Questões de Português - Substantivos para Concurso
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Leia as afirmativas a seguir:
I. Na oração "O tecido dos uniformes faz rugas", o vocábulo "rugas" é classificado como conjunção.
II. Na oração "O bebê fez xixi na cama", o vocábulo "xixi" é classificado como advérbio.
III. Na oração "Faz pena vê-la nesse estado", o vocábulo "vê-la" é classificado como preposição.
Marque a alternativa CORRETA:
Leia as afirmativas a seguir:
I. Na oração "Ele se fez no emprego", o vocábulo "emprego" é classificado como advérbio.
II. A grafia do verbo seguinte está correta: voâr.
III. A grafia do verbo seguinte está correta: falàr.
IV. O adjetivo pátrio não indica a nacionalidade ou o lugar de origem do ser.
Marque a alternativa CORRETA:
Leia as afirmativas a seguir:
I. Na oração "Fez um aceno ao amigo", o vocábulo "amigo" é classificado como preposição.
II. Na oração "Fizeram-no padre à força", o vocábulo "força" é classificado como advérbio.
III. Na oração "A mulher faz o homem", o vocábulo "homem" é classificado como preposição.
IV. O vocábulo "baixela" é um substantivo coletivo que serve para designar um conjunto de casas.
Marque a alternativa CORRETA:
Leia as afirmativas a seguir:
I. Verbo é a classe gramatical que nomeia os seres reais, exclusivamente.
II. Na oração "Fizemos bem em mudar de cidade", o vocábulo "cidade" é classificado como verbo.
III. Recebe acento o vocábulo seguinte: flòrido.
IV. A grafia do verbo seguinte está correta: pòr.
Marque a alternativa CORRETA:
Leia as afirmativas a seguir:
I. Na oração "As suas queixas me fazem mal", o vocábulo "queixas" é classificado como conjunção.
II. A grafia do verbo seguinte está correta: tràbalhar.
III. Uma locução adjetiva é uma expressão que equivale a um verbo.
IV. Recebe acento o vocábulo seguinte: gagüejàr.
Marque a alternativa CORRETA:
Leia as afirmativas a seguir:
I. Na oração "O seu drama fez chorar as pedras", o vocábulo "pedras" é classificado como interjeição.
II. No período "O diretor da empresa em que o trabalho é produtivo", o vocábulo "trabalho" é classificado como interjeição.
III. A grafia do verbo seguinte está correta: mânter.
IV. A grafia do adjetivo seguinte está correta: embaraçôzo.
Marque a alternativa CORRETA:
Leia as afirmativas a seguir:
I. É correto afirmar que, na formação do adjetivo pátrio composto, o primeiro elemento aparece exclusivamente na forma ampliada, e nunca erudita.
II. Na oração "Minha irmã foi ao salão fazer as unhas", o vocábulo "unhas" é classificado como artigo.
III. A grafia do verbo seguinte está correta: sàber.
IV. Na oração "É inseguro, não faz nada sem consultar-me", o vocábulo "inseguro" é classificado como interjeição.
Marque a alternativa CORRETA:
Leia as afirmativas a seguir:
I. A grafia do verbo seguinte está correta: usàr.
II. Na oração "Esperou uma hora para fazer a barba", o vocábulo "barba" é classificado como conjunção.
III. A grafia do verbo seguinte está correta: pêrder.
IV. A grafia do verbo seguinte está correta: pàrtir.
Marque a alternativa CORRETA:
Minimalismo
Tenho uma amiga que mora na Europa há anos. Vive com a filha num apartamento de frente para um parque, tem um carro, um emprego e um namorado. Em tese, ela não tem do que se queixar, mas conversávamos outro dia sobre o que significa estar “tudo bem”. Para ela, “tudo bem” é experimentar novas formas de existir. A gente assina um contrato de locação de um imóvel, se acostuma com a mercearia da esquina e quando vê está enraizado num estilo de vida que se repete dia após dia, sem testar nosso espanto, nossa coragem, nossa adaptação ao novo. Humm. O que você está inventando? Perguntei a ela.
- Vou morar num barco.
Ainda bem que eu estava sentada. Pensei: “Essa garota é maluca”. E logo: “Que inveja”.
