Questões de Concurso Comentadas sobre sintaxe em português

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Q946192 Português
Tendo em vista as regras de concordância verbal e as alterações realizadas na oração “banheiro não havia” (linha 9), a estrutura que permanece de acordo com a variante padrão da língua é
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Q945651 Português

TEXTO 3

A Rua dos Cataventos

VII

(Para Dyonélio Machado)


Recordo ainda… e nada mais me importa…

Aqueles dias de uma luz tão mansa

Que me deixavam, sempre, de lembrança,


Algum brinquedo novo à minha porta...

Mas veio um vento de Desesperança

Soprando cinzas pela noite morta!

E eu pendurei na galharia torta


Todos os meus brinquedos de criança...

Estrada afora após segui… Mas, ai,

Embora idade e senso eu aparente,


Não vos iluda o velho que aqui vai:

Eu quero os meus brinquedos novamente!

Sou um pobre menino… acreditai...

Que envelheceu, um dia, de repente!


Quintana, Mario, Quintana de Bolso/ Mario Quintana – Porto Alegre: L&PM, 2009, p.13.

Analise as proposições em relação ao Texto 3, e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.


( ) Infere-se da leitura do poema que o sinal de pontuação - reticências - indica os momentos de divagação do poeta quando sente saudades da infância.

( ) No verso 5 a palavra “Desesperança” está grafada com letra maiúscula para enfatizar a transição da infância para a adolescência do poeta.

( ) Da leitura do poema, depreende-se, principalmente dos versos “Mas veio um vento de Desesperança” e “Soprando cinzas pela noite morta”, um sentimento de tristeza/morte, uma vez que representam, simbolicamente, o estado emocional em que se encontra o eu-poético.

( ) Da leitura do poema, depreende-se uma mensagem nostálgica, uma vez que o poeta relata saudades da infância dele.

( ) No verso “Que envelheceu, um dia, de repente” a expressão destacada, sintaticamente, é classificada como adjunto adverbial, logo pode ser deslocada para o final da oração sem que haja alteração de sintaxe ou de sentido no texto, respeitando-se a pontuação.


Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.

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Q944100 Português
Está de acordo com as regras da gramática normativa para a concordância verbal a frase da alternativa:
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Q944099 Português
Classifica-se sintaticamente como Predicativo o termo em destaque na alternativa:
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Q944094 Português
Em: É uma tendência alarmante, pois essas selfies filtradas apresentam uma aparência inatingível e estão desfocando a linha entre realidade e fantasia para esses pacientes. (linhas 11-12), a conjunção pois apresenta o conteúdo a seguir como uma:
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Q943647 Português

Avalie as afirmações sobre os aspectos morfossintáticos dos períodos citados.


I. Em "Um texto prolixo é aquele que apresenta palavras em excesso para expressar poucas ideias", ao pronunciarmos a palavra destacada, de sete letras, produzimos oito sons.

II. Na sentença "Especialistas têm refletido sobre haver prioridade no combate às fake news, pois há razões bastante para o público leitor se preocupar com os estragos que elas causam", identifica-se um erro de concordância".

III. A sentença "Por meio de um comunicado oficial e após decisão unânime, A FIFA aprovou o uso do VAR, sistema de árbitro de vídeo, em todos os jogos da Copa do Mundo de 2018" constitui um período simples.

IV. No período "Há ainda algumas dúvidas de que a ozonioterapia seja eficaz no tratamento de muitas doenças", a oração destacada exerce a função de um objeto indireto.

V. Em "A anamnese, entrevista feita pelo profissional quando da realização da consulta, é muito importante como uma etapa do exame clínico para o diagnóstico da febre amarela", caso se separe em sílabas a palavra em destaque, temos: ANAM-NE-SE.


Está correto apenas o que se afirma em

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Q943486 Português
No que se refere ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item a seguir.

A forma verbal “tem” (linha 19) está flexionada no singular porque concorda com o substantivo “bilhão” (linha 18).
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Q943365 Português

Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.


O adjetivo “constantes” (linha 7) refere-se à expressão “processos vitais” (linha 5), por isso está flexionado no plural.

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Q943363 Português

Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.


A oração “para manter suas condições internas compatíveis com a vida” (linhas 2 e 3) expressa circunstância de causa em relação à oração anterior.

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Q943249 Português

        

No que se refere ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item a seguir.


Na linha 29, o emprego da preposição “com” em “com as quais” justifica‐se pela regência da forma verbal “se hibridar”.

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Q943177 Português
E se o Império Romano não tivesse acabado?

    Em vez da França, a província de Gália. Em vez da Inglaterra, a Bretanha. Em vez da Bulgária, a Trácia. Quem já leu as aventuras de Asterix conhece bem esses nomes esquisitos de regiões dominadas pelos exércitos de Roma (as histórias do herói gaulês se passam por volta de 50 a.C., época do apogeu do Império Romano). Pois assim seria o Velho Mundo se o império com sede em Roma não tivesse se desintegrado: uma única nação contornando o Mediterrâneo ao longo das costas europeia, asiática e africana. Mas a mudança dos nomes das localidades europeias é a menos importante das diferenças. O mundo seria outro. O capitalismo talvez ainda não tivesse surgido e, sem ele, a conquista e a colonização da América não aconteceriam. No final das contas, o Brasil poderia ser até hoje uma terra de índios.
    Mas vamos aos poucos. Primeiro é bom lembrar o que houve com o império de Roma. O poder imperial começou a se esfarelar no século 3, quando ocorreram lutas internas entre generais e vivia-se uma verdadeira anarquia militar. Para se ter uma ideia, em 50 anos houve pelo menos 20 imperadores, que foram destituídos um após o outro (alguns inclusive reinaram simultaneamente, em conflito). 
    Não era para menos. A economia romana era baseada no trabalho escravo e o suprimento de escravos dependia da conquista de novos territórios. O problema foi que o reino tornou-se grande demais para ser administrado, as conquistas minguaram, os escravos escassearam e a vida boa acabou. A arrecadação de impostos diminuiu e a população pobre começou a reclamar. Para ajudar, ainda havia o cristianismo (que era contra a escravidão e a riqueza da elite) e uma peste que varreu a região. Nessa barafunda de problemas, tentou-se de tudo, até a divisão administrativa do império em dois, o do Ocidente (com sede em Roma) e o do Oriente (o Império Bizantino), com sede em Constantinopla (onde antes ficava Bizâncio).
    Para este último, a solução foi eficaz. Mas o Império Romano do Ocidente, assolado pela crise econômica, perdeu seu poder militar e foi aos poucos invadido por guerreiros germânicos. Em 395, a divisão administrativa transformou-se em divisão política e o império rachou em dois. Deixada à própria sorte, a metade ocidental durou pouco. A queda definitiva ocorreu em 476, quando a tribo do rei Odoacro derrubou o último chefe de Roma, Rômulo Augústulo. No Oriente, no entanto, o Império Romano continuou existindo por quase mil anos, até 1453, quando os turcos tomaram Constantinopla.
    Se o Império Romano resistisse, possivelmente ele seria parecido com sua metade oriental, diz Pedro Paulo Funari, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em primeiro lugar, o imperador seria também o papa, como em Constantinopla, onde o imperador governava tudo o que interessava: o Exército e a Igreja. Ou isso ou haveria uma divisão de poderes com a Igreja. Essa mistureba de papéis provavelmente criaria situações curiosas, como bispos governando uma província como Portugal, ou melhor, a Lusitânia, e párocos dirigindo cidades.
    A influência religiosa seria ainda maior do que foi na Idade Média ou atualmente. Nas províncias, o divórcio e o aborto provavelmente seriam proibidos e não seria nenhum absurdo que alguns costumes alimentares cristãos, como comer peixe às sextas-feiras, tivessem a força de lei, com penas severas (o açoite, o exílio e a prisão domiciliar eram comuns) para quem degustasse uma costelinha no dia sagrado.
    As línguas derivadas do latim, como o português, o espanhol, o francês e o italiano, provavelmente seriam muito diferentes. O português, por exemplo, não teria sofrido a influência das línguas árabe e germânica, já que, nesse nosso mundo hipotético, possivelmente não ocorreriam as invasões dos germânicos e muçulmanos na península Ibérica. Palavras de origem árabe e tão portuguesas, como azeite, não fariam parte do nosso vocabulário.
    E o capitalismo? “Provavelmente demoraria mais para acontecer”, afirma Funari. “Impérios em geral dificultam o desenvolvimento do capitalismo, que depende do individualismo para se desenvolver. Um Estado muito forte e controlador é um obstáculo”, diz o historiador. Na Europa, o feudalismo e a fragmentação do poder favoreceram o surgimento do capitalismo. No Japão, onde houve a fragmentação do Estado e a implantação de um sistema de shogunato, isso também aconteceu, ao contrário da China, um império que durou até 1911. Retardado o capitalismo, a colonização da América também seria outra. E os astecas, incas, tupinambás e guaranis talvez tivessem se desenvolvido mais e oferecido maior resistência aos europeus. Indo mais longe, um império inca talvez pudesse existir até hoje. Mas essa é uma outra hipótese.

