Questões de Português - Substantivos para Concurso

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Q1320157 Português
Das alternativas a seguir, qual apresenta um substantivo abstrato?
Alternativas
Ano: 2017 Banca: CIEE Órgão: TJ-DFT Prova: CIEE - 2017 - TJ-DFT - Estágio - Direito |
Q1320133 Português
Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q1319980 Português

Conheça uma espécie de libélula ameaçada



Elas voam depressa e de um jeito que sempre chama atenção. Para quem gosta de observá-las, sentar à beira de um laguinho ou de um riacho e fixar os olhos no espelho d’água é uma dica e tanto: pode apostar que as libélulas virão!

As libélulas apresentam cores e tamanhos variados, têm o hábito de fazer voos rasantes sobre a água. Será que fazem isso para se refrescar? Que nada! Esse é um costume das fêmeas, que batem com o final do corpo - o abdome - na água.

Pois bem, as larvas das libélulas são exclusivamente aquáticas, então, quando a fêmea encosta o abdome na água, ela está liberando seus ovos, que depois de algum tempo vão eclodir, liberando as larvas. Alguns grupos de libélulas colocam os ovos em locais diferenciados, como a Leptagrion acutum, cujas larvas se desenvolvem na água acumulada em bromélias da Mata Atlântica. Essa espécie tem um abdome considerado longo, de aproximadamente 4,5 centímetros.

Há muito tempo a Leptagrion acutum não era encontrada. Imagine você que, por 40 anos, não houve registro de sua observação por um pesquisador.

Mas, em 2005, ela foi reencontrada na Reserva Biológica de Córrego Grande, no Norte do Espírito Santo, onde os pesquisadores observaram apenas dois machos e 16 fêmeas. Essa reserva fica em Conceição da Barra, mesma cidade da primeira observação.



Disponível em: http://www.otempo.com.br

O termo ‘’ ovos’’ apresenta uma flexão de:
Alternativas
Q1319979 Português

Conheça uma espécie de libélula ameaçada



Elas voam depressa e de um jeito que sempre chama atenção. Para quem gosta de observá-las, sentar à beira de um laguinho ou de um riacho e fixar os olhos no espelho d’água é uma dica e tanto: pode apostar que as libélulas virão!

As libélulas apresentam cores e tamanhos variados, têm o hábito de fazer voos rasantes sobre a água. Será que fazem isso para se refrescar? Que nada! Esse é um costume das fêmeas, que batem com o final do corpo - o abdome - na água.

Pois bem, as larvas das libélulas são exclusivamente aquáticas, então, quando a fêmea encosta o abdome na água, ela está liberando seus ovos, que depois de algum tempo vão eclodir, liberando as larvas. Alguns grupos de libélulas colocam os ovos em locais diferenciados, como a Leptagrion acutum, cujas larvas se desenvolvem na água acumulada em bromélias da Mata Atlântica. Essa espécie tem um abdome considerado longo, de aproximadamente 4,5 centímetros.

Há muito tempo a Leptagrion acutum não era encontrada. Imagine você que, por 40 anos, não houve registro de sua observação por um pesquisador.

Mas, em 2005, ela foi reencontrada na Reserva Biológica de Córrego Grande, no Norte do Espírito Santo, onde os pesquisadores observaram apenas dois machos e 16 fêmeas. Essa reserva fica em Conceição da Barra, mesma cidade da primeira observação.



Disponível em: http://www.otempo.com.br

Qual é a classificação do termo ‘’ riacho’’? Assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: IF-MA Órgão: IF-MA Prova: IF-MA - 2016 - IF-MA - Nível Médio |
Q1319762 Português
Em: “[...]o hábito de ficar muito tempo na frente do aparelho de TV pode ser prejudicial à saúde. Exagero? [...]. Sobre a expressão destacada, afirma-se que:
Alternativas
Q1318813 Português
Na frase “A vida é breve e a felicidade humana é inconstante”, as palavras sublinhadas, morfologicamente, classificam-se como:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: CIEE Órgão: TJ-DFT Prova: CIEE - 2018 - TJ-DFT - Estágio - Nível Médio |
Q1318786 Português

Em relação ao gênero do substantivo, analisar os itens abaixo:


I - O feminino de “patrão” é “patroa”.

II - O feminino de “sultão” é “sultoa”.

Alternativas
Ano: 2019 Banca: CIEE Órgão: TJ-DFT Prova: CIEE - 2019 - TJ-DFT - Estágio - Ensino Médio |
Q1318420 Português

    Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existência, os antigos gregos costumavam consultar os deuses (naquela época, não havia psicanalistas). Para isso, existiam os oráculos – locais sagrados onde os seres imortais se manifestavam, devidamente encarnados em suas sacerdotisas. Certa vez, talvez por brincadeira, um ateniense perguntou ao conceituado oráculo de Delfos se haveria na Grécia alguém mais sábio que o esquisitão Sócrates. A resposta foi sumária: “não”.

    O inesperado elogio divino chegou aos ouvidos de Sócrates, causando-lhe uma profunda sensação de estranheza. Afinal de contas, ele jamais havia se considerado um grande sábio. Pelo contrário: considerava-se tão ignorante quanto o resto da humanidade. Após muito meditar sobre as palavras do oráculo, Sócrates chegou à conclusão de que mudaria sua vida (e a história do pensamento). Se ele era o homem mais sábio da Grécia, então o verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância. Para colocar à prova sua descoberta, ele foi ter com um dos figurões intelectuais da época. Após algumas horas de conversa, percebeu que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma casca vazia. E concluiu: “Mais sábio que esse homem eu sou. É provável que nenhum de nós saiba nada de bom, mas ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um tantinho mais sábio que ele exatamente por não supor saber o que não sei”. A partir daí, Sócrates começou uma cruzada pessoal contra a falsa sabedoria humana – e não havia melhor palco para essa empreitada que a vaidosíssima Atenas. Em suas próprias palavras, ele se tornou um “vagabundo loquaz” – uma usina ambulante de insolência iluminadora, movida pelo célebre bordão que Sócrates legou à posteridade: “Só sei que nada sei”.

    Para sua tarefa audaz, Sócrates empregou o método aprendido com os professores sofistas. Mas havia grandes diferenças entre a dialética de Sócrates e a de seus antigos mestres. Em primeiro lugar, Sócrates não cobrava dinheiro por suas “lições” – aceitava conversar com qualquer pessoa, desde escravos até políticos poderosos, sem ganhar um tostão. Além disso, os diálogos de Sócrates não serviam para defender essa ou aquela posição ideológica, mas para questionar a tudo e a todos sem distinção. Ele geralmente começava seus debates com perguntas diretas sobre temas elementares: “O que é o amor?” “O que é a virtude?” “O que é a mentira?” Em seguida, destrinchava as respostas que lhe eram dadas, questionando o significado de cada palavra. E continuava fazendo perguntas em cima de perguntas, até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas às que haviam dado inicialmente – e tudo isso num tom perfeitamente amigável. Assim, o pensador demonstrava uma verdade que até hoje continua universal: na maior parte do tempo, a grande maioria das pessoas (especialmente as que se consideram mais sabichonas) não sabe do que está falando.

(José Francisco Botelho. Revista Vida Simples. Edição 91. Com adaptações.)

Considerando que a peculiaridade da morfologia é estudar as palavras olhando para elas isoladamente e não dentro da sua participação na frase ou período, assinale, a seguir, a associação INCORRETA.
Alternativas
Q1317815 Português

Texto: Sobre o óbvio 

A nossa classe dominante conseguiu duas coisas básicas: se assegurou a propriedade monopolística da terra para suas empresas agrárias, e assegurou que a população trabalharia docilmente para ela, porque só podia sair de uma fazenda para cair em outra fazenda igual, uma vez que em lugar nenhum conseguiria terras para ocupar e fazer suas pelo trabalho.

