Questões de Concurso Comentadas sobre sintaxe em português

Foram encontradas 12.084 questões

Q1811427 Português

Texto para responder à questão.

Carta aberta a Lourenço Diaféria* 


Dom Lourenço:

    Sou um assíduo leitor. Leio tudo e continuamente. No banheiro, no ônibus, no quintal, na calçada; de madrugada, tarde, noite; livros, livretos, folhetins, revistas, cartazes, pichações, jornais, jornalecos, folhas soltas, propagandas, guias telefônicos, bulas, portas de banheiro e até uma ou outra palma da mão.

Sou um leitor. 

    Sou um leitor por imagem refletida, como num espelho ou numa montanha de ecos, pois o que eu queria mesmo era ser escritor. Vã esperança. Louco sonho. Não fui ou não aconteci, como se diz agora. Daí virei leitor; não virei, nasci leitor... Mas, desgraça minha – ou sorte –, não sou um leitor técnico, erudito, de análise. Não, não consigo sequer desvendar normas gramaticais, estilos, influências... Dir-se- -ia leitor cru? E como não bastasse: gringo, estrangeiro, Tupac-Amaru. Sou apenas um glutão de imagens, sentimentos, emoções e vibrações. Sou um leitor de nó na garganta e lágrimas fáceis. Sinto nas palavras, por outros escritas, aquilo tudo que está dentro de mim, que queria expressar e não consigo; que sinto e não sei transmitir.

    Ah! Dom Lourenço... É a mesma coisa que ter um balão dentro da gente que vai enchendo de emoções, emoções, emoções, pronto a explodir, e, quando acontece, estoura o peito e espalha aquelas palavras todas – imagens e sentimentos – salpicando todos em volta, pintando-os todos multicolores, floridos, irmanando-os, tornando os homens mais humanos, mais compreensivos, mais amigos, mais altos, mais nobres e mais puros. 

    Sou um leitor. E como tal tenho um aferido e aguçado “sentimentômetro” de revoluções mil, de pique e médias, de luzes amarelas, verdes e vermelhas. E meu particular aparelho de medir sentimentos há muito não acusava pressão máxima. Há muito eu não sentia a faixa vermelha, o assobio estridente, a pulsação acelerada, o lacre de segurança quebrado, que anuncia próxima e inadiável explosão. Mas ao ler Morte sem colete o aparelho funcionou e senti em mim a caldeira de pressão, o rio sem barragem, a sombra fresca, cântaro na fonte, grito de liberdade, toque de recolher, queda e consciência... 

    Gracias, muchas gracias, por nos tornarmos irmãos no sentir e transmitir.

    *Lourenço Carlos Diaféria foi um contista, cronista e jornalista brasileiro.

(MEYER, Luís Aberto. In: Magistrando a Língua Portuguesa: literatura brasileira, redação, gramática, metodologia do ensino e literatura infantil. Rose Sordi. São Paulo: Moderna, 1991.)


Está preservada a correção gramatical e semântica na reescrita proposta para o segmento destacado em:
Alternativas
Q1811351 Português
Texto para responder à questão.

Sob o feitiço dos livros
    Nietzsche estava certo: “De manhã cedo, quando o dia nasce, quando tudo está nascendo — ler um livro é simplesmente algo depravado”. É o que sinto ao andar pelas manhãs pelos maravilhosos caminhos da fazenda Santa Elisa, do Instituto Agronômico de Campinas. Procuro esquecer-me de tudo que li nos livros. É preciso que a cabeça esteja vazia de pensamentos para que os olhos possam ver. Aprendi isso lendo Alberto Caeiro, especialista inigualável na difícil arte de ver. Dizia ele que “pensar é estar doente dos olhos”.
    Mas meus esforços são frustrados. As coisas que vejo são como o beijo do príncipe: elas vão acordando os poemas que aprendi de cor e que agora estão adormecidos na minha memória. Assim, ao não pensar da visão, une-se o não- -pensar da poesia. E penso que o meu mundo seria muito pobre se em mim não estivessem os livros que li e amei. Pois, se não sabem, somente as coisas amadas são guardadas na memória poética, lugar da beleza.
    “Aquilo que a memória amou fica eterno”, tal como o disse a Adélia Prado, amiga querida. Os livros que amo não me deixam. Caminham comigo. Há os livros que moram na cabeça e vão se desgastando com o tempo. Esses, eu deixo em casa. Mas há os livros que moram no corpo. Esses são eternamente jovens. Como no amor, uma vez não chega. De novo, de novo, de novo...
    Um amigo me telefonou. Tinha uma casa em Cabo Frio. Convidou-me. Gostei. Mas meu sorriso entortou quando disse: “Vão também cinco adolescentes...”. Adolescentes podem ser uma alegria. Mas podem ser também uma perturbação para o espírito. Assim, resolvi tomar minhas providências. Comprei uma arma de amansar adolescentes. Um livro. Uma versão condensada da “Odisseia”, de Homero, as fantásticas viagens de Ulisses de volta à casa, por mares traiçoeiros...
    Primeiro dia: praia; almoço; sono. Lá pelas cinco, os dorminhocos acordaram, sem ter o que fazer. E antes que tivessem ideias próprias eu tomei a iniciativa. Com voz autoritária, dirigi-me a eles, ainda sob o efeito do torpor: “Ei, vocês... Venham cá na sala. Quero lhes mostrar uma coisa”. Não consultei as bases. Teria sido terrível. Uma decisão democrática das bases optaria por ligar a televisão. Claro. Como poderiam decidir por uma coisa que ignoravam? Peguei o livro e comecei a leitura. Ao espanto inicial seguiu-se silêncio e atenção. Vi, pelos seus olhos, que já estavam sob o domínio do encantamento. Daí para frente foi uma coisa só. Não me deixavam. Por onde quer que eu fosse, lá vinham eles com a “Odisseia” na mão, pedindo que eu lesse mais. Nem na praia me deram descanso.
    Essa experiência me fez pensar que deve haver algo errado na afirmação que sempre se repete de que os adolescentes não gostam da leitura. Sei que, como regra, não gostam de ler. O que não é a mesma coisa que não gostar da leitura. Lembro-me da escola primária que frequentei. Havia uma aula de leitura. Era a aula que mais amávamos. A professora lia para que nós ouvíssemos. Leu todo o Monteiro Lobato. E leu aqueles livros que se liam naqueles tempos: “Heidi”, “Poliana”, “A Ilha do Tesouro”.
    Quando a aula terminava, era a tristeza. Mas o bom mesmo é que não havia provas ou avaliações. Era prazer puro. E estava certo. Porque esse é o objetivo da literatura: prazer. O que os exames vestibulares tentam fazer é transformar a literatura em informações que podem ser armazenadas na cabeça. Mas o lugar da literatura não é a cabeça: é o coração. A literatura é feita com as palavras que desejam morar no corpo. Somente assim ela provoca as transformações alquímicas que deseja realizar. Se não concordam, que leiam João Guimarães Rosa, que dizia que literatura é feitiçaria que se faz com o sangue do coração humano. 
(ALVES, Rubem. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ folha/sinapse/ult1063u727.shtml.)
De acordo com as relações sintáticas que os termos exercem nas orações, pode-se afirmar que o termo destacado “o” em “‘Aquilo que a memória amou fica eterno, tal como o disse a Adélia Prado, amiga querida.” atua como:
Alternativas
Q1811306 Português
    Eu gosto de observar as pessoas em seus trabalhos e ocupações. Uma das coisas que mais me deixa feliz é ver o brilho no olhar e a forma entusiasmada das que trabalham com afinco. Quem no dia a dia do trabalho tem essa característica comumente consegue se destacar, crescer, subir na carreira e o mais importante, é lembrado por muito tempo pelas pessoas com quem teve contato. 
    Sou professor há 12 anos e, ainda hoje, quando começa uma turma nova, me dá um certo frio na barriga e um pouco de nervosismo. E não se trata de insegurança, trata-se de valorização do trabalho. Na minha mente vem aquele desejo de passar uma boa impressão e ser cativante para os alunos. E isso dá um pouco de nervosismo. Também já escrevo na internet há pouco mais de 7 anos, e sempre antes de clicar no botão “publicar” eu leio atentamente o texto, reviso algumas palavras e ideias. Além disso, sempre me pergunto: “esse texto vai ajudar de alguma forma a quem for lê-lo? Esse texto vai despertar ideias e insights bacanas?”. Só depois de responder a elas de forma afirmativa é que o publico.
    Inúmeras vezes cheguei a escrever textos que estavam prestes a serem publicados e na última hora me veio a negativa para as perguntas formuladas há pouco. E sabe de uma coisa interessante? Esse exercício tem sido para mim como uma espécie de terapia, no qual expresso por escrito parte do que estou sentindo e que está me incomodando. Muitas vezes somos tentados a escrever sobre algo que esteja nos deixando tristes, chateados, irritados ou desesperançosos, etc. Porém, é preciso compreender que, em quase 100% dos casos, o que nos incomoda e chateia, para outras pessoas, pode ser exatamente o oposto, pode ser motivo de alegria e orgulho.
    Em 2019, uma obra magnífica da qual li alguns trechos se chama Crítica da razão pura, do filósofo alemão Immanuel Kant, e nesta obra ele aborda amplamente um conceito famoso seu que é o “imperativo categórico”. Sendo bem direto e objetivo, esse conceito diz: “age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal”. Em outras palavras, se o que eu fizer puder ser feito por 100% das pessoas, maravilha, então trata-se de algo moralmente correto; se não puder ser feito por 100% das pessoas, é preciso pensar com mais cuidado, com mais cautela, com mais critério, buscando como objetivo que se torne algo universal.
    Eu passei a olhar para o meu dia a dia e para as minhas atitudes com um olhar bem mais ligado após estudar um pouco esse pensador tão revolucionário. Se você observar e ler com bastante atenção esse conceito, é possível fazer o link com a seguinte frase de Antonio Meneses: “quem não fica nervoso (antes de um desempenho) é porque não dá importância ao que faz”. O nervosismo é esse momento de autorreflexão, no qual você pensa na melhor maneira de atuar. Dessa forma, podemos atingir o que chamamos de excelência.
    Não a confunda com perfeccionismo, tudo bem? Pois excelência não tem nada a ver com perfeccionismo. Esta postura provém do medo de errar, do medo de falhar, de uma autoexigência que causa neuroses e adoecimentos. A excelência é quase um sinônimo do capricho, de um trabalho bem realizado. Mario Sergio Cortella costuma dizer isto aqui nas suas palestras, o que concordo em gênero, número e grau: “capricho é fazer o melhor com aquilo que se tem, enquanto não tem condições melhores para fazer melhor ainda”. Ou seja, é se utilizar dos recursos de que se dispõe, porém sempre nutrindo essa humildade de que pode ser melhor a cada dia.
    Eu quero ser a cada ano que passa um professor melhor, um escritor melhor, um psicanalista melhor. Mas, acima de tudo, uma pessoa melhor, que valoriza às amizades, o bom convívio com a família ou com os colegas de trabalho e por aí vai. Que este breve texto leve à reflexão sobre a importância de fazermos o melhor nas condições que temos no momento e sempre buscando um aperfeiçoamento. É normal ficar um pouco nervoso, e esse nervosismo é justamente o tempero que deixa especial e único o seu trabalho e atribuições.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/quem-nao-fica-nervoso-antes-de-umdesempenho-e-porque-nao-da-importancia-ao-que-faz/. Acesso em: 30/01/2020.)
Sobre a utilização do acento indicativo de crase, considere as seguintes afirmativas.
I. No excerto “Uma pessoa melhor, que valoriza às amizades, o bom convívio com a família ou com os colegas de trabalho e por aí vai” (7º§), a crase é mandatória, devido à predicação da forma verbal sublinhada que aparece logo antes de seu emprego. II. No excerto “Que este breve texto leve à reflexão sobre a importância de fazermos o melhor nas condições que temos no momento e sempre buscando um aperfeiçoamento.” (7º§), a crase é obrigatória, devido à regência da forma verbal sublinhada que antecede imediatamente o seu uso.
Assinale a alternativa correta
Alternativas
Q1811269 Português
Poluição visual: entenda seus impactos

