Questões de Português - Substantivos para Concurso

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Q1965063 Português

Capital intelectual


        Todo conhecimento, sabedoria e vivência que os profissionais de uma empresa possuem (I)__________ (é conhecido – são conhecidos) como capital intelectual. As empresas estão tão habituadas a inventariar computadores, móveis e ativos que se esquecem da parte humana, ou seja, a intelectual. Ele é invisível e intangível, tornando-se difícil sua identificação e gestão adequada.

        Antigamente, a lógica do capitalismo na Era Industrial focava apenas no capital financeiro, mas a realidade atual é diferente. As empresas fazem investimentos massivos em conhecimento. Se antes os empresários eram donos das ferramentas e dos materiais de trabalho, agora o trabalhador é quem os carrega, ou seja, seu conhecimento em sua mente. (II) __________(Quanto menos – Assim), quando um trabalhador se desliga da empresa por qualquer razão, uma parte do capital intelectual dela o acompanha.

        É por esse motivo que atualmente, para que uma empresa chegue ao seu valor de mercado, é preciso somar seus ativos tangíveis e intangíveis (capital intelectual), a estrutura de valor de mercado em uma organização pode ser composta por seis capitais: o humano, estrutural, de clientes, organizacional, de inovação e de processos (...).

        Dada a importância do capital intelectual para as organizações modernas, é preciso ficar atento para que processos de reengenharia não o suprimam. Afinal de contas, por mais que a tecnologia e a automação possam incrementar a produtividade e deixar as empresas mais (III) __________(enchutas – enxutas), elas ainda não substituem inteiramente o capital humano. É justamente nele que se iniciam os processos de inovação.

        Na atualidade, é comum encontrar organizações que desenvolvem modelos de educação por meio de universidades corporativas, tanto presenciais quanto virtuais, com o intuito de melhorar a gestão de seu capital intelectual.

        Apesar de ser um capital de difícil mensuração, podemos afirmar que representa o ativo mais rentável às organizações e sem o qual nenhuma empresa alcançaria o sucesso. Logicamente que vale a pena investir nele.


(Texto modificado especificamente para este concurso. Texto original desenvolvido por Juliana Machado Cruz disponível em https://www.infoescola.com/administracao_/capital-intelectual/)

Em relação ao tópico “Emprego das classes de palavras”, leia os conceitos abaixo e assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas com as suas denominações.


______ é uma classe de palavras, a qual, geralmente, vem acompanhada de outras palavras, as quais a determinam. Daí dizermos que ela frequentemente se encontra acompanhado de determinantes.

______ é a classe de palavra variável que interfere na extensão semântica de outra classe de palavras. Pode-se afirmar que ela serve para destacar de uma classe um ou mais indivíduos.

______ é a palavra variável que, acompanhando ou substituindo uma outra classe de palavras, transmite uma noção de quantidade ou de ordem numérica.

______ pode ser flexionado em modo, tempo, número e pessoa, isto é, a palavra variável que apresenta o maior número de flexões na língua portuguesa.

Alternativas
Q1962987 Português

Considerando a imagem precedente, julgue o item a seguir. 



No trecho “Livre de complicações, cheio de vantagens”, embora os adjetivos “Livre” e “cheio”, assim como os substantivos “complicações” e “vantagens”, tenham sentidos opostos entre si, a ideia expressa por “cheio de vantagens” é adicional, e não contrária, à afirmação “Livre de complicações”.

Alternativas
Q1962857 Português

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.



O adjetivo que, no contexto, está empregado como substantivo encontra-se no trecho:
Alternativas
Q1960047 Português

Texto CG1A1-II



       Com a dor, o silêncio. Denso, ácido. Estagnado. Um silêncio de caco de vidro moído esfolando o corpo por dentro. Um desesperar, nada por vir. Dalva parou de falar com Venâncio. Não olhou mais para ele, considerou que ele não estava mais vivo, ignorou sua presença. Nenhuma reação. Nem quando ele chorou, quando ficou sem comer, quando parou de se lavar, nem quando ameaçou morrer, nem quando mandou valente, cuspiu na cara dela, sugigou prometendo uma nova surra, jurando morte, morrendo esmagado pelo que não podia ser desfeito. Nada. Ele suplicou sincero, desamparado, e ela, nem um olhar, nenhum perdão possível. 



