Questões de Concurso Comentadas sobre sintaxe em português

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Q1946473 Português
Leia o texto, para responder à questão.


Um dia na vida de Adão e Eva

  Para entender nossa natureza, nossa história e nossa psicologia, devemos entrar na cabeça dos nossos ancestrais caçadores-coletores.
   O campo próspero da psicologia evolutiva afirma que muitas de nossas características psicológicas e sociais do presente foram moldadas durante essa longa era pré-agrícola. Ainda hoje, afirmam especialistas da área, nosso cérebro e nossa mente são adaptados para uma vida de caça e coleta. Nossos hábitos alimentares e nossos conflitos são todos consequência do modo como nossa mente de caçadores- -coletores interage com o ambiente pós-industrial de nossos dias, com megacidades, aviões, telefones e computadores. Esse ambiente nos dá mais recursos materiais e vida mais longa do que a desfrutada por qualquer geração anterior, mas também nos faz sentir alienados, deprimidos e pressionados.
   Para entender por quê, apontam os psicólogos evolutivos, precisamos nos aprofundar no mundo de caçadores-coletores que nos moldou, o mundo que, subconscientemente, ainda habitamos.
   Por que, por exemplo, as pessoas se regalam com alimentos altamente calóricos que tão pouco bem fazem a seus corpos? Nas savanas e florestas que caçadores-coletores habitavam, alimentos doces e calóricos eram extremamente raros, e a comida em geral era escassa. Se uma mulher da Idade da Pedra se deparasse com uma árvore repleta de figos, a coisa mais razoável a fazer era ingerir o máximo que pudesse imediatamente, antes que um bando de babuínos comesse tudo. Hoje, podemos morar em apartamentos com geladeiras abarrotadas, mas nosso DNA ainda pensa que estamos em uma savana. É o que nos motiva a comer um pote inteiro de sorvete.


(Yuval Noah Harari. Sapiens: uma breve história da humanidade. 34ª ed. – Porto Alegre, RS: L&PM, 2018. Excerto adaptado)
No trecho – Esse ambiente nos dá mais recursos materiais e vida mais longa do que a desfrutada por qualquer geração anterior... –, estabelece-se uma relação por
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Q1946465 Português
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Ir ao mesmo lugar

   Como sempre dizemos, estamos vivendo amplamente realidades virtuais. Conhecemos o mundo através da televisão, que muitas vezes não o retrata tal como é, mas trata de reconstruí-lo ou até de construí-lo novamente. Cada vez mais, vemos apenas simulacros da realidade.
   Contudo, hoje as pessoas começaram a viajar como nunca antes. Cada vez mais gente, cujos pais foram no máximo a uma cidade vizinha, declara que visitou lugares com os quais eu, viajante compulsivo, ou melhor, profissional, ainda me limito a sonhar. Não deveríamos, portanto, ver esta paixão turística como uma forma de fugir da realidade virtual para ver “a própria coisa”? O turismo representa para muitos um modo de se reapropriar do mundo. Só que antes a experiência da viagem era decisiva, voltávamos diferentes do que éramos ao partir, enquanto agora só se encontra gente que volta sem ter sido tocada minimamente pela fascinação do Outro Lugar.
   Talvez isso aconteça porque hoje os locais de peregrinação real fazem o possível para ficarem parecidos com os locais de peregrinação virtual. Tudo que o local turístico deseja é ficar igual à sua própria imagem glamorizada pela mídia.
   Ocorre também que todos os lugares tendem a se parecer e dessa vez a globalização tem tudo a ver com a história. Penso em alguns lugares mágicos de Paris, onde pouco a pouco estão desaparecendo os velhos restaurantes, as livrarias à meia-luz, as lojinhas dos velhos artesãos, substituídos por lojas de estilistas internacionais, que por sua vez são as mesmas que podemos encontrar na em Nova York, em Londres, em Milão. As principais ruas das grandes cidades se parecem cada vez mais umas com as outras, além de exibirem as mesmas lojas.
   Quando tudo for igual a tudo, ninguém mais fará turismo para descobrir o mundo verdadeiro, mas para encontrar sempre, onde quer que esteja, aquilo que já conhece e que poderia ver perfeitamente ficando em casa diante da TV.


(Umberto Eco. Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)
A frase do segundo parágrafo – ... visitou lugares com os quais eu (...) ainda me limito a sonhar. – permanece em conformidade com a norma-padrão de regência verbal e com sentido compatível ao do texto original com o verbo destacado substituído por: 
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Q1946464 Português
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Ir ao mesmo lugar

   Como sempre dizemos, estamos vivendo amplamente realidades virtuais. Conhecemos o mundo através da televisão, que muitas vezes não o retrata tal como é, mas trata de reconstruí-lo ou até de construí-lo novamente. Cada vez mais, vemos apenas simulacros da realidade.
   Contudo, hoje as pessoas começaram a viajar como nunca antes. Cada vez mais gente, cujos pais foram no máximo a uma cidade vizinha, declara que visitou lugares com os quais eu, viajante compulsivo, ou melhor, profissional, ainda me limito a sonhar. Não deveríamos, portanto, ver esta paixão turística como uma forma de fugir da realidade virtual para ver “a própria coisa”? O turismo representa para muitos um modo de se reapropriar do mundo. Só que antes a experiência da viagem era decisiva, voltávamos diferentes do que éramos ao partir, enquanto agora só se encontra gente que volta sem ter sido tocada minimamente pela fascinação do Outro Lugar.
   Talvez isso aconteça porque hoje os locais de peregrinação real fazem o possível para ficarem parecidos com os locais de peregrinação virtual. Tudo que o local turístico deseja é ficar igual à sua própria imagem glamorizada pela mídia.
   Ocorre também que todos os lugares tendem a se parecer e dessa vez a globalização tem tudo a ver com a história. Penso em alguns lugares mágicos de Paris, onde pouco a pouco estão desaparecendo os velhos restaurantes, as livrarias à meia-luz, as lojinhas dos velhos artesãos, substituídos por lojas de estilistas internacionais, que por sua vez são as mesmas que podemos encontrar na em Nova York, em Londres, em Milão. As principais ruas das grandes cidades se parecem cada vez mais umas com as outras, além de exibirem as mesmas lojas.
   Quando tudo for igual a tudo, ninguém mais fará turismo para descobrir o mundo verdadeiro, mas para encontrar sempre, onde quer que esteja, aquilo que já conhece e que poderia ver perfeitamente ficando em casa diante da TV.


(Umberto Eco. Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)
Considere a passagem do segundo parágrafo:

   O turismo representa para muitos um modo de se reapropriar do mundo. Só que antes a experiência da viagem era decisiva, voltávamos diferentes do que éramos ao partir...

No contexto, a expressão destacada introduz uma oração que estabelece com a anterior relação cujo sentido é de 
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Q1946344 Português

O papel de parede venenoso pintado com arsênio que envenenou a Inglaterra do século XIX 


     Um “segredo fatal” ameaçava as casas da burguesia britânica em meados do século XIX, e não se tratava da ausência de maiores cuidados com a higiene pessoal que _______ doenças variadas sobre a população, mas sim de seus papéis de parede. Mais precisamente, da tinta usada para colorir os papéis que adornavam as casas da época e que trazia entre os componentes de sua fórmula um dos cinco venenos mais letais do mundo, o arsênio, que passou a envenenar lentamente parte da população do país.

      Segundo historiadores, o principal nome por trás da crise era o de William Morris, o mais popular designer da época, que - além de assinar a estampa e fabricação de papéis de parede - era herdeiro de uma mineradora estabelecida como uma das maiores produtoras de arsênio da época. 

      Apesar da toxicidade do elemento, ele era utilizado frequentemente para a fabricação de tintas com cores mais intensas e duradouras, presentes nos papéis decorativos, mas também em roupas, _______ e brinquedos. Isso acontecia porque as pessoas acreditavam que era preciso _______ diretamente o elemento para que ele pudesse envenenar alguém, ignorando o fato de que, especialmente a partir de uma superfície tão grande quanto uma parede inteira, o pigmento tóxico era capaz de lançar partículas e flocos de arsênio no ar e produzir um gás inodoro, porém letal.

      A situação se agravou especialmente na Inglaterra, mas, diante do fato de que o Reino Unido então ditava modas e exportava tendências de elegância e classe – e que assim os papéis de parede ingleses eram usados em casas por todo o mundo – causou uma crise com potencial global. Em meados de 1850, a situação já era noticiada nos jornais ingleses, tornando-se especialmente alarmada a partir de um incidente em 1862, quando algumas crianças vieram a falecer após arrancarem uma parte de um papel de parede para lamber o verde brilhante da estampa.
(Fonte: Hypeness - adaptado.) 
No texto, a oração sublinhada em “A situação se agravou especialmente na Inglaterra, mas [...] causou uma crise com potencial global.” classifica-se como: 
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Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2022 - PC-SP - Escrivão de Polícia |
Q1945437 Português
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   Ainda alcancei a geração que cedia o lugar às senhoras grávidas. Se uma delas tomava o bonde, três, quatro ou cinco jovens se arremessavam. E a boa e ofegante senhora tinha seu canto, tinha seu espaço. E, quando ia pagar a passagem, dizia o luso condutor por trás dos bigodões: “Já está paga, já está paga!”.
   E assim, num simples gesto, temos o perfil, o retrato, a alma do antigo jovem. Hoje, não. Outro dia, fui testemunha auditiva e ocular de um episódio patético. Vinha eu, em pé, num ônibus apinhado. Passageiros amassados uns contra os outros. Essa promiscuidade abjeta desumanizava todo mundo. O sujeito perdia a noção da própria identidade e tinha uma sensação de bicho engradado. Pois bem. E, de repente, o ônibus para, e entra, exatamente, uma senhora grávida. Oitavo ou nono mês.
  O ônibus estava vibrante, rumoroso de jovens estudantes. Imaginei que esses latagões(*) iam dar uns dez lugares à mater recém-chegada. Pois bem. Ninguém se mexeu e, repito, ninguém piou. E foi aí que percebi subitamente tudo. Ali estava uma nova geração, sem nenhuma semelhança com as anteriores. Durante meia hora a pobre mulher ficou em pé, no meio da passagem. Faço uma ideia das cambalhotas que não virou o filho. Eis o que importa destacar: – ela viajou e desceu, e não teve a caridade de ninguém.

(Nelson Rodrigues, Jovens imbecilizados pelos velhos. O óbvio ululante: primeiras confissões. Adaptado)


(*)latagões: homens jovens, robustos e de grande estatura.
Assinale a alternativa que explica corretamente o emprego da vírgula na passagem do primeiro parágrafo – E, de repente, o ônibus para, e entra, exatamente, uma senhora grávida.
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Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2022 - PC-SP - Escrivão de Polícia |
Q1945430 Português
Leia o texto, para responder à questão.

   Dizer não com clareza é uma das primeiras habilidades adquiridas pelos seres humanos. No início da vida, muito antes de aprenderem a falar, os bebês já são capazes de deixar claro que estão descontentes com a temperatura da água do banho, ou que já saciaram a fome e não querem mais mamar. Nada disso, no entanto, impede que, quando cresçam, muitas pessoas sejam incapazes de negar um pedido, não importa de onde venha. A maioria, pelo jeito: estudo conduzido pelo departamento de psicologia comportamental da prestigiada Universidade Cornell, nos Estados Unidos, concluiu que as pessoas são mais afeitas a dizer sim do que não. Ao longo de quinze anos, a pesquisadora Vanessa Bohns realizou experimentos sociais com cerca de 15 000 pessoas, seguindo um mesmo roteiro: sua equipe abordava estranhos na rua e pedia que fizessem alguma coisa inesperada.
    A dificuldade de negar ajuda ou pedido tem raízes na pré- -história, quando se percebeu que as chances de sobrevivência eram maiores se as pessoas se organizassem em bandos e colaborassem umas com as outras do que se vagassem sozinhas por ambientes inóspitos e cheios de perigo. “Agindo em conjunto, a humanidade se mostrou capaz de obter ganhos para sua sobrevivência. Por isso, se uma pessoa lhe pede um favor, a reação natural é colaborar com ela”, explica Ariovaldo Silva Júnior, neurocientista da UFMG. Nos tempos modernos, esse condicionamento virou, em algumas pessoas, motivo de enorme angústia, sintoma de um distúrbio conhecido como ansiedade de insinuação. O problema se manifesta cada vez que o indivíduo se vê, de alguma forma, forçado a fazer algo que não quer, apenas para não se sentir rejeitado pelos pares. Albert Einstein, um dos mais brilhantes angustiados, escreveu: “Toda vez que diz sim querendo dizer não, morre um pedaço de você”.

