Questões de Concurso Comentadas sobre sintaxe em português

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Q833991 Português

                Farmácia de manipulação para pets cria remédio

                                   com sabor de biscoito


      As pessoas que têm cachorro em casa sabem que esses animais morrem de medo quando escutam o som dos fogos de artifício. Mas já existe farmácia de manipulação para pets. Uma das fórmulas disponíveis ajuda os bichos a lidar com o barulho.

      Os donos de cachorro ou gato conhecem as dificuldades para dar um comprimido ou espirrar um líquido na boca do animal. É preciso se desdobrar para tentar fazer com que os bichos tomem o medicamento. Agora, o remédio foi manipulado em um biscoitinho.

      O biscoito que funciona como remédio é produzido na farmácia de manipulação especializada em fórmulas só para animais de qualquer espécie ou tamanho. “Sempre a gente sofre pra dar remédio. Eles não aceitam. Eu cheguei com a receita. Ela deu pra ele e ele adorou”, diz a cliente Fátima Gerardi.

      Para facilitar a aplicação, há remédios também em forma de pomadas, com sabores que os bichos adoram. “Ela tem bastante estresse. Cai bastante pelo. Foi sugerido a pomada pra passar na pata dela, pra poder passar e lamber a medicação sem o stress do comprimido”, conta a cliente Nathália Novaes.

      A farmácia faz parte da rede de franquias criada pelo casal Marcelo Piazera e Renata Piazera, em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. “Começou do zero mesmo. Eu já havia tido experiência em farmácia de manipulação humana. Mas, a ideia da manipulação veterinária foi desenvolvida do zero, através de muitos cursos e pesquisas até identificar as fórmulas mais específicas que cada animal mais gosta, como sabor e formato”, explica Renata.

      “A gente viu que tinha um mercado inteiro no Brasil carente desse tipo de cuidado para o animal. A gente viu que franquia seria o modelo ideal para transformar esse negócio que começou em Jaraguá do Sul para o Brasil inteiro”, completa Piazera. A franqueada Caroline Saba abriu a loja há um mês. Ela largou a publicidade para virar empresária e investiu R$ 180 mil no negócio.

     “Está super valendo a pena. O retorno está vindo muito rápido. É muito gostoso esse dia a dia com os tutores, com os donos dos cachorros e gatinhos. A gente tem recebido muitos elogios em relação à agilidade e rapidez, mesmo sendo tão recente”, diz Caroline.

   Em três anos a rede espalhou 18 unidades em todo o Brasil. O investimento para abrir uma unidade varia de R$ 150 mil a R$ 250 mil. Mas, é necessário ter um farmacêutico responsável na loja.

                                                                                                     (g1.globo.com) 

Releia este trecho do texto:


"Foi sugerido a pomada pra passar na pata dela, pra poder passar e lamber a medicação sem o stress do comprimido"


No trecho acima, aparece uma característica típica da linguagem falada, com relação à concordância entre dois nomes. Assinale a alternativa que identifique o vocábulo que, de acordo com o Padrão Culto escrito, seria empregado em outra flexão.

Alternativas
Ano: 2013 Banca: FUNCERN Órgão: IF-RN Prova: FUNCERN - 2013 - IF-RN - Engenheiro Civil |
Q833902 Português

Texto 2

                         Estudar o português é investir na carreira

                                                                                              por Mariana Niederauer


O domínio da língua portuguesa é determinante para a seleção no mercado de trabalho, mas as empresas têm encontrado dificuldades em recrutar profissionais que preencham esse pré-requisito. O uso de jargões corporativos que outros funcionários não entendem e até erros gramaticais básicos, como a grafia incorreta das palavras e a falta de coesão entre as frases, comprometem a comunicação e expõem profissionais desde o nível operacional até os cargos de gestão. Em tempos em que a troca de informações on-line virou rotina, torna-se essencial prestar atenção ao uso correto da norma culta. Vale, inclusive, participar de cursos de reciclagem para atualizar os conhecimentos.

Falhas no domínio do português prejudicam qualquer profissional, pois não são perceptíveis apenas na correção gramatical do texto escrito, podem comprometer, também, habilidades em outras áreas. A escritora e professora aposentada do Instituto de Letras da Universidade de Brasília Lucília Garcez afirma que a língua aprimora características cognitivas importantes, como a capacidade de fazer avaliações. “Tudo isso é construído no desenvolvimento da linguagem”, explica.