       Nas primeiras semanas, Dalva não comia, não bebia, não acendia a luz, morria um pouco a cada dia. Levantou-se depois de uma longa visita de luto da mãe, saiu de casa sem deixar pistas e, para desespero de Venâncio, só voltou ao entardecer do dia seguinte. Desse dia em diante, passou a sair todas as manhãs. Caminhava lenta, magra, ombros fechados de quem desistiu. Ninguém sabe ao certo aonde ia. Na hora mais triste das tardes, quando a saudade parece apertar o coração do mundo, Dalva voltava para casa. Dizem que a tristeza dessa hora está nas entranhas da gente, infiltrada nas nossas menores porções há milênios. Nasceu do pavor infinito do anoitecer, hora em que as mulheres não sabiam se seus homens voltariam vivos da caça. Muitas vezes não voltaram. Hora em que os homens, ao voltar da caça, não sabiam se encontrariam suas mulheres mortas. Muitas vezes encontraram. Perder amores é escurecer por dentro, uma memória do corpo que o entardecer evoca quando tinge o céu de vermelho. Para quem está sozinho depois de ter amado, o fim do dia é muito triste. Era nessa hora que ela voltava.



Carla Madeira. Tudo é rio. 1.ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2021, p. 25-26 (com adaptações). 

Em relação ao texto CG1A1-II e a suas propriedades linguísticas, julgue o próximo item. 

No trecho “Um desesperar, nada por vir” (primeiro parágrafo), o vocábulo “desesperar” está empregado como substantivo. 
Alternativas
Q1959346 Português

Texto 1

Índio


        Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.

        Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.

        O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.

        Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.

        Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.


(PIMENTA, R. Casa da Mãe Joana, curiosidade na origem das palavras, frases e marcas. Ed. Campus. Rio de Janeiro-RJ. 2002)

Assinale a opção abaixo que mostra uma relação inadequada entre verbo e substantivo/adjetivo. 
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Q1958273 Português

Peixe estranho associado à lenda de atrair tsunami é capturado no Chile



Um peixe estranho de seis metros que os nativos associam à crença da chegada de tsunami, terremoto ou ciclone foi capturado na costa de Arica, no Chile, na manhã de segunda-feira, segundo o La Nación. O animal, chamado de peixe-remo, é incomum na região.


Segundo o IFOP (Instituto de Desenvolvimento Pesqueiro), ele pertence a uma classe de peixes com ossos grandes e costumam viver entre 200 e 500 metros de profundidade, mas já foram encontrados a 1000 metros.


O pesquisador do IFOP, Gonzalo Muñoz, disse que esses peixes têm bocas salientes e pequenas, barbatana dorsal avermelhada e uma pele viscosa de cor prateada sem escamas.


Segundo o La Nación, o peixe está associado a uma lenda popular japonesa que diz que ele vivia nas profundezas de uma ilha no Japão; quando subia à superfície, causava terremotos. Ele também era chamado de "mensageiro" do palácio do deus do mar.


O mito ressurgiu em 2011, quando apareceu um tsunami na ilha de Honshu, na costa do Pacífico. Antes dessa catástrofe, peixes-remo não eram avistados na costa, mas após esse episódio, começaram a aparecer. 


 A ciência ainda não confirmou essas crenças populares e os pesquisadores do IFOP coletaram amostras do peixe para analisar o porquê de ele ter aparecido na costa.



(Disponível em: Peixe estranho associado a lenda de atrair tsunami é capturado no Chile (msn.com). Adaptado.)

Esses peixes têm bocas salientes e pequenas, barbatana dorsal avermelhada e uma pele viscosa.

Assinale a opção CORRETA que contenha um adjetivo e um substantivo, respectivamente.
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Q1955753 Português
Kamikaze: como o 'vento divino' virou sinônimo de suicídio

A palavra kamikaze, de origem japonesa, é a junção dos termos divino (kami) e vento (kaze). Segundo a enciclopédia Britannica, a expressão foi usada pela primeira vez em 1281 para descrever tufões que protegeram o Japão de uma invasão mongol.

Durante a 2ª Guerra Mundial, kamikaze era o nome dado aos pilotos que se jogavam, junto com o avião, contra um alvo militar. Historiadores explicam que essa foi a resposta do Japão para enfrentar as aeronaves dos Estados Unidos, que tinha maior poder de combate. A maioria dos aviões eram caças comuns, carregados com bombas ou tanques extras de gasolina, que eram pilotados deliberadamente para colidir com seus alvos. O piloto cometia suicídio para garantir o sucesso do ataque. Mesmo quando atingidos, alguns conseguiam continuar guiando o avião e chegar até o alvo.