    Poluição visual é o excesso de elementos visuais criados pelo homem que são espalhados, geralmente, em grandes cidades e que promovem certo desconforto visual e espacial. Esse tipo de poluição pode ser causado por anúncios, propagandas, placas, postes, fios elétricos, lixo, torres de telefone, entre outros.
    A poluição visual, que atua junto com a poluição luminosa, está muito presente nos grandes centros urbanos por conta da enorme quantidade de anúncios publicitários e sua não harmonia com o ambiente, desviando exageradamente a atenção dos habitantes.
    Além dos danos estéticos, este tipo de poluição pode ser perigoso para motoristas e outras pessoas. Um prédio feito de vidro pode refletir a luz do sol, criando uma poluição visual que obstrui a visão de quem guia veículos nas vias. Também os anúncios publicitários situados perto de malhas viárias podem distrair os motoristas enquanto dirigem, causando acidentes.
    Problemas como estresse e desconforto visual também estão relacionados com a poluição visual. Um estudo recente da Universidade A&M, do Texas, nos EUA, demonstrou como a poluição visual está relacionada a esses problemas. Depois de ter realizado situações estressantes, as pessoas estudadas utilizaram dois tipos de avenidas: uma em direção ao interior com poucos ou nenhum anúncio publicitário e a outra cheia de anúncios e demais elementos que são causas de poluição visual. Os níveis de estresse diminuíram rapidamente nos indivíduos que utilizaram o primeiro tipo de avenida, enquanto permaneceu alta naqueles que utilizaram o segundo tipo.
    Outros danos negativos do excesso de anúncios publicitários são o incentivo ao consumo, que pode gerar problemas, como obesidade, tabagismo, alcoolismo e o aumento de geração de resíduos (seja por conta do anúncio em si ou do descarte dos produtos oferecidos pela publicidade). [...]
    Aqui no Brasil é fácil perceber o impacto da poluição visual em épocas de eleições. Além do estresse e do incômodo gerados pela propaganda eleitoral, o peso ambiental da distribuição de panfletos com o número dos candidatos (o famoso “santinho”) é imenso. [...]
    Para inibir ou controlar esse tipo de poluição, uma possibilidade é criação de leis regulamentando o uso de anúncios publicitários, que são os principais causadores desse tipo de dano. Em São Paulo e em algumas outras cidades, houve a implantação de regulamentações, que ordenam a paisagem do município e visam equilibrar os elementos que compõem a paisagem urbana, restringindo a publicidade externa como outdoors, faixas, cartazes e totens.
(Poluição visual: entenda seus impactos. Texto adaptado. Disponível em: https://www.ecycle.com.br/2738-poluicao-visual.
Acesso em: 20/01/2019.)
No trecho “(...) restringindo a publicidade externa como outdoors, faixas, cartazes e totens.” (7º§), as vírgulas foram utilizadas para:
Alternativas
Q1810841 Português
Assinale a alternativa em que o termo indicado desempenhe função sintática idêntica à de ilegais (linha 9).
Alternativas
Q1810839 Português
Para Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a ideia de que policiais são heróis os deixa mais vulneráveis e contribui para o aumento no número de mortes. (linhas 2 e 3)
Se representarmos o segmento sublinhado no período acima pelo código {>X [X(Xy(Xy))]}, o código para o segmento Para a socióloga Paula Poncioni, pesquisadora da UFRJ (linha 16) manterá a mesma lógica se composto da seguinte forma:
Alternativas
Q1810838 Português
O segmento Sobre o fato de negros serem as maiores vítimas da violência (linha 14) desempenha o papel sintático de
Alternativas
Q1810835 Português
“Muitas vezes, há um currículo ajustado à matriz nacional, mas não há professores qualificados, as aulas são recheadas de preconceitos”, diz a autora de “Tornar-se Policial’’ (Editora Appris). (linhas 17 e 18)
Assinale a alternativa em que, alterando-se o segmento sublinhado no período acima, se tenha mantido correção gramatical, independentemente da mudança de sentido.
Alternativas
Q1810389 Português
Assinale a alternativa CORRETA com relação ao emprego da vírgula:
Alternativas
Q1810012 Português

O resultado lembra muito as conclusões dos pesquisadores liderados por Jane Greaves, da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, que detectaram fosfina nas nuvens de Vênus. (linhas 4 e 5)


Assinale a alternativa em que, alterando-se o verbo sublinhado no período acima, tenha-se mantido a correção gramatical. Não leve em conta alterações de sentido.

Alternativas
Q1810005 Português

Acerca da estrutura do texto e seus recursos de linguagem, analise as afirmativas a seguir:


I. Embora com teor científico, o autor do texto emprega um tom de linguagem mais próximo do coloquial, certamente para tornar o texto mais acessível a um leitor de jornal, não especialista no assunto.

II. Em função do assunto, foi necessário que o texto tivesse assumido um tom mais didático, com acréscimo de apostos e elementos explicativos.

III. O texto apresenta tipologia textual predominantemente narrativa.


Assinale

Alternativas
Q1809832 Português
Leia o Texto para responder a questão.

(Texto)


Leia o período a seguir:
“[...] em momento em que lutava para reestruturar operações para enfrentar a pandemia e o fracasso de um acordo de 4 bilhões de dólares com a Boeing, destaca a Reuters.” (linhas 9 a 13).
Sobre o período, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q1809474 Português
Assinale o pensamento que mostra uma estruturação paralelística.
Alternativas
Q1808712 Português


FONTE: https://www.estimulanet.com/2013/04/tirinhas-do-armandinho-conquistam-o.html

Assinale a alternativa que apresenta o texto do último quadro reescrito de acordo com a norma culta da língua portuguesa.
Alternativas
Q1808710 Português

Leia a manchete publicada no site 1News em 08/10/2018:


“Luto: perda de Maísa Silva comove o país”


A ambiguidade do texto ocorre, sintaticamente, pois:

Alternativas
Q1808515 Português
Leia o texto para responder a questão.

Faturando R$ 105 milhões, menino de 8 anos é youtuber mais
bem pago do mundo pelo 2º ano

   Ryan, do canal Ryan's World (Mundo de Ryan), ganhou US$ 26 milhões (R$ 105 milhões, na cotação atual) em 2019, acima dos US$ 22 milhões (R$ 89 milhões) que tinha ganho em 2018, de acordo com um ranking anual da revista Forbes, com base nos ganhos estimados entre junho de 2018 e junho de 2019.
   O canal, aberto em março de 2015, teve seu grande lançamento com um vídeo em que Ryan abriu mais de 100 brinquedos escondidos em ovos-surpresa de plástico. O vídeo teve mais de 800 milhões de visualizações. 
    As contas do YouTube Dude Perfect e Nastya ficaram em segundo e terceiro lugares, com US$ 20 milhões (R$ 81 milhões) e US$ 18 milhões (R$ 73 milhões), respectivamente.
   No total, segundo o ranking, os 10 youtubers mais bem pagos de 2019 ganharam US$ 162 milhões (R$ 658 milhões).
   O canal Dude Perfect apresenta cinco amigos com 30 anos brincando com brinquedos, como armas Nerf. Já o perfil Nastya mostra vídeos de Anastasia Radzinskaya, que nasceu no sul da Rússia, e tem paralisia cerebral.
   A conta de Jeffree Star tem dezenas de vídeos de tutoriais de maquiagem.
   [...]
Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/salasocial-50845141
Analise: “A conta de Jeffree Star tem dezenas de vídeos de tutoriais de maquiagem.” E assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1808457 Português
TEXTO VI Imagem associada para resolução da questão Disponível em: https://tirasarmandinho.tumblr.com/. Acesso em 09 de janeiro de 2020.
Na passagem “A cada dia mais pessoas como você”, presente no 3º quadrinho no TEXTO VI, houve a correta concordância do verbo “haver”, de acordo com a Norma Padrão da Língua Portuguesa. Assinale a alternativa que não estabelece a correta concordância desse mesmo verbo.
Alternativas
Q1808290 Português

TEXTO 01

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


DIANTE DO MAR

(1º§) Costumo me esconder de mim diante do mar, especialmente quando vou para Portugal à minha procura. Estou sempre em Portugal. Nas ruas de Coimbra. Nas igrejas de Coimbra. Nos cafés de Coimbra. A caminhar por Lisboa, olhando a senhora da rua São Nicolau a cozer suas castanhas.

(2º§) Estou diante do mar, sentado com meu guarda-chuva antigo, exatamente eu que gosto que a chuva caia no meu rosto, na minha roupa, nos meus sapatos que procuram rumos inexistentes. Vejo-me no Bairro Alto, em Lisboa, nas casas de fado.

(3º§) Todas as fadistas cantam de olhos fechados, a melhor maneira de ver todas as coisas. Poemas ao som da guitarra portuguesa, aquela declaração de um amor triste, de lágrimas e desesperos. Depois é a madrugada às margens do rio Tejo, como é a madrugada de Coimbra, às margens do rio Mondego.

(4º§) Vista da ponte de Santa Clara, Coimbra está mergulhada dentro do rio com suas luzes, suas baladas, sua guitarra, o fado de Coimbra que não é fado, é outra coisa que não sei explicar. Depois os amigos, uma noite imensa por viver, as mãos brancas das mulheres, cabelos quase sempre negros, palavras que não precisam ser compreendidas por ninguém. Estou diante do mar, com meu guarda-chuva.

(5º§) É quase certo que adormecerei daqui a pouco! É quase certo que sonharei com setembro!

(6º§) É quase certo que tentarei viver o que me cabe! É quase certo, mas eu não tenho certeza!


FARIAS, Álvaro Alves de. Colunista. Revista Literária. 2013) - Disponível - (http://wwwliteraciaemversoeprosa.blogspot.com.br/

Sobre o período: "Costumo me esconder de mim diante do mar, especialmente quando vou para Portugal à minha procura". Marque a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1808288 Português

TEXTO 01

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


DIANTE DO MAR

(1º§) Costumo me esconder de mim diante do mar, especialmente quando vou para Portugal à minha procura. Estou sempre em Portugal. Nas ruas de Coimbra. Nas igrejas de Coimbra. Nos cafés de Coimbra. A caminhar por Lisboa, olhando a senhora da rua São Nicolau a cozer suas castanhas.

(2º§) Estou diante do mar, sentado com meu guarda-chuva antigo, exatamente eu que gosto que a chuva caia no meu rosto, na minha roupa, nos meus sapatos que procuram rumos inexistentes. Vejo-me no Bairro Alto, em Lisboa, nas casas de fado.

(3º§) Todas as fadistas cantam de olhos fechados, a melhor maneira de ver todas as coisas. Poemas ao som da guitarra portuguesa, aquela declaração de um amor triste, de lágrimas e desesperos. Depois é a madrugada às margens do rio Tejo, como é a madrugada de Coimbra, às margens do rio Mondego.

