Questões de Português - Substantivos para Concurso

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Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: SESC-BA Prova: FUNCAB - 2012 - SESC-BA - Auxiliar de Classe |
Q690978 Português

Texto 1:                                                           

                                                       Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    - Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro!Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows. Aqueles quatro, não é estranho?

   Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    - Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

   Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

   Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

   Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E porque não partia?

   - Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

   Como é que é?

  Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

   DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

  É preciso abrir espaço. Limpara papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vidanova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos - também - de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

  Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

  Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram.

(Medeiros , Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

 
Assinale a opção em que o substantivo destacado é classificado como coletivo.
Alternativas
Q689033 Português

A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.

O futuro do trabalho

Thomaz Wood Jr.

    Quando se observam carreiras e profissões, tem-se a sensação de que tudo que era sólido agora se desmancha no ar. O mago, ou vilão transformador, costuma ser a tecnologia, força capaz de abalar indústrias e desestruturar trajetórias.

    O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias.

    Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

    Steve Johnson é um escritor norte-americano dedicado a temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Situa sua pena no último grupo. Em um longo texto publicado no jornal The New York Times, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da economia digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus profissionais.

    Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes.

    Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.

    A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. Além disso, a redução dos custos de produção e distribuição permitiu aos músicos gravar e disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço.

    A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos e-books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do mercado. Novos autores e obras surgem todos os dias.

    Para os artistas, o novo mundo do trabalho traz oportunidades e desafios. Favorece os profissionais que conseguem se adaptar a um portfólio amplo de atividades, em lugar de buscar especialização em um único caminho de carreira. De fato, as possibilidades de inserção comercial se multiplicaram.

    Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E mantêm a possibilidade de se apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto.

    As inúmeras opções abertas pelas novas tecnologias e seus desdobramentos no mercado de trabalho tornaram a carreira musical, como outras do setor artístico, mais factível. No entanto, sobreviver nesse novo mundo exige novas competências, relacionadas à gestão da própria carreira, como se esta fosse um negócio. E todo esse mar de oportunidades não significa que pagar as contas ficou mais fácil. O jogo continua desigual, com uma base numerosa e mal remunerada e um topo restrito e milionário.

    A tendência da chamada “carreira portfólio”, na qual o profissional é empreendedor de si mesmo e gerencia diferentes atividades e projetos, não é nova ou exclusiva das indústrias criativas. Muito antes da internet, músicos e outros artistas dividiam seu tempo entre diferentes atividades. Médicos e consultores há anos administram múltiplas frentes de trabalho.

    Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e frustração, criando com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas.

Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2016. 

Glossário

  • Arautos: aqueles que proclamam ou anunciam algo.
  • Factível: o que pode acontecer ou ser feito, realizável.

Considere o trecho:

Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno [...]

Flexionando-se os verbos no pretérito perfeito e flexionando-se todos os substantivos no plural, a reescrita do trecho, conforme o português padrão, é:

Alternativas
Q689028 Português

A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.

O futuro do trabalho

Thomaz Wood Jr.

    Quando se observam carreiras e profissões, tem-se a sensação de que tudo que era sólido agora se desmancha no ar. O mago, ou vilão transformador, costuma ser a tecnologia, força capaz de abalar indústrias e desestruturar trajetórias.

    O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias.

    Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

    Steve Johnson é um escritor norte-americano dedicado a temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Situa sua pena no último grupo. Em um longo texto publicado no jornal The New York Times, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da economia digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus profissionais.

    Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes.

    Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.

    A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. Além disso, a redução dos custos de produção e distribuição permitiu aos músicos gravar e disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço.

    A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos e-books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do mercado. Novos autores e obras surgem todos os dias.

    Para os artistas, o novo mundo do trabalho traz oportunidades e desafios. Favorece os profissionais que conseguem se adaptar a um portfólio amplo de atividades, em lugar de buscar especialização em um único caminho de carreira. De fato, as possibilidades de inserção comercial se multiplicaram.

    Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E mantêm a possibilidade de se apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto.

