Questões de Concurso Comentadas sobre sintaxe em português

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Q12571 Português
Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




É preciso corrigir, por incoerente, a redação da seguinte frase:
Alternativas
Q12568 Português
Atenção: A questão baseia-se no texto apresentado abaixo.

Liberdade minha, liberdade tua
     Uma professora do meu tempo de ensino médio, a propósito de qualquer ato de indisciplina ocorrido em suas aulas, invocava a sabedoria da frase “A liberdade de um termina onde começa a do outro". Servia-se dessa velha máxima para nos lembrar limites de comportamento. Com o passar do tempo, esqueci-me de muita coisa da História que ela nos ensinava, mas jamais dessa frase, que naquela época me soava, ao mesmo tempo, justa e antipática. Adolescentes não costumam prezar limites, e a ideia de que a nossa (isto é, a minha...) liberdade termina em algum lugar me parecia inaceitável. Mas eu também me dava conta de que poderia invocar a mesma frase para defender aguerridamente o meu espaço, quando ameaçado pelo outro, e isso a tornava bastante justa... Por vezes invocamos a universalidade de um princípio por razões inteiramente egoístas.

    Confesso que continuo achando a frase algo perturbadora, provavelmente pelo pressuposto que ela encerra: o de que os espaços da liberdade individual estejam distribuídos e demarcados de forma inteiramente justa. Para dizer sem meias palavras: desconfio do postulado de que todos sejamos igualmente livres, ou de que todos dispomos dos mesmos meios para defender nossa liberdade. Ele parece traduzir muito mais a aspiração de um ideal do que as efetivas práticas sociais. O egoísmo do adolescente é um mal dessa idade ou, no fundo, subsiste como um atributo de todas?

     Acredito que uma das lutas mais ingentes da civilização humana é a que se desenvolve, permanentemente, contra os impulsos do egoísmo humano. A lei da sobrevivência na selva - lei do instinto mais primitivo - tem voz forte e procura resistir aos dispositivos sociais que buscam controlá-la. Naquelas aulas de História, nossa professora, para controlar a energia desbordante dos jovens alunos, demarcava seu espaço de educadora e combatia a expansão do nosso território anárquico. Estava ministrando-nos na prática, ao lembrar os limites da liberdade, uma aula sobre o mais crucial desafio da civilização.

                                                                                                                          (Valdeci Aguirra, inédito)




Está clara e correta esta nova redação de uma frase do texto:
Alternativas
Q11706 Português
Imagem 005.jpg

No texto, a opção que apresenta erro do ponto de vista gramatical é
Alternativas
Q11704 Português
Assinale a opção gramaticalmente incorreta.
Alternativas
Q11703 Português
Imagem 002.jpg

Em relação ao texto acima, assinale a opção incorreta.
Alternativas
Q11702 Português
Imagem 001.jpg

Em relação ao texto acima, assinale a opção correta.
Alternativas
Q9497 Português
Texto II
A nuvem como guia

          Quando eu era criança, morava na Penha. Em
     minha casa, havia quintal. Deitado na grama, eu via
     estrelas, cometas, asteróides: via até a ponta das
     barbas brancas de Deus. Em dia de lua cheia, via até
5     seu sorriso, encimando o bigode branco. As estrelas
     eram tantas que pareciam confetes e lantejoulas, em noite
     de terça-feira gorda. Brilhavam forte, com brilho que hoje
     já não se vê: a luz foi soterrada no céu sombrio pela
     poluição galopante, estufa onde nos esturricaremos todos
10     como torresmos, sem remissão, se os países poluentes
     continuarem sua obra sufocante.
          Na Praia das Morenas, no fim da minha rua,
     tropeçando em siris e caranguejos - naquele tempo
     havia até água-viva na Baía de Guanabara; hoje, nem
15     morta! - eu via barcos de pescadores e peixes
     contorcionistas, mordendo as redes, como borboletas em
     teias de aranha - que ainda existiam naqueles tempos,
     aranhas e borboletas.
          Criança, eu pensava: como seria possível aos
20     pescadores velejar tão longe da areia, perder-se da
     nossa vista, perder-se no mar onde só havia vento em
     ritmos tonitruantes, onde as ondas eram todas iguais,
     sem traços distintivos, feitas da mesma água e mesma
     espuma e, encharcados de tempestades, encontrar o
25     caminho de volta?
          Meu pai explicava: os pescadores olhavam as
     estrelas, guias seguras, honestas, que indicavam o
     caminho de suas choupanas, na praia. Eu olhava o céu
     e via que as estrelas se moviam, e me afligia: talvez
30     enganassem os pescadores. Meu pai esclarecia: os
     pescadores haviam aprendido os movimentos estelares,
     e as estrelas tinham hábitos inabaláveis, confiáveis, eram
     sérias, seguiam sempre os mesmos caminhos seguros.
    