O alto estilo da classe dominante brasileira só se revela, porém, em toda a sua astúcia na questão da escravidão. A Revolução Industrial que vinha desabrochando trazia como novidade maior tornar inútil, obsoleto, o trabalho muscular como fonte energética. A civilização já não precisava mais se basear no músculo de asnos e de homens. Agora tinha o carvão, que podia queimar para dar energia, depois viriam a eletricidade e, mais tarde, o petróleo. Isso é o que a Revolução Industrial deu ao mundo. Mas os senhores brasileiros, sabiamente, ponderaram: - Não! Não é possível, com tanto negro à toa aqui e na África, podendo trabalhar para nós, e assim ser catequizado e salvo, seria uma maldade trocá-los por carvão e petróleo. Dito e feito, o Brasil conseguiu estender tanto o regime escravocrata, que foi o último país do mundo a abolir a escravidão.

O mais assinalável, porém, como demonstração de agudeza senhorial, é que ao extingui-la, o fizemos mais sabiamente que qualquer outro país. Primeiro, libertamos os donos da onerosa obrigação de alimentar os filhos dos escravos que seriam livres. Hoje festejamos este feito com a Lei do Ventre Livre. Depois, libertamos os mesmos donos do encargo inútil de sustentar os negros velhos que sobreviveram ao desgaste no trabalho, comemorando também este feito como uma conquista libertária. Como se vê, estamos diante de uma classe dirigente armada de uma sabedoria atroz.

Com a própria industrialização, no passado e no presente, conseguimos fazer treta. Nisto parecemos deuses gregos. A treta, no caso, consistiu em subverter sua propensão natural, para não desnaturar a sociedade que a acolhia. A industrialização, que é sabidamente um processo de transformação da sociedade de caráter libertário, entre nós se converteu num mecanismo de recolonização. Primeiro, com as empresas inglesas, depois com as ianques e, finalmente, com as ditas multinacionais. O certo é que o processo de industrialização à brasileira consistiu em transformar a classe dominante nacional de uma representação colonial aqui sediada, numa classe dominante gerencial, cuja função agora é recolonizar o país, através das multinacionais. Isto é também uma façanha formidável, que se está levando a cabo com enorme elegância e extraordinária eficácia.

RIBEIRO, Darcy. “Sobre o óbvio”. In: Ensaios insólitos. Rio de Janeiro: Ludens, 2011. 2 ed. Páginas 19 e 20. [Fragmento adaptado] 

“O mais assinalável, porém, como demonstração de agudeza senhorial, é que ao extingui-la...” (3º parágrafo). O pronome pessoal oblíquo em destaque refere-se ao seguinte substantivo:
Alternativas
Q1317783 Português

A bola

Luis Fernando Veríssimo

O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. Uma número 5 sem tento oficial de couro. Agora não era mais de couro, era de plástico. Mas era uma bola.

O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal!”. Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.

– Como é que liga? – perguntou.

– Como, como é que liga? Não se liga.

O garoto procurou dentro do papel de embrulho. – Não tem manual de instrução?

O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros.

– Não precisa manual de instrução.

– O que é que ela faz?

– Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.

– O quê?

– Controla, chuta...

– Ah, então é uma bola.

– Claro que é uma bola.

– Uma bola, bola. Uma bola mesmo.

– Você pensou que fosse o quê?

– Nada, não.

O garoto agradeceu, disse “Legal” de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente da tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo chamado Monster Ball, em que times de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma de bip eletrônico na tela ao mesmo tempo que tentavam se destruir mutuamente. O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio rápido. Estava ganhando da máquina.

O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o garoto. – Filho, olha. O garoto disse “Legal” mas não desviou os olhos da tela. O pai segurou a bola com as mãos e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro de couro. A bola cheirava a nada. Talvez um manual de instrução fosse uma boa ideia, pensou. Mas em inglês, para a garotada se interessar.

Extraído de: Veríssimo, Luis Fernando. A bola. Comédias da vida privada; edição especial para as escolas. Porto Alegre: L&PM, 1996. pp. 96-97

Na oração “Que os tempos são decididamente outros.”, a palavra grifada é classificada como: 
Alternativas
Q1315689 Português

Por que cortar o dedo com a folha de papel dói tanto?