    As inúmeras opções abertas pelas novas tecnologias e seus desdobramentos no mercado de trabalho tornaram a carreira musical, como outras do setor artístico, mais factível. No entanto, sobreviver nesse novo mundo exige novas competências, relacionadas à gestão da própria carreira, como se esta fosse um negócio. E todo esse mar de oportunidades não significa que pagar as contas ficou mais fácil. O jogo continua desigual, com uma base numerosa e mal remunerada e um topo restrito e milionário.

    A tendência da chamada “carreira portfólio”, na qual o profissional é empreendedor de si mesmo e gerencia diferentes atividades e projetos, não é nova ou exclusiva das indústrias criativas. Muito antes da internet, músicos e outros artistas dividiam seu tempo entre diferentes atividades. Médicos e consultores há anos administram múltiplas frentes de trabalho.

    Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e frustração, criando com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas.

Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2016. 

Glossário

  • Arautos: aqueles que proclamam ou anunciam algo.
  • Factível: o que pode acontecer ou ser feito, realizável.

Os trechos reproduzidos a seguir servirão de base para a questão.

Trecho I

Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

Trecho II

Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.

No Trecho I, ao denominar os grupos que representam visões sobre os impactos da tecnologia nas profissões, o autor vale-se de expressões de valor

Alternativas
Ano: 2012 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Prova: IF-SP - 2012 - IF-SP - Auxiliar de Biblioteca |
Q688930 Português
Parece que as flores se abriram. No período, as classificações corretas das palavras sublinhadas, são, respectivamente,
Alternativas
Ano: 2012 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Prova: IF-SP - 2012 - IF-SP - Auxiliar de Biblioteca |
Q688914 Português
Assinale a alternativa correta quanto à formação do plural.
Alternativas
Q688140 Português
Quanto à flexão nominal, analise as proposições a seguir. Depois assinale a alternativa que contém a análise correta sobre as mesmas I. Os foliães aproveitaram as comemorações. II. Nem todos os anãos enfrentam problemas de acesso. III. O emprego dos hífenes tem gerado algumas dúvidas. IV. Um dos comandantes sêniores desafiou o chefe de estado americano.
Alternativas
Q687664 Português
O Texto II faz uso de linguagem coloquial, representando a realidade cotidiana que lhe serve de temática.
Um substantivo que exemplifica essa linguagem no texto é
Alternativas
Q685748 Português

Leia a crônica abaixo e responda a pergunta que se segue:

                                      Mentira e verdade

      Alguns estudiosos afirmam que a mercadoria mais importante do mundo moderno é a informação. Pensando bem, foi sempre mais ou menos assim. Quem detinha a informação era poderoso daí que a mídia foi elevada a quarto poder, tese contra a qual sempre me manifestei, achando que a mídia é uma força mas não o poder.

      Com a chegada da internet, suas imensas e inesperadas oportunidades, o monopólio da informação pulverizou-se. Os jornais, creio eu, foram os primeiros a sentir o golpe, os livros logo em seguida, havendo até a previsão de que ele acabará na medida em que se limitar ao seu atual desenho gráfico, que vem de Gutenberg.

     Acontece que, mais cedo ou mais tarde, a mídia impressa ficará dependente não dos seus quadros profissionais, de sua estrutura de captação das informações. Qualquer pessoa, a qualquer hora do dia ou da noite, acessando blogs e sites individualizados, ficará por dentro do que acontece ou acontecerá. Na atual crise que o país atravessa, a imprensa em muitas ocasiões foi caudatária do que os blogs informavam duas, três vezes ao dia. Em termos de amplidão, eles sempre ganharão de goleada da imprensa escrita e falada.

     O gigantismo da internet tem porém pés de barro. Se ganha no alcance, perde no poder de concentração e análise. Qualquer pessoa, medianamente informada ou sem informação alguma, pode manter uma fonte de notícias ou comentários com responsabilidade zero, credibilidade zero, coerência zero. O mercado da informação, que formaria o poder no mundo moderno, em breve estará tão poluído que dificilmente saberemos o que ainda não sabemos: o que é mentira e o que é verdade.

Carlos Heitor Cony, 80, é membro do Conselho Editorial da Folha. Romancista e cronista, Cony foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 2000. Escreve para a Folha Online às terças

Em relação às classes gramaticais estão corretas as alternativas.