(Matheus Deccache e Ricardo Ferraz, Palavrinha difícil. Veja, 23.02.2022. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a função sintática das orações destacadas (I) e (II) nas passagens a seguir está corretamente identificada.

… não querem mais (I) mamar. (primeiro parágrafo)

A dificuldade de (II) negar ajuda ou pedido tem raízes na pré-história (segundo parágrafo)
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Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2022 - PC-SP - Escrivão de Polícia |
Q1945427 Português
Leia o texto, para responder à questão.

   Dizer não com clareza é uma das primeiras habilidades adquiridas pelos seres humanos. No início da vida, muito antes de aprenderem a falar, os bebês já são capazes de deixar claro que estão descontentes com a temperatura da água do banho, ou que já saciaram a fome e não querem mais mamar. Nada disso, no entanto, impede que, quando cresçam, muitas pessoas sejam incapazes de negar um pedido, não importa de onde venha. A maioria, pelo jeito: estudo conduzido pelo departamento de psicologia comportamental da prestigiada Universidade Cornell, nos Estados Unidos, concluiu que as pessoas são mais afeitas a dizer sim do que não. Ao longo de quinze anos, a pesquisadora Vanessa Bohns realizou experimentos sociais com cerca de 15 000 pessoas, seguindo um mesmo roteiro: sua equipe abordava estranhos na rua e pedia que fizessem alguma coisa inesperada.
    A dificuldade de negar ajuda ou pedido tem raízes na pré- -história, quando se percebeu que as chances de sobrevivência eram maiores se as pessoas se organizassem em bandos e colaborassem umas com as outras do que se vagassem sozinhas por ambientes inóspitos e cheios de perigo. “Agindo em conjunto, a humanidade se mostrou capaz de obter ganhos para sua sobrevivência. Por isso, se uma pessoa lhe pede um favor, a reação natural é colaborar com ela”, explica Ariovaldo Silva Júnior, neurocientista da UFMG. Nos tempos modernos, esse condicionamento virou, em algumas pessoas, motivo de enorme angústia, sintoma de um distúrbio conhecido como ansiedade de insinuação. O problema se manifesta cada vez que o indivíduo se vê, de alguma forma, forçado a fazer algo que não quer, apenas para não se sentir rejeitado pelos pares. Albert Einstein, um dos mais brilhantes angustiados, escreveu: “Toda vez que diz sim querendo dizer não, morre um pedaço de você”.

(Matheus Deccache e Ricardo Ferraz, Palavrinha difícil. Veja, 23.02.2022. Adaptado)
A função sintática do trecho destacado em – Albert Einstein, um dos mais brilhantes angustiados, escreveu:.. – é de
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Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2022 - PC-SP - Escrivão de Polícia |
Q1945424 Português
Leia o texto, para responder à questão.

   Dizer não com clareza é uma das primeiras habilidades adquiridas pelos seres humanos. No início da vida, muito antes de aprenderem a falar, os bebês já são capazes de deixar claro que estão descontentes com a temperatura da água do banho, ou que já saciaram a fome e não querem mais mamar. Nada disso, no entanto, impede que, quando cresçam, muitas pessoas sejam incapazes de negar um pedido, não importa de onde venha. A maioria, pelo jeito: estudo conduzido pelo departamento de psicologia comportamental da prestigiada Universidade Cornell, nos Estados Unidos, concluiu que as pessoas são mais afeitas a dizer sim do que não. Ao longo de quinze anos, a pesquisadora Vanessa Bohns realizou experimentos sociais com cerca de 15 000 pessoas, seguindo um mesmo roteiro: sua equipe abordava estranhos na rua e pedia que fizessem alguma coisa inesperada.
    A dificuldade de negar ajuda ou pedido tem raízes na pré- -história, quando se percebeu que as chances de sobrevivência eram maiores se as pessoas se organizassem em bandos e colaborassem umas com as outras do que se vagassem sozinhas por ambientes inóspitos e cheios de perigo. “Agindo em conjunto, a humanidade se mostrou capaz de obter ganhos para sua sobrevivência. Por isso, se uma pessoa lhe pede um favor, a reação natural é colaborar com ela”, explica Ariovaldo Silva Júnior, neurocientista da UFMG. Nos tempos modernos, esse condicionamento virou, em algumas pessoas, motivo de enorme angústia, sintoma de um distúrbio conhecido como ansiedade de insinuação. O problema se manifesta cada vez que o indivíduo se vê, de alguma forma, forçado a fazer algo que não quer, apenas para não se sentir rejeitado pelos pares. Albert Einstein, um dos mais brilhantes angustiados, escreveu: “Toda vez que diz sim querendo dizer não, morre um pedaço de você”.