O historiador Michael Anderson explica que essa atitude não era exatamente um ato de fanatismo ou desespero dos japoneses, mas sim algo mais próximo do modo de vida dos samurais. “Com um grande senso de dever, a cultura dos samurais deu aos pilotos kamikazes o conceito de honra em suas ações”, escreveu Anderson no artigo “Kamikazes: entendendo os homens por trás do mito”, publicado no International Journal of Naval History.

Segundo a Força Aérea dos EUA, foram por volta de 2.800 ataques kamikazes na 2ª Guerra Mundial, que afundaram 34 navios, danificaram outros 368 e mataram quase 10 mil marinheiros e soldados americanos.

Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2022/07/05/kamikaze-como-ovento-divino-virou-sinonimo-de-suicidio.ghtml
Assinale a alternativa que apresente a classe gramatical da palavra em destaque no período: “O piloto cometia suicídio para garantir o sucesso do ataque”.
Alternativas
Q1953450 Português
“O gingar é a essência da capoeira” A função gramatical do vocábulo em destaque é:
Alternativas
Q1951492 Português
Texto para o item.




Internet: <www.oeco.org.br> (com adaptações).
Julgue o item, referentes a aspectos gramaticais do texto.

Na linha 23, a palavra “intrínsecas” é um termo adjetivo que concorda com o vocábulo “profundas”, o qual, por sua vez, é empregado, no período, como substantivo, o que se comprova pela anteposição do artigo “as”, em “as profundas”.
Alternativas
Q1948429 Português

Letra de médico


Na farmácia, presencio uma cena curiosa, mas não rara: balconista e cliente tentam, inutilmente, decifrar o nome de um medicamento na receita médica. Depois de várias hipóteses acabam desistindo. O resignado senhor que porta a receita diz que vai telefonar ao seu médico e voltará mais tarde. "Letra de doutor", suspira o balconista, com compreensível resignação. Letra de médico já se tornou sinônimo de hieróglifo, de coisa indecifrável.


Um fato tanto mais intrigante quando se considera que os médicos, afinal, passaram pelas mesmas escolas que outros profissionais liberais. Exercício da caligrafia é uma coisa que saiu de moda, mas todo aluno sabe que precisa escrever legivelmente, quando mais não seja, para conquistar a boa vontade dos professores. A letra dos médicos, portanto, é produto de uma evolução, de uma transformação. Mas que fatores estariam em jogo atrás dessa transformação?


Que eu saiba, o assunto ainda não foi objeto de uma tese de doutorado, mas podemos tentar algumas explicações. A primeira, mais óbvia (e mais ressentida), atribui os garranchos médicos a um mecanismo de poder. Doutor não precisa se fazer entender: são os outros, os seres humanos comuns, que precisam se familiarizar com a caligrafia médica. Quando os doutores se tornarem mais humildes, sua letra ficará mais legível.


Pode ser isso, mas acho que não é só isso. Há outros componentes: a urgência, por exemplo. Um doutor que atende dezenas de pacientes num movimentado ambulatório de hospital não pode mesmo caprichar na letra. Receita é uma coisa que ele precisa fornecer - nenhum paciente se considerará atendido se não levar uma receita. A receita satisfaz a voracidade de nossa cultura pelo remédio, e está envolta numa aura mística: é como se o doutor, através dela, acompanhasse o paciente. Mágica ou não, a receita é, muitas vezes, fornecida às pressas; daí a ilegibilidade.


Há um terceiro aspecto, mais obscuro e delicado. É a relação ambivalente do médico com aquilo que ele receita - a sua dúvida quanto à eficácia (para o paciente, indiscutível) dos medicamentos. Uma dúvida que cresce com o tempo, mas que é sinal de sabedoria. Os velhos doutores sabem que a luta contra a doença não se apoia em certezas, mas sim em tentativas: "dans la médicine comme dans l'amour, ni jamais, ni toujours", diziam os respeitados clínicos franceses: na medicina e no amor, "sempre" e "nunca" são palavras proibidas. Daí a dúvida, daí a ansiedade da dúvida, da qual o doutor se livra pela escrita rápida. E pouco legível.


[...]


