Questões de Concurso
Comentadas sobre sintaxe em português
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A poetisa mineira Adélia Prado é a vencedora da edição 2024 do Prêmio Camões, o reconhecimento mais importante da literatura portuguesa. O anúncio foi feito na tarde desta quarta-feira 26 pela Fundação Biblioteca Nacional. A conquista celebra uma semana especial da autora, considerada a maior poetisa brasileira viva. Há seis dias, Adélia Prado foi agraciada com o prêmio Machado de Assis, a maior honraria da Academia Brasileira de Letras (ABL) e uma das mais tradicionais do país. [...]
Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/cultura/poetisa-mineira-adelia-prado-e-vencedora-do-premio-camoes2024/. Acesso em: 06 jul. 2024.
Sobre o trecho, assinale a alternativa FALSA.
"Quando um deles disse que estava ali sem querer, que estava interno compulsoriamente, outros se encorajaram...”
Sobre as palavras destacadas, assinale a alternativa FALSA.
Leia o texto para responder à próxima questão.
A bagagem da sua vida.
(https://www.mundodasmensagens.com/mensagem/amizade-o-trem-da-vida.html).
“Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina de mão. À medida que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando. Porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho, porque pensa que são importantes.
A um determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável carregar tantas coisas. Pesa demais! Então, você pode escolher: ficar sentado à beira do caminho, esperando que alguém o ajude, o que é difícil, pois todos os que passarem por ali, já têm sua própria bagagem. Ou você pode aliviar o peso, esvaziando a mala. Mas o que tirar?
Você começa tirando tudo para fora, vendo o que tem dentro. Amizade, nossa! Tem bastante, e curioso, não pesa nada. Mas tem algo pesado, você faz força para tirar. É a raiva, como ela pesa! Aí você começa a tirar, tirar, aparecem a incompreensão, o medo, o pessimismo...
Nesse momento o desânimo quase leva você para dentro da mala. Mas você o puxa para fora com toda a força e aparece um sorriso, que estava sufocado no fundo de sua bagagem. Pula para fora outro sorriso e mais outro e aí, sai a felicidade.
Você coloca as mãos dentro da mala de novo e tira para fora a tristeza. Agora você vai ter que procurar a paciência dentro da mala, pois você vai precisar bastante. Procure então, o resto: força, esperança, coragem, entusiasmo, equilíbrio, responsabilidade, tolerância, bom humor...
Tire a preocupação também e a deixe de lado. Depois você pensa o que fazer com ela? Bem,
sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo! Mas pensa: o que você vai colocar lá
dentro? Agora é com você e não se esqueça de fazer isso mais vezes, pois o caminho é muito,
muito longo!”
Leia o texto para responder à próxima questão.
A mediocridade das pessoas.
(Isaias Costa)
Eu estava refletindo sobre a mediocridade. Você sabe o que é ser medíocre? Muitos pensam que ser medíocre é não ter senso das coisas, ou não gostar de coisas boas e de qualidade, ou não ter sonhos e projetos de crescimento pessoal, etc. Tudo isso tem um pouco a ver sim, mas a definição de mediocridade na sua essência é: Estar no meio de alguma coisa, ou estar entre o bom e o mal. Infelizmente, a maior parte da população, não só no Brasil, mas no mundo todo, pode ser considerada medíocre. Por quê? A própria definição da palavra já diz isso. Eu adoro a forma como Aristóteles a coloca. Ele define o ser humano em três tipos: SÁBIOS, MEDÍOCRES E CRETINOS. É uma definição um tanto quanto pesada, mas gosto dela. Leia esta frase dele! “Os sábios buscam a verdade, os medíocres gostam de fatos, os cretinos falam de si”. Reflita sobre essa frase…
