastam mais tempo, pela necessidade de esperar que os donos apareçam. Chegou a minha vez. Votei e corri a almoçar. Relevem a vulgaridade da ação. Tartufo, neste ponto, emendaria o seu próprio autor:


       “Ah! Pour être électeur, je n’en suis pas moins homme [Ah! Um eleitor, mas nem por isso menos homem].” 


Machado de Assis. Gazeta de Notícias. Rio de Janeiro, 4 de março de 1894 (com adaptações). 
Acerca das características do texto precedente, bem como das ideias nele veiculadas e de seus aspectos linguísticos, julgue o item seguinte. 

O vocábulo “vagar” (sexto período do primeiro parágrafo) classifica-se como verbo e foi empregado para expressar a ideia de vagueza.  
Alternativas
Q3109437 Português
Texto CB4A1


       Não se sabe exatamente se a primeira eleição a que Rui Barbosa concorreu foi para deputado provincial, na Bahia, em 1875. Vagou-se um cargo na Assembleia Provincial, em razão da morte de um de seus membros, João Victor de Carvalho. As províncias do Império foram divididas em distritos eleitorais de três deputados cada um, eleitos por maioria relativa de votos.
        A eleição dos membros das Assembleias Provinciais far-se-ia da mesma maneira que a dos deputados à Assembleia Geral, não havendo suplentes: no caso de “morte do deputado, opção por outro distrito, ou perda do seu lugar por qualquer motivo”, proceder-se-ia a uma nova eleição no mesmo distrito.
         Luiz Vianna Filho — que é, reconhecidamente, junto com João Mangabeira, um dos mais completos biógrafos de Rui — nega essa candidatura. E diz:
         “No prestimoso volume Correspondência, em que reuniu cartas e documentos de Rui Barbosa, publica o Sr. Homero Pires uma circular de Rui dirigida aos eleitores do 3.º Distrito, datada de 4 de outubro de 1875, e à qual pôs o Dr. Homero Pires a seguinte nota: ‘Somente em 1878 Rui Barbosa teve ingresso na Assembleia Legislativa Provincial da Bahia’. De fato, a circular existe em facsímile no arquivo da Fundação Casa Rui Barbosa. Entretanto, uma vez que essa nota pode suscitar equívoco, deve ser esclarecido que, na realidade, Rui, candidato em 1878, o foi nesse ano pela primeira vez. Até porque, em 1875, estava o Partido Liberal afastado das lides eleitorais, atitude que só foi modificada em 19 de março de 1876.”
      Vianna alega, ainda, que o próprio Rui, “ao responder à comissão promotora da candidatura dele pelo 1.º Distrito da Corte, em 1889, declara expressamente: ‘Nos cinco escrutínios em que corri os azares da luta eleitoral...’. Ora, os cinco escrutínios são o de 1878, o de 1881, o de 1884, o de 1886 e o de 1888”.
           Mas, se a circular é de 4 de outubro de 1875, não se sabendo se teria sido distribuída, a eleição, a que parece Rui ter concorrido, foi em 10 de janeiro daquele ano. E há um parecer da Comissão de Poderes da Assembleia, lido em 3 de março de 1875, que indica o resultado do pleito: Francisco José da Costa – 182 votos; Tenente Coronel Manuel Jerônimo Ferreira – 39 votos; Rui Barbosa – 6 votos; Cícero Emiliano Alcamim – 1 voto.
       O parecer conclui: “[...] considerando que se acha regular a referida eleição, contra a qual não houve reclamação, é de parecer que seja declarado deputado à Assembleia Provincial pelo 1.º Distrito o Dr. Francisco José da Costa, que obteve maior soma de votos”. 


Walter Costa Porto. Rui Barbosa e o voto. In: Estudos Eleitorais na História. v. 11, n.º 3, setembro/dezembro 2016. Brasília: Escola Judiciária eleitoral, 2017. Internet: <bibliotecadigital.tse.jus.br> (com adaptações).
A respeito dos aspectos linguísticos do texto CB4A1, julgue o item seguinte.