BOAL, Augusto. (adaptado).
Assinale a opção IMPROCEDENTE quanto à justificativa de emprego da(s) vírgula(s).
Alternativas
Q9448 Português
COMO NAVEGAR EM ALTO MAR

A família Schürmann ficou conhecida no Brasil pelas
viagens que fez pelo mundo a bordo de seu veleiro. Como
um de seus membros, posso dizer que vivemos
incontáveis aventuras, mas descobrimos que o nosso
projeto ia além da busca por novas culturas e desafios.
Percebemos que diariamente vivíamos a realidade – e
até mesmo o sonho – de muitos empresários. Aprendemos
na prática o que empresas e executivos procuram
aprimorar no seu dia-a-dia, como, por exemplo, reagir em
situações adversas, enfrentar desafios e transformá-los
em oportunidades, tomar decisões para administrar um
empreendimento com sucesso e conviver em equipe.
Em nossas palestras, procuramos destacar que o
barco a vela é uma excelente ferramenta para fazer uma
analogia com as empresas. Nós vivemos durante 20 anos
dentro de um veleiro de 44 metros quadrados. Para que
tudo desse certo nessas condições, foi preciso um bom
planejamento, uma tripulação unida e perseverança para
enfrentar as mais inesperadas situações. As empresas
passam por problemas similares. Veja alguns deles:
• Quando nos deparávamos com um mar tempestuoso,
procurávamos enfrentá-lo com firmeza. A
análise das condições meteorológicas através de
mecanismos de informações, como satélite, barômetro
e formações de nuvens nos ajudava a prever
a dimensão da situação. Com esses dados em
mãos, tudo ficava mais fácil e previsível. Tínhamos
também uma tripulação bem treinada. Numa empresa
é a mesma coisa. Você precisa utilizar os
recursos tecnológicos e intelectuais disponíveis para
cada uma das situações. E, para se sentir seguro,
não há nada melhor do que promover treinamentos
periódicos e sistemáticos.
• Sempre que estamos no mar, temos de ajustar
constantemente a embarcação, regular as velas,
revisar os materiais e preparar a tripulação. É importante
administrar riscos em situações de pressão
e tomar decisões rápidas nos momentos difíceis.
[...]
• Os ventos fortes sempre forçam o velejador a fazer
mudanças de rumo, mas ele nunca esquece que o
objetivo precisa ser alcançado. Tem de encontrar
soluções e fazer o barco se mover com rapidez e
segurança na tempestade. Para isso, deve contar
com uma tripulação unida, em que cada um cumpre
bem o seu papel.
Para que tudo siga o planejado, é preciso investir em
comunicação. Em um veleiro oceânico, assim como nas
empresas, a comunicação é fator crítico para o sucesso.
Essas são algumas das lições preciosas que aprendemos
em alto-mar. Acredite sempre em dias melhores.
Nem mesmo quando perdemos os nossos mastros em
meio a uma tempestade na Nova Zelândia e ficamos dias
à deriva deixamos de acreditar. O segredo foi estarmos
preparados para superar momentos difíceis e tensos como
aquele.
SCHÜRMANN, Heloisa, Revista Você S/A, Ago. 2004.
Assinale a opção em que a concordância segue a norma culta da língua.
Alternativas
Q9358 Português
O Senhor Computador