    Quem nunca se cortou com uma folha de papel? Apesar de ser um objeto aparentemente inofensivo, um corte causado por ele pode provocar dor intensa e até mesmo durar alguns dias. Mas ______ isso acontece? Afinal, a laceração é, na maioria das vezes, pequena e sem profundidade. O site Science Alert decidiu investigar essa questão e descobriu que existem dois principais motivos que elucidam esse fenômeno: o primeiro está relacionado às terminações nervosas dos dedos; o segundo pode ser explicado pela superfície do papel.

    Talvez você nunca tenha percebido isso, mas as pontas dos nossos dedos são mais sensíveis que qualquer outra parte do corpo. Isso ______, no processo evolutivo, elas foram sendo ajustadas para absorver a sensação do toque através das terminações nervosas. De acordo com especialistas, é nessa região do corpo que está a maior concentração de receptores de dor, também chamado de nociceptores. Os nociceptores são responsáveis por alertar o cérebro sobre possíveis perigos, como altas temperaturas, substâncias químicas perigosas e pressão, que podem romper a pele.

    Apesar de, visualmente, ter uma superfície lisa, as bordas do papel são dentadas, portanto, o corte deixado na superfície da pele é irregular, o que poderia atingir mais terminações nervosas em comparação com objetos cortantes de corte preciso. Outro motivo para a causa da dor é a profundidade do ferimento: cortes profundos acionam mecanismos naturais de defesa do corpo – como a coagulação do sangue e a formação de crostas –, que ajudam no processo de reparação da área machucada. No entanto, os superficiais apenas atingem os nociceptores, então, os mecanismos de defesa levam mais tempo para serem acionados, o que deixa as terminações nervosas expostas por mais tempo. Esse atraso no processo de cicatrização também pode causar dor.


https://veja.abril.com.br/saude/por-que-os-cortes... - adaptado

Assinalar a alternativa que apresenta um substantivo que NÃO está no grau aumentativo:
Alternativas
Q1312805 Português

Leia o texto abaixo e responda a questão:

A dor do mundo

    Por muito tempo achei – escrevi e disse – que os males humanos foram sempre mais ou menos, e que a loucura toda já contamina o nosso café da manhã pelo universo cibernético. As aflições, as malandragens, as corrupções, os assassinatos absurdos, os piores aleijões morais, tudo é meu, seu, nosso pão de cada dia. Mas, de tempos para cá, comecei a achar que era lirismo sentimental meu. Estamos bem piores, sim. Por sermos mais estressados, por termos valores fracos, tortos ou nenhum, porque estamos incrivelmente fúteis e nos deixamos atingir por qualquer maluquice, porque até nossos ídolos são os mais transtornados, complicados. Nossos desejos não têm limite, nossos sonhos, por outro lado, andam ralinhos. Temos manias de gourmet, mas não podemos comer. Vivemos mais tempo, mas não sabemos o que fazer com ele. Podemos ter mais saúde, mas nos intoxicamos com excesso de remédios. Drogas habituais não bastam, então usamos substâncias e doses cavalares.
    A sexualização infantil é um fato e começa em casa com mães amalucadas e programas de televisão pornográficos a qualquer hora do dia. O endeusamento da juventude a enfraquece, os adolescentes lidam sozinhos com a explosão de seus hormônios e a permissividade geral que anula limites e desorienta. A pressão social e até a insistência de governantes nos impõem o deus consumo, que nos deixa contentes até as primeiras, segundas, definitivas dívidas baterem à porta: a gente abre, e está atolado até o pescoço.
    Uma cantora pop, que me desinteressava pela aparência e por algumas músicas, morre, mata-se, por uso desmedido de drogas (álcool sendo uma delas) aos 27 anos. Logo se exibe (quase com orgulho, ou isso já é maldade minha?) uma lista de brilhantes artistas mortos na mesma idade pela mesma razão. Nas homenagens que lhe fizeram, de repente escuto canções lindas, com uma voz extraordinária: mais triste ainda, pensar que esse talento se perdeu. Um louco assassino prepara e executa calmamente a chacina de dezenas de crianças e adolescentes num acampamento em ilha paradisíaca das terras nórdicas, onde o índice de desenvolvimento humano é o maior do planeta, e quase não existe a violência, que por estas bandas nos aterroriza. Explode edifícios, depois vai até a ilha, mata todo mundo, confessa à polícia que fez coisas atrozes, mas que “era necessário”, e que não aceitará a culpa.
    Viramos assassinos ao volante, de preferência bêbados. Nossos edifícios precisam ter portarias treinadas como segurança, nossas casas, mil artifícios contra invasores, andamos na rua feito coelhos assustados. Não há lugar nas prisões, então se solta a bandidagem, as penas são cada vez mais branda ou não há pena alguma. Pena temos nós, pena por nós, pela tão espalhada dor do mundo. Sempre falando em trilhões, brigando por quatrilhões, diante da imagem das crianças morrendo de fome na Etiópia, na Somália e em outros países, tão fracas que não têm mais força para engolir o mingau que alguma alma compadecida lhes alcança: a mãe observa apática as moscas que pousam no rostinho sofrido. Estou me repetindo, eu sei, talvez assim alivie um pouco a angústia da também repetida indagação: que sociedade estamos nos tornando?
    Eu, recolhida na ponta inferior deste país, sou parte dela e da loucura toda: porque tenho alguma voz, escrevo e falo, sem ilusão de que adiantará alguma coisa. Talvez, como na vida das pessoas, esta seja apenas uma fase ruim da humanidade, que conserva fulgores de solidariedade e beleza. Onde não a matamos, a natureza nos fornece material de otimismo: uma folha de outono avermelhada que a chuva grudou na vidraça, a voz das crianças que estão chegando, uma música que merece o termo “sublime”, gente honrada e produtiva, ou que cuida dos outros. Ainda dá para viver neste planeta. Ainda dá para ter esperança de que, de alguma forma, algum dia, a gente comece a se curar enquanto sociedade, e a miséria concreta não mate mais ninguém, enquanto líderes mundiais brigam por abstratos quatrilhões.    

