Questões de Concurso
Comentadas sobre sintaxe em português
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O que os especialistas chamam de língua-franca.
Em relação aos aspectos morfossintáticos do período acima, é CORRETO afirmar que:
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 04 e, a seguir, responda à questão, que a ele se refere.
Texto 04
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura do texto.
I. O termo “se” foi usado no texto como uma conjunção subordinativa e insere nele uma ideia de condição.
II. A locução verbal “pode chamar” poderia ser substituída pela forma “poderá chamar” sem alteração do sentido do texto.
III. O uso da forma verbal “beber” foi motivado pelo valor semântico inserido no texto pelo termo “se”.
IV. A terminação “r” dos verbos “beber” e “bater” indica que, no texto, eles foram usados no infinitivo não flexionado.
V. A locução verbal “pode chamar” é composta pelo verbo “poder” flexionado no presente do indicativo e pelo verbo “chamar” no infinitivo não flexionado.
Estão CORRETAS as afirmativas
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 03 e, a seguir, responda às questão, que a ele se refere.
Texto 03
Sobre a estrutura das falas do texto 03, analise as afirmativas a seguir.
I. o sujeito do verbo “está”, na fala do primeiro quadro, está subentendido.
II. o verbo “está” e o seu sujeito, na fala do segundo quadro, estão elípticos.
III. os verbos “põe” e “atrapalha” foram usados no modo imperativo afirmativo.
IV. os verbos “põe” e atrapalha” foram usados no modo imperativo negativo.
V. os verbos “põe” e “atrapalha” foram usados na terceira pessoa do singular.
Estão CORRETAS as afirmativas
(Disponível em: uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2023/06/26/os-desafios-de-descobrir-uma-doencacronica.htm – texto adaptado especialmente para esta prova).
O auxílio psicológico (1) tem uma função importante (2) nesse processo (3), pois a linguagem organiza o pensamento (4) e as emoções (5).
O diagramador casou as margens de todo o trabalho com muito estilo.
Leia a tirinha que segue para responder à questão.
Na frase “Parece um desenho de criança”, há a falta de um termo essencial da oração
que, na tirinha, foi representado graficamente por elementos não verbais. Qual seria esse
termo?
Leia a tirinha e responda a questão:
Com relação à concordância nominal, assinalar a alternativa que preenche as lacunas abaixo CORRETAMENTE:
Havia, no evento, _____ pessoas do que esperávamos. Os
organizadores estavam _____ nervosos com a situação.
Bastam alguns segundos para que sua memória não seja mais confiável
Nem sempre nos lembramos das coisas do jeito que elas realmente aconteceram. Cientistas já sabiam que as memórias de longo prazo são falhas e não costumam ser um retrato fiel da realidade. Agora, uma pesquisa mostrou que até mesmo nossas recordações mais recentes, de poucos segundos atrás, podem nos enganar.
A equipe realizou uma série de experimentos em mais de 400 participantes, em que mostravam letras aleatórias dispostas em círculo na tela de um computador. Primeiro, os participantes viam rapidamente um conjunto de letras; algumas eram normais, outras eram espelhadas.
Depois, eles eram apresentados a um segundo conjunto, que só servia como uma distração — os pesquisadores instruíam todos a ignorar esse conjunto. Por fim, os participantes deveriam associar uma letra à sua posição no primeiro círculo; eles recebiam uma posição e deveriam apontar qual letra estava lá na primeira vez. Além da questão, avaliaram a própria confiança nessa escolha. Para evitar levar os chutes em consideração, os pesquisadores focaram nos participantes mais certos de suas respostas.
O erro mais comum foi confundir a letra de verdade com a forma espelhada. Na verdade, o contrário: quando a resposta era uma letra espelhada, os participantes marcavam a forma correta. Eles afirmaram ter visto uma letra real em 37% dos casos quando viram uma letra espelhada, em comparação com 11% dos casos no cenário inverso.
Bastou menos de dois segundos para que os participantes fossem perceber de forma confiável o que estava lá, para relatar erroneamente, mas com alta confiança, o que eles esperavam que estivesse.
Segundo os cientistas, esse excesso de confiança equivocada provavelmente tem a ver com o modo como nossa memória de curto prazo funciona e como ela se baseia em conceitos prévios. Conhecemos o alfabeto e esperamos ver letras normais durante a leitura. Nesse caso, nossa alta experiência com letras nos atrapalha e provoca essa ilusão de memória.