          Acabo de perder a crônica que havia escrito.
     Sequer tenho onde reescrevê-la, além desse caderninho
     onde inclino com mãos trêmulas uma esferográfica preta,
     desenhando garranchos que não vou entender daqui a meia
5    hora. Explico: tenho, para uso próprio, dois computadores.
     E hoje os dois me deixaram órfão, fora do ar, batendo
     pino, encarando o vazio de suas telas obscuras. A carroça
     de mesa pifou depois de um pico de energia. O portátil,
     que muitas vezes levo para passear como um cachorrinho
10  cheio de idéias, entrou em conflito com a atualização do
     antivírus e não quer "iniciar". O temperamental está fazendo
     beicinho, e não estou a fim de discutir a relação homemmáquina
     com ele.
          Farei isso, pois, com os leitores. Tenho consciência
15  de que a crônica sobre as agruras do escritor com computadores
     indolentes virou um clichê, um subgênero batido
     como são as crônicas sobre falta de idéia. Mas não tenho
     opção que não seja registrar meu desalento com as
     máquinas nos poucos minutos que me restam até que a
20  redação do jornal me telefone cobrando peremptoriamente
     esse texto.
          E registrar a decepção comigo mesmo - com a
     minha dependência estúpida do computador. Não somente
     deste escriba, aliás: somos todos cada vez mais
25 subordinados ao senhor computador. Vemos televisão no
     computador, vamos ao cinema no computador, fazemos
     compras no computador, amigos no computador. Música
     no computador. Trabalho no computador.
     Escritores mais graduados me confessam escrever
30  somente a lápis. Depois de vários tratamentos, passam o
     texto para o computador, "quando já está pronto". Faço
     parte de uma geração que não apenas cria direto no
     computador, mas pensa na frente do computador. Teclamos
     com olhos dilatados e dedos frementes sobre a cortina
35 branca do processador de texto, encarando uma tela que
     esconde, por trás de si, um trilhão de outras janelas,
     "o mundo ao toque de um clique".
          Nada mais ilusório.
          O que assustou por aqui foi minha sincera reação
40  de pânico à possibilidade de perder tudo - como se a
     casa e a biblioteca pegassem fogo. Tenho pelo menos
     seis anos de textos, três mil fotos e umas sete mil
     músicas em cada um dos computadores - a cópia de
     segurança dos arquivos de um estava no outro. Claro, seria
45 impossível que os dois quebrassem - "ainda mais no
     mesmo dia!" Os técnicos e entendidos em informática
     dirão que sou um idiota descuidado. Eles têm razão.
          Há outro lado. Se nada recuperar, vou me sentir
     infinitamente livre para começar tudo de novo. Longe do
50 computador, espero.

CUENCA, João Paulo. Megazine. Jornal O Globo. 20 mar. 2007.
(com adaptações)
Assinale a única frase em que o a deve receber acento indicativo de crase.
Alternativas
Q9317 Português
SABIÁ GANHA STATUS DE AVE NACIONAL

          O sabiá sempre foi o pássaro escolhido por poetas
     e compositores brasileiros para representar o país.
     Já ganhou versos de alguns dos maiores artistas nacionais:
     de Gonçalves Dias, em sua "Canção do exílio", a
5   Tom Jobim e Chico Buarque, em "Sabiá", passando por
     Luiz Gonzaga, na canção também chamada "Sabiá".
     Tamanho currículo capacitou o passarinho de peito
     alaranjado a ser considerado a ave nacional do Brasil,
     desbancando uma concorrente de peso: a ararajuba,
10 com suas vistosas penas verdes e amarelas.
          Um decreto assinado pelo Presidente da República
     confirmou que o Dia da Ave é 5 de outubro e informou que
     "o centro de interesse para as festividades desse dia será
     o sabiá, como símbolo representativo da fauna ornitológica
15  brasileira e considerado popularmente Ave Nacional do
     Brasil."
          - A ave nacional de um país não pode ser escolhida
     em razão da cor da bandeira - afirma o ornitólogo
     Johan Dalgas Frisch, presidente da ONG Associação de
20  Preservação da Vida Selvagem e um dos maiores cabos
     eleitorais do passarinho. - Ela representa o folclore, a
     música, a poesia, a alma do povo. E não existe qualquer
     música com ararajuba, poesia alguma.
     Dalgas Frisch lembra ainda que, se a ararajuba
25  fosse indicada ave nacional, correria o risco de ser
     extinta:
          - Uma ararajuba vale hoje cerca de US$ 5 mil
     entre os traficantes de animais. Se fosse ave nacional,
     passaria a valer uns US$ 50 mil. Acabaria sendo extinta
30  e não representaria o espírito poético e folclórico da
     nação.
          O Brasil, com 1.667 espécies de aves, era um dos
     poucos países a não ter ave nacional. A águia de cabeça
     branca, nos Estados Unidos, simboliza a união de todos
35  os estados. Já o robim, na Grã-Bretanha, foi escolhido
     por ter inspirado William Shakespeare. Na Argentina, a
     ave nacional é o hornero (joão-de-barro), que representa
     o gaúcho dos pampas.
          A campanha de Frisch para que o sabiá se tornasse
40  ave nacional tem mais de 35 anos. Remonta ao tempo
     em que o então presidente Costa e Silva assinou um
     decreto criando o Dia da Ave.
          - Foram anos de luta, mas ganhamos a batalha e
     ainda salvamos a ararajuba - comemora.