Crônica da escritora Luft Lya, publicada na Revista VEJA, de 03 de agosto de 2011.

Por sermos mais estressados, por termos valores fracos, tortos ou nenhum, porque estamos incrivelmente fúteis e nos deixamos atingir por qualquer maluquice, porque até nossos ídolos são os mais transtornados, complicados.” As palavras sublinhadas são classificadas respectivamente:
Alternativas
Q1311870 Português

De acordo com a morfologia, assinale a alternativa CORRETA referente as palavras grifadas.

“A casa estava em perfeita ordem”.

Alternativas
Q1309975 Português
Em relação à flexão em grau do substantivo, assinalar a alternativa que contém uma palavra no grau aumentativo:
Alternativas
Q1309456 Português
Marque a alternativa ERRADA quanto ao substantivo feminino.
Alternativas
Q1309454 Português
“Assembleia” é coletivo para:
Alternativas
Q1309104 Português

Texto 01: Ela venceu a corrida contra o preconceito


Antonio Carlos Prado

20 de abril de 2017

  


      Há meio século, o número 261 entrou para a história na luta das mulheres pelos direitos civis nos EUA – e, consequentemente, em diversos países nos quais também se levantavam bandeiras a favor da isonomia social na questão de gênero. Era ele, o 261, que estava estampado no moletom de Kathrine Switzer, que ousara se inscrever e participar da famosa maratona de Boston. Para driblar o regulamento que proibia a presença feminina, Kathrine se inscreveu na prova usando apenas as iniciais K.V, inspiração que lhe veio ao lembrar-se que alguns escritores famosos assinavam seus livros dessa maneira (T. S. Eliot e J. D. Salinger, por exemplo). Dito e feito: o seu nome passou como sendo o de um homem, recebeu como número de inscrição o tal 261 e os fiscais só deram conta do equívoco com a competição já iniciada. O que se viu a seguir foi o mais lamentável preconceito, quando tentaram impedi-la, com tapas e empurrões, de continuar na corrida.