“Mesmo no curto prazo, nossa memória pode não ser totalmente confiável”, disse Marte Otten, da Universidade de Amsterdã e principal autora da pesquisa. “Particularmente quando temos fortes expectativas sobre como o mundo deveria ser, quando nossa memória começa a enfraquecer um pouco — mesmo depois de um segundo e meio, dois segundos, três segundos —, então começamos a preencher com base em nossas expectativas.”
Pode ser chocante imaginar que seu cérebro já deturpa lembranças poucos segundos depois de um evento, mas não há com o que se preocupar. Em nosso cotidiano, essas ilusões provavelmente nos ajudam a prever melhor e mais rápido o que está por vir. “Essas previsões normalmente são bastante úteis e eficientes na vida normal”, afirma Otten. “Isso não é algo sobre o qual temos controle.”
(Fonte: Super Abril — adaptado.)
Nos EUA, “divórcio grisalho” leva mais idosos a viverem sozinhos
Edith Heyck não esperava estar vivendo sozinha aos 72 anos. “Sempre pensei que ficaria casada”, conta. “Fui criada para ser uma esposa e nunca imaginei que estaria sozinha”. Heyck, artista e gerente de parques em meio período em Newburyport, Massachusetts, é um dos quase 38 milhões de adultos que vivem sozinhos nos Estados Unidos, país no qual a proporção de lares onde vive apenas uma pessoa atingiu um recorde, de acordo com dados do Censo. Ela também faz parte de uma população que especialistas dizem que deve subir dramaticamente nas próximas décadas.
O número de americanos mais velhos que vivem sozinhos está em ascensão. Nos EUA, na faixa de pessoas com 65 anos ou mais, cerca de 16 milhões viviam sozinhos em 2022, três vezes mais do que na década de 1960. Conforme os “baby boomers” (a geração nascida entre 1946 e 1964) envelhecem, espera-se que esse número cresça ainda mais, trazendo grandes questões sobre o futuro do país.
Há muitas razões para essa mudança na sociedade, incluindo os ganhos econômicos que as mulheres conquistaram ao entrar no mercado de trabalho e as novas atitudes em relação ao casamento. No entanto, um fator específico que alimenta o aumento do número de idosos vivendo sozinhos pegou especialistas de surpresa quando eles o encontraram pela primeira vez: o aumento nas taxas de divórcio entre adultos acima de 50 anos.
“Ficamos impressionados com nossas descobertas”, comenta Susan L. Brown, codiretora do Centro Nacional de Pesquisa Familiar e Matrimonial da Bowling Green State University. Já faz uma década que a pesquisa de Brown popularizou o termo “divórcio grisalho” para descrever esse fenômeno – algo que costumava ser uma raridade, mas agora se tornou muito mais comum. “Bem mais de um terço das pessoas que estão se divorciando agora têm mais de 50 anos”, diz Brown. “Não podemos mais ignorar esse grupo”.
A surpreendente separação de Al e Tipper Gore, ex-candidato democrata à presidência, que em 2010 anunciaram seus planos de divórcio após 40 anos de casamento, levou Brown e um colega a investigar os dados com uma pergunta que muitos americanos já se faziam: será que isso é comum?
A pesquisadora não tinha certeza, mas estava cética. “Pode ser apenas um fenômeno entre celebridades”, lembra-se de pensar. Não era. Brown e I-Fen Lin descobriram que, de 1990 a 2010, a taxa de divórcio entre pessoas com mais de 50 anos nos Estados Unidos havia duplicado. Eles a apelidaram de “a revolução do divórcio grisalho”.
A onda ainda está forte, tanto para celebridades quanto para pessoas não famosas. Mais recentemente, em 2021, Bill e Melinda Gates foram parar no noticiário quando anunciaram que estavam se divorciando após 27 anos de casamento. Ao norte da fronteira do país, nesta semana o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau, 51 anos, anunciou que ele e sua esposa estavam se separando.
Embora as taxas de divórcio para a população geral estejam em declínio, Brown diz que, “os mais velhos, a tendência é contrária”. Para adultos com mais de 65 anos, a taxa de divórcio segue subindo. “Ou seja, cada vez mais pessoas estarão envelhecendo provavelmente sozinhas e fora de um casamento”, relata a pesquisadora.
Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/nos-eua-divorciogrisalho-leva-mais-idosos-a-viverem-sozinhos/
Assinale a alternativa que contém a mesma estrutura oracional que a do período anterior considerando os conhecimentos de coordenação e subordinação de orações.