Questões de Concurso Sobre sintaxe em português

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Q3253204 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


O sono influencia a generosidade. 


Escolher ou não ajudar os outros depende, em parte, de estarmos repousados, conclui um relatório do campus de Berkeley da Universidade da Califórnia. O documento descreve um estudo recente que analisou as imagens cerebrais de 24 voluntários depois de 8 horas de sono e depois de virar a noite. As áreas cerebrais envolvidas no entendimento do que os outros sentem ou precisam ficaram menos ativas quando os participantes estavam cansados. 

Em outro estudo no mesmo relatório, os participantes se sentiram mais dispostos a realizar atos de gentileza após uma boa noite de sono. Um terceiro estudo examinou doações para caridade nos Estados Unidos e constatou que toda primavera elas caíam temporariamente 10% - mas só em locais que adotavam o horário de verão, no qual as pessoas perdem uma hora de sono na noite em que os relógios são adiantados. 

Todos esses resultados indicam que o sono insuficiente nos deixa menos compassivos e prestativos. Nos países desenvolvidos, mais da metade dos adultos não dorme o suficiente, mas todos deveríamos valorizar o sono adequado em vez de tratá-lo como algo opcional, ou improdutivo, argumentam os tutores. Eles dizem que isso seria bom para todos, porque nos permitiria ser a melhor versão de nós mesmos.

(Seleções 2023, fevereiro, p.16) 
Assinale a alternativa em que ocorre falha em relação à norma padrão do idioma. 
Alternativas
Q3251962 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


O sono influencia a generosidade.

Escolher ou não ajudar os outros depende, em parte, de estarmos repousados, conclui um relatório do campus de Berkeley da Universidade da Califórnia. O documento descreve um estudo recente que analisou as imagens cerebrais de 24 voluntários depois de 8 horas de sono e depois de virar a noite. As áreas cerebrais envolvidas no entendimento do que os outros sentem ou precisam ficaram menos ativas quando os participantes estavam cansados.

Em outro estudo no mesmo relatório, os participantes se sentiram mais dispostos a realizar atos de gentileza após uma boa noite de sono. Um terceiro estudo examinou doações para caridade nos Estados Unidos e constatou que toda primavera elas caíam temporariamente 10% mas só em locais que adotavam o horário de verão, no qual as pessoas perdem uma hora de sono na noite em que os relógios são adiantados.

Todos esses resultados indicam que o sono insuficiente nos deixa menos compassivos e prestativos. Nos países desenvolvidos, mais da metade dos adultos não dorme o suficiente, mas todos deveríamos valorizar o sono adequado em vez de tratá-lo como algo opcional, ou improdutivo, argumentam os autores. Eles dizem que isso seria bom para todos, porque nos permitiria ser a melhor versão de nós mesmos.


(Seleções 2023, fevereiro, p.16)
Assinale a alternativa em que ocorre falha em relação à norma padrão do idioma. 
Alternativas
Q3251958 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


O sono influencia a generosidade.

Escolher ou não ajudar os outros depende, em parte, de estarmos repousados, conclui um relatório do campus de Berkeley da Universidade da Califórnia. O documento descreve um estudo recente que analisou as imagens cerebrais de 24 voluntários depois de 8 horas de sono e depois de virar a noite. As áreas cerebrais envolvidas no entendimento do que os outros sentem ou precisam ficaram menos ativas quando os participantes estavam cansados.

Em outro estudo no mesmo relatório, os participantes se sentiram mais dispostos a realizar atos de gentileza após uma boa noite de sono. Um terceiro estudo examinou doações para caridade nos Estados Unidos e constatou que toda primavera elas caíam temporariamente 10% mas só em locais que adotavam o horário de verão, no qual as pessoas perdem uma hora de sono na noite em que os relógios são adiantados.

Todos esses resultados indicam que o sono insuficiente nos deixa menos compassivos e prestativos. Nos países desenvolvidos, mais da metade dos adultos não dorme o suficiente, mas todos deveríamos valorizar o sono adequado em vez de tratá-lo como algo opcional, ou improdutivo, argumentam os autores. Eles dizem que isso seria bom para todos, porque nos permitiria ser a melhor versão de nós mesmos.


(Seleções 2023, fevereiro, p.16)
Sobre a topologia e função sintática do pronome oblíquo em: "(...) em vez de tratá-lo como opcional (...)", é incorreto afirmar que: 
Alternativas
Q3251957 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


O sono influencia a generosidade.

Escolher ou não ajudar os outros depende, em parte, de estarmos repousados, conclui um relatório do campus de Berkeley da Universidade da Califórnia. O documento descreve um estudo recente que analisou as imagens cerebrais de 24 voluntários depois de 8 horas de sono e depois de virar a noite. As áreas cerebrais envolvidas no entendimento do que os outros sentem ou precisam ficaram menos ativas quando os participantes estavam cansados.

Em outro estudo no mesmo relatório, os participantes se sentiram mais dispostos a realizar atos de gentileza após uma boa noite de sono. Um terceiro estudo examinou doações para caridade nos Estados Unidos e constatou que toda primavera elas caíam temporariamente 10% mas só em locais que adotavam o horário de verão, no qual as pessoas perdem uma hora de sono na noite em que os relógios são adiantados.

Todos esses resultados indicam que o sono insuficiente nos deixa menos compassivos e prestativos. Nos países desenvolvidos, mais da metade dos adultos não dorme o suficiente, mas todos deveríamos valorizar o sono adequado em vez de tratá-lo como algo opcional, ou improdutivo, argumentam os autores. Eles dizem que isso seria bom para todos, porque nos permitiria ser a melhor versão de nós mesmos.


(Seleções 2023, fevereiro, p.16)
Em: "(...) os participantes se sentiram mais dispostos (...)", a partícula "se" classifica-se como: 
Alternativas
Q3251954 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


O sono influencia a generosidade.

Escolher ou não ajudar os outros depende, em parte, de estarmos repousados, conclui um relatório do campus de Berkeley da Universidade da Califórnia. O documento descreve um estudo recente que analisou as imagens cerebrais de 24 voluntários depois de 8 horas de sono e depois de virar a noite. As áreas cerebrais envolvidas no entendimento do que os outros sentem ou precisam ficaram menos ativas quando os participantes estavam cansados.

Em outro estudo no mesmo relatório, os participantes se sentiram mais dispostos a realizar atos de gentileza após uma boa noite de sono. Um terceiro estudo examinou doações para caridade nos Estados Unidos e constatou que toda primavera elas caíam temporariamente 10% mas só em locais que adotavam o horário de verão, no qual as pessoas perdem uma hora de sono na noite em que os relógios são adiantados.

Todos esses resultados indicam que o sono insuficiente nos deixa menos compassivos e prestativos. Nos países desenvolvidos, mais da metade dos adultos não dorme o suficiente, mas todos deveríamos valorizar o sono adequado em vez de tratá-lo como algo opcional, ou improdutivo, argumentam os autores. Eles dizem que isso seria bom para todos, porque nos permitiria ser a melhor versão de nós mesmos.


(Seleções 2023, fevereiro, p.16)
Sobre a estrutura sintática do terceiro período do primeiro parágrafo, não é correto afirmar: 
Alternativas
Q3251572 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Povos da floresta.

Além de acordos que priorizem a adoção de fontes de financiamento, o Instituto Socioambiental (ISA) também apresenta um posicionamento voltado ao fortalecimento da visão que povos indígenas, quilombolas e povos е comunidades tradicionais levam para a Conferência do Clima, como destaca o analista de políticas climáticas do ISA, Ciro Brito.

"Uma das principais mensagens é de que os povos da floresta são agentes fundamentais para o combate à crise climática, pelos seus modos de criar, fazer e viver, que apoiam a conservação e o manejo sustentável da floresta. Outra mensagem é que o foco das negociações deve ser buscar garantir a justiça climática, em que os grupos mais vulneráveis às mudanças climáticas, apesar de não contribuírem para o agravamento da crise, estão sofrendo mais com seus efeitos. Por isso, mecanismos de adaptação e fontes de financiamento devem ser fortemente incentivados e pressionados para se chegar a bons acordos.".

No que se refere ao financiamento em si, Ciro considera que a COP29 tem a missão de garantir financiamentos para uma "correção de rumo" na ação climática global. "Os planos climáticos revistos (NDCs) dos países deverão ser apresentados até fevereiro de 2025, mas para que os países em desenvolvimento apresentem novas NDCs mais audaciosas, a COР 29 deve estabelecer que o financiamento estará disponível para os ajudar a cumprir suas metas climáticas. Então a nossa expectativa é que o Novo Objetivo Coletivo Quantificado (NCQG), a ser acordado na COP 29 reflita as necessidades e prioridades dos países em desenvolvimento, incluindo as necessidades em relação à adaptação climática "pontua". "Além de financiamento, esperamos que se chegue a um acordo sobre o Artigo 6, sobre a forma como os critérios de carbono são definidos, como os projetos podem ser aprovados e revistos, que informações sobre os contratos podem ser mantidas confidenciais e o que precisa ser transparente".

No contexto em que a COP29 antecede a realização da COP que será sediada pelo Brasil, o analista de políticas climáticas do ISA também destaca as expectativas em relação ao posicionamento do país na conferência deste ano. "Espera-se um posicionamento agregador, tendo em vista que o Brasil terá a presidência da próxima COP, em Belém, e precisa avançar na sua capacidade de liderar um grupo de países tão diverso", considera.

"Essa conferência (COP29) tende a ter uma participação menor da sociedade civil, em termos quantitativos, em relação às duas últimas COPs, por conta dos altos valores e do grande foco que a sociedade civil brasileira deu à COP da biodiversidade esse ano, na Colômbia. Além disso, muitas organizações já estão se preparando para COP30. A grande expectativa é sobre Belém".

De qualquer modo, Ciro pontua que o que se espera da participação da sociedade civil organizada na COP29 é uma "participação ativa, principalmente dos movimentos indígena, quilombola e de periferias, pressionando por mais ambição nos temas que estão na mesa para serem discutidos em Baku e já rufando os tambores para a COP de Belém".

Diário na COP29, Meio Ambiente, Cíntia Magno, 8/11/2024. Disponível em: https://diariodopara.com.br/cop/o-papel-fundamental-da-sociedade-civil -organizada-na-cop/
A expressão "(...) Além de (...)", no primeiro parágrafo, apresenta valor semântico de: 
Alternativas
Q3251567 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Povos da floresta.

Além de acordos que priorizem a adoção de fontes de financiamento, o Instituto Socioambiental (ISA) também apresenta um posicionamento voltado ao fortalecimento da visão que povos indígenas, quilombolas e povos е comunidades tradicionais levam para a Conferência do Clima, como destaca o analista de políticas climáticas do ISA, Ciro Brito.

"Uma das principais mensagens é de que os povos da floresta são agentes fundamentais para o combate à crise climática, pelos seus modos de criar, fazer e viver, que apoiam a conservação e o manejo sustentável da floresta. Outra mensagem é que o foco das negociações deve ser buscar garantir a justiça climática, em que os grupos mais vulneráveis às mudanças climáticas, apesar de não contribuírem para o agravamento da crise, estão sofrendo mais com seus efeitos. Por isso, mecanismos de adaptação e fontes de financiamento devem ser fortemente incentivados e pressionados para se chegar a bons acordos.".

No que se refere ao financiamento em si, Ciro considera que a COP29 tem a missão de garantir financiamentos para uma "correção de rumo" na ação climática global. "Os planos climáticos revistos (NDCs) dos países deverão ser apresentados até fevereiro de 2025, mas para que os países em desenvolvimento apresentem novas NDCs mais audaciosas, a COР 29 deve estabelecer que o financiamento estará disponível para os ajudar a cumprir suas metas climáticas. Então a nossa expectativa é que o Novo Objetivo Coletivo Quantificado (NCQG), a ser acordado na COP 29 reflita as necessidades e prioridades dos países em desenvolvimento, incluindo as necessidades em relação à adaptação climática "pontua". "Além de financiamento, esperamos que se chegue a um acordo sobre o Artigo 6, sobre a forma como os critérios de carbono são definidos, como os projetos podem ser aprovados e revistos, que informações sobre os contratos podem ser mantidas confidenciais e o que precisa ser transparente".

No contexto em que a COP29 antecede a realização da COP que será sediada pelo Brasil, o analista de políticas climáticas do ISA também destaca as expectativas em relação ao posicionamento do país na conferência deste ano. "Espera-se um posicionamento agregador, tendo em vista que o Brasil terá a presidência da próxima COP, em Belém, e precisa avançar na sua capacidade de liderar um grupo de países tão diverso", considera.

"Essa conferência (COP29) tende a ter uma participação menor da sociedade civil, em termos quantitativos, em relação às duas últimas COPs, por conta dos altos valores e do grande foco que a sociedade civil brasileira deu à COP da biodiversidade esse ano, na Colômbia. Além disso, muitas organizações já estão se preparando para COP30. A grande expectativa é sobre Belém".

De qualquer modo, Ciro pontua que o que se espera da participação da sociedade civil organizada na COP29 é uma "participação ativa, principalmente dos movimentos indígena, quilombola e de periferias, pressionando por mais ambição nos temas que estão na mesa para serem discutidos em Baku e já rufando os tambores para a COP de Belém".

Diário na COP29, Meio Ambiente, Cíntia Magno, 8/11/2024. Disponível em: https://diariodopara.com.br/cop/o-papel-fundamental-da-sociedade-civil -organizada-na-cop/
A oração "(...) que será sediada pelo Brasil (...)", no quarto parágrafo, denota:
Alternativas
Q3251566 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Povos da floresta.

Além de acordos que priorizem a adoção de fontes de financiamento, o Instituto Socioambiental (ISA) também apresenta um posicionamento voltado ao fortalecimento da visão que povos indígenas, quilombolas e povos е comunidades tradicionais levam para a Conferência do Clima, como destaca o analista de políticas climáticas do ISA, Ciro Brito.

"Uma das principais mensagens é de que os povos da floresta são agentes fundamentais para o combate à crise climática, pelos seus modos de criar, fazer e viver, que apoiam a conservação e o manejo sustentável da floresta. Outra mensagem é que o foco das negociações deve ser buscar garantir a justiça climática, em que os grupos mais vulneráveis às mudanças climáticas, apesar de não contribuírem para o agravamento da crise, estão sofrendo mais com seus efeitos. Por isso, mecanismos de adaptação e fontes de financiamento devem ser fortemente incentivados e pressionados para se chegar a bons acordos.".

No que se refere ao financiamento em si, Ciro considera que a COP29 tem a missão de garantir financiamentos para uma "correção de rumo" na ação climática global. "Os planos climáticos revistos (NDCs) dos países deverão ser apresentados até fevereiro de 2025, mas para que os países em desenvolvimento apresentem novas NDCs mais audaciosas, a COР 29 deve estabelecer que o financiamento estará disponível para os ajudar a cumprir suas metas climáticas. Então a nossa expectativa é que o Novo Objetivo Coletivo Quantificado (NCQG), a ser acordado na COP 29 reflita as necessidades e prioridades dos países em desenvolvimento, incluindo as necessidades em relação à adaptação climática "pontua". "Além de financiamento, esperamos que se chegue a um acordo sobre o Artigo 6, sobre a forma como os critérios de carbono são definidos, como os projetos podem ser aprovados e revistos, que informações sobre os contratos podem ser mantidas confidenciais e o que precisa ser transparente".

No contexto em que a COP29 antecede a realização da COP que será sediada pelo Brasil, o analista de políticas climáticas do ISA também destaca as expectativas em relação ao posicionamento do país na conferência deste ano. "Espera-se um posicionamento agregador, tendo em vista que o Brasil terá a presidência da próxima COP, em Belém, e precisa avançar na sua capacidade de liderar um grupo de países tão diverso", considera.

"Essa conferência (COP29) tende a ter uma participação menor da sociedade civil, em termos quantitativos, em relação às duas últimas COPs, por conta dos altos valores e do grande foco que a sociedade civil brasileira deu à COP da biodiversidade esse ano, na Colômbia. Além disso, muitas organizações já estão se preparando para COP30. A grande expectativa é sobre Belém".

De qualquer modo, Ciro pontua que o que se espera da participação da sociedade civil organizada na COP29 é uma "participação ativa, principalmente dos movimentos indígena, quilombola e de periferias, pressionando por mais ambição nos temas que estão na mesa para serem discutidos em Baku e já rufando os tambores para a COP de Belém".

Diário na COP29, Meio Ambiente, Cíntia Magno, 8/11/2024. Disponível em: https://diariodopara.com.br/cop/o-papel-fundamental-da-sociedade-civil -organizada-na-cop/
A frase em que a palavra destacada entre parênteses está de acordo com a norma padrão considerando o contexto é:
Alternativas
Q3251564 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Povos da floresta.

Além de acordos que priorizem a adoção de fontes de financiamento, o Instituto Socioambiental (ISA) também apresenta um posicionamento voltado ao fortalecimento da visão que povos indígenas, quilombolas e povos е comunidades tradicionais levam para a Conferência do Clima, como destaca o analista de políticas climáticas do ISA, Ciro Brito.

"Uma das principais mensagens é de que os povos da floresta são agentes fundamentais para o combate à crise climática, pelos seus modos de criar, fazer e viver, que apoiam a conservação e o manejo sustentável da floresta. Outra mensagem é que o foco das negociações deve ser buscar garantir a justiça climática, em que os grupos mais vulneráveis às mudanças climáticas, apesar de não contribuírem para o agravamento da crise, estão sofrendo mais com seus efeitos. Por isso, mecanismos de adaptação e fontes de financiamento devem ser fortemente incentivados e pressionados para se chegar a bons acordos.".

No que se refere ao financiamento em si, Ciro considera que a COP29 tem a missão de garantir financiamentos para uma "correção de rumo" na ação climática global. "Os planos climáticos revistos (NDCs) dos países deverão ser apresentados até fevereiro de 2025, mas para que os países em desenvolvimento apresentem novas NDCs mais audaciosas, a COР 29 deve estabelecer que o financiamento estará disponível para os ajudar a cumprir suas metas climáticas. Então a nossa expectativa é que o Novo Objetivo Coletivo Quantificado (NCQG), a ser acordado na COP 29 reflita as necessidades e prioridades dos países em desenvolvimento, incluindo as necessidades em relação à adaptação climática "pontua". "Além de financiamento, esperamos que se chegue a um acordo sobre o Artigo 6, sobre a forma como os critérios de carbono são definidos, como os projetos podem ser aprovados e revistos, que informações sobre os contratos podem ser mantidas confidenciais e o que precisa ser transparente".

No contexto em que a COP29 antecede a realização da COP que será sediada pelo Brasil, o analista de políticas climáticas do ISA também destaca as expectativas em relação ao posicionamento do país na conferência deste ano. "Espera-se um posicionamento agregador, tendo em vista que o Brasil terá a presidência da próxima COP, em Belém, e precisa avançar na sua capacidade de liderar um grupo de países tão diverso", considera.

"Essa conferência (COP29) tende a ter uma participação menor da sociedade civil, em termos quantitativos, em relação às duas últimas COPs, por conta dos altos valores e do grande foco que a sociedade civil brasileira deu à COP da biodiversidade esse ano, na Colômbia. Além disso, muitas organizações já estão se preparando para COP30. A grande expectativa é sobre Belém".

De qualquer modo, Ciro pontua que o que se espera da participação da sociedade civil organizada na COP29 é uma "participação ativa, principalmente dos movimentos indígena, quilombola e de periferias, pressionando por mais ambição nos temas que estão na mesa para serem discutidos em Baku e já rufando os tambores para a COP de Belém".

Diário na COP29, Meio Ambiente, Cíntia Magno, 8/11/2024. Disponível em: https://diariodopara.com.br/cop/o-papel-fundamental-da-sociedade-civil -organizada-na-cop/
Com base no trecho "(...) nos temas que estão na mesa para serem discutidos em Baku e já rufando os tambores para a COP de Belém.", no sexto parágrafo, analise as afirmações e marque a alternativa correta.

I- A expressão "rufando os tambores" semanticamente liga-se às origens musicais dos grupos citados.
II- "(...) estão na mesa (...)" equivalem a "em pauta".
III- "rufando", forma nominal de gerúndio, apresenta regência intransitiva.
IV- Rufar é verbo irregular, significando fazer barulho.
Alternativas
Q3251416 Português
"A gente não brinca, canso de repetir isso, e festeja porque a vida é mole; a turma faz isso porque a vida é dura. Sem repouso nas alegrias, cá para nós, ninguém segura o rojão." (Luiz Antônio Simas). Após a leitura do trecho, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.

I - As duas expressões entre virgulas são índices de inclusão do emissor.
II - "porque", no período, é um substantivo.
III - Há emprego denotativo de "dura", "mole" e "rojão".
IV - O ponto e virgula assinala períodos com ideias antitéticas.
V - As formas "brinca" e "faz" exemplificam concordância ideológica (silepse). 
Alternativas
Q3248449 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Terebentina

Vi recentemente uma frase que dizia: "As perguntas são mais importantes que as respostas". A princípio, isso me pareceu estranho, pois costumamos buscar respostas. No entanto, refletindo mais tarde, percebi a profundidade dessa ideia.

Lembrei de uma história contada por Rolando Boldrin sobre um homem que, ao seguir um conselho sem questionar, acabou causando a morte de seu cavalo. Outra situação ilustrativa foi um brasileiro em Portugal, que pediu um táxi para um restaurante no domingo, sem saber que o local estaria fechado.

Essas histórias reforçam a importância de formular boas perguntas. Recordo também de um trabalho acadêmico, onde meu orientador insistiu na formulação correta da questão-chave antes de avançar. Isso tornou o processo mais claro e eficaz.

Percebi que muitas vezes temos respostas prontas para perguntas mal formuladas ou inexistentes. Precisamos refletir mais sobre o porquê antes do quê. Saber perguntar é essencial para viver bem.

Concluo com uma reflexão do filósofo Lévi-Strauss a este respeito:

"Sábio não é aquele que responde às perguntas, mas quem as coloca."

Antonio Carlos Sarmento - Texto Adaptado


https://cronicaseagudas.com/2024/07/28/terebentina/
No trecho "Essas histórias reforçam a importância de formular boas perguntas.", observe que a concordância verbal e nominal está correta, assim como em qual das alternativas a seguir?
Alternativas
Q3248446 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Terebentina

Vi recentemente uma frase que dizia: "As perguntas são mais importantes que as respostas". A princípio, isso me pareceu estranho, pois costumamos buscar respostas. No entanto, refletindo mais tarde, percebi a profundidade dessa ideia.

Lembrei de uma história contada por Rolando Boldrin sobre um homem que, ao seguir um conselho sem questionar, acabou causando a morte de seu cavalo. Outra situação ilustrativa foi um brasileiro em Portugal, que pediu um táxi para um restaurante no domingo, sem saber que o local estaria fechado.

Essas histórias reforçam a importância de formular boas perguntas. Recordo também de um trabalho acadêmico, onde meu orientador insistiu na formulação correta da questão-chave antes de avançar. Isso tornou o processo mais claro e eficaz.

Percebi que muitas vezes temos respostas prontas para perguntas mal formuladas ou inexistentes. Precisamos refletir mais sobre o porquê antes do quê. Saber perguntar é essencial para viver bem.

Concluo com uma reflexão do filósofo Lévi-Strauss a este respeito:

"Sábio não é aquele que responde às perguntas, mas quem as coloca."

Antonio Carlos Sarmento - Texto Adaptado


https://cronicaseagudas.com/2024/07/28/terebentina/
No trecho "Recordo também de um trabalho acadêmico, onde meu orientador insistiu na formulação correta da questão-chave antes de avançar", o verbo "recordar" foi utilizado corretamente de acordo com sua regência. Assinale a alternativa que indica a classificação correta de sua transitividade e a preposição exigida pelo verbo.
Alternativas
Q3248443 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Terebentina

Vi recentemente uma frase que dizia: "As perguntas são mais importantes que as respostas". A princípio, isso me pareceu estranho, pois costumamos buscar respostas. No entanto, refletindo mais tarde, percebi a profundidade dessa ideia.

Lembrei de uma história contada por Rolando Boldrin sobre um homem que, ao seguir um conselho sem questionar, acabou causando a morte de seu cavalo. Outra situação ilustrativa foi um brasileiro em Portugal, que pediu um táxi para um restaurante no domingo, sem saber que o local estaria fechado.

Essas histórias reforçam a importância de formular boas perguntas. Recordo também de um trabalho acadêmico, onde meu orientador insistiu na formulação correta da questão-chave antes de avançar. Isso tornou o processo mais claro e eficaz.

Percebi que muitas vezes temos respostas prontas para perguntas mal formuladas ou inexistentes. Precisamos refletir mais sobre o porquê antes do quê. Saber perguntar é essencial para viver bem.

Concluo com uma reflexão do filósofo Lévi-Strauss a este respeito:

"Sábio não é aquele que responde às perguntas, mas quem as coloca."

Antonio Carlos Sarmento - Texto Adaptado


https://cronicaseagudas.com/2024/07/28/terebentina/
Assinale a alternativa que apresenta um erro de regência verbal. 
Alternativas
Q3248439 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Terebentina

Vi recentemente uma frase que dizia: "As perguntas são mais importantes que as respostas". A princípio, isso me pareceu estranho, pois costumamos buscar respostas. No entanto, refletindo mais tarde, percebi a profundidade dessa ideia.

Lembrei de uma história contada por Rolando Boldrin sobre um homem que, ao seguir um conselho sem questionar, acabou causando a morte de seu cavalo. Outra situação ilustrativa foi um brasileiro em Portugal, que pediu um táxi para um restaurante no domingo, sem saber que o local estaria fechado.

Essas histórias reforçam a importância de formular boas perguntas. Recordo também de um trabalho acadêmico, onde meu orientador insistiu na formulação correta da questão-chave antes de avançar. Isso tornou o processo mais claro e eficaz.

Percebi que muitas vezes temos respostas prontas para perguntas mal formuladas ou inexistentes. Precisamos refletir mais sobre o porquê antes do quê. Saber perguntar é essencial para viver bem.

Concluo com uma reflexão do filósofo Lévi-Strauss a este respeito:

"Sábio não é aquele que responde às perguntas, mas quem as coloca."

Antonio Carlos Sarmento - Texto Adaptado


https://cronicaseagudas.com/2024/07/28/terebentina/
No trecho "A princípio, isso me pareceu estranho, pois costumamos buscar respostas", o pronome "me" foi corretamente empregado em próclise. Qual fator gramatical justifica a posição desse pronome?
Alternativas
Q3248141 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

A onça vegana e o galo machista

Imagino que, daqui a milhares de anos, quando a Terra for um deserto, exploradores de outras galáxias estudarão nossa história. Descobrirão que, entre os séculos XX e XXI, o planeta foi inundado por desinformação e conceitos fantasiosos. A mídia da época propagou equívocos e a estupidez tomou conta de lares, escolas e discursos políticos. Essa avalanche afetou a inteligência e o discernimento, marcando o declínio da civilização terráquea. Um triste registro de nossa decadência. 

