Questões de Concurso
Comentadas sobre sintaxe em português
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Analise as afirmativas abaixo em relação à regência verbal.
I. Visamos ao sucesso, sempre!
II. Chegamos para o local indicado no mapa.
III. Os treinadores físicos e médicos assistiram o jogador contundido.
Estão corretas as afirmativas:
Com relação a regência verbal, analise as afirmativas abaixo.
I. Somos todos muito devotos por Deus.
II. Chegamos para o local indicado no mapa.
III. O novo orçamento implicará um outro recibo.
Estão corretas as afirmativas:
Promete para si mesmo que não vai beber muito hoje.
I. O fragmento é um período composto por duas orações.
II. Uma das orações inicia-se a partir do pronome relativo “que”.
III. A oração “que não vai beber muito hoje” é subordinada substantiva objetiva direta.
Está(ão) CORRETO(S):
A passagem de um ciclone extratropical provocou destruição em estados brasileiros. Os ventos fortíssimos derrubaram árvores e deixaram milhares sem luz. Houve alagamentos em várias cidades. No Rio Grande do Sul, uma pessoa morreu ao ter a casa atingida. Disponível em:<https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2023/07/13>. Acesso em 14 jul. 2023. [Adaptado].
A flexão da forma verbal “houve”, no período “Houve alagamentos em várias cidades”, poderia ser substituída por
Acerca das relações entre as idéias e as estruturas lingüísticas do texto V, julgue os itens a seguir.
I As duas ocorrências do verbo significar, nas linhas 2 e 4, estão flexionadas no singular por concordarem com um sujeito oracional.
II O período iniciado por “Assim” (L.6) explicita e ilustra como devem ser entendidas as afirmações dos três períodos anteriores.
III Os períodos iniciados por “Veríamos” (L.13-20) mostram o que seria o resultado do exame nas “frases” (L.10) do cotidiano.
IV A retirada da pergunta “Por quê?” (L.20) prejudicaria a clareza da argumentação e a estruturação sintática das frases do texto.
A quantidade de itens certos é igual a
Fonte:(in: https://www.bbc.com/portuguese/articles/ cv2nrlv2we5o. Adaptado)
Em relação à frase, é CORRETO afirmar que:
Se se colocar na terceira pessoa do plural o verbo sublinhado acima, a alternativa que contém a versão correta no que se refere à concordância verbal e nominal é:
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, àmedida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café́correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
(COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Crônica nº 157, Jornal do
Brasil. Revista de Domingo. Em: 24/09/1972.)
Em “Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço.” (9º§), os termos em destaque indicam, respectivamente,
“Num mundo culto temos uma conduta florida, e num mundo inculto temos discursos floridos”.
A observação adequada sobre o sentido dessa frase é: