Questões de Concurso Comentadas sobre sintaxe em português

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Q1882280 Português

O texto refere-se à questão. 



A Terra é chata


Estou a fim de concordar com os terraplanistas. Mas, antes, meu cérebro terá de virar uma pizza



Um novo planeta foi descoberto por um satélite da Nasa. Fica na primeira galáxia à direita depois do Sol, a cem anos-luz daqui. É um pouquinho maior que a terra e, como se constatou, redondo, em forma de globo.


Também como a Terra, gira em torno de si mesmo e de uma estrela e é dilatado nos polos e achatado no Equador, ou vice-versa. Eles o estão chamando de TOI 700 d, sendo TOI a sigla em inglês para “Objeto de Interesse do tess”. tess é a nova sensação das varreduras espaciais: um satélite caça-planetas. Desde que entrou em ação, em 2018, já achou três. 


Para descobrir um planeta, o tess passa 27 dias observando uma estrela, de olho em qualquer oscilação de seu brilho. O que, se acontecer, terá sido provocado pela passagem de um corpo celeste —um planeta— ao redor dela. A vida é meio parada no espaço, donde não há outras opções. Mas, para não restar dúvida, exige-se que tal oscilação se dê pelo menos três vezes. Cada operação congrega um batalhão de cientistas, quase todos nóbeis, fazendo cálculos fora do alcance da nossa aritmética escolar.


Pois é armado dessa aritmética de ábaco e de contar nos dedos que um grupo de novos pitecantropos afirma que a Terra é plana, não esférica. São os terraplanistas. Indiferentes a 2.500 anos de ensinamentos por gente como Pitágoras, Aristóteles, Copérnico, Kepler, Galileu, Newton e Einstein, seus argumentos são os de uma criança de babador. Para eles, a terra é chata e em forma de pizza, como se pode constatar, dizem, olhando pela janela do avião.


Os cientistas de toda parte e de todos os tempos nos menti ram. As estações espaciais que, lá de cima, nos veem redondos e esféricos, não existem. A nasa é um estúdio de efeitos especiais. A lua também é chata. Marte, Vênus, Júpiter, idem. Eles acreditam nisso.


Estou propenso a concordar. Mas, antes, meu cérebro também terá de virar uma pizza.


CASTRO, Ruy. A terra é chata. Folha de S.Paulo. São Paulo, 20 jan. 2020. Disponível em: < htt ps://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2020/01/a-terra-e-chata.shtml>. Acesso em: 8 fev. 2020.

A respeito de variação linguística, avalie o que se afirma.

I – Pelo gênero textual usado pelo autor e considerando a exposição de Marcos Bagno, na obra Nada na língua é por acaso, Castro usou predominantemente a norma culta.
II – Pelo gênero textual usado pelo autor e considerando a exposição de Marcos Bagno, na obra Nada na língua é por acaso, Castro usou predominantemente a norma popular.
III – Pelo gênero textual usado pelo autor e considerando a exposição de Marcos Bagno, na obra Nada na língua é por acaso, Castro usou predominantemente a norma-padrão.
IV – No segundo parágrafo, segundo período, na oração “Eles o estão chamando de TOI 700 d [...]”, o uso do pronome oblíquo “o” expressa uma construção da norma culta, conforme a exposição de Marcos Bagno, na obra Nada na língua é por acaso.

V – No quinto parágrafo, primeiro período, a concordância nominal usada pelo autor, “Os cientistas [...]”, ocorre na norma-padrão, mas não ocorre predominantemente na norma popular, na qual se flexiona somente o determinante: “Os cientista”.