Vivemos sob uma onda de ingenuidade e arrogância. Exemplo disso é a reação a uma cena natural no Pantanal: uma onça devorando uma anta. Algo comum, já que onças estão no topo da cadeia alimentar, gerou censura e revolta online. Outro caso inusitado foi um vídeo de adolescentes portuguesas denunciando o comportamento de um galo como machista e opressor ao bicar e copular com as galinhas. Alegavam que o ato configurava "estupros machistas" e exigiam reação humana.

Surpreendentemente, as reações eram sérias, o que me levou a refletir sobre o afastamento da realidade. Muitos escolhem viver em uma bolha idealizada, onde o mal não existe e tudo é fofinho. Essa visão ignora a complexidade do mundo natural, onde conflitos e relações predador-presa são essenciais e deveriam ser estudados, não censurados.

O planeta, a natureza e suas configurações originais existem há 4,5 bilhões de anos. Já nós, humanos, chegamos aqui há apenas 300 mil. Se a nossa lamentável sina se resume a interferir na ordem natural com arrepios e arrogâncias intempestivas disfarçadas de "ações para o bem do planeta e da humanidade", já vamos indo bem, esculhambando tudo com pretensas boas intenções.

Quem sabe o planeta − esse organismo vivo chamado Gaia − já não está dando sinais de irritação, remexendo-se em furacões, enchentes, terremotos e incêndios para livrar-se da prepotência dessa espécie insolente chamada Homo sapiens?

Fernando Fabbrini - Texto Adaptado

https://www.otempo.com.br/opiniao/fernando-fabbrini/a-onca-vegana-eo-galo-machista-1.2848837 
Com base no trecho: "O planeta, a natureza e suas configurações originais existem há 4,5 bilhões de anos", assinale a alternativa correta sobre a concordância verbal do verbo "existem".
Alternativas
Q3248135 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

A onça vegana e o galo machista

Imagino que, daqui a milhares de anos, quando a Terra for um deserto, exploradores de outras galáxias estudarão nossa história. Descobrirão que, entre os séculos XX e XXI, o planeta foi inundado por desinformação e conceitos fantasiosos. A mídia da época propagou equívocos e a estupidez tomou conta de lares, escolas e discursos políticos. Essa avalanche afetou a inteligência e o discernimento, marcando o declínio da civilização terráquea. Um triste registro de nossa decadência. 

Vivemos sob uma onda de ingenuidade e arrogância. Exemplo disso é a reação a uma cena natural no Pantanal: uma onça devorando uma anta. Algo comum, já que onças estão no topo da cadeia alimentar, gerou censura e revolta online. Outro caso inusitado foi um vídeo de adolescentes portuguesas denunciando o comportamento de um galo como machista e opressor ao bicar e copular com as galinhas. Alegavam que o ato configurava "estupros machistas" e exigiam reação humana.

Surpreendentemente, as reações eram sérias, o que me levou a refletir sobre o afastamento da realidade. Muitos escolhem viver em uma bolha idealizada, onde o mal não existe e tudo é fofinho. Essa visão ignora a complexidade do mundo natural, onde conflitos e relações predador-presa são essenciais e deveriam ser estudados, não censurados.

O planeta, a natureza e suas configurações originais existem há 4,5 bilhões de anos. Já nós, humanos, chegamos aqui há apenas 300 mil. Se a nossa lamentável sina se resume a interferir na ordem natural com arrepios e arrogâncias intempestivas disfarçadas de "ações para o bem do planeta e da humanidade", já vamos indo bem, esculhambando tudo com pretensas boas intenções.

Quem sabe o planeta − esse organismo vivo chamado Gaia − já não está dando sinais de irritação, remexendo-se em furacões, enchentes, terremotos e incêndios para livrar-se da prepotência dessa espécie insolente chamada Homo sapiens?

Fernando Fabbrini - Texto Adaptado

https://www.otempo.com.br/opiniao/fernando-fabbrini/a-onca-vegana-eo-galo-machista-1.2848837 
No trecho: "Surpreendentemente, as reações eram sérias, o que me levou a refletir sobre o afastamento da realidade", o verbo "levou" apresenta regência verbal característica de verbo bitransitivo. Com base nessa estrutura, analise as alternativas e identifique a correta.
Alternativas
Q3248062 Português
Leia o texto a seguir:

Internet virou "campo minado" para crianças e jovens, diz especialista

        Por Luiz Claudio Ferreira - As crianças já vulnerabilizadas socialmente estão mais suscetíveis a riscos no ambiente digital depois de decisão da empresa Meta de redução das normas de moderação das plataformas. A avaliação é do pesquisador Pedro Hartung, diretor de Políticas e Direitos das Crianças do Instituto Alana.

        "A internet aumenta as vulnerabilidades que já existem no ambiente offline", explicou em entrevista à Agência Brasil.

Ele identifica que a internet se transformou em um "campo minado" para crianças e adolescentes. E reitera que, quando as plataformas não são pensadas para sobrepor ou superar essas violências, acabam reforçando e ampliando as desigualdades.

        "Crianças negras, periféricas e meninas estão muito mais sujeitas a essas violências no mundo digital não só pela reprodução dessa violência social, mas pelo aumento dessa violência", afirmou Pedro Hartung.

        O pesquisador lamenta a falta de participação das grandes empresas em debates, como o que ocorreu nesta semana, em uma audiência pública na Advocacia-Geral da União (AGU) com pesquisadores e representantes da sociedade civil para elencar argumentos sobre o tema.

        Ele sublinha que o ano de 2025 marca os 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o país se vê em desafi os para enfrentar o que ele chama de "colonialismo digital". E alerta para o fato de que o afrouxamento da moderação das redes Instagram e Facebook, da Meta, por exemplo, eleva a chance de crimes nas redes. "A gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião".

         Como saída, ele identifica a necessidade de o Estado aplicar a lei e também da implantação de uma política de educação digital.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista.

Nesta semana, houve uma audiência pública com a participação de pesquisadores e representantes de diferentes áreas da sociedade civil. O governo está recolhendo subsídios e argumentos nesse embate com as plataformas digitais. Mas os representantes das empresas não foram. O que você pensa sobre isso?

        Lamentavelmente, as empresas e as plataformas digitais que operam no Brasil não estiveram na audiência. Escolheram não estar e contribuir para o debate com a perspectiva delas, com as informações que elas têm, para a gente criar um espaço de busca de soluções. Sem dúvida alguma, como está agora, não podemos admitir. O Congresso Nacional já vem trabalhando há alguns anos, na verdade, em projetos de lei para clarifi car e detalhar a proteção e a segurança de todos nós, inclusive de crianças no ambiente digital. O STF, recentemente, estava julgando o marco legal da internet, especialmente a constitucionalidade do artigo 19 [que aponta que a empresa somente poderá ser responsabilizada por danos se, após ordem judicial específi ca, não tomar providências]. Agora chegou a vez do Executivo assumir a sua responsabilidade de monitorar e fiscalizar o cumprimento da legislação que já existe e que garante, no caso de crianças e adolescentes, prioridade absoluta na proteção dos seus direitos.