Análise do fragmento:

O gigantismo da internet tem porém pés de barro.

Alternativas
Q685373 Português

      Rio Doce terá processo de decantação para evitar rejeitos na sua foz

A medida foi acordada pela empresa com o governo federal, após análise de técnicos, que chegaram à conclusão que a medida não trará impactos ambientais

      AGÊNCIA BRASIL

    Brasília - A mineradora Samarco vai lançar floculantes de origem vegetal no Rio Doce, para decantar os rejeitos de mineração e evitar que eles cheguem à sua foz, depois do rompimento de barragens na cidade de Mariana (MG). A medida foi acordada pela empresa com o governo federal, após análise de técnicos, que chegaram à conclusão que a medida não trará impactos ambientais.

    Os floculantes são usados em tratamento de água e fazem com que os sólidos suspensos se aglomerem em grandes flocos e precipitem para o fundo do rio ou do reservatório. Geralmente, eles são usados em reservatórios, antes de passar pela estação de tratamento de água. As cidades ao longo do Rio Doce já estão usando floculantes vegetais para restabelecer o abastecimento de água tratada.

  “Diante do desastre ambiental ocorrido, a Samarco adquiriu uma grande quantidade de floculantes para fazer esse uso e tentar, ao máximo, que ocorra essa decantação da lama ainda no reservatório de Aimorés, a fim de minimizar o impacto ambiental na foz do Rio Doce”, explicou a presidente do Ibama, Marilene Ramos.

    O Ibama, o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e a Agência Nacional de Águas (ANA) se reuniram com representantes da Samarco e autoridades locais no último domingo para avaliar medidas para reduzir os danos ambientais. Marilene Ramos afirmou que navegou no Rio, do município de Candonga (ES) até a região afetada. “Em Candonga, ainda há muitos materiais suspensos [na água], o que indica a necessidade de outras ações”, afirmou.

    A Samarco também se comprometeu com o governo a construir 20 quilômetros de diques de filtração, para diminuir a quantidade de sólidos carregados pela água. As barreiras flutuantes terão como prioridade proteger áreas ambientais mais sensíveis, como manguezais e áreas de reprodução de espécies ameaçadas de extinção.

    A presidente do Ibama não descarta a aplicação de outras multas à mineradora Samarco, além dos R$250 milhões já anunciados. “Sendo apurados outros danos, poderão ocorrer outras multas”, afirmou. Ela disse ainda que a prioridade da aplicação dos recursos será para projetos na região afetada, sejam ambientais, de saneamento ou de reestruturação da cidade.

    Entre as medidas avaliadas como necessárias do ponto de vista ambiental estão a dragagem dos resíduos sólidos do Rio Doce, o reflorestamento das margens do rio e a reintrodução de animais. “São mais de 600 hectares de áreas de proteção ambiental nas margens dos rios cuja cobertura vegetal foi totalmente perdida” e a fauna foi totalmente dizimada, segundo Marilene Ramos.

Retirado e adaptado de: http://odia.ig.com.br/noticia/brasil/2015-11-16/ rio-doce-tera-processo-de-decantacao-para-evitar-rejeitos-na-sua-foz. html. Acesso em: 15 dez. 2015.

No excerto “A Samarco também se comprometeu com o governo a construir 20 quilômetros de diques de filtração, para diminuir a quantidade de sólidos carregados pela água [...]”, as palavras em destaque são
Alternativas
Q685369 Português

      Rio Doce terá processo de decantação para evitar rejeitos na sua foz

A medida foi acordada pela empresa com o governo federal, após análise de técnicos, que chegaram à conclusão que a medida não trará impactos ambientais

      AGÊNCIA BRASIL

    Brasília - A mineradora Samarco vai lançar floculantes de origem vegetal no Rio Doce, para decantar os rejeitos de mineração e evitar que eles cheguem à sua foz, depois do rompimento de barragens na cidade de Mariana (MG). A medida foi acordada pela empresa com o governo federal, após análise de técnicos, que chegaram à conclusão que a medida não trará impactos ambientais.