(Matheus Deccache e Ricardo Ferraz, Palavrinha difícil. Veja, 23.02.2022. Adaptado)

Para responder à questão, considere a seguinte passagem do primeiro parágrafo.

Nada disso, no entanto, impede que, quando cresçam, muitas pessoas sejam incapazes de negar um pedido, não importa de onde venha.



Assinale a alternativa que substitui o trecho destacado em – não importa de onde venha –, atendendo à norma- -padrão de regência e conjugação verbal, independentemente do sentido do texto.
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2022 - PC-SP - Escrivão de Polícia |
Q1945423 Português
Leia o texto, para responder à questão.

   Dizer não com clareza é uma das primeiras habilidades adquiridas pelos seres humanos. No início da vida, muito antes de aprenderem a falar, os bebês já são capazes de deixar claro que estão descontentes com a temperatura da água do banho, ou que já saciaram a fome e não querem mais mamar. Nada disso, no entanto, impede que, quando cresçam, muitas pessoas sejam incapazes de negar um pedido, não importa de onde venha. A maioria, pelo jeito: estudo conduzido pelo departamento de psicologia comportamental da prestigiada Universidade Cornell, nos Estados Unidos, concluiu que as pessoas são mais afeitas a dizer sim do que não. Ao longo de quinze anos, a pesquisadora Vanessa Bohns realizou experimentos sociais com cerca de 15 000 pessoas, seguindo um mesmo roteiro: sua equipe abordava estranhos na rua e pedia que fizessem alguma coisa inesperada.
    A dificuldade de negar ajuda ou pedido tem raízes na pré- -história, quando se percebeu que as chances de sobrevivência eram maiores se as pessoas se organizassem em bandos e colaborassem umas com as outras do que se vagassem sozinhas por ambientes inóspitos e cheios de perigo. “Agindo em conjunto, a humanidade se mostrou capaz de obter ganhos para sua sobrevivência. Por isso, se uma pessoa lhe pede um favor, a reação natural é colaborar com ela”, explica Ariovaldo Silva Júnior, neurocientista da UFMG. Nos tempos modernos, esse condicionamento virou, em algumas pessoas, motivo de enorme angústia, sintoma de um distúrbio conhecido como ansiedade de insinuação. O problema se manifesta cada vez que o indivíduo se vê, de alguma forma, forçado a fazer algo que não quer, apenas para não se sentir rejeitado pelos pares. Albert Einstein, um dos mais brilhantes angustiados, escreveu: “Toda vez que diz sim querendo dizer não, morre um pedaço de você”.

(Matheus Deccache e Ricardo Ferraz, Palavrinha difícil. Veja, 23.02.2022. Adaptado)

Para responder à questão, considere a seguinte passagem do primeiro parágrafo.

Nada disso, no entanto, impede que, quando cresçam, muitas pessoas sejam incapazes de negar um pedido, não importa de onde venha.


A expressão destacada expressa o sentido de

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Q1944533 Português
Há erro de concordância verbal em:
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Q1944532 Português
No primeiro quadrinho há a expressão “Acorda, Armando!!!”. O termo em destaque recebe a função sintático-semântica de:
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Q1943480 Português
“Jonathan conta que, em 2021, os professores da instituição lançaram o podcast Tagarelando do Assis, no intuito de se aproximarem dos estudantes, instruírem sobre o período de ensino remoto e discutirem temáticas interdisciplinares. A ideia, agora, é voltar com o programa e manter esse canal de diálogo para estimular pais e filhos a incluírem a “hora do estudo” em suas rotinas”.
Fonte: (https://novaescola.org.br/conteudo/21187 – Fragmento retirado do texto “Escuta dos alunos e atividades interdisciplinares são opções para recompor a aprendizagem”).
Avalie as afirmações que seguem, considerando o fragmento acima:
I. Na primeira linha do fragmento, identifica a ocorrência de uma conjunção integrante, que introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
II. lançaram e aproximarem e instruírem são transitivos diretos, tendo, pois, todos eles, complementos verbais preposicionados.
III. Em A ideia, agora, é voltar com o programa e manter esse canal de diálogo, há a ocorrência de duas orações subordinadas substantivas reduzidas de infinitivo.
IV. Na última linha do fragmento, a forma verbal estimular tem apenas um complemento.
Quais estão corretas?
Alternativas
Q1943135 Português

Atenção: Para responder à questão, considere o trecho da crônica “O VIP sem querer”, de Carlos Drummond de Andrade.