Está correto apenas o que se afirma em

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Q1881644 Português
Assinale a opção que apresenta comentário ADEQUADO a respeito do fragmento: “Tem gente que está com pânico de perder todo o dinheiro, que sonha com a possibilidade de morar em Portugal, nos Estados Unidos ou no Canadá só para ter mais segurança”.
Alternativas
Q1881146 Português
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a concordância nominal está correta na palavra destacada em:
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Q1881049 Português
TEXTO I

A resistência (trecho)

   Isto não é uma história. Isto é história.
   Isto é história e, no entanto, quase tudo o que tenho ao meu dispor é a memória, noções fugazes de dias tão remotos, impressões anteriores à consciência e à linguagem, resquícios indigentes que eu insisto em malversar em palavras. Não se trata aqui de uma preocupação abstrata, embora de abstrações eu tanto me valha: procurei meu irmão no pouco que escrevi até o momento e não o encontrei em parte alguma. Alguma ideia talvez lhe seja justa, alguma descrição porventura o evoque, dissipei em parágrafos sinuosos uns poucos dados ditos verídicos, mais nada. Não se depreenda desta observação desnecessária, ao menos por enquanto, a minha ingenuidade: sei bem que nenhum livro jamais poderá contemplar ser humano nenhum, jamais constituirá em papel e tinta sua existência feita de sangue e de carne. Mas o que digo aqui é algo mais grave, não é um formalismo literário: falei do temor de perder meu irmão e sinto que o perco a cada frase.
   Por um instante me confundo, esqueço que também as coisas precedem as palavras, que tratar de acessá-las implicará sempre novas falácias, e, como antes pelo texto, parto por este apartamento à procura de rastros do meu irmão, atrás de algo que me restitua sua realidade. Não estou em sua casa, a casa dos meus pais onde o imagino fechado no quarto, não posso bater à sua porta. Milhares de quilômetros nos separam, um país inteiro nos separa, mas tenho a meu favor o estranho hábito de nossa mãe de ir deixando, pelas casas da família, objetos que nos mantenham em contato. Neste apartamento de Buenos Aires ninguém mora. Desde a morte dos meus avós ele é só uma estância de passagem, encruzilhada de familiares distantes, distraídos, apressados, esquecidos da existência dos outros. Encontro um álbum de fotos cruzado na estante, largado no ângulo exato que o faça casual. Tenho que virar algumas páginas para que enfim me assalte o rosto do meu irmão, para que enfim me surpreenda o que eu já esperava.

Julián Fuks
(Extraído de: A resistência. São Paulo: Companhia das Letras, 2015)
Um verbo encontra-se vinculado a seu complemento diretamente, sem a presença de uma preposição, em:
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Q1880736 Português


SEIXAS, Heloisa. Contos mínimos. Rio de Janeiro: Record, 2001. 

No trecho “Nada mais o impressionou, tudo ele achou normal” (parágrafo 7), a relação semântica construída entre as duas orações pode ser explicitada pelo conector 
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Q1880442 Português

Leia o texto, para responder à questão.



      O escritor argentino Jorge Luis Borges, que não era muito simpático à etimologia, apontou a inutilidade de saber que a palavra cálculo veio do latim “calculus”, pedrinha, em referência aos pedregulhos usados antigamente para fazer contas.


      Tal conhecimento, argumentou o genial autor de “A Biblioteca de Babel”, não nos permite “dominar os arcanos da álgebra”. Verdade: ninguém aprende a calcular estudando etimologia.


      O que Borges não disse é que o estudo da história das palavras abre janelas para como a linguagem funciona, como produz seus sentidos, que de outro modo permaneceriam trancadas. É pouco?


      Exemplo: a história de “calculus” não ensina ninguém a fazer contas, mas a do vírus ilustra muito bem o mecanismo infeccioso que opera dentro dos – e entre os – idiomas.


      O latim clássico “virus”, empregado por Cícero e Virgílio, é a origem óbvia da palavra sob a qual se abriga a apavorante covid-19. Ao mesmo tempo, é uma pista falsa.


      Cícero e Virgílio não faziam ideia da existência de um troço chamado vírus. Este só seria descoberto no século 19, quando o avanço das ciências e da tecnologia já tinha tornado moda recorrer a elementos gregos e latinos para cunhar novas expressões para novos fatos.