SCLIAR, Moacyr. A face oculta ? inusitadas e reveladoras histórias da medicina. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2001. [adaptado]

"[...] balconista e cliente tentam, inutilmente, decifrar o nome de um medicamento na receita médica."


As palavras destacadas no trecho anterior são classificadas, no seu contexto de uso, respectivamente como:

Alternativas
Q1947870 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Aminoácido promete retardar envelhecimento e fortalecer imunidade de cães e gatos

Taurina é um aminoácido essencial para os cães e gatos. No organismo, ela é encontrada em diferentes tecidos e órgãos, auxiliando diretamente no fortalecimento do coração e dando suporte ao fluxo sanguíneo saudável, além de possuir efeito antioxidante nas membranas celulares e atrasar o envelhecimento. "Ao contrário dos cães, gatos não possuem a capacidade de sintetizar a taurina de forma suficiente para a demanda metabólica. Portanto, adicioná-la aos alimentos dos gatos é de suma importância", explica a médica veterinária Mayara Baller, da Nutrição e Saúde Animal.

Na natureza, a taurina está presente somente em alimentos de origem animal, como carne e aves, especialmente vísceras, como fígado, coração e rim, frutos do mar e ovos. No entanto, é difícil obter a quantidade diária recomendada apenas com a dieta. E, por se tratar de um nutriente essencial, principalmente para gatos, a suplementação desse aminoácido encontra sua forma sintética no mercado, geralmente bastante utilizado pela indústria na fabricação de rações.

"Observamos que a humanização de pets leva tutores a proporcionar experiências alimentares diversas para os seus animais. Essas dietas, geralmente, são produzidas pelos tutores em casa, sendo caseiras ou mix - alimento caseiro com ração - e dificilmente acompanhadas por um profissional, médico veterinário ou zootecnista. Aí, mora o grande perigo: será que essas dietas atendem às necessidades nutricionais de cada animal, em cada fase de vida? Sozinhas, na grande maioria das vezes, essas refeições não são suficientes, gerando deficiência de determinados nutrientes, como a taurina", alerta a especialista da Nutrição e Saúde Animal.

A deficiência de taurina no organismo causa uma série de problemas, entre eles: disfunção imunológica, perda de audição, degeneração da retina central, e também, cardiomiopatia dilatada, doença degenerativa do músculo cardíaco.

As dietas desbalanceadas estão entre as principais causas para essa carência. Segundo a especialista, é importante que o tutor, responsável pela alimentação do animal, ofereça refeições completas, além de providenciar suplementação adequada de acordo com as exigências nutricionais relacionadas à idade e à raça.

"Se você acredita que usa uma dieta com proporções entre fontes de origem animal e vegetal, sem levar em consideração as necessidades nutricionais dos animais, você comete um grande erro. Este erro prejudica a saúde do seu pet. Por isso, é importante sempre estar atento aos rótulos dos produtos oferecidos. Certifique-se de que ali estão os nutrientes necessários, além de sempre consultar um profissional da área", complementa.

(Disponível em: Aminoácido promete retardar envelhecimento e fortalecer imunidade de cães e gatos (msn.com). Adaptado.)
E, por se tratar de um nutriente essencial, principalmente para gatos, a suplementação desse aminoácido encontra sua forma sintética no mercado.

Assinale a opção que contenha um substantivo e um adjetivo respectivamente.
Alternativas
Q1946864 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


O sofrimento dos brasileiros com os planos de saúde

"Pouca saúde e muita saúva os males do Brasil são". Uma das frases mais famosas da literatura brasileira contida no livro Macunaíma, de Mário de Andrade, serve como ponto de reflexão sobre um dos temas problemáticos do país, a saúde de seus cidadãos. Desta vez, o que chama atenção e é motivo de preocupação de mais de oito milhões de pessoas é a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), alterando o rol de cobertura obrigatória das operadoras de saúde. A Corte resolveu que, a partir de agora, a lista que cobre financeiramente procedimentos cirúrgicos, terapias, medicamentos, entre outras atividades ao segurado enfermo é taxativa. Ou seja, os planos de saúde, que antes eram obrigados pela Justiça a pagar a conta em caso de haver a necessidade de o consumidor ter de passar por novos procedimentos, ficam respaldados a negar tratamentos e remédios. Segundo a deliberação, as empresas não precisam mais arcar com os custos de quaisquer tratamentos fora do rol oficial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mesmo que haja sentenças nesse sentido.

Na verdade, o que fez o STJ foi jogar um banho de água fria sobre os consumidores, já que o próprio Poder Judiciário havia reconhecido, por meio de diversas decisões, que o rol se tratava de algo exemplificativo, que, dependendo da situação, deveria incluir outros procedimentos. Em resumo, os 3.300 procedimentos, que já constam na lista como despesas obrigatórias para os convênios, tornam-se uma camisa de força para quem precisa de alguma nova terapia com rapidez. Pessoas que estão em tratamento podem ter suas terapias sumariamente interrompidas. Dinâmica como é a área da medicina, inovações surgem de forma constante. "A decisão é ruim. Agora, as pessoas terão que pagar por fora por tratamentos inovadores", diz Renata Abalém, especialista em direito do consumidor e integrante da Comissão de Direito do Consumidor da OAB-SP. Ela tem razão. "Atualmente, há adultos diagnosticados com autismo, e com isso, surgem necessidades diferentes", diz.

(Disponível em: O sofrimento dos brasileiros com os planos de saúde (msn.com). Adaptado.)

A Corte resolveu que, a partir de agora, a lista que cobre financeiramente procedimentos cirúrgicos, terapias, medicamentos, entre outras atividades ao segurado enfermo é taxativa.
Assinale a opção que contenha um adjetivo e um substantivo, respectivamente.
Alternativas
Q1946721 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Dragão da morte: fósseis foram descobertos durante escavação na Argentina

Duas ossadas da maior espécie de pterossauro já encontrada na América do Sul, intitulada 'Thanatosdrakon amaru' ou, em grego, "dragão da morte", foram descobertas na província de Mendoza, na Argentina. Os fósseis de dois pterossauros da família 'azhdarchids', que viveram no período Cretáceo, entre 46 milhões e 66 milhões de anos atrás, foram desenterrados durante as obras para realização de um projeto de construção civil na região da formação geológica de Plottier.

Os pterossauros eram répteis voadores do período Mesozoico, e as ossadas encontradas são de animais que mediam cerca de 7 e 9 metros de comprimento. De acordo com o estudo publicado na revista Cretaceous Research, os fósseis estavam em estados diferentes de conservação; um deles completo com ossos dos braços, pés e vértebras dorsais, e outro com apenas fragmentos dos dedos do pé, pelve, fêmur e antebraço.

"Os azhdarchids eram conhecidos por seus crânios muito grandes - às vezes, maiores que seus corpos - bem como seus pescoços hiperalongados e corpos curtos e robustos", contou Leonardo D. Ortiz David, principal autor do estudo. Os paleontólogos envolvidos na expedição concluíram que os dois dragões da morte morreram juntos há cerca de 86 milhões de anos, e um deles era mais jovem que o outro, mas não é possível concluir se pertenciam à mesma família.

"Desde o início, dois fatos nos chamaram a atenção: o primeiro foi o tamanho dos restos mortais e sua preservação em três dimensões, uma condição incomum nesse grupo de vertebrados; o segundo foi a quantidade de ossos encontrados no local, já que pterossauros gigantes são conhecidos apenas de restos fragmentários", comentou David. As ossadas foram enviadas para o Laboratório e Museu de Dinossauros da Universidade Nacional de Cuyo, em Mendoza, onde moldes dos ossos foram produzidos para serem colocados em exposição, preservando os fósseis descobertos.


(Disponível em: Dragão da morte: fósseis foram descobertos durante escavação na Argentina (msn.com). Adaptado.)
Duas ossadas da maior espécie intitulada, em grego, dragão da morte, foram descobertas na Argentina.

Assinale a opção que contenha, apenas, substantivos e adjetivos respectivamente.
Alternativas
Q1946714 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Dragão da morte: fósseis foram descobertos durante escavação na Argentina

Duas ossadas da maior espécie de pterossauro já encontrada na América do Sul, intitulada 'Thanatosdrakon amaru' ou, em grego, "dragão da morte", foram descobertas na província de Mendoza, na Argentina. Os fósseis de dois pterossauros da família 'azhdarchids', que viveram no período Cretáceo, entre 46 milhões e 66 milhões de anos atrás, foram desenterrados durante as obras para realização de um projeto de construção civil na região da formação geológica de Plottier.

Os pterossauros eram répteis voadores do período Mesozoico, e as ossadas encontradas são de animais que mediam cerca de 7 e 9 metros de comprimento. De acordo com o estudo publicado na revista Cretaceous Research, os fósseis estavam em estados diferentes de conservação; um deles completo com ossos dos braços, pés e vértebras dorsais, e outro com apenas fragmentos dos dedos do pé, pelve, fêmur e antebraço.

"Os azhdarchids eram conhecidos por seus crânios muito grandes - às vezes, maiores que seus corpos - bem como seus pescoços hiperalongados e corpos curtos e robustos", contou Leonardo D. Ortiz David, principal autor do estudo. Os paleontólogos envolvidos na expedição concluíram que os dois dragões da morte morreram juntos há cerca de 86 milhões de anos, e um deles era mais jovem que o outro, mas não é possível concluir se pertenciam à mesma família.

"Desde o início, dois fatos nos chamaram a atenção: o primeiro foi o tamanho dos restos mortais e sua preservação em três dimensões, uma condição incomum nesse grupo de vertebrados; o segundo foi a quantidade de ossos encontrados no local, já que pterossauros gigantes são conhecidos apenas de restos fragmentários", comentou David. As ossadas foram enviadas para o Laboratório e Museu de Dinossauros da Universidade Nacional de Cuyo, em Mendoza, onde moldes dos ossos foram produzidos para serem colocados em exposição, preservando os fósseis descobertos.


(Disponível em: Dragão da morte: fósseis foram descobertos durante escavação na Argentina (msn.com). Adaptado.)
Os azhdarchids eram conhecidos por seus crânios muito grandes - às vezes, maiores que seus corpos.
Explica-se o acento indicativo de crase na expressão 'às vezes' por ser uma:
Alternativas
Q1946575 Português

FORMAÇÃO EM SAÚDE: CENÁRIO DE INCERTEZAS?


O processo de formação da medicina tem relação com as amplas mudanças experimentadas pela profissão nas últimas décadas, em função de avanços tecnológicos e da maneira como o conhecimento é disseminado, influenciando a formação, o mercado de trabalho, a demanda por cursos e por profissionais e a regulação do exercício profissional. O Brasil tem um parque importante e consolidado de instituições formadoras em saúde e forma um contingente expressivo de pessoas, para um mercado de trabalho bastante largo. No caso da medicina, os 206 cursos em funcionamento no país em 2012 foram responsáveis por mais de 16.000 concluintes, por exemplo. No entanto, persiste o antigo problema da crônica desigualdade na distribuição geográfica que, no caso dos médicos, tem se acelerado em função de determinadas circunstâncias econômicas e sociais, como a globalização, a criação de um mercado global para certas profissões, a organização e estruturação de modelos técnicos assistenciais, etc. 

A Enfermagem, que tem no cuidado integral ao ser humano, nas dimensões individual e coletiva o cerne da profissão, tem agregado cada vez mais uma diversidade de conhecimentos, habilidades e atitudes para atuar em áreas como a atenção, a gestão, o ensino, a pesquisa, o controle social e as especialidades, dentre outras, aumentando igualmente a responsabilidade dos profissionais para com a sociedade. Esta profissão teve um crescimento exponencial na última década, fundamentalmente a partir da abertura de escolas privadas. Essa oferta educacional aparentemente excessiva, sem planejamento e com queda da qualidade, vem influenciando no rebaixamento de salários, na ocorrência de subemprego, com possibilidades de desemprego. Há indicações de reconfiguração de currículos da enfermagem voltados à formação de enfermeiros para atuarem na mudança do modelo de atenção à saúde dos indivíduos nos diferentes momentos do ciclo de vida, da família e da sociedade.

Neste contexto, os processos formativos vêm se transformando, em especial na graduação, principalmente em decorrência dos processos de expansão do ensino privado, com o crescimento desordenado de escolas e cursos em todo o Brasil. [...]

[...] 

No entanto, o perfil demográfico, epidemiológico e de necessidades assistenciais da população, estão a requerer reorientações, conforme instituído nas Diretrizes Curriculares Nacionais, na formação para a promoção da saúde e para o campo da saúde coletiva, prioritariamente, para atuação nos determinantes e condicionantes do processo saúde/doença.

[...] 

Adaptado: Formação em Saúde: Problemas e Tendências I. Mario Roberto Dal Poz, Thereza Cristina Varella, Maria Ruth dos Santos. – Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2015. 

Todas as palavras sublinhadas classificam-se quanto às classes gramaticais como substantivos em: 
Alternativas
Q1945887 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

Vacina contra a dengue desenvolvida pelo Butantan entra na reta final de estudos clínicos


Considere as afirmações abaixo, sobre o trecho “Esse imunizante usa a técnica de vírus atenuado contra a dengue, utilizando vírus enfraquecidos que induzem a produção de anticorpos sem causar a doença e com poucas reações adversas” e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) “Esse” é pronome demonstrativo.
( ) “contra” é preposição.
( ) “doença” é substantivo comum.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q1944727 Português
_________ animais são manchados de várias cores, mas
humanos são de uma cor só?


   Há um grande número de mecanismos genéticos diferentes por trás das manchas na pelagem dos mamíferos. Por exemplo: os gatos malhados em preto, branco e laranja são sempre fêmeas. Isso se deve ao fato de o gene, que contém a receita para a melanina, ficar no cromossomo X. Como são necessários dois genes diferentes para codificar pelos ruivos e castanhos, só as fêmeas, que têm dois cromossomos X, podem exibir as duas cores simultaneamente.
   Em tese, nada impediria humanos de exibir padrões do tipo (de fato, muitas pessoas têm barba, cabelos e pelos pubianos de cores diferentes). Se nós não os possuímos, é _________ eles não forneceram nenhuma vantagem de sobrevivência para nossos antepassados, e, desta forma, não evoluíram. Gatos, cães e outros caçadores descendem de animais selvagens que tiravam alguma vantagem de se camuflar em seus habitats. Posteriormente, as manchas que já existiam foram enfatizadas por seleção artificial: humanos queriam seus pets pintadinhos.
   Algo análogo, sem dúvida, poderia ter ocorrido conosco. Talvez humanos camuflados tivessem uma chance maior de sobrevivência. Ou talvez as manchas se tornassem um indicador de atração em uma civilização com padrões estéticos diferentes dos nossos. Essas duas possibilidades fariam com que humanos manchados se reproduzissem mais que os lisos, deixando mais descendentes e tornando nossa espécie malhada. Mas nenhuma das hipóteses ocorreu, e ficamos lisos, mesmo.


(Fonte: Super Abril - adaptado.)
A palavra “simultaneamente” é classificada como:
Alternativas
Ano: 2022 Banca: Quadrix Órgão: CREMERO Prova: Quadrix - 2022 - CREMERO - Controle Interno |
Q1941507 Português

Texto para o item.


A respeito de aspectos linguísticos do texto, julgue o item.


O vocábulo “impulsionador” (linha 25) é empregado no texto como substantivo, e seu sentido está associado ao da palavra “carro-chefe” (linha 24), empregada, no contexto, em sentido figurado. 

Alternativas
Q1939790 Português
Em relação à flexão de substantivos, assinalar a alternativa em que a palavra não sofre variação de gênero:
Alternativas
Ano: 2022 Banca: FAU Órgão: CISOP Prova: FAU - 2022 - CISOP - Agente Administrativo |
Q1939568 Português

Aumento da exposição às telas, ampliado pela pandemia, pode prejudicar a visão.


  A pandemia de Covid-19 provocou um aumento da utilização de dispositivos como celulares, tablets e computadores. Com o distanciamento social, os recursos passaram a integrar de forma mais frequente a rotina de trabalho e o contexto escolar, além de já fazer parte das atividades de lazer, segundo especialistas consultados pela CNN.

  No Dia Mundial da Saúde Ocular, 10 de julho, especialistas reforçam que a exposição constante à iluminação artificial dos eletrônicos pode ser nociva e causar danos irreversíveis para a visão. O uso em excesso de equipamentos como celular, tablets e computadores pode provocar danos que vão da saúde ocular ao desenvolvimento cognitivo das crianças. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o tempo de uso diário recomendado varia de acordo com a idade, sendo restrita a utilização por crianças menores de dois anos.

  Segundo o médico Sérgio Fernandes, membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, a exposição intensa aos eletrônicos pode levar ao desenvolvimento e agravamento de casos de miopia nas crianças, que podem ser irreversíveis. A miopia é um distúrbio da visão definido principalmente pela dificuldade de enxergar a distância devido a alterações provocadas no globo ocular. “A visão aproximada de telas, como computadores e celulares, a uma distância de cerca de 40 centímetros e por tempo prolongado tem levado a um aumento da miopia. Isso é preocupante, é um fenômeno mundial”, afirma.