          O Globo, 23 nov. 2002 (com adaptações)
Marque a opção em que a regência do verbo NÃO está adequada, conforme a norma culta.
Alternativas
Q9234 Português
A INTERNET NÃO É RINGUE

          Você já discutiu relação por e-mail? Não discuta.
     O correio eletrônico é uma arma de destruição de massa
     (cerebral) em caso de conflito. Quer discutir? Quer
     quebrar o pau, dizer tudo o que sente, mandar ver, detonar a
 5  outra parte? Faça isso a sós, em ambiente fechado. [...]
          Brigar por e-mail é muito perigoso. Existe pelo
     menos um par de boas razões para isso. A primeira é que
     você não está na frente da pessoa. Ela não é "humana" a
     distância, ela é a soma de todos os defeitos. A segunda
 10 razão é que você mesmo também perde a dimensão de
     sua própria humanidade. Pelo e-mail as emoções ficam
     no freezer e a cabeça, no microondas. Ao vivo, um olhar
     ou um sorriso fazem toda a diferença. No e-mail todo
     mundo localiza "risos", mas ninguém descreve "choro".
15        Eu sei disso, porque cometi esse erro. Várias
     vezes. Nunca mais cometerei, espero. [...] Um tiroteio
     de mensagens escritas tende à catástrofe. Quando você
     fala na cara, as palavras ficam no ar e na memória e uma
     hora acabam sumindo de ambos. "Eu não me lembro de ter
20  dito isso" é um bom argumento para esfriar as tensões.
     Palavras escritas ficam. Podem ser relidas muitas vezes.
          Ao vivo, você agüenta berros [...]. Responde no
     mesmo tom rasteiro. E segue em frente. Por e-mail, cada
     frase ofensiva tende a ser encarada como um desafio para
25 que a outra parte escolha a arma mais poderosa destinada
     ao ponto mais fraco do "adversário". Essa resposta letal
     gera uma contra-resposta capaz de abalar os alicerces
     do edifício, o que exigirá uma contra-contra-resposta
     surpreendente e devastadora. Assim funciona o ser
30  humano, seja com mensagens, seja com bombas nucleares.
          Ao vivo, um pode sentir a fraqueza do outro e eventualmente
     ter o nobre gesto de poupar aquelas trilhas
     de sofrimento e rancor. Ao vivo, o coração comanda. Por
     e-mail é o cérebro que dá as cartas. [...]
35       E tem o fator fermentação. Você recebe um e-mail
     hostil. Passa horas intermináveis imaginando qual será a
     terrível, destrutiva resposta que vai dar. Seu cérebro ferve
     com os verbos contundentes e adjetivos cruéis que serão
     usados no reply. Aí você escreve, e reescreve, e reescreve
40 de novo, e a cada nova versão seu texto está mais
     colérico, e horas se passam de refinamento bélico do
     texto até que você decida apertar o botão do Juízo Final,
     no caso o Enviar. Começam então as dolorosas horas de
     espera pela resposta à sua artilharia pesada. É uma
45 angústia saber que você agora é o alvo, imaginar que
     armas serão usadas. E dependendo do estado de deterioração
     das relações, você poderá enlouquecer a ponto
     de imaginar a resposta que vai dar à mensagem que
     ainda nem chegou.
50      É por isso que eu aconselho, especialmente aos
     mais jovens: se for para mandar mensagens de amizade,
     se é para elogiar, se é para declarar amor, use e abuse
     dos meios digitais. E-mail, messenger, chat, scraps, o
     que aparecer. Mas se for para brigar, brigue pessoalmente.
55  A não ser, claro, que você queira que o rompimento seja
     definitivo. Aí é só abrir uma nova mensagem e deixar o
     veneno seguir o cursor.