O que caracteriza uma pessoa medíocre? Algumas características compõem os medíocres: imitação, rotina, viver em grupos de outros medíocres e ser submissos a chefes e patrões. Vou explicar um pouco cada uma dessas características. São imitadores, fazem tudo que os outros dizem que é para fazer. Por quê? Muito simples. Eles pensam assim: “Os outros fazem, então deve ser uma coisa boa e eu não vou correr o risco de fracassar…” Grande engano! Esse é um pensamento muito limitador, porque reflete medo de agir e fazer alguma coisa diferente, ou arriscada. É bom de vez em quando fazer algo que seja arriscado, ou fora dos padrões, porque o crescimento sempre vem com as experiências. Se você faz só o que todo mundo faz para não fracassar, que graça terá a vida? Uma das coisas que detesto são as pessoas metidas a “certinhas demais”, na realidade o que essas pessoas são é MEDROSAS, e escondem seus medos por trás de um comportamento “certinho”. Elas dificilmente vão sentir o verdadeiro sabor que a vida pode oferecer, porque são engessadas e não se abrem para novos horizontes. Detalhe! Não estou querendo dizer que fazer as coisas certas é ruim. Estou querendo dizer que ser certinho demais pode ser um problema, porque a pessoa não se abre a novas possibilidades. Um exemplo clássico são aquelas pessoas com excesso de organização em casa. Elas dizem: “Esse quadro tem que ficar a 1,60 m do chão, perto do sofá e contrastando com a pintura da parede. Nunca tire esse quadro daí, porque esse é o único lugar que ele pode ficar…”, ou “o pano da mesa da cozinha tem que ter tantos centímetros por tantos centímetros, porque se for maior fica feio e se for menor vai ficar mostrando pedaços da mesa, o que é feio também”, meu amigo, sabe o que é feio? Ficar perto de alguém tão chato como você! Ninguém merece um “pé no saco” desses por perto.
Os medíocres não têm a sua própria atitude. Se dizem, “Escutem aquela música ali que é boa!”, eles vão lá e escutam, sem nem prestarem atenção na letra. Ou dizem: “Comprem aquele livro que ele é bom!”, mais uma vez eles vão lá e compram. Ou dizem “Comprem aquela roupa, porque ela tá na moda!”, eles vão lá e compram, ficam ridículos nela, mas têm que comprar, porque têm que ser iguais a todo mundo. Ou dizem: “votem naquele candidato tal que ele é bom!”, eles votam nele, só depois que passam as eleições percebem o ladrão sanguessuga que votaram, quando já é tarde demais e não se pode mais voltar atrás.
São submissos aos seus chefes e patrões. Isso é uma triste realidade da vida. Muitos chefes e patrões são verdadeiros empreendedores e acima de tudo, são muito espertos. Esses sabem quem são os medíocres e utilizam deles para o seu maior crescimento. Muitos dos medíocres não pensam em crescer na vida e se contentam com pouco, eles são alvo fáceis dos caras espertos, que colocam os medíocres para trabalhar com uma coisa que vai lhes render muito dinheiro, enquanto os empregados ficam com as migalhas. A característica de viver em grupos de outros medíocres entra aqui, os patrões têm a vida deles como que em um “universo paralelo”, no qual nenhum dos seus empregados tem acesso, ou seja, tem a divisão do grupo dos patrões e dos medíocres.
Vamos refletir sobre a mediocridade! Será que você quer passar a vida inteira fazendo o que
todo mundo faz? Você vai querer ser lembrado como alguém que fez diferença no mundo ou
como “só mais um na multidão”? Eu quero e estou lutando para não ser só mais um na
multidão e quero encorajá-lo a fazer o mesmo. Busque cada vez mais ATITUDE. Queira se
aperfeiçoar, ler coisas diferentes, conhecer povos diferentes, culturas diferentes, comidas
diferentes, paisagens diferentes, línguas diferentes, etc. Vamos procurar a EXCELÊNCIA, que
é uma das palavras mais bonitas para contrapor a mediocridade…
Cocaína em tubarões é só a ponta do iceberg
Por Bernardo Esteves e Allan de Abreu
(Disponível em: piaui.folha.uol.com.br/cocaina-em-tubaroes-e-so-a-ponta-do-iceberg/ – texto adaptado
especialmente para esta prova).
“Nesse estudo, olhamos para a cocaína, mas deve ter uma série de outros contaminantes nos animais”.
Assinale a alternativa em que a concordância verbal está correta.