O vocábulo ‘prestimoso’ (primeiro período do quarto parágrafo) foi empregado no texto com o sentido de que tem utilidade. 
Alternativas
Q3108990 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


O que pode a música brasileira na cena mundial?

É imenso o interesse que a música brasileira desperta mundo afora. Essa força pulsante, no entanto, enfrenta o desafio das históricas dinâmicas globais

Por Maria Marighella

Hermeto Pascoal, o bruxo dos sons, fez história mais uma vez. Aos 88 anos, o alagoano de Olho d'Água se tornou o primeiro brasileiro a ser homenageado pelo "WOMEX Artist Award", honraria concedida por uma das maiores feiras globais de música, no último domingo, 27 de outubro, na Inglaterra. Hermeto aprendeu, em seu território, as notas da natureza agreste e do nascedouro das águas. Aquele que faz música até com a própria barba colocou na gira do mundo a força inventiva brasileira, gênese da insurgência do povo que somos.

É imenso o interesse que a música brasileira − a voz e a letra da nossa ofensiva sensível − desperta mundo afora. Essa força pulsante, no entanto, enfrenta o desafio das históricas dinâmicas globais: 88% do financiamento para mobilidade internacional concentra-se na Europa e América do Norte, segundo estudo da plataforma "On the Move", em parceria com a "BOP Consulting" (2017).

É ainda mais inquietante que apenas 9% dos destinos de mobilidade estão no "Sul Global" e que apenas 18% dos candidatos aptos a participar de programas de financiamento estão nessa mesma região, o que reflete também as barreiras para a mobilidade Sul-Sul, que, em grande medida, depende desses mesmos fundos internacionais e cooperação multilateral.

Os números, por óbvio, refletem um projeto político de manutenção de relações hegemônicas que se perpetuam, sobretudo, no campo do simbólico. Como, então, reescrever esse trânsito global? O que pode emergir quando outras geografias para as artes são desenhadas? Essas são questões que a arte brasileira, em sua insurgência, nos desafia a encarar.

Com a retomada das relações do Brasil com o mundo, as artes brasileiras retornam à cena global, como ativos da democracia e da diplomacia, espaço de diálogo, identidade e soberania. Programas de cooperação entre países da Ibero-América e África são indicativos de parcerias entre agentes e expansão de mercados Sul-Sul. As artes e artistas são parte fundamental da relação entre países e sociedades, não meros agentes que chegam depois. A mobilidade artística é, portanto, central no processo de construção de um ambiente de cooperação e respeito, que possibilite a aproximação e afetação entre geografias culturais.

Assim como o grande Hermeto, artistas e agentes das artes têm construído uma agenda internacional que reafirma nossas múltiplas narrativas. Uma ofensiva que formula sínteses e constrói, no sensível e no simbólico, a reparação urgente. Esses movimentos nos desafiam a imaginar como novos trânsitos artísticos podem articular pactuações comprometidas com o reconhecimento de culturas e povos subalternizados, com o combate ao racismo e às desigualdades.

Foi a música brasileira que deu a letra e plantou a floresta e o debate climático global no centro da atenção dos agentes presentes na Womex 2024, com o Circuito Amazônico de Festivais, iniciativa que reúne oito iniciativas da Amazônia Legal brasileira. Em um momento em que a crise climática ocupa um lugar decisivo na agenda política internacional, iniciativas como este circuito, elo fundamental da rede das artes, nos convidam a refletir sobre uma ética do existir no mundo, um debate em que a música e a imaginação têm assento.

Fortalecer esses movimentos e desenhar outros circuitos de difusão será fundamental no enfrentamento dos desequilíbrios que os números apresentam. Para que a internacionalização da música brasileira seja continuada e perene, abrindo espaço para novas experiências musicais, são essenciais a criação de diretrizes que orientarão esse campo e a articulação entre instituições que ofereçam mecanismos e deem densidade a esses movimentos, trazendo retornos ao Brasil, aos fazedores de cultura e, sobretudo, às cidadãs e cidadãos brasileiros, que encontram nas artes a expressão de sua identidade. Reconhecer a importância da mobilidade artística é o primeiro passo para a construção de políticas que fortaleçam esse elo fundamental com o mundo, um sistema de diretrizes e garantias, direitos e liberdades que impulsione o encontro e permita ao mundo conhecer aquilo que só tem no Brasil.