     MARQUEZI, Dagomir, Revista Info Exame, jan. 2006. (adaptado)
"A não ser, claro, que você queira que o rompimento seja definitivo." (l. 55-56) Assinale a opção que apresenta o conectivo que substitui a expressão em destaque, mantendo a mesma sintaxe e semântica.
Alternativas
Q9011 Português
Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

O debate sobre a preservação do planeta e sua exploração
tem se tornado cada vez mais acirrado e confuso. Cientistas
que pregam a seriedade do aquecimento global são acusados
de alarmismo. Por outro lado, os que afirmam que não há
provas conclusivas para de fato defender a tese de que a Terra
está aquecendo devido à emissão de gases poluentes são
acusados de serem vendidos às indústrias ou ao menos
tendenciosos em suas conclusões.
Manchetes dizem que a década de 1990 foi a mais quente
do século (foi), que o ciclo do El Niño, que marca o aquecimento
das águas do Pacífico perto do Peru, está desregulado
(está), que as calotas polares estão descongelando a taxas
muito altas (estão), que os níveis de poluição em países de rápida
industrialização, como a China e a Índia, estão se tornando
intoleráveis (estão), que o desmatamento acelerado das grandes
florestas, incluindo as nossas, provocará instabilidades climáticas
por todo o planeta (provocará), enfim, notícias que causam
medo, talvez até pânico. Fica difícil saber em que acreditar,
especialmente porque construir uma nova conscientização global
de preservação do planeta pode exigir mudanças custosas
em informar e educar a população, em monitorar indústrias e
plantações, em controlar os esgotos, o lixo, as emissões dos
carros, caminhões, navios, aviões.
O que fazer? Existem três possibilidades. Uma é deixar
para lá essa história de tomar conta do planeta e nos
preocuparmos só quando o problema for realmente óbvio e
irremediável. Péssima escolha. Outra é tentar filtrar do mundo
de informações que recebemos as que de fato são confiáveis e
não tendenciosas. Essa possibilidade é meio difícil pois, a
menos que sejamos especialistas no assunto, não saberemos,
de início, em quem acreditar. A terceira, que me parece a mais
sábia, é usar o bom senso.
Talvez uma analogia entre a Terra e a nossa casa seja
útil. Começamos com a casa limpa, abastecida, e com o
número ideal de pessoas para que todos possam viver com
conforto. O número de pessoas cresce, o espaço aperta, a
demanda por água e alimentos aumenta. Um número maior de
pessoas implica aumento de consumo de energia e maior
produção de lixo. A solução é impor algumas regras, reduzir o
lixo e o consumo de energia. Caso contrário, a casa original
rapidamente não daria conta da demanda crescente dos seus
habitantes.
A Terra é bem maior do que uma casa, mas também é
finita. A atmosfera, os oceanos e o solo reciclam eficientemente
a poluição e o lixo que criamos. Mas todo sistema finito tem um
limite. Não há dúvida de que, se não mudarmos o modo como
usamos e abusamos do planeta, chegaremos a esse limite.
Infelizmente, a ciência ainda não pode prever exatamente
quando isso vai ocorrer. Mas ela, juntamente com o bom senso,
afirma que é mera questão de tempo.

(Adaptado de Marcelo Gleiser. Folha de S. Paulo, Mais!, 30 de
abril de 2006, p. 9)
... que não há provas conclusivas para de fato defender a tese de que a Terra está aquecendo ... (1o parágrafo)

A frase cuja lacuna está corretamente preenchida pela mesma expressão grifada acima é:
Alternativas
Q8811 Português
Nas questões de 1 a 3, as opções, na ordem em que estão
apresentadas, são partes sucessivas de textos.
Assinale a opção gramaticalmente correta.
Alternativas
Q8391 Português
Assinale a opção em que o fragmento de texto apresenta erro gramatical.
Alternativas
Q8285 Português
Nas opções abaixo, em que os trechos constituem um texto, assinale a opção que apresenta erro gramatical.
Alternativas
Q7783 Português
Texto para os itens de 49 a 55.

       A CAIXA criou as Cestas de Serviços com o compromisso de valorizar o relacionamento com seus clientes e oferecer cada vez mais vantagens.
       Você paga apenas uma tarifa mensal e tem acesso aos produtos e serviços bancários que mais se adequarem ao seu relacionamento com a CAIXA.
       Alguns dos itens disponíveis têm seu uso limitado. Caso você exceda as quantidades especificadas ou utilize um item não incluso na sua cesta, será cobrado o valor daquele produto ou serviço discriminado na Tabela de Tarifas vigente.
       A seguir apresentam-se outras informações acerca das Cestas de Serviços da CAIXA.

Cestas de Serviços

       Possibilidade de escolha entre os dias 10, 15, 20 ou 25 para débito da tarifa.
       Desconto de 25% a 100% no valor da tarifa, de acordo com a pontuação obtida, calculada a partir do perfil do cliente. 
      Pontos obtidos: 0 a 24 Descontos: 0%
      Pontos obtidos: 25 a 49 Descontos: 25%
      Pontos obtidos: 50 a 74 Descontos: 50%
      Pontos obtidos: 75 a 99 Descontos: 75%
      Pontos obtidos: 100 ou mais Descontos: 100% 

 Com base nas informações do texto e sabendo que, a cada R$ 100,00 de saldo médio no trimestre em aplicação na poupança, o cliente acumula 1 ponto para o cálculo do desconto na tarifa mensal de serviços, julgue os seguintes itens.
Para que o trecho "Tabela de Tarifas vigente" no terceiro parágrafo respeite as normas do padrão culto da língua portuguesa, é necessário substituir o termo "vigente" por vigentes.
Alternativas
Q7746 Português
Texto para os itens de 12 a 16.

       O PREVINVEST, da CAIXA, é um excelente investimento para quem quer manter seu padrão de vida durante a aposentadoria. Com ele, você pode escolher o tipo de fundo de investimento em que você quer aplicar seus recursos, o valor da contribuição ou da renda desejada e a partir de quando pretende receber o benefício. O PREVINVEST é oferecido em duas modalidades: PGBL e VGBL.
       A modalidade PGBL é ideal para os clientes que utilizam declaração completa de imposto de renda (IR), pois permite deduzirem-se da base de cálculo as contribuições feitas nos planos até o limite de 12% da renda bruta anual, desde que eles estejam contribuindo para o regime geral de previdência social do INSS ou para outro regime próprio.
       A modalidade VGBL é mais indicada para os clientes que utilizam declaração simplificada de IR ou são isentos, ou ainda para os que ultrapassam o limite de 12% de desconto permitido. Além disso, o IR incide exclusivamente sobre os rendimentos alcançados com a aplicação dos recursos. Considerando o primeiro parágrafo do texto, julgue os próximos itens.
Passando-se o período "Com ele, você pode escolher o tipo de fundo de investimento em que você quer aplicar seus recursos, o valor da contribuição ou da renda desejada e a partir de quando pretende receber o benefício." para o tratamento de segunda pessoa do singular, tem-se: Com ele, tu podes escolher o tipo de fundo de investimento em que tu queres aplicar teus recursos, o valor da contribuição ou da renda desejada e a partir de quando pretendes receber o benefício.
Alternativas
Q7596 Português
1 Abrir conta em banco é mais simples do que encerrá-la, mas também exige alguns cuidados. Veja abaixo os procedimentos mais adequados para os correntistas.