A ideia de que a mente pertence a um domínio separado, distinto do corpo, foi teorizada bem cedo, em grandes textos como o Fédon, de Platão (IV a.C.) e a Suma teológica, de Tomás de Aquino (1265-1274), um texto fundador da concepção cristã da alma. Mas foi o filósofo francês René Descartes (1596-1650) quem estabeleceu aquilo que é hoje conhecido como dualismo: a tese de que a mente dotada de consciência é feita de uma substância imaterial que não está sujeita às leis da física.
Ridicularizar Descartes tornou-se moda em neurociência. Depois da publicação, em 1994, de O erro de Descartes, o best-seller de Antonio Damasio, muitos manuais contemporâneos que tratam de consciência passaram a criticar Descartes, alegando que ele teria atrasado a pesquisa em neurociência. A verdade, porém, é que Descartes foi um cientista pioneiro, fundamentalmente um reducionista, cuja análise mecânica da mente humana, muito à frente de seu tempo, foi o primeiro exercício de biologia sintética e de modelagem teórica. O dualismo de Descartes não foi um capricho de momento — fundamentava-se em um argumento lógico que afirmava a impossibilidade, para qualquer máquina, de imitar a liberdade da mente consciente.
Stanislas Dehaene. É assim que pensamos: como o cérebro
trabalha para tomarmos consciência do mundo. Trad.: Rodolfo Ilari.
São Paulo: Editora Contexto, 2024, p. 12 (com adaptações).
Em relação às ideias e estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item que se segue.
No primeiro período do segundo parágrafo, a oração
“Ridicularizar Descartes” funciona como complemento da
forma verbal “tornou-se”.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Sal e os riscos à saúde
O sal é a principal fonte de sódio na nossa dieta. Nosso organismo precisa de sódio para muitas funções, sendo as principais o funcionamento correto das células e a regulação do equilíbrio de fluidos, eletrólitos e da pressão arterial. Assim, o sódio é essencial para que o corpo funcione.
Mas e o sal? A ingestão de sal de mesa fornece 90% do sódio da nossa dieta. A OMS, Organização Mundial da Saúde, recomenda que pessoas saudáveis consumam menos de 5 gramas de sal por dia, o equivalente a cerca de uma colher de chá.
No Brasil, o consumo é de 9,34 gramas de sal por dia, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013.
Consumir muito sal aumenta a pressão arterial em qualquer idade. Além disso, o excesso implica maior risco de doenças cardiovasculares, câncer gástrico e acidentes vasculares cerebrais.
No entanto, sabemos que podemos reduzir o risco dessas doenças melhorando os níveis de pressão arterial ao reduzir o consumo de sal.
Diferentes tipos de sal estão disponíveis nos supermercados para temperar comidas.
Eles variam conforme a técnica de extração, zona geográfica, composição, textura ou cor e a opção mais saudável é sempre a de menor quantidade de sódio.
O sal refinado ou comum é o mais utilizado, composto por cloreto de sódio, em uma proporção entre 97% e 99%. Por ser tão refinado, não contém impurezas e é pobre em nutrientes.
Já o sal marinho é extraído a partir da evaporação da água do mar, não é refinado e possui mais oligoelementos e minerais. Além disso, é rico em iodo, o que é bom para o organismo. A flor de sal marinho, os cristais colhidos manualmente após evaporação da água do mar, contém 10% menos sódio do que o sal comum.
Assim como o sal marinho, o sal rosa do Himalaia também contém menos sódio que o refinado, porém contém outros minerais como magnésio e potássio. O sal céltico ou sal cinzento também é baixo em sódio e rico em outros minerais. Há, ainda, o chamado sal light, ou de baixo teor de sódio, que contém 50% menos sódio que o sal comum.
E, finalmente, existe o sal de potássio, que não tem sódio. Embora pareça uma solução para o excesso de sal, seu uso deve ser prescrito por um médico, pois só é indicado em caso de algumas doenças, já que pode levar a um excesso de potássio na dieta.
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cjjgl60yp2yo.adaptado.
Seu uso só é indicado em caso de algumas doenças, já que pode levar a 'um excesso de potássio' na dieta.
Sintaticamente, nesta frase, o termo destacado exerce a função de:
“Compramos seu carro exultantes.”