    Os floculantes são usados em tratamento de água e fazem com que os sólidos suspensos se aglomerem em grandes flocos e precipitem para o fundo do rio ou do reservatório. Geralmente, eles são usados em reservatórios, antes de passar pela estação de tratamento de água. As cidades ao longo do Rio Doce já estão usando floculantes vegetais para restabelecer o abastecimento de água tratada.

  “Diante do desastre ambiental ocorrido, a Samarco adquiriu uma grande quantidade de floculantes para fazer esse uso e tentar, ao máximo, que ocorra essa decantação da lama ainda no reservatório de Aimorés, a fim de minimizar o impacto ambiental na foz do Rio Doce”, explicou a presidente do Ibama, Marilene Ramos.

    O Ibama, o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e a Agência Nacional de Águas (ANA) se reuniram com representantes da Samarco e autoridades locais no último domingo para avaliar medidas para reduzir os danos ambientais. Marilene Ramos afirmou que navegou no Rio, do município de Candonga (ES) até a região afetada. “Em Candonga, ainda há muitos materiais suspensos [na água], o que indica a necessidade de outras ações”, afirmou.

    A Samarco também se comprometeu com o governo a construir 20 quilômetros de diques de filtração, para diminuir a quantidade de sólidos carregados pela água. As barreiras flutuantes terão como prioridade proteger áreas ambientais mais sensíveis, como manguezais e áreas de reprodução de espécies ameaçadas de extinção.

    A presidente do Ibama não descarta a aplicação de outras multas à mineradora Samarco, além dos R$250 milhões já anunciados. “Sendo apurados outros danos, poderão ocorrer outras multas”, afirmou. Ela disse ainda que a prioridade da aplicação dos recursos será para projetos na região afetada, sejam ambientais, de saneamento ou de reestruturação da cidade.

    Entre as medidas avaliadas como necessárias do ponto de vista ambiental estão a dragagem dos resíduos sólidos do Rio Doce, o reflorestamento das margens do rio e a reintrodução de animais. “São mais de 600 hectares de áreas de proteção ambiental nas margens dos rios cuja cobertura vegetal foi totalmente perdida” e a fauna foi totalmente dizimada, segundo Marilene Ramos.

Retirado e adaptado de: http://odia.ig.com.br/noticia/brasil/2015-11-16/ rio-doce-tera-processo-de-decantacao-para-evitar-rejeitos-na-sua-foz. html. Acesso em: 15 dez. 2015.

No excerto “A Samarco também se comprometeu com o governo a construir 20 quilômetros de diques de filtração [...]”, a palavra em destaque é um substantivo
Alternativas
Q685286 Português

Texto

A população brasileira

    Os primeiros habitantes do território, hoje conhecido como Brasil, chegaram aqui há milhares de anos. Por volta de 1500, havia diferentes povos indígenas espalhados por todo o território. Em 1500 chegaram os portugueses e, no século XVI, eles começaram a trazer os povos africanos. Assim, pode-se dizer que a população brasileira se originou do encontro desses três grupos.

    Outros povos, como os chineses, os italianos, os alemães e os japoneses, começaram a chegar no século XIX. Todos trouxeram importantes contribuições.

    A convivência entre diferentes povos deu à população brasileira uma de nossas principais características: a grande diversidade de costumes e tradições, que faz do nosso país um lugar muito rico culturalmente.

    A diversidade nem sempre foi respeitada em nosso país. Desde a chegada dos portugueses, em 1500, inúmeras situações de preconceito têm ocorrido em razão das diferenças de etnia, religião, sexo, classe social, nacionalidade, idade.

    Muita coisa ainda precisa melhorar, mas hoje existem leis que proíbem quaisquer manifestações e atitudes de preconceito. Elas também determinam que todos devem ser tratados com igualdade, respeito e tolerância.