Em Seria indelicado insistir na recusa. (11º parágrafo), a expressão sublinhada exerce a mesma função sintática do termo sublinhado em 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: Quadrix Órgão: CRM-SC Prova: Quadrix - 2022 - CRM-SC - Revisor de Texto |
Q1942879 Português

Texto para o item.


Internet: <www.metropoles.com/saúde> (com adaptações).

Acerca de aspectos linguísticos do texto, julgue o item.


Na última oração do texto, o articulador “já que” é indicador da relação lógico-semântica de causalidade existente no período. 

Alternativas
Ano: 2022 Banca: Quadrix Órgão: CRM-SC Prova: Quadrix - 2022 - CRM-SC - Revisor de Texto |
Q1942877 Português

Texto para o item.


Internet: <www.metropoles.com/saúde> (com adaptações).

Acerca de aspectos linguísticos do texto, julgue o item.


Em “de forma que se contraiam juntas” (linha 17), o verbo está empregado no modo subjuntivo porque a oração é subordinada adjetiva e exprime uma finalidade. 

Alternativas
Q1942581 Português
Quem o visse, [...], cuidaria que ele admirava aquele pedaço de água quieta (1º parágrafo)
Os sujeitos dos verbos sublinhados são, respectivamente, 
Alternativas
Q1942579 Português
Tivesse, porém, de escolher, escolheria a bandeja (4º parágrafo)
Em relação à oração que a sucede, a oração sublinhada expressa ideia de
Alternativas
Q1942411 Português
Texto CB1A1-III 

    Em um mercado cada dia mais competitivo e globalizado, torna-se essencial que as empresas procurem adotar estratégias que lhes proporcionem maior desenvolvimento, possibilitando-lhes destacar-se quanto à capacidade e eficiência para criar, expandir e aplicar recursos. Ressalte-se que as companhias se destacam competitivamente quando adquirem resultados satisfatórios a partir da adoção de práticas aceitas e valorizadas no ambiente em que atuam. Assim, as estratégias competitivas refletem a maneira como as empresas se distinguem de suas concorrentes. Dentre as diversas estratégias competitivas, destacam-se a internacionalização e a inovação. A internacionalização é motivada pela necessidade de recursos, mercados e ativos estratégicos, enquanto a inovação é impulsionada pela necessidade de obtenção de maior eficiência econômica e financeira. Ademais, a internacionalização induz o uso da inovação e proporciona melhores resultados competitivos e, assim como a inovação, pode facilitar a inserção em mercados estrangeiros, propiciando a abertura de caminhos para atuação em diferentes ambientes. 


Antonio Albuquerque Filho et alii. Influência da internacionalização e  da inovação na competitividade empresarial. In: Revista Eletrônica de  Negócios Internacionais (Internext), v. 15, n.º 1, 2020, p. 1 e 2 (com adaptações)
Consideradas as relações coesivas do último período do texto CB1A1-III, é correto afirmar que a flexão da forma verbal “pode” na terceira pessoa do singular justifica-se pela concordância verbal de “pode facilitar” com 
Alternativas
Q1941787 Português

Texto para o item.



Julgue o item, referente a aspectos linguísticos do texto. 


A flexão da forma verbal “restaram” (linha 23) na terceira pessoa do plural justifica-se por ser indeterminado o sujeito da oração.  

Alternativas
Q1941627 Português


Karina Gil. Inteligência emocional: como anda a sua? Internet: (com adaptações).

A respeito de aspectos linguísticos do texto, julgue o item.


Em “prioriza-se” (linha 19), a flexão verbal na terceira pessoa do singular e o emprego da partícula “se” indicam que o sujeito da oração é indeterminado. 

Alternativas
Respostas
3101: B
3102: C
3103: B
3104: C
3105: C
3106: A
3107: C
3108: D
3109: E
3110: E
3111: A
3112: A
3113: A
3114: C
3115: E
3116: B
3117: E
3118: A
3119: E
3120: E