Tenho zero vontade de morar num barco. Minha inveja foi do desapego e da facilidade com que ela escreve capítulos surpreendentes da sua biografia. “Tenho coisas demais, Martha. Livros demais, roupas demais, móveis demais. Está na hora de viver com menos para poder redefinir o significado de espaço, tempo, silêncio”. O gatilho da nossa conversa foi o documentário Minimalism (disponível no Netflix), que escancara a estupidez do consumo compulsivo, como se ele pudesse preencher nosso vazio. Vazio se preenche com arte, amor, amigos e uma cabeça boa. Consumir feito loucos só produz dívidas e ansiedade.
Temos perdido tempo, nas redes sociais, criticando o bandido dos outros e defendendo o nosso, sem refletir que o caos político e social tem a mesma fonte: nossa relação doentia com o dinheiro. A ideia de “poder” deveria estar associada à gestão do ócio, às relações afetivas, ao contato com a natureza e à eficiência em manter um cotidiano íntegro, produtivo e confortável (nada contra o conforto), no entanto, “poder” hoje é sinônimo de hierarquia, acúmulo de bens, ostentação e lucratividade non-stop. É por isso que, para tantas pessoas, é natural incorporar benefícios imorais ao salário, ganhar agrados de empreiteiras e fazer alianças com pessoas sem afinidades, mas que um dia poderão vir a ser úteis.
A sociedade não se dá conta do grau de frustração que ela mesma produz e continua cedendo a impulsos. Uma vez, eu estava na National Portrait Gallery, em Londres, quando, na saída, passei pela loja do museu e percebi, ao lado do caixa, um aquário cheio de latinhas de metal à venda, pouco maiores que uma moeda. Era manteiga de cacau no sabor “chocolate & mint”. Sem hesitar, comprei uma latinha e trouxe-a comigo para o Brasil: hoje ela reside na bancada do banheiro, intocada, para me lembrar de como se pode ser idiota - eu estava dentro de um dos maiores museus do mundo e mesmo assim fiquei tentada a comprar a primeira besteira que vi. O exemplo é bobo, mas ilustrativo de como certos gritos ecoam dentro de nós 24 horas: Compre! Leve! Aproveite! Você nunca mais será o mesmo depois de usar a triunfante manteiga de cacau da National Gallery!
O único excesso que preciso é de consciência para não me deixar abduzir por essa forma equivocada de dar sentido à vida.
Martha Medeiros. Disponível em:< https://goo.gl/gEgFSi >. Acesso em 10 ago. 2018
Texto I
A influência da música na sociedade
Diego Kobylinski
A música é a principal arte em todo o mundo. Desde tribos indígenas, até em grandes cidades, a música é, em especial, uma forte presença artística na cultura.
O feito de cantar ou escutar uma canção pode desencadear efeitos emocionais numa pessoa. Tristeza, alegria, nostalgia, raiva, muitos são os sentimentos que veem aos ouvintes da música. Esses sentimentos, quando contidos em várias pessoas, podem gerar movimentos sociais. Como exemplo, os movimentos: punk, grunge, alternativo e emotivo (este, o mais popular no Brasil). Muitos movimentos buscavam, como meta, uma maior liberdade de expressão e uma melhor qualidade de vida na sociedade.
Portanto, a música pode ser considerada uma das artes que mais influenciam na sociedade. Por isso, muitas mídias optam pela monopolização do mercado fonográfico. Se há décadas era a censura a principal vilã, agora é a alienação, o controle do que vai ou não fazer sucesso. Isso somado ao descaso pela qualidade musical atual na sociedade brasileira, provocando um declínio cultural.
Ocorrendo o declínio cultural, ocorre juntamente o declínio da educação, com o declínio da educação, aumenta a facilidade de alienação. Situação perfeita para os monopolizadores da nossa sociedade. [...]
A população tem que entender como é preciso uma melhoria na arte nacional, pois, por meio dessa melhoria, poderão ocorrer efeitos muito significativos na educação. Projetos sociais com o intuito de incentivar as crianças a trabalhar com a música e a arte em geral, especialmente nas favelas, facilidade ao acesso a instrumentos musicais, e outras ações podem, juntas, modificar aos poucos a cultura da nossa sociedade, melhorando, assim, a nossa qualidade de vida.
Adaptado de: https://inverta.org/jornal/edicao-impressa/445/cultura/a-influencia-da-musica-na-sociedade Acesso em: 13/04/2018.