(Lia Hama e Adriano Sambugaro – http://super.abril.com.br/cultura/se-imperio-romano-nao-tivesse-acabado-444330.shtml?utm_source= redesabril_super&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_jovem.)

Por se tratar de um texto que constitui uma realidade conjectural, os autores se valem de diferentes estratégias lexicais e gramaticais para caracterizar dessa maneira algumas informações. Das estratégias apresentadas a seguir para que se obtenha esse efeito nas informações de natureza hipotética, apenas uma NÃO pode ser encontrada no texto. Que característica é essa?
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Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: SUSIPE-PA Prova: AOCP - 2018 - SUSIPE-PA - Agente Prisional |
Q942982 Português

                                          TEXTO I


                              Vida de Acompanhante

      Ana teve que fazer uma pequena intervenção cirúrgica e me convidou para ser seu acompanhante na casa de saúde. Bem, normalmente evito passar até na porta de um hospital (atravesso sempre para o outro lado da rua, receoso de apagar diante de um bafo mais forte de éter). Aquela situação, porém, não me permitia simplesmente bater em retirada. Mesmo assim, o medo falou mais alto e bem que tentei cair fora.

      - Escuta, Ana, quero lhe dizer que me sinto profundamente honrado com o convite que você me faz para ser seu partner no hospital mas... Será que vai pegar bem? Será que o pessoal do hospital não vai reparar de você ter o próprio marido como acompanhante? Você sabe como é esse pessoal de hospital, fala demais. Vão dizer que você é uma mulher absorvente, ciumenta, que não larga o marido nem para ser operada.

      - Se você não quiser ir - disse ela muito segura - eu chamo outra pessoa.

      - Não, Ana. Que é isso? Eu vou, claro. Tamos aí, firme e forte. O problema é que não tenho muita experiência. Talvez pudéssemos chamar outra pessoa para ir com a gente. Na minha vida, só entrei como acompanhante em baile de formatura. O convite do hospital dá direito a levar quantos acompanhantes?

- Um. Um só. E vai ser você. Ou será que você está com medo?

      - Quem, eu? - dei aquela do machão. - Você não me conhece... Sou uma fera braba dentro de um hospital.

      - Tenho a impressão de que você está com medo.

      Não adianta fingir, pensei. Resolvi me entregar:

      - Morrendo, Ana. Tô morrendo de medo. Não sei se vou agüentar. Tenho pavor de entrar em hospital, aquele clima, aquele cheiro... Veja, já estou suando só de pensar.

      - Fique tranqüilo - disse ela me afagando - não precisa se preocupar. Não vou deixá-lo sozinho.

      - Você jura? Mas e quando você estiver na sala de cirurgia, quem vai tomar conta de mim?

      - Fique calmo, bobinho. Deixo minha irmã tomando conta de você. Eu volto logo. Qualquer coisa, estarei ao seu lado.

A conversa foi muito reconfortante. Ana procurou me dar força e, depois de ouvila durante três horas, senti que já estava psicologicamente preparado para enfrentar a situação de acompanhante. [...]