(Cláudia Carvalho Neves)

Os vocábulos alemães e contribuições mostram maneiras diferentes de formar-se o plural das palavras terminadas em ão. Assinale a opção que inclui uma forma de plural inadequada.
Alternativas
Q685285 Português

Texto

A população brasileira

    Os primeiros habitantes do território, hoje conhecido como Brasil, chegaram aqui há milhares de anos. Por volta de 1500, havia diferentes povos indígenas espalhados por todo o território. Em 1500 chegaram os portugueses e, no século XVI, eles começaram a trazer os povos africanos. Assim, pode-se dizer que a população brasileira se originou do encontro desses três grupos.

    Outros povos, como os chineses, os italianos, os alemães e os japoneses, começaram a chegar no século XIX. Todos trouxeram importantes contribuições.

    A convivência entre diferentes povos deu à população brasileira uma de nossas principais características: a grande diversidade de costumes e tradições, que faz do nosso país um lugar muito rico culturalmente.

    A diversidade nem sempre foi respeitada em nosso país. Desde a chegada dos portugueses, em 1500, inúmeras situações de preconceito têm ocorrido em razão das diferenças de etnia, religião, sexo, classe social, nacionalidade, idade.

    Muita coisa ainda precisa melhorar, mas hoje existem leis que proíbem quaisquer manifestações e atitudes de preconceito. Elas também determinam que todos devem ser tratados com igualdade, respeito e tolerância.

(Cláudia Carvalho Neves)

          “Todos trouxeram importantes contribuições”

O adjetivo “importantes”, por sua significação e sua posição antes do substantivo, indica

Alternativas
Q684262 Português
Considere o enunciado abaixo e marque a alternativa correta. Maria, quando tem tempo, ao ver sua rosa murcha ela a agua renitente. A palavra em destaque compreende por ser:
Alternativas
Q684255 Português
A Ideia
De onde ela vem?! De que matéria bruta
Vem essa luz que sobre as nebulosas
Cai de incógnitas criptas misteriosas
Como as estalactites duma gruta?!

Vem da psicogenética e alta luta
Do feixe de moléculas nervosas,
Que, em desintegrações maravilhosas,
Delibera, e depois, quer e executa!

Vem do encéfalo absconso que a constringe,
Chega em seguida às cordas do laringe,
Tísica, tênue, mínima, raquítica...

Quebra a força centrípeta que a amarra,
Mas, de repente, e quase morta, esbarra
No mulambo da língua paralítica.
Autor: Augusto dos Anjos 

Assinale entre as alternativas abaixo a ÚNICA que está composta de verbo.
Alternativas
Q684000 Português
Observe as palavras destacadas nestes trechos.
I. “O teto é repleto de afrescos do pintor Jan Hiebl.”
II. “Ele foi eleito pelo site Bored Panda como a biblioteca mais bonita do mundo.”
Assinale a alternativa que apresenta corretamente a classificação morfológica das palavras destacadas.
Alternativas
Q683238 Português

                                          MUSEU DE COISAS VIVAS

   As coisas que admiramos nos museus que conhecemos são objetos do desejo de gerações passadas, finismos de gente morta: joias, bijuterias, móveis, ferramentas de escrita. Talvez seja por isso que, quando viajo, vou a lojas, bazares e mercados com o mesmo entusiasmo com que vou aos museus. As mercadorias expostas (e a forma como são expostas) têm sempre muito a dizer a respeito do local, dos seus habitantes e das pessoas que os visitam — exatamente como as alas dos museus nos falam, por exemplo, sobre os etruscos ou os antigos romanos. A diferença, a favor do comércio, é que a gente pode levar para casa o que está exposto.

  Exagero, claro. Os museus expõem peças únicas, com a pátina de centenas, quando não milhares de anos. Mas não é preciso pensar muito para notar que a essência das peças é a mesma das coisas que nos seduzem nas lojas. Todas elas, coisas novas e peças antigas, foram feitas obedecendo a uma necessidade ou a um capricho da época.

  É curioso notar, também, como praticamente não há família de objetos, por funcionais que sejam, em que não se possa perceber a evolução dos tempos e dos gostos e o desejo de distinção de um bípede em relação a outro. Uma caixa de madeira é tão caixa quanto a sua contraparte de marfim; uma tigela simples serve tão bem ao seu uso quanto uma tigela enfeitada de pedrarias. Mas como o homem de posses vai se diferenciar dos mortais comuns se não caprichar no supérfluo?