      Contudo, a não ser pelo código genético rastreável em palavras como visgo, viscoso e virulento, fazia séculos que o “virus” latino hibernava. Foi como metáfora venenosa que, já às portas do século 20, saiu do frigorífico clássico para voltar ao quentinho das línguas.


      Em 1898, o microbiologista holandês Martinus Beijerink decidiu batizar assim certo grupo de agentes infecciosos invisíveis aos microscópios de então, com o qual o francês Louis Pasteur tinha esbarrado primeiro ao estudar a raiva.


      O vírus nasceu na linguagem científica, mas era altamente contagioso. Acabou se tornando epidêmico no vocabulário comum de diversas línguas. O vírus da palavra penetrou no vocabulário da computação em 1972, como nome de programas maliciosos que se infiltram num sistema para, reproduzindo-se, colonizá-lo e infectar outros.


      No século 21, com o mundo integrado em rede, deu até num verbo novo, viralizar. Foi a primeira vez que um membro da família ganhou sentido positivo, invejável: fazer sucesso na internet, ser replicado em larga escala nas redes sociais. 


      Mesmo essa acepção, como vimos, tinha seu lado escuro, parente de um uso metafórico bastante popular que a palavra carrega há décadas. No século passado, tornou-se possível falar em “vírus do fascismo”, por exemplo. Ou “vírus da burrice”.


      Antigamente, quando se ignorava tudo sobre os vírus, uma receita comum que as pessoas usavam para se proteger do risco de contrair as doenças provocadas por eles era rezar. Está valendo. 


(Sérgio Rodrigues. O vírus da linguagem. Folha de S.Paulo, 12.03.2020. Adaptado)

Os trechos destacados na passagem – O escritor argentino Jorge Luis Borges, que não era muito simpático à etimologia, apontou a inutilidade de saber que a palavra cálculo veio do latim “calculus”, pedrinha, em referência aos pedregulhos usados antigamente para fazer contas. – estão reescritos de acordo com a norma-padrão de regência e conjugação verbal em:
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Q1880441 Português

Leia o texto, para responder à questão.



      O escritor argentino Jorge Luis Borges, que não era muito simpático à etimologia, apontou a inutilidade de saber que a palavra cálculo veio do latim “calculus”, pedrinha, em referência aos pedregulhos usados antigamente para fazer contas.


      Tal conhecimento, argumentou o genial autor de “A Biblioteca de Babel”, não nos permite “dominar os arcanos da álgebra”. Verdade: ninguém aprende a calcular estudando etimologia.


      O que Borges não disse é que o estudo da história das palavras abre janelas para como a linguagem funciona, como produz seus sentidos, que de outro modo permaneceriam trancadas. É pouco?


      Exemplo: a história de “calculus” não ensina ninguém a fazer contas, mas a do vírus ilustra muito bem o mecanismo infeccioso que opera dentro dos – e entre os – idiomas.


      O latim clássico “virus”, empregado por Cícero e Virgílio, é a origem óbvia da palavra sob a qual se abriga a apavorante covid-19. Ao mesmo tempo, é uma pista falsa.


      Cícero e Virgílio não faziam ideia da existência de um troço chamado vírus. Este só seria descoberto no século 19, quando o avanço das ciências e da tecnologia já tinha tornado moda recorrer a elementos gregos e latinos para cunhar novas expressões para novos fatos.


      Contudo, a não ser pelo código genético rastreável em palavras como visgo, viscoso e virulento, fazia séculos que o “virus” latino hibernava. Foi como metáfora venenosa que, já às portas do século 20, saiu do frigorífico clássico para voltar ao quentinho das línguas.


      Em 1898, o microbiologista holandês Martinus Beijerink decidiu batizar assim certo grupo de agentes infecciosos invisíveis aos microscópios de então, com o qual o francês Louis Pasteur tinha esbarrado primeiro ao estudar a raiva.


      O vírus nasceu na linguagem científica, mas era altamente contagioso. Acabou se tornando epidêmico no vocabulário comum de diversas línguas. O vírus da palavra penetrou no vocabulário da computação em 1972, como nome de programas maliciosos que se infiltram num sistema para, reproduzindo-se, colonizá-lo e infectar outros.


      No século 21, com o mundo integrado em rede, deu até num verbo novo, viralizar. Foi a primeira vez que um membro da família ganhou sentido positivo, invejável: fazer sucesso na internet, ser replicado em larga escala nas redes sociais. 


      Mesmo essa acepção, como vimos, tinha seu lado escuro, parente de um uso metafórico bastante popular que a palavra carrega há décadas. No século passado, tornou-se possível falar em “vírus do fascismo”, por exemplo. Ou “vírus da burrice”.


      Antigamente, quando se ignorava tudo sobre os vírus, uma receita comum que as pessoas usavam para se proteger do risco de contrair as doenças provocadas por eles era rezar. Está valendo. 


(Sérgio Rodrigues. O vírus da linguagem. Folha de S.Paulo, 12.03.2020. Adaptado)

A concordância, tanto verbal quanto nominal, está de acordo com a norma-padrão em:
Alternativas
Q1880439 Português

Leia o texto, para responder à questão.



      O escritor argentino Jorge Luis Borges, que não era muito simpático à etimologia, apontou a inutilidade de saber que a palavra cálculo veio do latim “calculus”, pedrinha, em referência aos pedregulhos usados antigamente para fazer contas.


      Tal conhecimento, argumentou o genial autor de “A Biblioteca de Babel”, não nos permite “dominar os arcanos da álgebra”. Verdade: ninguém aprende a calcular estudando etimologia.


      O que Borges não disse é que o estudo da história das palavras abre janelas para como a linguagem funciona, como produz seus sentidos, que de outro modo permaneceriam trancadas. É pouco?


      Exemplo: a história de “calculus” não ensina ninguém a fazer contas, mas a do vírus ilustra muito bem o mecanismo infeccioso que opera dentro dos – e entre os – idiomas.


      O latim clássico “virus”, empregado por Cícero e Virgílio, é a origem óbvia da palavra sob a qual se abriga a apavorante covid-19. Ao mesmo tempo, é uma pista falsa.


      Cícero e Virgílio não faziam ideia da existência de um troço chamado vírus. Este só seria descoberto no século 19, quando o avanço das ciências e da tecnologia já tinha tornado moda recorrer a elementos gregos e latinos para cunhar novas expressões para novos fatos.


      Contudo, a não ser pelo código genético rastreável em palavras como visgo, viscoso e virulento, fazia séculos que o “virus” latino hibernava. Foi como metáfora venenosa que, já às portas do século 20, saiu do frigorífico clássico para voltar ao quentinho das línguas.


      Em 1898, o microbiologista holandês Martinus Beijerink decidiu batizar assim certo grupo de agentes infecciosos invisíveis aos microscópios de então, com o qual o francês Louis Pasteur tinha esbarrado primeiro ao estudar a raiva.


      O vírus nasceu na linguagem científica, mas era altamente contagioso. Acabou se tornando epidêmico no vocabulário comum de diversas línguas. O vírus da palavra penetrou no vocabulário da computação em 1972, como nome de programas maliciosos que se infiltram num sistema para, reproduzindo-se, colonizá-lo e infectar outros.


      No século 21, com o mundo integrado em rede, deu até num verbo novo, viralizar. Foi a primeira vez que um membro da família ganhou sentido positivo, invejável: fazer sucesso na internet, ser replicado em larga escala nas redes sociais. 


      Mesmo essa acepção, como vimos, tinha seu lado escuro, parente de um uso metafórico bastante popular que a palavra carrega há décadas. No século passado, tornou-se possível falar em “vírus do fascismo”, por exemplo. Ou “vírus da burrice”.


      Antigamente, quando se ignorava tudo sobre os vírus, uma receita comum que as pessoas usavam para se proteger do risco de contrair as doenças provocadas por eles era rezar. Está valendo. 