4 Para abrir uma conta

› Leia com atenção o contrato (ou carta-proposta). Não assine nada sem antes esclarecer todas as dúvidas.
7 › Leve uma cópia e o original da carteira de identidade, do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e de um comprovante de residência.
10 › Peça uma cópia de todos os documentos assinados.
< Deposite pelo menos o valor mínimo pedido pelo banco. A quantia varia de acordo com cada banco.
13 › Comunique ao banco, por escrito, qualquer mudança de endereço ou número de telefone.

Para encerrar uma conta

16 › Entregue ao banco uma correspondência em que solicite o encerramento da conta (exija recibo na cópia), ou mande-a pelo correio, por meio de carta registrada.
19 › Verifique se todos os cheques emitidos foram compensados para evitar que seu nome vá parar no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo.
22 › Devolva ao banco os cheques que ainda estão com você. Eles serão incinerados.
› Peça um nada-consta depois do encerramento da conta.

Fonte: IDC/PROCON-DF e Banco Central do Brasil.

Com base no texto acima, julgue os itens a seguir.
O uso das formas verbais no imperativo concordando com você no lugar de tu contribui para que o texto instrucional seja mais informal, direto e objetivo.
Alternativas
Q7535 Português
Texto I - questões 1 e 2

1 O ano de 2001 caracterizou-se por grandes desafios
para a economia brasileira, que levaram a mudanças
substanciais na formação de expectativas quanto ao
4 desempenho das principais variáveis econômicas. No início,
configurou-se um cenário promissor, com perspectivas de
crescimento real da economia brasileira oscilando entre
7 4% e 5%. A deterioração desse cenário ocorreu pela
combinação de fatores internos e externos, que desviaram
consideravelmente o crescimento real do produto interno
10 bruto (PIB) para 2,25%, até setembro de 2001, comparado
com igual período do ano anterior. No cenário interno, o
aumento da taxa SELIC no final de 2001 e o racionamento
13 energético contribuíram para a desaceleração da economia.
No cenário internacional, o agravamento da crise argentina
e o desaquecimento econômico dos Estados Unidos da
16 América (EUA), principalmente após os atentados
terroristas de 11 de setembro, aumentaram as preocupações
quanto ao contágio das tensões externas sobre a economia
19 nacional. Apesar dessas adversidades, o ano de 2001
terminou com reversão parcial do pessimismo instaurado
na economia brasileira. As políticas fiscal e monetária
22 contribuíram para fortalecer os fundamentos econômicos,
limitando os impactos inflacionários da depreciação
cambial.

Relatório do Banco do Brasil S.A. In: Correio Braziliense (com adaptações).

Com base no texto I, julgue os itens que se seguem.
O uso do sinal indicativo de crase em "levaram a mudanças" (l.2) é facultativo, porque "mudanças" está no plural.
Alternativas
Q7432 Português
Texto VI – questões 19 e 20

1 Câmbio é toda operação em que há troca de
moeda nacional por moeda estrangeira ou vice-versa. Por
exemplo, quando uma pessoa vai viajar para o exterior e
4 precisa de dinheiro para sua estada ou para suas compras, o
banco vende a essa pessoa moeda estrangeira (recebe moeda
nacional e lhe entrega moeda estrangeira). Quando essa
7 pessoa retorna da viagem ao exterior e ainda possui algum
dinheiro do país que visitou, o banco compra a moeda
estrangeira (recebe a moeda estrangeira e lhe entrega moeda
10 nacional). Denomina-se mercado de câmbio o ambiente
abstrato onde se realizam as operações de câmbio entre os
agentes autorizados pelo Banco Central do Brasil (BACEN)
13 — bancos, corretoras, distribuidoras, agências de turismo e
meios de hospedagem — e entre estes e seus clientes.

Com relação ao texto VI e ao tema nele enfocado, julgue os itens a seguir.
A forma verbal "recebe" (L.9) está no singular para concordar com "essa pessoa" (L.6-7).
Alternativas
Respostas
13681: A
13682: D
13683: E
13684: C
13685: D
13686: A
13687: D
13688: B
13689: A
13690: C
13691: A
13692: C
13693: D
13694: C
13695: D
13696: E
13697: C
13698: C
13699: E
13700: E