Para a especialista, é somente por meio da leitura que se desenvolve essa habilidade. Ela sugere que os trabalhadores busquem jornais de grande circulação, revistas semanais e obras literárias, meios que usam a língua em sua possibilidade plena. Lucília lembra ainda que, sem o domínio do português, fica mais difícil aprender outro idioma.

A servidora pública Maria Abadia Silva, 49 anos, trabalha com a elaboração de pareceres e faz um curso de português para atualizar os conhecimentos. “A redação oficial tem de estar impecável, por isso, acho importante me reciclar”, diz. Ela possui três graduações no currículo e fala inglês. Mesmo assim, acredita que, por causa da evolução da língua, o aprendizado precisa ser constante. O principal objetivo da servidora é dominar o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Colega de Maria Abadia no curso, Jonas Ricardo Rossi Cardoso, 24 anos, atua em uma área que costuma ser lembrada por concentrar profissionais pouco capacitados na leitura e na escrita. Ele é bancário e trabalha com informática. O jovem relata que, ao longo da graduação, não teve aulas de língua portuguesa, já que o conteúdo não constava do currículo. Esse é um dos motivos que o fez buscar a reciclagem. Jonas conta que alguns amigos não compreendem sua motivação para ter voltado a estudar.

A editora de Opinião do Correio, Dad Squarisi, afirma que o domínio da língua portuguesa conta muito no recrutamento de candidatos. “Em geral, nos testes de conhecimentos técnicos, as pessoas se saem bem. O que define a seleção é a redação e o domínio da norma culta”, destaca. Dad explica que é preciso ter um texto bom e coerente. A mesma regra vale para a entrevista: saber expor com clareza e correção as ideias faz toda a diferença. Ela lembra que, por causa da Internet, a escrita passou a ser mais valorizada, já que tudo fica registrado no meio eletrônico. Por isso, o cuidado deve ser redobrado. “A redação profissional é o cartão de visita. Quando tem erros de grafia ou de acentuação, a pessoa está dando um atestado de que não tem domínio da língua.”

Escrever errado pode, inclusive, prejudicar o profissional em uma possível promoção. Ler muito — o que inclui gramáticas e o dicionário — e buscar cursos de português são as dicas para driblar o problema. Dad Squarisi ressalta que redigir bem não é questão de talento, nem dom divino, depende de treino. “Um bom texto é aquele que dá o recado: eu digo o que tenho que dizer e a pessoa entende o que eu quero que ela entenda. Para isso, tem que ser claro, preciso, conciso e sedutor, para que a pessoa embarque no meu texto”, conclui.

Disponível em: < http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/tf_carreira/2012/08/27>. Acesso em: 29 ago. 2013. Texto adaptado para fins de avaliação. 

Leia e analise as assertivas a seguir:


I. Em “um bom texto é aquele que dá o recado”, a expressão em destaque tem sentido literal.

II. Em “a redação profissional é o cartão de visita”, a expressão em destaque é uma metáfora.

III. Em “para a que a pessoa embarque no meu texto”, o verbo em destaque tem sentido conotativo.

IV. Em “depende de treino”, o sujeito é “questão de talento”.


As assertivas corretas são:

Alternativas
Q833626 Português

Com relação a aspectos gramaticais do texto III, julgue (C ou E) o próximo item.


Dados os sentidos do texto, é correto afirmar que os sujeitos elípticos das formas verbais “privilegia” (l.14) e “reforça” (l.16) têm referentes distintos.
Alternativas
Q833610 Português

Com relação a aspectos gramaticais do texto I, julgue (C ou E) o item que se segue.


Os sujeitos das formas verbais “varriam-se” (l.31) e “afirmava-se” (l. 35) estão elípticos, e seu referente é a obra Memórias Póstumas de Brás Cubas.
Alternativas
Q832863 Português
Em “Toma conselhos com vinho, mas toma decisões com água”, temos:
Alternativas
Q832702 Português

Considere o período a seguir e assinale a alternativa incorreta.


O diretor considerou inadequado, as ideias expostas pelo funcionário na reunião, mas houve colegas que apoiaram ele.

Alternativas
Q832701 Português

Considere os períodos a seguir e assinale a alternativa correta.