NOVAES, Carlos Eduardo. Vida de acompanhante. In: A cadeira do dentista. Coleção Para gostar de ler. 8.ed.. São Paulo: Ática, 2005, p. 26-27.

No excerto “- Se você não quiser ir – disse ela muito segura – eu chamo outra pessoa.”, em relação à oração principal, a oração em destaque estabelece uma circunstância de
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Q942759 Português

Texto I


O açúcar


O branco açúcar que adoçará meu café

nesta manhã de Ipanema

não foi produzido por mim

nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.


Vejo-o puro

e afável ao paladar

como beijo de moça, água

na pele, flor

que se dissolve na boca. Mas este açúcar

não foi feito por mim.


Este açúcar veio

da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira,

dono da mercearia.

Este açúcar veio

De uma usina de açúcar em Pernambuco

ou no Estado do Rio

e tampouco o fez o dono da usina.


Este açúcar era cana

e veio dos canaviais extensos

que não nascem por acaso

no regaço do vale.


Em lugares distantes, onde não há hospital

nem escola,

homens que não sabem ler e morrem de fome

aos 27 anos

plantaram e colheram a cana

que viraria açúcar.


Em usinas escuras,

homens de vida amarga

e dura

produziram este açúcar

branco e puro

com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.

GULLAR, Ferreira. Toda poesia (1950-1980). São Paulo: Círculo do Livro, 1983, p.227-228.

Caso a primeira estrofe do texto fosse estruturada em prosa e organizada em um parágrafo, a redação que apresentaria correção em relação à organização sintática e à pontuação seria:
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Q942671 Português

Leia o fragmento do conto pré-modernista “O Colocador de Pronomes”, de Monteiro Lobato (1924) para a resolução da questão.


       

Assinale a única opção que está na ordem canônica da língua portuguesa.
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Q942647 Português

Atente para o seguinte parágrafo:


“Tolhido pelas montanhas no litoral, obrigado a enfrentar a floresta insidiosa, onde os perigos estão constantemente à espreita, assim na terra como na água, assim na água como no ar, tendo de acomodar-se a um clima para o qual o branco nunca fez qualquer aprendizado, seria praticamente impossível ao português conquistar o trópico à maneira como o anglo-saxão tem conquistado as zonas temperadas da terra. Haveria, isto sim, de desenvolver faculdades e qualidades adequadas ao novo meio e entre estas a suscetibilidade e a delicadeza. Enquanto o anglo-saxão encontrou no Novo Mundo uma natureza de certa forma semelhante à europeia e problemas que lhe eram desde muito conhecidos e que desde muito aprendera a enfrentar, o português, no Brasil, defronta um mundo completamente estranho com muito poucas semelhanças com o seu habitat original. O frio para ele não seria novidade, mas calor tropical com alto teor de umidade lhe era desconhecido. O tipo de florestas virgens da América do Norte não seria para o europeu absolutamente novo em sua experiência. Agora a floresta tropical do Brasil, o jângal que avança até a beira dos rios como verdadeira muralha de verdura, por certo que não havia de inspirar-lhe ardores panteísticos, de posse imediata. Pelo contrário, o seu sentimento dominante seria o terror, o terror cósmico que subsiste no brasileiro ainda em nossos dias.” Fonte: MOOG, V. Bandeirantes e pioneiros: paralelo entre duas culturas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969.


No que concerne ao parágrafo acima, considere as seguintes afirmações:


I. Os dois primeiros períodos constituem a introdução do parágrafo.

II. As palavras ou expressões: o português, o anglo-saxão; conquistar o trópico, tem conquistado as zonas temperadas; impossível conquistar, à maneira como tem conquistado, mostram que o parágrafo se desenvolverá por contraste.

III. Os pontos de diferença entre os dois elementos apresentados no parágrafo são: a familiaridade do português e a não familiaridade do anglo-saxão.