(Disponível em: https://midianinja.org/opiniao/o-que-pode-a-musica-brasileira-na-cenamundial/. Acesso em 02 dez. 2024. Adaptado.)
Leia o excerto que segue:
"Hermeto aprendeu, em seu território, as notas da natureza agreste e do nascedouro das águas. Aquele que faz música até com a própria barba colocou na gira do mundo a força inventiva brasileira, gênese da insurgência do povo que somos."
Assinale a alternativa que substitui a palavra destacada sem prejuízo no sentido do texto: 
Alternativas
Q3108838 Português
Mudanças climáticas


       Mudanças climáticas são as alterações provocadas nos padrões climáticos a longo prazo. Elas têm sido alvo de discussões no mundo todo e preocupando a população.

        As mudanças climáticas não aconteceram de uma hora para outra. A nossa história evolutiva está intrinsecamente ligada às alterações provocadas no clima, as quais são observadas desde a formação do planeta Terra. Ao longo dos 4,6 bilhões de anos do planeta, o clima modificou-se. Houve, nos últimos 400 mil anos, quatro ciclos diferentes, glaciais e interglaciais.

      Nos últimos 150 anos, no entanto, o planeta teve sua temperatura aumentada de maneira considerável. Estudos indicam que a Terra aquece-se cerca de 0,2°C por década. Estudos feitos pela Nasa e pela Noaa (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional) mostram que a temperatura registrada na Terra em 2018 foi a quarta mais alta nos últimos 140 anos. Em 2017, a temperatura aumentou cerca de 0,83ºC com base na temperatura média registrada entre os anos de 1951 e 1980. A temperatura média anual mais alta foi registrada no ano de 2016.

       Mas por que a temperatura aumentou? De acordo com a Organização Meteorológica Mundial, o planeta está mais quente do que no período anterior ao processo de industrialização. O cenário mundial após a Revolução Industrial mudou não só economicamente, mas também o modo produtivo, provocando mudanças no cenário ambiental.

      O consumo exagerado e a produção elevada, além de aumentar a exploração dos recursos naturais, provocaram também o aumento da poluição atmosférica, por causa da emissão de gases poluentes pelas indústrias e automóveis. A produção também acelerou o desmatamento, o que também provocou alterações no clima.




Disponível em https://brasilescola.uol.com.br/biologia/mudancas-climaticas.htm. Com
adaptações.
Sinonímia é a relação semântica que ocorre quando duas ou mais palavras têm um sentido semelhante. Ciente disso, assinale a alternativa correta que apresenta as palavras que são consideradas sinônimas. 
Alternativas
Q3108513 Português

Leia o texto a seguir:


UE adotará tarifas de até 35,3% a veículos elétricos da China; Tesla terá taxa de 7,8%


    A Comissão Europeia informou que concluiu sua investigação antissubsídios, impondo direitos compensatórios definitivos sobre as importações de veículos elétricos a bateria (BEVs) da China por um período de cinco anos.


    As tarifas poderão chegar até 35,3% sobre os veículos elétricos chineses, de acordo com comunicado divulgado na segunda-feira.


    As montadoras chinesas BYD, Geely e SAIC serão tarifadas em 17%, 18,8% e 35,3%, respectivamente. Empresas consideradas "cooperantes" estarão sujeitas a uma taxa de 20,7%. Após uma solicitação fundamentada relacionada a um exame individual, a Tesla receberá uma taxa de 7,8%, diz o comunicado.


     "Conforme divulgado anteriormente, a investigação constatou que a cadeia de valor de BEVs na China se beneficia de subsídios injustos, o que está causando ameaça de prejuízo econômico aos produtores de BEVs da União Europeia", disse a Comissão. A investigação foi iniciada em setembro de 2023.


Fonte: https://www.jb.com.br/mundo/2024/10/1052712-ue-adotara-tarifas-de-ate353-a-veiculos-eletricos-da-china-tesla-tera-taxa-de-78.html. Acesso em 30/10/2024

“As tarifas poderão chegar até 35,3% sobre os veículos elétricos chineses, de acordo com comunicado divulgado na segunda-feira” (2º parágrafo). O termo destacado tem valor semântico semelhante ao grifado em: 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO Provas: INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Assistente Social | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Controlador de Município | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Farmacêutico | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Fisioterapeuta | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Coordenador Pedagógico | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Médico | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Nutricionista | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Orientador Pedagógico | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Odontólogo | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Professor de Ciências - Licenciatura | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Professor de Educação Física | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Professor de História - Licenciatura | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Professor de Informática - Licenciatura em Computação | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Professor de Matemática - Licenciatura | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Professor de Pedagogia - Licenciatura | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Enfermeiro | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Professor de Português - Licenciatura | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Psicopedagogo |
Q3107791 Português
Imagem associada para resolução da questão

Sindicato dos memes. Disponível em: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3490014243774 18&id=100078026903641&set=a.160930723184490. Acesso em 08 de nov. de 2024.

Com base nas duas sentenças apresentadas no meme acima, é correto afirmar que:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO Provas: INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Assistente Social | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Controlador de Município | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Farmacêutico | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Fisioterapeuta | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Coordenador Pedagógico | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Médico | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Nutricionista | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Orientador Pedagógico | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Odontólogo | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Professor de Ciências - Licenciatura | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Professor de Educação Física | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Professor de História - Licenciatura | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Professor de Informática - Licenciatura em Computação | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Professor de Matemática - Licenciatura | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Professor de Pedagogia - Licenciatura | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Enfermeiro | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Professor de Português - Licenciatura | INAZ do Pará - 2024 - Prefeitura de São Sebastião do Tocantins - TO - Psicopedagogo |
Q3107787 Português
Leia o excerto a seguir.
"A sinonímia é a relação entre palavras que têm significados semelhantes, possibilitando a substituição de uma pela outra em determinados contextos sem alterar significativamente o sentido da expressão, ou seja, é a relação entre pares de palavras sinônimas. Ex.: “Feliz” e “contente” são sinônimos, ambos expressando um estado de alegria."
Significação das palavras. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/significacao-daspalavras.htm. Acesso em 16 de nov de 2024.

Considere os pares de palavras nas assertivas abaixo e analise se são sinônimas em sentido estrito, ou seja, se possuem significado equivalente em qualquer contexto de uso, sem que haja uma mudança significativa de sentido ao serem substituídas entre si.

I. Efêmero – Transitório II. Lasso – Desanimado III. Prudente – Cauteloso IV. Desmesurado – Exagerado V. Ignorante – Indecoroso

Após essa análise, assinale a alternativa que indique quais desses pares das assertivas (I, II, III, IV e V) NÃO podem ser consideradas palavras sinônimas em sentido estrito, devido a diferenças nas nuances de significado ou a restrições de uso contextual.
Alternativas
Q3106656 Português
Numa manhã tão serena
como entre tanto arrebol
pode caber tanto sol
em esfera tão pequena?
quem aos pasmos me condena
da dúvida há de tirar-me,
e há de mais declarar-me,
como pode ser ao certo
estar eu hoje tão perto
de três sóis, e não queimar-me.

(Gregório de Matos)
No fragmento poético de Gregório de Matos, a palavra “pasmos” pode ser substituída sem perder o sentido por:
Alternativas
Respostas
1: A
2: E
3: D
4: B
5: E
6: B
7: C
8: D
9: D
10: C
11: D
12: E
13: E
14: C
15: D
16: B
17: D
18: E
19: B
20: A