    Na semana passada, outros tempos, outros conceitos – e bem melhor assim. Aos 70 anos de idade, Kathrine Switzer esteve novamente na maratona, foi aplaudida do começo ao fim como símbolo da luta contra toda e qualquer desigualdade (ela sempre teve uma visão bem mais ampla dessa questão de gênero, ao contrário da pregação estreita de muitas feministas nos dias atuais), e completou os 42.195 metros da prova em 4h44min31s. Detalhe: usou o mesmo 261 do passado.

    Kathrine já disputou 39 maratonas, e em 1974 foi a grande vencedora da competição em Nova York. Em um artigo publicado pelo jornal “The New York Times”, ela escreveu: “Pouca gente imaginaria que a maratona feminina se tornaria uma das modalidades com maior glamour nas Olimpíadas”.



Adaptação de http://istoe.com.br/ela-venceu-corrida-contra-o-preconceito/, acesso em 26 de abril. de 2017.

As palavras sublinhadas, no fragmento abaixo, classificam-se quanto à classe de palavras, respectivamente, como:

“Na semana passada, outros tempos, outros conceitos – e bem melhor assim”.

Alternativas
Q1307539 Português
Projeto propõe beliche para dar mais conforto na classe econômica de aviões

Viajar na classe econômica dos aviões está longe de ser algo confortável, especialmente em viagens mais longas. Inúmeros projetos, porém, tentam mudar essa realidade. As propostas são as mais diversas possíveis, inclusive com uma nova área no porão de carga dos aviões. 

Um novo projeto desenvolvido na Holanda pela Delft University of Technology pretende criar áreas com beliches na classe econômica para os passageiros dormirem mais confortavelmente durante as viagens. O projeto é um dos indicados ao prêmio da Crystal Cabin Award deste ano.

Apesar da indicação ao prêmio, o projeto da Delft não é dos mais bonitos. Pelas imagens divulgadas até o momento, as camas parecem mais cápsulas bem apertadas. Quem tem um pouco de claustrofobia pode ficar bastante incomodado ao entrar nesses espaços. Assentos serão reconfigurados somente após a decolagem do avião.

Durante os procedimentos de manobra, decolagem e pouso, os passageiros ficam acomodados em bancos para até três lugares. Já em voo, esse assento poderá ser reconfigurado para se transformar em um beliche de três andares. O acesso às camas mais altas é feito por uma escada lateral, mas os desenvolvedores do projeto garantem que até passageiros mais idosos conseguiriam subir.

A Delft University of Technology diz que as camas também serão bastante confortáveis. No interior da cápsula, haverá monitores de entretenimento, tomadas para carregamento de aparelhos eletrônicos, uma mesinha e um encosto inflável.

Os desenvolvedores do projeto também terão de resolver um outro problema. De acordo com as imagens divulgadas até o momento, não há espaço para os bagageiros internos. Para ter mais conforto, os passageiros não poderão mais levar bagagem de mão a bordo do avião? Até o momento, o projeto da Delft University of Technology não atraiu interesse de nenhuma companhia aérea. Com tantos outros projetos, é possível até mesmo que ele nunca saia do papel. A esperança para os passageiros é que há muita gente ao redor do mundo pensando em algo para deixar sua viagem na classe econômica mais confortável.

Disponível em: <https://economia.uol.com.br/todos-a-bordo/2020/02/02/projeto-beliche-classe-economica.htm>. Acesso
em: 01 fev. 2020.
Sobre as palavras “porão”, “mão”, “aviões” e “indicação” presentes no texto, é possível afirmar que:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IBFC Órgão: MGS Prova: IBFC - 2019 - MGS - Servente Escolar |
Q1306110 Português
Assinale a alternativa que apresenta a correta classificação gramatical das palavras destacadas.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: FSPSS Órgão: FSPSS Prova: FSPSS - 2019 - FSPSS - Farmacêutico |
Q1305611 Português
Assinalar a alternativa que relaciona masculino e feminino INCORRETAMENTE:
Alternativas
Respostas
1361: C
1362: D
1363: B
1364: B
1365: C
1366: A
1367: B
1368: A
1369: A
1370: D
1371: D
1372: A
1373: C
1374: A
1375: D
1376: B
1377: B
1378: B
1379: A
1380: D