Antes da decisão da Meta de alterar a moderação de conteúdo, as crianças já estavam vulnerabilizadas, certo?

        Esse problema de moderação de conteúdo é uma falha da indústria como um todo, de todas as plataformas, de maior ou menor grau. É um verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes, de exposição a conteúdos indevidos e muitas vezes ilegais e criminosos.

A internet pode ser mais perigosa para crianças e adolescentes?

        O que era ruim vai ficar ainda pior. Porque a Meta, por mais que ela tenha respondido que essas mudanças não chegaram ainda ao Brasil, sem dúvida alguma é uma mensagem do setor e é um posicionamento ideológico dessas empresas do entendimento de que o espaço da internet não teria lei. É uma mensagem muito ruim para todo o setor e, na verdade, para todos nós como sociedade.

Quais são os principais riscos que nossas crianças e adolescentes estão submetidos?

        Infelizmente, a internet que hoje a gente utiliza não foi a pensada pelos criadores da rede. Essa internet de hoje representa o verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes no mundo, especialmente no Brasil, onde regras protetivas são menos aplicadas pelas mesmas empresas. O que já era ruim vai fi car muito pior. Vai fi car muito semelhante ao Discord, onde não tem uma moderação ativa de conteúdo e abre possibilidades para uma distribuição de informação que pode ser muito prejudicial para a saúde e integridade de crianças e adolescentes. Nós estamos falando aqui, por exemplo, de um crescimento de imagens advindas de violência contra a criança, que podem ser utilizadas, inclusive, para ameaçar crianças e adolescentes. Um crescimento, por exemplo, de cyberbullying, e também a exposição não autorizada da imagem em informações pessoais de crianças e adolescentes, ou conteúdos que ou representam ou são mesmo tratamento cruel e degradante, discurso de ódio, incitação e apologia a crimes.

Então não estamos falando de liberdade de expressão?

        Aqui a gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião. A gente está falando aqui de crime muito severo que crianças e adolescentes estão submetidos por uma internet não regulada. Já vi casos de plataformas sem moderação ativa de conteúdo em que cenas advindas de violência pessoal, que a gente chamaria de pornografia infantil e de violência, circulando livremente. A plataforma sem moderação de conteúdo gera muito mais riscos para a violência contra a criança e o adolescente. E os nossos filhos e filhas, netos, sobrinhos, sobrinhas, vão estar muito mais sujeitos a esses perigos e violências.

Fonte: https://www.jb.com.br/brasil/educacao/2025/01/1054036-internet-viroucampo-minado-para-criancas-e-jovens-diz-especialista.html. Excertos. Acesso em 27/01/2025
“A plataforma sem moderação de conteúdo gera muito mais riscos para a violência contra a criança e o adolescente”. Nesse trecho, o sujeito gramatical é:
Alternativas
Q3248059 Português
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Internet virou "campo minado" para crianças e jovens, diz especialista

        Por Luiz Claudio Ferreira - As crianças já vulnerabilizadas socialmente estão mais suscetíveis a riscos no ambiente digital depois de decisão da empresa Meta de redução das normas de moderação das plataformas. A avaliação é do pesquisador Pedro Hartung, diretor de Políticas e Direitos das Crianças do Instituto Alana.

        "A internet aumenta as vulnerabilidades que já existem no ambiente offline", explicou em entrevista à Agência Brasil.

Ele identifica que a internet se transformou em um "campo minado" para crianças e adolescentes. E reitera que, quando as plataformas não são pensadas para sobrepor ou superar essas violências, acabam reforçando e ampliando as desigualdades.

        "Crianças negras, periféricas e meninas estão muito mais sujeitas a essas violências no mundo digital não só pela reprodução dessa violência social, mas pelo aumento dessa violência", afirmou Pedro Hartung.

        O pesquisador lamenta a falta de participação das grandes empresas em debates, como o que ocorreu nesta semana, em uma audiência pública na Advocacia-Geral da União (AGU) com pesquisadores e representantes da sociedade civil para elencar argumentos sobre o tema.

        Ele sublinha que o ano de 2025 marca os 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o país se vê em desafi os para enfrentar o que ele chama de "colonialismo digital". E alerta para o fato de que o afrouxamento da moderação das redes Instagram e Facebook, da Meta, por exemplo, eleva a chance de crimes nas redes. "A gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião".

         Como saída, ele identifica a necessidade de o Estado aplicar a lei e também da implantação de uma política de educação digital.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista.

Nesta semana, houve uma audiência pública com a participação de pesquisadores e representantes de diferentes áreas da sociedade civil. O governo está recolhendo subsídios e argumentos nesse embate com as plataformas digitais. Mas os representantes das empresas não foram. O que você pensa sobre isso?

        Lamentavelmente, as empresas e as plataformas digitais que operam no Brasil não estiveram na audiência. Escolheram não estar e contribuir para o debate com a perspectiva delas, com as informações que elas têm, para a gente criar um espaço de busca de soluções. Sem dúvida alguma, como está agora, não podemos admitir. O Congresso Nacional já vem trabalhando há alguns anos, na verdade, em projetos de lei para clarifi car e detalhar a proteção e a segurança de todos nós, inclusive de crianças no ambiente digital. O STF, recentemente, estava julgando o marco legal da internet, especialmente a constitucionalidade do artigo 19 [que aponta que a empresa somente poderá ser responsabilizada por danos se, após ordem judicial específi ca, não tomar providências]. Agora chegou a vez do Executivo assumir a sua responsabilidade de monitorar e fiscalizar o cumprimento da legislação que já existe e que garante, no caso de crianças e adolescentes, prioridade absoluta na proteção dos seus direitos.

Antes da decisão da Meta de alterar a moderação de conteúdo, as crianças já estavam vulnerabilizadas, certo?

        Esse problema de moderação de conteúdo é uma falha da indústria como um todo, de todas as plataformas, de maior ou menor grau. É um verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes, de exposição a conteúdos indevidos e muitas vezes ilegais e criminosos.

A internet pode ser mais perigosa para crianças e adolescentes?

        O que era ruim vai ficar ainda pior. Porque a Meta, por mais que ela tenha respondido que essas mudanças não chegaram ainda ao Brasil, sem dúvida alguma é uma mensagem do setor e é um posicionamento ideológico dessas empresas do entendimento de que o espaço da internet não teria lei. É uma mensagem muito ruim para todo o setor e, na verdade, para todos nós como sociedade.

Quais são os principais riscos que nossas crianças e adolescentes estão submetidos?

        Infelizmente, a internet que hoje a gente utiliza não foi a pensada pelos criadores da rede. Essa internet de hoje representa o verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes no mundo, especialmente no Brasil, onde regras protetivas são menos aplicadas pelas mesmas empresas. O que já era ruim vai fi car muito pior. Vai fi car muito semelhante ao Discord, onde não tem uma moderação ativa de conteúdo e abre possibilidades para uma distribuição de informação que pode ser muito prejudicial para a saúde e integridade de crianças e adolescentes. Nós estamos falando aqui, por exemplo, de um crescimento de imagens advindas de violência contra a criança, que podem ser utilizadas, inclusive, para ameaçar crianças e adolescentes. Um crescimento, por exemplo, de cyberbullying, e também a exposição não autorizada da imagem em informações pessoais de crianças e adolescentes, ou conteúdos que ou representam ou são mesmo tratamento cruel e degradante, discurso de ódio, incitação e apologia a crimes.

Então não estamos falando de liberdade de expressão?

        Aqui a gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião. A gente está falando aqui de crime muito severo que crianças e adolescentes estão submetidos por uma internet não regulada. Já vi casos de plataformas sem moderação ativa de conteúdo em que cenas advindas de violência pessoal, que a gente chamaria de pornografia infantil e de violência, circulando livremente. A plataforma sem moderação de conteúdo gera muito mais riscos para a violência contra a criança e o adolescente. E os nossos filhos e filhas, netos, sobrinhos, sobrinhas, vão estar muito mais sujeitos a esses perigos e violências.

Fonte: https://www.jb.com.br/brasil/educacao/2025/01/1054036-internet-viroucampo-minado-para-criancas-e-jovens-diz-especialista.html. Excertos. Acesso em 27/01/2025
“Nós estamos falando aqui, por exemplo, de um crescimento de imagens advindas de violência contra a criança, que podem ser utilizadas, inclusive, para ameaçar crianças e adolescentes”. A oração em destaque pode ser classificada como subordinada:
Alternativas
Q3248055 Português
Leia o texto a seguir:

Internet virou "campo minado" para crianças e jovens, diz especialista

        Por Luiz Claudio Ferreira - As crianças já vulnerabilizadas socialmente estão mais suscetíveis a riscos no ambiente digital depois de decisão da empresa Meta de redução das normas de moderação das plataformas. A avaliação é do pesquisador Pedro Hartung, diretor de Políticas e Direitos das Crianças do Instituto Alana.

        "A internet aumenta as vulnerabilidades que já existem no ambiente offline", explicou em entrevista à Agência Brasil.

Ele identifica que a internet se transformou em um "campo minado" para crianças e adolescentes. E reitera que, quando as plataformas não são pensadas para sobrepor ou superar essas violências, acabam reforçando e ampliando as desigualdades.

        "Crianças negras, periféricas e meninas estão muito mais sujeitas a essas violências no mundo digital não só pela reprodução dessa violência social, mas pelo aumento dessa violência", afirmou Pedro Hartung.

        O pesquisador lamenta a falta de participação das grandes empresas em debates, como o que ocorreu nesta semana, em uma audiência pública na Advocacia-Geral da União (AGU) com pesquisadores e representantes da sociedade civil para elencar argumentos sobre o tema.

        Ele sublinha que o ano de 2025 marca os 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o país se vê em desafi os para enfrentar o que ele chama de "colonialismo digital". E alerta para o fato de que o afrouxamento da moderação das redes Instagram e Facebook, da Meta, por exemplo, eleva a chance de crimes nas redes. "A gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião".

         Como saída, ele identifica a necessidade de o Estado aplicar a lei e também da implantação de uma política de educação digital.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista.

Nesta semana, houve uma audiência pública com a participação de pesquisadores e representantes de diferentes áreas da sociedade civil. O governo está recolhendo subsídios e argumentos nesse embate com as plataformas digitais. Mas os representantes das empresas não foram. O que você pensa sobre isso?

        Lamentavelmente, as empresas e as plataformas digitais que operam no Brasil não estiveram na audiência. Escolheram não estar e contribuir para o debate com a perspectiva delas, com as informações que elas têm, para a gente criar um espaço de busca de soluções. Sem dúvida alguma, como está agora, não podemos admitir. O Congresso Nacional já vem trabalhando há alguns anos, na verdade, em projetos de lei para clarifi car e detalhar a proteção e a segurança de todos nós, inclusive de crianças no ambiente digital. O STF, recentemente, estava julgando o marco legal da internet, especialmente a constitucionalidade do artigo 19 [que aponta que a empresa somente poderá ser responsabilizada por danos se, após ordem judicial específi ca, não tomar providências]. Agora chegou a vez do Executivo assumir a sua responsabilidade de monitorar e fiscalizar o cumprimento da legislação que já existe e que garante, no caso de crianças e adolescentes, prioridade absoluta na proteção dos seus direitos.

Antes da decisão da Meta de alterar a moderação de conteúdo, as crianças já estavam vulnerabilizadas, certo?

        Esse problema de moderação de conteúdo é uma falha da indústria como um todo, de todas as plataformas, de maior ou menor grau. É um verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes, de exposição a conteúdos indevidos e muitas vezes ilegais e criminosos.

A internet pode ser mais perigosa para crianças e adolescentes?

        O que era ruim vai ficar ainda pior. Porque a Meta, por mais que ela tenha respondido que essas mudanças não chegaram ainda ao Brasil, sem dúvida alguma é uma mensagem do setor e é um posicionamento ideológico dessas empresas do entendimento de que o espaço da internet não teria lei. É uma mensagem muito ruim para todo o setor e, na verdade, para todos nós como sociedade.

Quais são os principais riscos que nossas crianças e adolescentes estão submetidos?

        Infelizmente, a internet que hoje a gente utiliza não foi a pensada pelos criadores da rede. Essa internet de hoje representa o verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes no mundo, especialmente no Brasil, onde regras protetivas são menos aplicadas pelas mesmas empresas. O que já era ruim vai fi car muito pior. Vai fi car muito semelhante ao Discord, onde não tem uma moderação ativa de conteúdo e abre possibilidades para uma distribuição de informação que pode ser muito prejudicial para a saúde e integridade de crianças e adolescentes. Nós estamos falando aqui, por exemplo, de um crescimento de imagens advindas de violência contra a criança, que podem ser utilizadas, inclusive, para ameaçar crianças e adolescentes. Um crescimento, por exemplo, de cyberbullying, e também a exposição não autorizada da imagem em informações pessoais de crianças e adolescentes, ou conteúdos que ou representam ou são mesmo tratamento cruel e degradante, discurso de ódio, incitação e apologia a crimes.

Então não estamos falando de liberdade de expressão?

        Aqui a gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião. A gente está falando aqui de crime muito severo que crianças e adolescentes estão submetidos por uma internet não regulada. Já vi casos de plataformas sem moderação ativa de conteúdo em que cenas advindas de violência pessoal, que a gente chamaria de pornografia infantil e de violência, circulando livremente. A plataforma sem moderação de conteúdo gera muito mais riscos para a violência contra a criança e o adolescente. E os nossos filhos e filhas, netos, sobrinhos, sobrinhas, vão estar muito mais sujeitos a esses perigos e violências.

Fonte: https://www.jb.com.br/brasil/educacao/2025/01/1054036-internet-viroucampo-minado-para-criancas-e-jovens-diz-especialista.html. Excertos. Acesso em 27/01/2025
“Agora chegou a vez do Executivo assumir a sua responsabilidade de monitorar e fiscalizar o cumprimento da legislação que já existe e que garante, no caso de crianças e adolescentes, prioridade absoluta na proteção dos seus direitos”. O trecho em destaque apresenta duas orações coordenadas entre si. Essas orações são classificadas como:
Alternativas
Q3248054 Português
Leia o texto a seguir:

Internet virou "campo minado" para crianças e jovens, diz especialista

        Por Luiz Claudio Ferreira - As crianças já vulnerabilizadas socialmente estão mais suscetíveis a riscos no ambiente digital depois de decisão da empresa Meta de redução das normas de moderação das plataformas. A avaliação é do pesquisador Pedro Hartung, diretor de Políticas e Direitos das Crianças do Instituto Alana.

        "A internet aumenta as vulnerabilidades que já existem no ambiente offline", explicou em entrevista à Agência Brasil.

Ele identifica que a internet se transformou em um "campo minado" para crianças e adolescentes. E reitera que, quando as plataformas não são pensadas para sobrepor ou superar essas violências, acabam reforçando e ampliando as desigualdades.

        "Crianças negras, periféricas e meninas estão muito mais sujeitas a essas violências no mundo digital não só pela reprodução dessa violência social, mas pelo aumento dessa violência", afirmou Pedro Hartung.

        O pesquisador lamenta a falta de participação das grandes empresas em debates, como o que ocorreu nesta semana, em uma audiência pública na Advocacia-Geral da União (AGU) com pesquisadores e representantes da sociedade civil para elencar argumentos sobre o tema.

        Ele sublinha que o ano de 2025 marca os 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o país se vê em desafi os para enfrentar o que ele chama de "colonialismo digital". E alerta para o fato de que o afrouxamento da moderação das redes Instagram e Facebook, da Meta, por exemplo, eleva a chance de crimes nas redes. "A gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião".

         Como saída, ele identifica a necessidade de o Estado aplicar a lei e também da implantação de uma política de educação digital.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista.

Nesta semana, houve uma audiência pública com a participação de pesquisadores e representantes de diferentes áreas da sociedade civil. O governo está recolhendo subsídios e argumentos nesse embate com as plataformas digitais. Mas os representantes das empresas não foram. O que você pensa sobre isso?

        Lamentavelmente, as empresas e as plataformas digitais que operam no Brasil não estiveram na audiência. Escolheram não estar e contribuir para o debate com a perspectiva delas, com as informações que elas têm, para a gente criar um espaço de busca de soluções. Sem dúvida alguma, como está agora, não podemos admitir. O Congresso Nacional já vem trabalhando há alguns anos, na verdade, em projetos de lei para clarifi car e detalhar a proteção e a segurança de todos nós, inclusive de crianças no ambiente digital. O STF, recentemente, estava julgando o marco legal da internet, especialmente a constitucionalidade do artigo 19 [que aponta que a empresa somente poderá ser responsabilizada por danos se, após ordem judicial específi ca, não tomar providências]. Agora chegou a vez do Executivo assumir a sua responsabilidade de monitorar e fiscalizar o cumprimento da legislação que já existe e que garante, no caso de crianças e adolescentes, prioridade absoluta na proteção dos seus direitos.

Antes da decisão da Meta de alterar a moderação de conteúdo, as crianças já estavam vulnerabilizadas, certo?

        Esse problema de moderação de conteúdo é uma falha da indústria como um todo, de todas as plataformas, de maior ou menor grau. É um verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes, de exposição a conteúdos indevidos e muitas vezes ilegais e criminosos.

A internet pode ser mais perigosa para crianças e adolescentes?

        O que era ruim vai ficar ainda pior. Porque a Meta, por mais que ela tenha respondido que essas mudanças não chegaram ainda ao Brasil, sem dúvida alguma é uma mensagem do setor e é um posicionamento ideológico dessas empresas do entendimento de que o espaço da internet não teria lei. É uma mensagem muito ruim para todo o setor e, na verdade, para todos nós como sociedade.

Quais são os principais riscos que nossas crianças e adolescentes estão submetidos?

        Infelizmente, a internet que hoje a gente utiliza não foi a pensada pelos criadores da rede. Essa internet de hoje representa o verdadeiro campo minado para crianças e adolescentes no mundo, especialmente no Brasil, onde regras protetivas são menos aplicadas pelas mesmas empresas. O que já era ruim vai fi car muito pior. Vai fi car muito semelhante ao Discord, onde não tem uma moderação ativa de conteúdo e abre possibilidades para uma distribuição de informação que pode ser muito prejudicial para a saúde e integridade de crianças e adolescentes. Nós estamos falando aqui, por exemplo, de um crescimento de imagens advindas de violência contra a criança, que podem ser utilizadas, inclusive, para ameaçar crianças e adolescentes. Um crescimento, por exemplo, de cyberbullying, e também a exposição não autorizada da imagem em informações pessoais de crianças e adolescentes, ou conteúdos que ou representam ou são mesmo tratamento cruel e degradante, discurso de ódio, incitação e apologia a crimes.

Então não estamos falando de liberdade de expressão?

        Aqui a gente não está falando somente de dimensões ligadas a uma manifestação de uma opinião. A gente está falando aqui de crime muito severo que crianças e adolescentes estão submetidos por uma internet não regulada. Já vi casos de plataformas sem moderação ativa de conteúdo em que cenas advindas de violência pessoal, que a gente chamaria de pornografia infantil e de violência, circulando livremente. A plataforma sem moderação de conteúdo gera muito mais riscos para a violência contra a criança e o adolescente. E os nossos filhos e filhas, netos, sobrinhos, sobrinhas, vão estar muito mais sujeitos a esses perigos e violências.

Fonte: https://www.jb.com.br/brasil/educacao/2025/01/1054036-internet-viroucampo-minado-para-criancas-e-jovens-diz-especialista.html. Excertos. Acesso em 27/01/2025
“O Congresso Nacional já vem trabalhando há alguns anos, na verdade, em projetos de lei para clarificar e detalhar a proteção e a segurança de todos nós, inclusive de crianças no ambiente digital”. Nesse trecho, a palavra em destaque é classificada como:
Alternativas
Respostas
581: E
582: E
583: B
584: A
585: E
586: C
587: E
588: A
589: A
590: B
591: B
592: D
593: A
594: C
595: A
596: D
597: D
598: B
599: E
600: D