Questões de Concurso Comentadas sobre sintaxe em português

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Q302383 Português
A expressão destacada na frase “A liberdade é importante para um indivíduo em sociedade?” (linhas 11-12) exerce a mesma função sintática da expressão destacada em:
Alternativas
Q302213 Português
Costuma-se atribuir ...... originalidade da obra de Glauber Rocha o êxito do movimento denominado Cinema Novo, cujos filmes ajudaram ...... alavancar temporariamente ...... indústria cinematográfica nacional.

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
Alternativas
Q302131 Português
...redes sociais que moldaram o pensamento...

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está empregado em:
Alternativas
Q302039 Português
As normas de concordância estão plenamente respeitadas na frase:
Alternativas
Q302030 Português
Ele trouxe estabilidade e prosperidade a todos, exceto para os 250 mil franceses que não retornaram de suas guerras, embora até mesmo para os parentes deles tivesse trazido a glória.

Sem prejuízo para o sentido e a correção, os elementos em destaque na frase acima podem ser substituídos, respectivamente, por:
Alternativas
Q301777 Português
“Fechamos o aeroporto Santos Dumont para que o movimento das aeronaves não interferisse nas transmissões internacionais.” A classificação correta da oração destacada neste contexto é:
Alternativas
Q301739 Português

                                                Texto: “ARTE COM CHICLETES”

                                    Pinturas em miniatura nas calçadas de Londres

      Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres. Depois de ter visto vários de seus trabalhos vandalizados e destruídos, ele saiu do mato e foi para as ruas a explorar uma nova mídia, num cenário diferente - pinturas em miniatura em chicletes jogados no chão.

      Ao longo dos anos, Wilson ficou cada vez mais irritado com o lixo, os carros e resíduos industriais que se tornaram parte integrante da sociedade urbana. Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira. Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens. Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.

      Wilson começou a fazer pinturas em chiclete em 1998, mas só em outubro de 2004 decidiu trabalhar com esse meio em tempo integral. Há anos, vem tentando melhorar o ambiente urbano pintando em cima de outdoors e anúncios, mas a atividade ilegal o levou a conflitos com a lei. O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão. "Nosso ambiente é muito controlado e o que mais precisamos é de diversidade", afirmou ele. "Mesmo galerias, museus e editoras são muito controlados."

      Saindo da Barnet High Street, Wilson começou a deixar um rastro de imagens do norte da cidade até o centro. Quase dois anos depois, no entanto, ele ainda permanece a maior parte do tempo na Barnet, a rua onde cresceu, e em Muswell Hill, onde mora com a mulher, Lily, e os três filhos. Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área. E explica: "Conheço ali muitos lojistas, varredores de rua e policiais. Quando ando pelas ruas, a cada passo penso em uma pintura que preciso fazer para alguém. Está tudo na minha cabeça, e isso faz com que me sinta mais próximo do lugar e do povo." Ele espera que seu trabalho aumente a percepção que os moradores têm do bairro, e que dê às crianças uma ligação maior com o ambiente.

      Wilson tem agora um livro de pedidos que inclui mensagens de amor e amizade, grafites, animais de estimação, anúncios de nascimento e morte. "Cada imagem que faço tem uma história diferente", explicou. "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Ele adora o relacionamento direto com as pessoas, os encontros que lhe dão o tema e a inspiração para seu trabalho. As pessoas lhe dizem do que gostam e o que querem, e ele interpreta cada assunto com base na intuição. O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.

      Cada peça começa da mesma maneira. Wilson seleciona um chiclete velho, derrete-o com um maçarico para endurecer a superfície, cobre-o com uma camada de esmalte acrílico branco e inicia a pintura. Com joelheiras amarradas na calça manchada de tinta e um descanso para apoiar o cotovelo, ele é capaz de passar várias horas debruçado sobre suas obras. Quando a pintura está pronta, Wilson usa a chama de um isqueiro para secá-la, aumentar a clareza das linhas e evitar o pó. Aí passa mais uma camada de esmalte, ou spray automotivo, para lhe dar um acabamento resistente. O método faz com que a obra dure seis meses ou mais.

      Wilson fotografa as pinturas para ter um registro. "As fotos têm vida própria depois que as tiro", observa. Nenhuma das obras em miniatura mede mais do que 5 centímetros de diâmetro. As pinturas em chicletes que ele fez para si mesmo guardam uma semelhança com seus desenhos em pastel, pinturas e obras de colagem tridimensionais, que, por sua vez, refletem as figuras, formas e símbolos de suas esculturas e os ambientes nos quais foram criadas.

      Os padrões de círculos, listras, rabiscos e contornos fortes destacam as imagens do fundo cinza. Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes e datas celebrando encontros, amizades e outros relacionamentos. Como antigas placas de lojas, de cores vivas e letras claras, muitas das pinturas no chiclete representam pequenas empresas locais ou retratam personagens familiares em seus afazeres diários - uma escova e um pente na frente do cabeleireiro, o leiteiro fazendo entregas, o cachorro do dono da loja de ferragens. Uma pintura pequena e delicada relembra um pássaro que morreu lá perto. Apelidos, grafites e pedidos de torcedores de rúgbi e futebol aparecem nas imagens de calçada de Wilson.

      Enquanto trabalhava numa imagem pedida por uma policial, em memória dos que morreram nos ataques terroristas de Londres, de julho de 2005, Wilson foi abordado por um guarda de trânsito. Ele lhe contou uma história pessoal de morte e bravura altruísta. A seu pedido, Wilson pintou um chiclete para homenagear os trabalhadores envolvidos no resgate das vítimas dos atentados.

       Wilson admite que, enquanto muitas pessoas estão conscientes do que ele faz, outras podem andar sobre suas obras durante um ano e nem mesmo percebê-las. Mas ele espera que aqueles que notam sua arte tenham uma consciência maior do efeito que as pessoas exercem sobre o ambiente.

      O artista acredita que, em vez de apenas multar e deter, as autoridades devem lidar com as causas do comportamento antissocial, e incentivar os jovens a descobrir sua criatividade. Em junho de 2005, ele foi preso em Trafalgar Square por pintar um retrato do Almirante Nelson em um chiclete. Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar do lançamento da Semana de Arquitetura, mas mais tarde foi informado de que não haviam conseguido obter autorização da prefeitura. "O evento procurava fazer pessoas criativas trabalharem de forma subversiva", explica, "mas parece que não conseguem suportar nada fora dos padrões: eles têm de saber quem, o que, quando e por quê."

      Ao tentar defender sua arte no palco temporário da Trafalgar Square, Wilson foi perseguido por policiais e levado sob custódia. Após ter suas impressões digitais colhidas, foi fotografado e interrogado. Seu punho foi ferido quando a polícia o deteve. Precisou usar uma tipoia, mas foi capaz de ver o humor da situação, observando as semelhanças entre ele e seu tema: "Fiquei parecido com Nelson, com o braço sangrando."

           ELMORE, Julia. Arte com chicletes. Piauí, São Paulo, n. 59, p. 39 – 43, ago. 2011. (adaptado)

“Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos, Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres." A alternativa que contém a correta classificação dos termos em destaque, no contexto em que se apresenta, é, respectivamente:
Alternativas
Q301242 Português
No Texto II, o adjetivo consideradas (L. 28-29) concorda com os substantivos multiplicidade e variedade em gênero e número.

A concordância nominal NÃO está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em:
Alternativas
Q301238 Português
No trecho do Texto I “Introduziram-se as ideias não só de evolução como de revolução.” (L. 24-26), o verbo concorda em número com o substantivo que o segue.

O verbo deverá ser flexionado no plural, caso o substantivo destacado que o segue esteja no plural, EXCETO em:
Alternativas
Q301235 Português
Segundo a norma-padrão, o sinal indicativo da crase não deve ser utilizado no seguinte trecho do Texto I: “Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas afirmações” (L. 1-3).

A mesma justificativa para essa proibição pode ser identificada em:
Alternativas
Q301234 Português
De acordo com as regras de pontuação da Língua Portuguesa, um dos empregos da vírgula é a separação do adjunto adverbial antecipado na estrutura da oração.

O trecho que exemplifica esse tipo de uso é:
Alternativas
Q301233 Português
A relação lógica estabelecida entre as ideias do período composto, por meio do termo destacado, está explicitada adequadamente em:
Alternativas
Q301232 Português
No Texto I, o verbo atender (L. 64) exige a presença de uma preposição para introduzir o termo regido.

Essa mesma exigência ocorre na forma verbal destacada em:
Alternativas
Q301231 Português
Na frase “Não necessito dizer que, para mim, não há verdades indiscutíveis, embora acredite em determinados valores e princípios que me parecem consistentes.” (L. 8-11) podem ser identificados diferentes tipos de orações subordinadas (substantivas, adjetivas e adverbiais), que nela exercem distintas funções.

Uma oração com função de expressar uma noção adjetiva é também encontrada em:
Alternativas
Q300839 Português
Considerando a norma-padrão, assinale a alternativa correta quanto à concordância nominal.
Alternativas
Q300831 Português
Assinale a alternativa em que a concordância se dá em conformidade com a norma-padrão.
Alternativas
Q300822 Português
Leia o cartum.

Imagem 002.jpg

A expressão desde que estabelece, entre as orações, relação de
Alternativas
Q300711 Português
... a teledramaturgia transportava uma carga de emoção ...


O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está empregado em:

Alternativas
Q300598 Português
Leia a charge.

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Em norma-padrão da língua portuguesa, a fala do funcionário demitido é completada com:
Alternativas
Q300541 Português
Em qual frase a concordância se faz de acordo com a norma-padrão?
Alternativas
Respostas
12581: D
12582: E
12583: E
12584: B
12585: B
12586: C
12587: D
12588: C
12589: A
12590: A
12591: B
12592: D
12593: A
12594: E
12595: A
12596: E
12597: A
12598: A
12599: A
12600: B