I. O não comprimento das normas implicará em advertência.

II. Não me lembrei do aniversário dele há dois dias.

Alternativas
Q832699 Português
Assinale a alternativa sem problemas de regência.
Alternativas
Q832698 Português
Assinale a alternativa que está correta de acordo com a norma culta.
Alternativas
Q832608 Português

      A tentativa de jogar a culpa por uma situação indesejada − de desastres naturais a guerras, de crises econômicas a epidemias − nas costas de um único indivíduo ou grupo quase sempre inocente é uma prática tão disseminada que alguns estudiosos a consideram essencial para entender a vida em sociedade. Como é possível que explicações irracionais convençam tanta gente, apesar da falta de evidências?

      Em um livro publicado recentemente, Charlie Campbell defende a tese de que cada ser humano tende a se considerar melhor do que realmente é, e por isso tem dificuldade de admitir os próprios erros. "Adão culpou Eva, Eva culpou a serpente, e assim continuamos assiduamente desde então", ele escreveu. Junte-se a isso a necessidade intrinsecamente humana de encontrar um sentido, uma ordem no caos do mundo, e têm-se os elementos exatos para aceitarmos a primeira e a mais simples explicação que aparecer para os males que nos afligem.

      Desde muito cedo, provavelmente com o surgimento das primeiras crenças religiosas, a humanidade desenvolveu rituais para transferir a culpa para pessoas, animais ou objetos como uma forma de purificação e recomeço. A expressão "bode expiatório" refere-se a uma passagem do Velho Testamento, em que um animal era sacrificado imediatamente em tributo a Deus, para pagar pelos pecados da comunidade, e um outro era enxotado da aldeia, carregando consigo, simbolicamente, a culpa de todos os moradores.

      Outro estudioso, René Girard, é autor da teoria do desejo mimético, segundo a qual ninguém almeja algo porque precisa dele, mas sim porque aquilo também é desejado por outra pessoa. A vida em sociedade consiste na multiplicação dessa equação e a dificuldade de conciliar os desejos de todos cria tensão e violência. Para que a ordem social não desmorone em atos de vingança, existem os rituais de sacrifício, em que os impulsos destrutivos são canalizados para um bode expiatório. No mundo moderno, os sacrifícios com sangue deram lugar a rituais mais sutis de expiação, auxiliados por tecnologias como a internet.

                           (Adaptado de Diogo Schelp. Veja, 16 de maio de 2012. p.113- 115.) 

... é uma prática tão disseminada que alguns estudiosos a consideram essencial para entender a vida em sociedade. (1° parágrafo)


O segmento grifado acima introduz, no contexto, noção de

Alternativas
Q832535 Português

Para a questão, leia a crônica de Carlos Drummond de Andrade.


                                          O murinho

      A princípio, o território neutro do edifício Jandaia era ocupado por mamães e babás, capitaneando inocentes que iam tomar a fresca da tarde; à noite, vinham empregadas em geral, providas de namorados civis e militares.

      Mas impõe-se a descrição sumária do território: simples área pavimentada em frente ao edifício, separando-se da calçada por uma pequena amurada de menos de dois palmos de altura, tão lisa que convidava a pousar e repousar. Os adultos cediam ao convite, e ali ficavam praticando sobre o tempo, a diarreia infantil, a exploração nas feiras, os casamentos e descasamentos da semana (na parte da tarde). Ou não conversavam, pois outros meios de comunicação se estabeleciam naturalmente na sombra, mormente se o poste da Light, que ali se alteia, falhava a seu destino iluminatório, o que era frequente (na parte da noite).

      Na área propriamente dita, a garotada brincava, e era esse o título de glória do Jandaia. Sem playground, oferecia entretanto a todos, de casa ou de fora, aquele salão a céu aberto, onde qualquer guri pulava, caía, chorava, tornava a pular, até que a estrela Vésper tocava gentilmente a recolher, numa sineta de cristal que só as mães escutam — as mães sentadas no “murinho”, nome dado à mureta concebida em escala de anão.

      E assim corria a Idade de Ouro, quando começaram a surgir, no expediente da tarde, uns rapazinhos e brotinhos de uniforme colegial, que foram tomando posse do terreno. Esse bando tinha o dinamismo próprio da idade — e, pouco a pouco, crianças, babás e mãezinhas se eclipsaram. Os invasores falavam essa língua alta e híbrida que se forja no mundo inteiro, com raízes no cinema, no esporte, na Coca-Cola e nos gritos guturais que se desprendem — quem não os distingue? — dos quadros “mudos” de Brucutu e Steve Roper. Divertido, mas um pouco assustador. E à noite, por sua vez, fuzileiros e copeiras tiveram de ir cedendo campo à horda que se renovava.

      Os moradores do Jandaia começaram a queixar-se. O porteiro saiu a parlamentar, e desacataram-no. A rua era pública. Sentavam no murinho com os pés para fora. Não faziam nada de mau, só cantar e assobiar. Os chatos que pirassem.

      Ouvindo-se tratar de chatos, por trás da cortina, os moradores indignaram-se. O telefone chamou a radiopatrulha, que foi rápida, mas a turminha ainda mais: ao chegar o carro, o porteiro estava falando sozinho.

      No dia seguinte, não houve concentração juvenil, mas já na outra tarde, meio cautelosos, eles reapareceram. A esse tempo a rua se dividira. Havia elementos solidários com a gente do Jandaia, e outros que defendiam a nova geração; estes argumentavam que a rapaziada era pura: em vez de bebericar nos bares, batia papo inocente à luz das estrelas. Preferível à grudação dos casais suspeitos, que antes envergonhava a rua.

      Mas o Jandaia tinha moradores idosos e enfermos, aos quais aquela bulha torturava; tinha também rapazes e meninas, que preferiam estudar e não podiam. Por que os engraçadinhos não iam fazer isso diante de suas casas?

      Como não houvesse condomínio, e os moradores dos fundos, livres da algazarra, se mostrassem omissos, uma senhora do segundo andar assumiu a ofensiva e txááá! um balde de água suja conspurcou a camisa esporte dos rapazes e o blue jeans das garotas. Consternação, raiva, debandada — mas no dia seguinte voltaram. E voltaram e tornaram a voltar.

    Ontem pela manhã, um pedreiro começou a furar o cimento do murinho, e a colocar nele uma grade de ferro, de pontas agudas. Vaquinha dos mártires do Jandaia? Não: outra iniciativa pessoal de um deles, coronel reformado e solteirão. “Logo vi que ele não tem filho!” — comentou uma das garotas, com desprezo. Mas a turma está desoladíssima, e nunca mais ninguém ousará sentar no murinho — nem mesmo as mansuetas babás e mamães, nem mesmo os casais noturnos.

ANDRADE, Carlos Drummond. In Fala, amendoeira. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. 

Na oração “mas impõe-se a descrição sumária do território”, o sujeito é:
Alternativas
Q832190 Português
Observadas as relações de regência e o usa (presença ou ausência) do “acento" indicativo de crase, está correta a alternativa:
Alternativas
Q832188 Português
Ainda quanto a concordância (verbal e/ou nominal), a alternativa correta é:
Alternativas
Q832187 Português
Assinale a alternativa correta quanto á concordância (nominal e/ou verbal):
Alternativas
Q832183 Português
Esta questão envolve diferentes itens do conteúdo programático (interpretação de texto, emprego das classes de palavras, regência e crase). Assinale a alternativa que apresenta a informação correta sobre o item em avaliação:
Alternativas
Q832181 Português
Assinale a alternativa em que a oração reduzida está corretamente classificada:
Alternativas
Q832180 Português
Assinale a alternativa que contém a comentário correto sobre as relações de coesão e/ou de concordância estabelecidas no texto:
Alternativas
Q832176 Português
A alternativa que traz a análise correta da oração ”por que 'velho' é politicamente incorreto" (I. 23) é:
Alternativas
Q832072 Português

Considere o seguinte trecho:


Se ________ distúrbios, foi ________ a mesa diretora não soube explicar ________ as galerias não poderiam ser ocupadas pelos manifestantes.


Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas.

Alternativas
Q832066 Português

Considere o trecho a seguir:

Dominar a atenção e ser capaz de eliminar outros estímulos que tentam nos distrair é uma habilidade que oferece múltiplas vantagens. Permite que nos concentremos no que realmente __________ ou __________, que __________ detalhes e matizes que outros não percebem, que __________ idiomas com mais facilidade, que __________ em nossas metas até atingi-las ou __________ o nível de estresse.

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima.

Alternativas
Respostas
8941: D
8942: C
8943: C
8944: E
8945: A
8946: C
8947: B
8948: D
8949: A
8950: E
8951: C
8952: C
8953: A
8954: B
8955: C
8956: E
8957: B
8958: A
8959: E
8960: C