(Sérgio Rodrigues. O vírus da linguagem. Folha de S.Paulo, 12.03.2020. Adaptado)

Para responder à questão, considere as expressões destacadas na seguinte passagem:

      Em 1898, o microbiologista holandês Martinus Beijerink decidiu batizar assim certo grupo de agentes infecciosos invisíveis aos microscópios de então, com o qual o francês Louis Pasteur tinha esbarrado primeiro ao estudar a raiva.



A expressão “de então” exprime a noção de

Alternativas
Q1880263 Português
Instrução: A questão a seguir refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão. 

(Disponível em: https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/po-de-estrela---jeferson-tenorio.htm – texto adaptado especialmente para esta prova).
De acordo com o trecho a seguir, retirado do texto: “Um esforço humanitário mundial se levantaria e então negros e brancos, ricos e pobres, homens e mulheres estariam juntos para salvar uns aos outros” analise as assertivas a seguir e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Há no trecho duas orações coordenadas e duas subordinadas.
( ) O trecho “para salvar uns aos outros” é uma oração reduzida de infinitivo.
( ) Há três conjunções no trecho: “e”, “se” e “para”.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
Alternativas
Q1880119 Português

FUGA


De repente você resolve: fugir.

Não sabe para onde nem como

nem por quê (no fundo você sabe

a razão de fugir; nasce com a gente).

É preciso FUGIR.

Sem dinheiro sem roupa sem destino.

Esta noite mesmo. Quando os outros

estiverem dormindo.

Ir a pé, de pés nus.

Calçar botina era acordar os gritos

que dormem na textura do soalho.


Levar pão e rosca; para o dia.

Comida sobra em árvores

infinitas, do outro lado do projeto:

um verdor eterno,

frutescente (deve ser).

Tem à beira da estrada, numa venda.

O dono viu passar muitos meninos

que tinham necessidade de fugir

e compreende.

Toda estrada, uma venda

para a fuga.


Fugir rumo da fuga

que não se sabe onde acaba

mas começa em você, ponta dos dedos.

Cabe pouco em duas algibeiras

e você não tem mais do que duas.

Canivete, lenço, figurinhas

de que não vai se separar

(custou tanto a juntar).

As mãos devem ser livres

para pessoas, trabalhos, onças

que virão.


Fugir agora ou nunca. Vão chorar,

vão esquecer você? ou vão lembrar-se?

(lembrar é que é preciso,

compensa toda fuga.)

Ou vão amaldiçoá-lo, pais da Bíblia?

Você não vai saber. Você não volta nunca.

(Essa palavra nunca, deliciosa.)

Se irão sofrer, tanto melhor.

Você não volta nunca nunca nunca.

E será esta noite, meia-noite

Em ponto.


Você dormindo à meia-noite.

Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Fuga. In: Menino antigo.

Rio de Janeiro: José Olympio, 1973. p. 155-156.

Assinale a alternativa em que a segunda oração NÃO veicula ideia de causa em relação ao fato expresso na primeira oração.
Alternativas
Ano: 2022 Banca: IBFC Órgão: MS Prova: IBFC - 2022 - MS - Tutor Médico |
Q1879727 Português
Leia o texto abaixo, para responder a questão:


Diferenciação entre os gêneros textuais: notícia e artigo de opinião.


Saber interpretar um texto, a partir do contexto de produção em que ele está inserido, é fundamental para a experiência cotidiana do leitor. A interpretação permite que saibamos diferenciar o conteúdo de uma notícia de jornal do de um artigo de opinião. Eles são gêneros textuais que nos propiciam a ter posturas diferentes quanto a suas leituras. Nesse ínterim, em teoria, no gênero textual notícia, não procuramos ler nas entrelinhas, pois as informações são factuais, não há linguagem subjetiva, não há duplo sentido. Já no gênero textual artigo de opinião é necessário saber ler nas entrelinhas, entender a linguagem subjetiva, entre outras estratégias de leitura que exigem posicionamento ativo na interpretação do que está escrito. Não podemos admitir que o teor de textos desse gênero seja formado de verdades absolutas. Devemos estar atentos para o contexto em que o artigo de opinião foi produzido, a fonte, as imagens (se houver), o autor e a data de publicação são, inicialmente, dados importantes para começarmos a leitura consciente de um artigo de opinião. (Texto desenvolvido especificamente para esta prova) 
Leia o trecho do texto a seguir:
Devemos estar atentos para o contexto em que o artigo de opinião foi produzido.