(4º§) Vista da ponte de Santa Clara, Coimbra está mergulhada dentro do rio com suas luzes, suas baladas, sua guitarra, o fado de Coimbra que não é fado, é outra coisa que não sei explicar. Depois os amigos, uma noite imensa por viver, as mãos brancas das mulheres, cabelos quase sempre negros, palavras que não precisam ser compreendidas por ninguém. Estou diante do mar, com meu guarda-chuva.

(5º§) É quase certo que adormecerei daqui a pouco! É quase certo que sonharei com setembro!

(6º§) É quase certo que tentarei viver o que me cabe! É quase certo, mas eu não tenho certeza!


FARIAS, Álvaro Alves de. Colunista. Revista Literária. 2013) - Disponível - (http://wwwliteraciaemversoeprosa.blogspot.com.br/

Considerando os elementos linguísticos do (4º§), analise as assertivas.


I.A visão que se tem da ponte de Santa Clara permite apreciar a beleza de Coimbra.

II.Em: "Coimbra está mergulhada" - temos os termos essenciais dispostos na ordem direta; verbo de ligação e predicativo do sujeito.

III.Em: "O fado¹ de² Coimbra que³ não é fado" - temos, respectivamente: substantivo, preposição imposta pela regência nominal, pronome relativo.

IV.As vírgulas do trecho: "Depois os amigos, uma noite imensa por viver, as mãos brancas das mulheres, cabelos quase sempre negros" - separam orações simples dentro de um mesmo período.

V.Na frase: "Estou diante do mar, com meu guarda-chuva". - há elementos que comprovam a importância de a voz do texto se preservar do sol escaldante.


Está (ão) CORRETO (S):

Alternativas
Q1808287 Português

TEXTO 01

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


DIANTE DO MAR

(1º§) Costumo me esconder de mim diante do mar, especialmente quando vou para Portugal à minha procura. Estou sempre em Portugal. Nas ruas de Coimbra. Nas igrejas de Coimbra. Nos cafés de Coimbra. A caminhar por Lisboa, olhando a senhora da rua São Nicolau a cozer suas castanhas.

(2º§) Estou diante do mar, sentado com meu guarda-chuva antigo, exatamente eu que gosto que a chuva caia no meu rosto, na minha roupa, nos meus sapatos que procuram rumos inexistentes. Vejo-me no Bairro Alto, em Lisboa, nas casas de fado.

(3º§) Todas as fadistas cantam de olhos fechados, a melhor maneira de ver todas as coisas. Poemas ao som da guitarra portuguesa, aquela declaração de um amor triste, de lágrimas e desesperos. Depois é a madrugada às margens do rio Tejo, como é a madrugada de Coimbra, às margens do rio Mondego.

(4º§) Vista da ponte de Santa Clara, Coimbra está mergulhada dentro do rio com suas luzes, suas baladas, sua guitarra, o fado de Coimbra que não é fado, é outra coisa que não sei explicar. Depois os amigos, uma noite imensa por viver, as mãos brancas das mulheres, cabelos quase sempre negros, palavras que não precisam ser compreendidas por ninguém. Estou diante do mar, com meu guarda-chuva.

(5º§) É quase certo que adormecerei daqui a pouco! É quase certo que sonharei com setembro!

(6º§) É quase certo que tentarei viver o que me cabe! É quase certo, mas eu não tenho certeza!


FARIAS, Álvaro Alves de. Colunista. Revista Literária. 2013) - Disponível - (http://wwwliteraciaemversoeprosa.blogspot.com.br/

Marque a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Respostas
4001: B
4002: C
4003: C
4004: C
4005: A
4006: E
4007: C
4008: B
4009: A
4010: D
4011: A
4012: A
4013: C
4014: D
4015: D
4016: A
4017: A
4018: B
4019: B
4020: D