   Segundo o especialista, o uso deve ser reduzido e intercalado com outras atividades. “Elas devem ter atividades ao ar livre diante da luz do sol, uma das coisas que inibem o aumento da miopia”, explicou. Um estudo publicado na revista Nature revelou que o ensino em casa durante a pandemia aumentou a taxa de progressão da miopia em crianças, em comparação com os anos anteriores. A pesquisa avaliou 115 crianças e adolescentes de 8 a 17 anos. O aumento está relacionado principalmente à redução do tempo dedicado às atividades ao ar livre. Segundo o artigo, passar 2 horas por dia em uma atividade ao ar livre diminui a progressão da miopia. 

   Já uma pesquisa publicada no periódico científico Lancet mostrou que, entre 2019 e 2020, a progressão da miopia cresceu 40% entre os jovens de 5 a 18 anos, principalmente devido às restrições de circulação impostas pela pandemia. A pesquisa contou com a colaboração de oftalmologistas de países de todas as regiões da América do Sul. A professora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Delma Simão, alerta que o maior tempo de exposição a telas também pode ocasionar prejuízos ao desenvolvimento cognitivo das crianças. “Uma criança que tem exposição precoce e exagerada às telas, em geral, pode ter atrasos no desenvolvimento de fala, de interação social e coordenação motora”, explica.

   Segundo a especialista, a substituição de atividades de interação familiar e social pelo recurso tecnológico pode comprometer o aprendizado. “Esse tempo de tela exagerado acaba por limitar o desenvolvimento neuropsicomotor como um todo”, acrescentou. A exposição precoce às telas também traz impactos negativos para o desenvolvimento visual e das primeiras estratégias de comunicação das crianças. De acordo com a professora da UFMG, as crianças aprendem a imitar os movimentos faciais dos adultos, incluindo as mais diferentes expressões, como medo, alegria e raiva. O contato com as imagens reproduzidas nas telas, no entanto, pode levar à uma espécie de desorganização do aprendizado dessas expressões. “Brincar de careta, por exemplo, é algo que pedimos para que os pais façam com as crianças exatamente pelo aprendizado. É uma forma de desenvolvimento da comunicação não verbal, que faz com que elas aprendam a emitir melhor as suas emoções”, explica Delma. “A exposição prolongada à tela acaba por desorganizar o processo de comunicação e pode gerar um comportamento inapropriado socialmente, como as birras”, complementa. 

  Os especialistas ressaltam que a exposição das crianças às telas é um problema anterior à pandemia e que a mobilização voltada para a realização de atividades alternativas deve ser constante. Segundo o professor da Faculdade de Educação da UFMG, Rogério Correia, um dos passos para reduzir o uso de computadores e celulares pelas crianças é a criação de rotinas funcionais, como horários regulares para dormir e realizar as atividades ao longo do dia. O especialista recomenda que os pais estimulem o envolvimento dos filhos com as atividades da casa. “É importante para a criança participar das atividades diárias, como cuidar do quarto, organizar os brinquedos, ajudar a arrumar a casa ou a preparar os alimentos, fazer as refeições juntos. Além do tempo para as brincadeiras e para realizar as atividades da escola”, diz. Segundo Correia, até mesmo o tempo diante das telas pode ser utilizado de maneira mais produtiva. “Não dá para afirmar que o tempo de assistir a um desenho animado ou programa televisivo tenha o mesmo valor de uma chamada com parentes que estão confinados em outros espaços, por exemplo. Vale a pena saber escolher aquilo que seja mais interessante”, afirma.


Fonte:https://www.cnnbrasil.com.br/saude/aumento-da-exposicao-as-telasdurante-a-pandemia-pode-prejudicar-a-visao/

Assinale a alternativa que apresente a classe morfológica do termo em destaque no período: Segundo o médico Sérgio Fernandes, membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, a exposição intensa aos eletrônicos pode levar ao desenvolvimento e agravamento de casos de miopia nas crianças, que podem ser irreversíveis.
Alternativas
Respostas
821: A
822: C
823: E
824: C
825: C
826: B
827: B
828: A
829: E
830: E
831: D
832: D
833: D
834: C
835: C
836: D
837: B
838: C
839: A
840: C