Em relação ao trecho apontado, analise as afirmativas abaixo.
I. “Devemos estar atentos”- é uma estrutura de imperativo, pois impõe para ‘‘nós’’ que precisamos estar alertas.
II. “Devemos estar atentos”- é uma estrutura formada pelo sujeito oculto identificado pela desinencial verbal ‘’-mos’’.
III. ‘’para o contexto’’- é o objeto indireto de ‘’Devemos estar atentos’’.
IV. ‘’para o contexto’’- é o complemento nominal de ‘‘atentos’’.

Estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Ano: 2022 Banca: IBFC Órgão: MS Prova: IBFC - 2022 - MS - Tutor Médico |
Q1879725 Português
Leia o texto abaixo, para responder a questão:


Diferenciação entre os gêneros textuais: notícia e artigo de opinião.


Saber interpretar um texto, a partir do contexto de produção em que ele está inserido, é fundamental para a experiência cotidiana do leitor. A interpretação permite que saibamos diferenciar o conteúdo de uma notícia de jornal do de um artigo de opinião. Eles são gêneros textuais que nos propiciam a ter posturas diferentes quanto a suas leituras. Nesse ínterim, em teoria, no gênero textual notícia, não procuramos ler nas entrelinhas, pois as informações são factuais, não há linguagem subjetiva, não há duplo sentido. Já no gênero textual artigo de opinião é necessário saber ler nas entrelinhas, entender a linguagem subjetiva, entre outras estratégias de leitura que exigem posicionamento ativo na interpretação do que está escrito. Não podemos admitir que o teor de textos desse gênero seja formado de verdades absolutas. Devemos estar atentos para o contexto em que o artigo de opinião foi produzido, a fonte, as imagens (se houver), o autor e a data de publicação são, inicialmente, dados importantes para começarmos a leitura consciente de um artigo de opinião. (Texto desenvolvido especificamente para esta prova) 
Analise o trecho abaixo extraído do texto:

“Saber interpretar um texto, a partir do contexto de produção em que ele está inserido, é fundamental para a experiência cotidiana do leitor”.
“Ele” é considerado na morfologia (01)            . Na sintaxe, “Ele” se refere ao (02)             Já na linguística textual “Ele” se refere a (03)              :

Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: DAEM Prova: VUNESP - 2018 - DAEM - Engenheiro Civil |
Q1879323 Português

Considere a charge.


Imagem associada para resolução da questão


Assinale a alternativa em que a afirmação a respeito da charge está correta de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: DAEM Prova: VUNESP - 2018 - DAEM - Engenheiro Civil |
Q1879320 Português

        A usina de Três Gargantas, localizada no Rio Yang Tsé, na China, além de ser a maior hidrelétrica do planeta, exerce outras duas importantes funções: controla as enchentes causadas pela dinâmica fluvial da região e facilita o transporte hidroviário ao longo do Yang Tsé. A conclusão das obras ________ em 2012, com um custo estimado em US$ 25 bilhões.

        Até 2012, a usina de Itaipu era a maior usina hidrelétrica do mundo. A sua notória característica é o fato de ser uma hidrelétrica binacional, sendo _______ por Paraguai e Brasil, uma vez que se _______ na fronteira entre esses dois países, no rio Paraná.

        Conforme acordado, cada país utilizaria metade do total produzido pela hidrelétrica. Como o Paraguai não utiliza totalmente a sua metade, vende o restante para o Brasil. A Usina Hidrelétrica de Itaipu é responsável por ______ 19% da produção de energia brasileira.