  Os museus provam que somos consumistas e exibicionistas há milhares de anos, e que distribuição de renda justa é uma utopia recente. O comércio prova que, se somos animais que consomem, somos também animais muito criativos. Quem poderia imaginar os 60 tipos de escovas de dentes que se encontram em qualquer drugstore americana? Ou as infinitas formas e cores que assumem os sapatos, sobretudo femininos?

  Às vezes penso que o conteúdo de uma loja, qualquer loja, arrumado por um museólogo, com as devidas etiquetas, poderia ficar divertido.

  Nem sempre museus e lojas se entendem bem na minha cabeça. Uma vez fui para o Louvre depois de sair da Printemps só para ver a nova ala egípcia. Fiquei sem ar diante do que estava exposto, nem tanto pela beleza do que via quanto pela consciência do tempo que me separava das pessoas que haviam feito e usado aquelas coisas. Diante de tal abismo metafísico, quase morri de vergonha do creme contra celulite que comprara e que carregava na bolsa: que besteira era aquela diante da poeira dos séculos? [...]

RÓNAI, Cora.  O Globo, 04/10/2012.

Os museus expõem peças únicas, com a pátina de centenas, quando não milhares de anos. Mas não é preciso pensar muito para notar que a essência das peças é a mesma das coisas que nos seduzem nas lojas. Todas elas, coisas novas e peças antigas, foram feitas obedecendo a uma necessidade ou a um capricho da época.”
Quanto à classe gramatical, as palavras destacadas são respectivamente:
Alternativas
Q683122 Português
No trecho: “Ora, parece haver um certo consenso entre os analistas a respeito da confluência da humanidade para aquilo que vem sendo qualificado de forma genérica como economia ou sociedade do conhecimento. Isso significa um salto de qualidade em relação ao modo de produção hegemônico atualmente existente, onde a produção física de bens e materiais ainda exerce o maior peso na maior parte dos países.”, as palavras em destaque são, respectivamente:
Alternativas
Q681754 Português

Texto I

A Angústia

    Quem não sabe como vencer o estado de angústia, dê uma olhada para o desespero alheio.

    Aos ouvidos das lebres chega, de repente, um violento estrépito1. Elas então pensam ter chegado a hora de pôrtermo à vida porque não sabiam como livrar-se de tanto temor.

    Assim, (apavoradas), chegam à beira de uma lagoa com o intento de lançaram-se na água e afogarem-se.

    À chegada daquele batalhão de lebres, as rãs fogem aterrorizadas. Então uma das lebres fala: “Há gente com medo de nós. Vamos prosseguir vivendo como todos os outros fazem.”

    Refeitas do susto, as lebres retomaram a sua vida de rotina saltitante.

1 barulho

(Fedro, Fábulas. São Paulo: Editora Escala, 2008 )

No texto, o substantivo que, no singular, expressa a ideia de conjunto é:
Alternativas
Q681489 Português
Em relação às afirmações abaixo, assinale a única que está CORRETA:
Alternativas
Q681484 Português

FAMÍLIA

Três meninos e duas meninas

Sendo uma ainda de colo

A cozinheira preta, a copeira mulata,

O papagaio, o gato, o cachorro,

As galinhas gordas no palmo da horta

E a mulher que trata de tudo


A espreguiçadeira, a cama, a gangorra,

O cigarro, o trabalho, a reza,

A goiabada na sobremesa de domingo,

O palito nos dentes contentes,

O gramofone rouco toda noite

E a mulher que trata de tudo.


O agiota, o leiteiro, o turco,

O médico uma vez por mês,

O bilhete todas as semanas

Branco! Mas a esperança sempre verde.

A mulher que trata de tudo

E a felicidade

Carlos Drummond de Andrade

As palavras grifadas no texto são classificadas como:
Alternativas
Respostas
2681: D
2682: D
2683: B
2684: C
2685: D
2686: D
2687: C
2688: C
2689: C
2690: A
2691: E
2692: A
2693: B
2694: C
2695: A
2696: A
2697: D
2698: B
2699: A
2700: C