IV. São expressões indicadoras de contraste usadas no parágrafo: enquanto, mas, agora, pelo contrário.


É correto o que se afirma somente em

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Q942420 Português

                            O código de ética médica


      Sabe-se, segundo informa o site da entidade, que “o último trabalho de revisão do Código de Ética da Associação Médica Americana aconteceu em 2007 sobre um documento que vigorava há quase 20 anos”. Sabe-se ainda que, “após quase dois anos de estudos preparatórios, com comissões estaduais e nacionais multidisciplinares, consulta pública pela internet e cerca de três mil propostas de modificação, quase quatro centenas de médicos, delegados de toda a Federação, revisaram e atualizaram o Código”.

      São, de fato, assuntos importantes – e por vezes melindrosos – os revistos pela Federação. Entre eles, o da terminalidade da vida será talvez o mais polêmico, por envolver operações como a eutanásia, ou morte assistida, consideradas atos humanitários, por uns, e, por outros, intervenções inaceitáveis da medicina. Tem-se a impressão de que, com o tempo, a posição mais objetiva e piedosa poderá prevalecer. A medicina não existe para prolongar a dor do paciente terminal.

(https:/academiamedica.com.br/revisao-do-codigo-de-etica-medica-mudancas-em-favor-da-medicina-e-da-sociedade) 

Está correto o emprego do elemento sublinhado na seguinte frase:
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Q942415 Português

                                        Leituras e adolescência


      No meu tempo de ensino médio, entrada da adolescência, os livros de Português ou as “seletas” adotadas eram implacáveis: não se buscava o gosto já formado do estudante, ofereciam-se a eles sobretudo textos consagrados do século XIX. Modernismo? Quase nada (certamente uma pena, diga-se). Se algumas dessas leituras nos chateavam bastante, outras, por diversas razões, prendiam nosso interesse.

      Intrigava-nos uma palavra nova, uma expressão curiosa, uma construção sintática desconhecida, e nossa imaginação era chamada a frequentar linguagens incomuns. Não se passava a mão na cabecinha dos adolescentes, entregando-lhes o que podiam mastigar sem esforço: chamavam-nos para as diferenças e desafios da literatura adulta, para o impacto que ela promovia em nós. Certamente havia aberrações nessa didática conservadora, mas havia também o estímulo para a dificuldade e para o desconhecido, para o inabitual e o “novo” que pode haver no “velho”.

      Mas a recomendação que se pode fazer, sem querer recuar para programas obsoletos ou rígidas opções, é esta: tirar o estudante do trono em que a sociedade de consumo e a pedagogia da facilitação o colocaram e lhe oferecer um espelho no qual, em vez de ver apenas seu próprio rosto refletido, veja também tudo o que está ao seu lado, e logo atrás dele, e muito atrás dele, alimentando ainda sua mais acesa expectativa quanto ao que estará por vir.

                                                                         (Tibúrcio Calógeras, inédito

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para integrar corretamente a seguinte frase:
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Q942165 Português

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No que concerne aos aspectos morfossintáticos usados na construção da primeira fala da tira, dadas as afirmativas,


I. O pronome lhe encontra-se enclítico por não haver palavras que o atraiam para antes da locução verbal.


II. Na utilização prática da língua, a colocação dos pronomes oblíquos é determinada pela eufonia. Considerando o contexto em que se encontra, a posição do pronome lhe poderia ser alterada, sem prejuízos à norma gramatical.


III. No contexto referente, o pronome oblíquo lhe desempenha função sintática de adjunto adnominal.


IV. No contexto referente, o verbo ensinar tem sentido de doutrinar. Assim, quanto à regência, ensinar é verbo intransitivo.


verifica-se que estão corretas apenas

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Q942153 Português

Imagem associada para resolução da questão

A respeito das ações enumeradas no texto, verifica-se que

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Q941943 Português

Texto CB2A1-II



Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB2A1-II, julgue o item a seguir.


O trecho “para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher” (ℓ. 2 e 3) apresenta a razão pela qual a ONU aprovou a referida Convenção.

Alternativas
Respostas
7101: A
7102: E
7103: D
7104: E
7105: D
7106: B
7107: C
7108: E
7109: E
7110: C
7111: B
7112: D
7113: A
7114: D
7115: B
7116: A
7117: B
7118: A
7119: D
7120: E