(Rodolfo Alves Pena. “As Maiores Hidrelétricas do Mundo”; Brasil Escola.

Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/as-maioreshidreletricas-mundo.htm>. Acesso em 03.03.2018. Adaptado)

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, por:
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Q1878914 Português
Texto I


Um alerta contemporâneo


O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento, para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique o que não conseguimos explicar até agora.

O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.

Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos parceiros deixam para lá, esperam que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do Oriente Médio ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de petróleo. Deve ter feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das novas fontes de energia. Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração de petróleo, quando o mundo desenvolve e já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.

O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais. É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.

No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.

Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo, chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus fatal pelo mundo afora.

O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre lembrando que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e respeito, até conhecê-lo melhor.


Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado]

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/um-alertacontemporaneo-24305182)
Em “nos chamar a atenção para o que deve estar errado” (segundo parágrafo), o pronome relativo em destaque funciona como sujeito da oração que inicia. Exerce essa mesma função sintática o que em:
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Q1878338 Português

Texto CG2A1-I


    

    Durante os séculos XXI a XVII a.C., já era possível encontrar indícios do direito de acesso à justiça no Código de Hamurabi, cujas leis foram embasadas na célebre frase “Olho por olho, dente por dente”, da Lei de Talião. O código definia que o interessado poderia ser ouvido pelo soberano, que, por sua vez, teria o poder de decisão.


   Em nível global, o acesso à justiça foi ampliado de forma gradual, juntamente com as transformações sociais que ocorreram durante a história da humanidade.


    Com a derrota de Hitler em 1945 e, portanto, o fim da Segunda Guerra Mundial, da qual o Brasil participou contra as ditaduras nazifascistas — devido à entrada dos Estados Unidos da América no conflito, liderando e coordenando os esforços de guerra dos países do Eixo dos Aliados —, o mundo foi tomado pelas ideias democráticas, e o regime autoritário do Estado Novo (iniciado em 1937) já não se podia manter.


    Foi somente com a Constituição de 1946 que o acesso à justiça foi materializado, prevendo-se que a lei não poderia excluir do Poder Judiciário qualquer violação de direitos individuais. Esse foi um grande avanço da legislação brasileira, mas não durou muito, já que, quase vinte anos depois, durante o regime militar (1964-1985), o acesso ao Poder Judiciário foi bastante limitado. Nos anos de 1968 e 1969, com a emissão dos atos institucionais, as condutas praticadas por membros do governo federal foram excluídas da apreciação judicial.


    A partir de 1970, o Brasil começou a caminhar para a consagração efetiva do direito de acesso à justiça, com a intensificação da luta dos movimentos sociais por igualdade social, cidadania plena, democracia, efetivação de direitos fundamentais e sociais e efetividade da justiça.


    Em 1988, foi promulgada a atual Constituição Federal, que materializou expressamente o acesso à justiça em seu artigo 5.º, inciso XXXV, como direito fundamental de todos os brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil.


    Nesse sentido, o legislador constituinte não só concedeu a possibilidade de acesso aos tribunais, como também estabeleceu a criação de mecanismos adequados para garanti-la e efetivá-la. O acesso à justiça deve ser compreendido, assim, como o acesso obtido tanto pelos meios alternativos de solução de conflitos de interesses quanto pela via jurisdicional e das políticas públicas, de forma tempestiva, adequada e eficiente, a toda e qualquer pessoa. É a pacificação social com a realização do escopo da justiça.



Internet: <http://www.politize.com.br/>(com adaptações)

A correção gramatical e os sentidos do texto CG2A1-I seriam preservados com a substituição de

I “que ocorreram” (segundo parágrafo) por sucedidas.
II “portanto” (terceiro parágrafo) por contanto.
III “da qual” (terceiro parágrafo) por cuja.

Assinale a opção correta
Alternativas
Q1878295 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.


Assinale a alternativa que indica o número correspondente ao termo que tem a função sintática de adjunto adnominal no trecho a seguir. Atenção: os termos estão sublinhados e os números correspondentes a eles estão colocados imediatamente após esses termos. “A ameaça(1) real é simplesmente(2) a existência(3) de pessoas negras(4) nas ruas(5).”
Alternativas
Q1878246 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.


Considerando o emprego das vírgulas hachuradas ao longo do texto, analise as assertivas a seguir:

I. Na linha 10, a dupla vírgula isola um aposto cujo referente é a palavra “pai”, na mesma linha.
II. Na linha 12, o emprego da vírgula deve-se à separação de orações coordenadas.
III. Na linha 21, a vírgula separa uma expressão explicativa, no caso, uma oração apositiva.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q1878187 Português

TEXTO 14

FRAGMENTO DE IMAGENS DO INCONSCIENTE



NISE DA SILVEIRA | nasceu em Maceió, Alagoas, em 15 de fevereiro de 1905, e faleceu no Rio de Janeiro, em 30 de outubro de 1999. Médica psiquiatra reconhecida internacionalmente, revolucionou o tratamento mental no Brasil. Denunciada, em 1936, pela posse de livros marxistas, foi presa por 18 meses. Até 1944, permaneceu na semiclandestinidade, afastada do serviço público por razões políticas.


Imagem associada para resolução da questão


      “A pintura dos esquizofrênicos é muito rica em símbolos e imagens que condensam profundas significações e constituem uma linguagem arcaica de raízes universais. Linguagem arcaica, mas não morta. A linguagem simbólica desenvolve- -se em várias claves e pautas, transforma-se e é transformadora. (...) São raras as verbalizações explícitas. O indivíduo cujo campo do consciente foi invadido por conteúdos emergentes das camadas mais profundas da psique estará perplexo, aterrorizado ou fascinado por coisas diferentes de tudo quanto pertencia a seu mundo cotidiano. A palavra fracassa. Mas a necessidade de expressão, necessidade imperiosa inerente à psique, leva o indivíduo a configurar suas visões, o drama de que se tornou personagem, seja em formas toscas ou belas, não importa.”



Em relação ao trecho “A pintura dos esquizofrênicos é muito rica em símbolos e imagens que condensam profundas significações...”, retirado do texto 14, é correto afirmar que se trata de:

Alternativas
Q1878184 Português

TEXTO 10

TRECHO DA LETRA DO BAIÃO PARAÍBA (LANÇADO EM 1950)


Imagem associada para resolução da questão


HUMBERTO TEIXEIRA | nasceu em Iguatu, Ceará, em 5 de janeiro de 1915, e morreu no Rio de Janeiro, em 3 de outubro de 1979. Advogado, deputado federal, autor e compositor. É nacionalmente conhecido como parceiro de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Um grande sucesso da dupla é a composição Asa Branca, lançada em 1947.



Quando a lama virou pedra e mandacaru secou

Quando o ribaçã, de sede, bateu asa e voou

Foi aí que eu vim-me embora carregando a minha dor

Hoje eu mando um abraço pra ti, pequenina



Paraíba masculina, muié macho, sim sinhô

Paraíba masculina, muié macho, sim sinhô



(...)



TEXTO 11

TRECHO DA LETRA DE TERRA (LANÇADA EM 1993)



CAETANO VELOSO | Caetano Emanuel Vianna Teles Veloso nasceu em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, no dia 07 de agosto de 1942

Ninguém supõe a morena Dentro da estrela azulada Na vertigem do cinema Mando um abraço pra ti Pequenina como se eu fosse O saudoso poeta E fosses a Paraíba... 

Terra! Terra! Por mais distante O errante navegante Quem jamais te esqueceria?... (...)

Do cotejamento dos textos 10 e 11 pode-se inferir que: 

Alternativas
Respostas
3421: B
3422: D
3423: E
3424: A
3425: B
3426: A
3427: D
3428: E
3429: E
3430: A
3431: C
3432: B
3433: E
3434: A
3435: A
3436: B
3437: D
3438: A
3439: C
3440: A