Qual a utilidade de dez minutos por dia, em um dia comum?
Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.
Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.
Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.
Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.
Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.
Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras - quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.
Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.
Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em
22/ 12/2017
Qual a utilidade de dez minutos por dia, em um dia comum?
Não é essencial muita reflexão para se perceber que dez minutos é tempo curto demais para a maior parte das atividades cotidianas. Uma bela mulher gasta mais tempo para se arrumar, e um homem, mesmo que pouco vaidoso, gasta mais que isso para tomar um banho rápido, fazer a barba e pentear o cabelo.
Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para exercícios aeróbicos ou atividades múltiplas de musculação. Se a receita é reduzir o colesterol e melhorar a condição cardiorrespiratória, esse ínfimo tempo é quase nada e, se proposto como receita para melhorar a condição física, certamente provocaria risos.
Dez minutos diários em deslocamento nos veículos públicos quase não nos tira do lugar, e um almoço com essa duração seria certamente um risco para a saúde. Dez minutos de sono é menos que um cochilo, e uma boa paquera jamais se contentaria com um tempo assim reduzido.
Em síntese, a real utilidade de dez minutos em um dia comum passa quase despercebida por sua inútil validade e se distancia do tempo que gastamos para um excelente trabalho, um bom descanso, uma ótima alimentação ou cuidados com o corpo e a elegância.
Encare, agora, os mesmos dez minutos por outro ângulo. Imagine uma pessoa que reserve essa fração quase inútil de seu dia para um momento de leitura. Ou para uma firme decisão de bem empregar esse tempo, ainda que apenas esse tempo.
Um leitor comum costuma ler cerca de 150 palavras por minuto, sendo assim, em dez minutos, lê 10 500 palavras, ou um pouco mais. Uma página de um livro de ficção normal reúne cerca de 500 palavras - quase o mesmo que esta crônica. Logo, nesses dez minutos, esse leitor, sem pressa ou correria, teria devorado nada menos que três páginas. Em uma semana estaria chegando a cerca de 20 páginas, e em um mês poderia ter lido 90 páginas. Um bom livro de qualquer assunto costuma abrigar em média 150 páginas e, nesse caso, o nosso leitor estaria, com folga, lendo um livro a cada dois meses, portanto, seis livros por ano. Se for cuidadoso e souber fazer boas escolhas, com esse acervo formidável, muda sua vida, amplia seus pensamentos, agrega cultura para conversar, paquerar, argumentar e decidir. Curiosamente, aquele mesmo tempinho diário que não muda o corpo, nada faz pela pessoa e pouco agrega às relações pessoais, aplicado em uma leitura muda a cabeça, embeleza a alma.
Agora, para que seus pensamentos possam voar, imagine que a lógica irrefutável desses argumentos seja apresentada a uma criança de 10 anos que, entusiasmada, adote a prática. Quando chegar aos 30 anos, terá lido nada menos que 120 livros e, assim, escancarado as portas para o conhecimento, a cultura, a beleza e a descoberta, em si mesmo, de tudo quanto a vida é capaz de proporcionar.
Celso Antunes. (Em www.celsoantunes.com.br.) Acesso em
22/ 12/2017
OS CAMELÔS
Abençoado seja o camelô dos brinquedos de tostão:
O que vende balõezinhos de cor
O macaquinho que trepa no coqueiro
O cachorrinho que bate com o rabo
Os homenzinhos que jogam boxe
A perereca verde que de repente dá um pulo que engraçado
E as canetinhas-tinteiro que jamais escreverão coisa alguma
Alegria das calçadas.
Uns falam pelos cotovelos:
- “O cavalheiro chega em casa e diz: ‘Meu filho, vai buscar um pedaço
de banana para eu acender o charuto.’ Naturalmente o menino pensará:
“Papai está malu...”
Outros, coitados, têm a língua atada.
Todos, porém, sabem mexer nos cordéis com o tino ingênuo de demiurgos
de inutilidades.
E ensinam no tumulto das ruas os mitos heroicos da meninice...
E dão aos homens que passam preocupados ou tristes uma lição de infância.
Manuel Bandeira
Canetinhas-tinteiro é um vocábulo cuja formação de plural se processa do mesmo modo que
em:
Linguagem politicamente correta
Era o ano de 1971. Eu fora convidado a fazer uma conferência no Union Theological Seminary de Nova York. Na minha fala, usei a palavra “homem” com o sentido universal de “todos os seres humanos”, incluindo não só os homens, que a palavra nomeava claramente, como também as mulheres, que a palavra deixava na sombra. Era assim que se falava no Brasil.
Depois da conferência, fui jantar no apartamento do presidente. Sua esposa, delicada, mas firmemente, deu-me a devida reprimenda.
“Não é politicamente correto usar a palavra ‘homem’ para significar também as mulheres. Como também não é correto usar o pronome ‘ele’ para se referir a Deus. Deus tem genitais de homem? Esse jeito de falar não foi inventado pelas mulheres. Foi inventado pelos homens, numa sociedade em que eles tinham a força e a última palavra. É sempre assim: quem tem força tem a última palavra...”
O que aprendi com aquela mulher naquele jantar é que as palavras não são inocentes. Elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos.
Os brancos norte-americanos inventaram a palavra “niger” para humilhar os negros. E trataram de educar suas crianças. Criaram uma brincadeira que tinha um versinho que ia assim: “Eeny, meeny, miny, moe, catch a niger by the toe”...Quer dizer “Agarre um crioulo pelo dedão do pé” (aqui no Brasil, quando se quer diminuir um negro, usa-se a palavra “crioulo”). Foi para denunciar esse uso ofensivo da palavra que os negros cunharam o slogan “black is beautiful” (“o negro é bonito”). A essa linguagem de protesto, purificada de sua função de discriminação, deu-se o nome de linguagem politicamente correta (“PC language”).
A regra fundamental da linguagem politicamente correta é a seguinte: nunca use uma palavra que humilhe, discrimine ou zombe de alguém. Encontre uma forma alternativa de dizer a mesma coisa. Não se deve dizer “Ele é aleijado”, “Ele é cego”, “Ele é deficiente” etc. O ponto crucial é o verbo “ser”. O verbo ser torna a deficiência de uma pessoa parte da sua própria essência. Ela é a sua deficiência. A “PC language”, ao contrário, separa a pessoa da sua deficiência. Em vez de “João é cego”, “João é portador de uma deficiência visual.” Essa regra se aplica a mim também.
Por exemplo: “Rubem Alves é velho”. Inaceitável. Porque chamar alguém de velho é ofendê-lo — muito embora eu não saiba quem foi que decretou que velhice é ofensa. (O título do livro do Hemingway deveria ser mudado para “O idoso e o mar”?)
As salas de espera dos aeroportos são lugares onde se pratica a linguagem politicamente correta o tempo todo. Aí, então, na hora em que se convocam os “portadores de necessidades especiais” para embarcar — sendo as necessidades especiais cadeiras de roda, bengalas, crianças de colo —, convocam-se também os velhos, eu inclusive.
Mas, sem saber que palavra ou expressão usar para se referir aos velhos sem ofendê-los, houve alguém que concluiu que o caminho mais certo seria chamar os velhos pelo seu contrário. Assim, em vez de convocar velhos ou idosos pelos alto-falantes, a voz convoca os cidadãos da “melhor idade”. A linguagem politicamente correta pode se transformar em ridículo. Chamar velhice de “melhor idade” só pode ser gozação. É claro que a “melhor idade” é a juventude.
Quero, então, fazer uma sugestão que agradará aos velhos. A voz chama para embarcar os “cidadãos da ‘idade é terna’”. Não é bonito ligar a velhice à ternura? Rubem Alves
(Pub. Folha de São Paulo em 16/03/2010)
Segurança no trânsito
Não há quem discorde que dirigir com prudência faz do trânsito um lugar mais seguro. Em continuação à campanha do Maio Amarelo, listamos algumas práticas simples que aumentam a segurança nos carros. Considerando que, de acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), 60% dos acidentes graves acontecem com menos de 30 minutos de percurso, recomendamos que as dicas sejam seguidas independentemente da distância.
(Disponível em: autopapo.com.br, com adaptações)
Com base no texto 'Segurança no trânsito', leia as afirmativas a seguir:
I. No trecho "independentemente da distância", o vocábulo "distância" é um substantivo feminino.
II. No trecho "um lugar mais seguro", o termo "mais" é um advérbio de tempo.
Marque a alternativa CORRETA: