Questões de Português - Substantivos para Concurso
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Leia as afirmativas a seguir:
I. Na oração "Ela fez uma Medeia apenas razoável", o vocábulo "apenas" é classificado como artigo indefinido.
II. A grafia do verbo seguinte está incorreta: bravèjar.
III. Na oração "Este carro é do meu vizinho", o vocábulo "meu" é classificado como interjeição.
IV. Na oração "Fizera uma bela casa na praia", o vocábulo "bela" é classificado como substantivo coletivo.
Marque a alternativa CORRETA:
I. Na oração "Estão fazendo uma casa", o vocábulo "uma" é classificado como substantivo masculino. II. A grafia do verbo seguinte está incorreta: súbir. III. Na oração "Sua atitude é de mulher traída", o vocábulo "atitude" é classificado como interjeição. IV. Na oração "Deus fez o mundo em seis dias", o vocábulo "fez" é classificado como substantivo feminino.
Marque a alternativa CORRETA:
Leia as afirmativas a seguir:
I. No período "Há pessoas que são muito dadas", o vocábulo "são" é classificado como interjeição.
II. No trecho "Sua beleza era de ficar boquiaberto", o vocábulo "ficar" é classificado como substantivo.
III. A grafia do vocábulo seguinte está incorreta: açúcar.
IV. Na oração "A filha do maestro não era para música", o vocábulo "maestro" é classificado como conjunção.
Marque a alternativa CORRETA:
Texto para o item.
Pesquisas indicam que humanos estão
ingerindo microplásticos
No ritmo atual, se nada for feito, as projeções da Organização da Nações Unidas (ONU) apontam que os oceanos terão mais plástico do que peixes em 2050
Internet: <https://exame.abril.com.br>
No que se refere aos aspectos linguísticos e gramaticais do texto, julgue o item.
O vocábulo “atenção” (linha 31) consiste em um
substantivo que está no grau aumentativo.
Texto para o item.
Pesquisas indicam que humanos estão
ingerindo microplásticos
No ritmo atual, se nada for feito, as projeções da Organização da Nações Unidas (ONU) apontam que os oceanos terão mais plástico do que peixes em 2050
Internet: <https://exame.abril.com.br>
No que se refere aos aspectos linguísticos e gramaticais do texto, julgue o item.
Na linha 8, “humana” exerce a função de substantivo e, quanto ao gênero e ao número, está no feminino e no singular.
Texto para o item.
Pesquisas indicam que humanos estão
ingerindo microplásticos
No ritmo atual, se nada for feito, as projeções da Organização da Nações Unidas (ONU) apontam que os oceanos terão mais plástico do que peixes em 2050
Internet: <https://exame.abril.com.br>
No que se refere aos aspectos linguísticos e gramaticais do texto, julgue o item.
À linha 1, “canudinho” exerce a função de substantivo e
está no grau diminutivo.
Internet:<https://exame.abril.com.br>
No que se refere aos aspectos linguísticos e gramaticais do texto, julgue o item.
O vocábulo “atenção” (linha 31) consiste em um
substantivo que está no grau aumentativo.
Internet:<https://exame.abril.com.br>
No que se refere aos aspectos linguísticos e gramaticais do texto, julgue o item.
Na linha 8, “humana” exerce a função de substantivo e,
quanto ao gênero e ao número, está no feminino e no
singular.
Internet:<https://exame.abril.com.br>
No que se refere aos aspectos linguísticos e gramaticais do texto, julgue o item.
À linha 1, “canudinho” exerce a função de substantivo e
está no grau diminutivo.
As profissões do meu tempo
Nesta semana fui a um restaurante relativamente sofisticado. Na parede havia um quadro onde estavam escritas a giz, e com letra caprichada, as novidades do cardápio. O cartaz me lembrou a maneira como o cine São Luiz de Poços de Caldas anunciava seus filmes. De manhã, na porta do cinema, aparecia o pintor, sujeito magro, alto e careca, e começava a pintar o nome do filme e do casal de atores principais. A gente ficava à distância, babando com o capricho com que bordava as letras: E-l-i-z-a-b-e-t-h T-a-y-lo-r. As tabuletas, de ferro pesado, ficavam encostadas nos postes das principais esquinas da cidade.
Era uma das muitas profissões que foram tragadas pelo tempo, como tantas outras da minha infância. Ainda é possível achar o vendedor de pamonhas por aí. Nenhum, por certo, que se equiparasse ao Tião Pamonheiro e sua voz de congo. “Olha a pamonha, mio verde”, era seu bordão.
Tinha o seu Marcondes, calista, que todo mês vinha cortar os calos dos pés de meu pai. Na rua Rio de Janeiro, quase esquina com a Assis (a principal da cidade), tinha um sapateiro, desses de fazer meia-sola e tudo. Só lá para meados dos anos 60 passou a vender sapatos industrializados.
Havia outras profissões que ainda resistem bravamente aos novos tempos, como os tintureiros. O nosso subia o morro de bicicleta, pegando as roupas nas casas. Era o Lazinho, emérito guitarrista. E de bicicleta andava também o seu Alexandre Xandó, nosso livreiro, que visitava as casas apresentando os últimos lançamentos de São Paulo. Gozado como a bicicleta era utilizada em Poços, ainda mais levando em conta ser cidade montanhosa. (...)
A profissão de parteira era requisitadíssima. Minha parteira foi dona Júlia. A de minhas irmãs, dona Esther. Poços já tinha uma boa Santa Casa, mas parte das famílias queria ter os filhos em casa. Foi o caso da dona Tereza, mulher teimosa que nem algumas netas dela que eu conheço. De saúde frágil, recebera o conselho do dr. Rowilson de que não deveria se aventurar a ter filhos: arriscava-se a morrer ou ela ou a criança. Dona Tereza não só decidiu ter como fez questão de que fosse em casa. Nasci às sete da noite com mais de 20 pessoas na sala rezando. Os dois sobrevivemos galhardamente, dona Tereza a mais quatro partos.
A profissão de alfaiate era outra extremamente valorizada. (...)
Na minha infância, o alfaiate mais solicitado era o seu Alexandre Pagin, nosso vizinho. Só para meados dos anos 60 apareceram a Ducal e a roupa industrializada. O único problema do seu Pagin - dizia minha mãe - é que sempre fazia calças para mim com uma perna mais curta. E sempre comigo. Só na adolescência minha mãe descobriu que, na verdade, a minha perna esquerda é que era mais curta do que a direita.
O lambe-lambe, o fotógrafo que andava com aquelas máquinas antigas que tinham uma caixa para ele colocar a cabeça e mirar a vítima, era e ainda é uma instituição municipal. O nosso era o pai do Humberto Beleza, meu colega de tiro-de-guerra.
E havia charreteiros aos montes, alguns, como o seu Laier, que conseguiram formar quatro filhos na faculdade, só com o seu trabalho. Ou o Felipão, esse mais antigo, dos idos dos anos 30, que tinha uma charrete especial para pegar as mocinhas e levar até o cassino. (...)
Nem falo nada dos jagunços, povo brabo especializado em cobrar dívida de jogos, porque quando atingi a idade da compreensão eles já tinham aposentado suas garruchas e se tornado senhores pacatos. E muitos filhos deles nem sabem desse passado romântico dos pais.
(Luís Nassif - Jornal Folha de São Paulo,)
“Tinha o seu Marcondes, calista, que todo mês vinha cortar os calos dos pés de meu pai.”
O substantivo destacado no trecho acima transcrito pode ser classificado como:
As profissões do meu tempo
Nesta semana fui a um restaurante relativamente sofisticado. Na parede havia um quadro onde estavam escritas a giz, e com letra caprichada, as novidades do cardápio. O cartaz me lembrou a maneira como o cine São Luiz de Poços de Caldas anunciava seus filmes. De manhã, na porta do cinema, aparecia o pintor, sujeito magro, alto e careca, e começava a pintar o nome do filme e do casal de atores principais. A gente ficava à distância, babando com o capricho com que bordava as letras: E-l-i-z-a-b-e-t-h T-a-y-lo-r. As tabuletas, de ferro pesado, ficavam encostadas nos postes das principais esquinas da cidade.
Era uma das muitas profissões que foram tragadas pelo tempo, como tantas outras da minha infância. Ainda é possível achar o vendedor de pamonhas por aí. Nenhum, por certo, que se equiparasse ao Tião Pamonheiro e sua voz de congo. “Olha a pamonha, mio verde”, era seu bordão.
Tinha o seu Marcondes, calista, que todo mês vinha cortar os calos dos pés de meu pai. Na rua Rio de Janeiro, quase esquina com a Assis (a principal da cidade), tinha um sapateiro, desses de fazer meia-sola e tudo. Só lá para meados dos anos 60 passou a vender sapatos industrializados.
Havia outras profissões que ainda resistem bravamente aos novos tempos, como os tintureiros. O nosso subia o morro de bicicleta, pegando as roupas nas casas. Era o Lazinho, emérito guitarrista. E de bicicleta andava também o seu Alexandre Xandó, nosso livreiro, que visitava as casas apresentando os últimos lançamentos de São Paulo. Gozado como a bicicleta era utilizada em Poços, ainda mais levando em conta ser cidade montanhosa. (...)
A profissão de parteira era requisitadíssima. Minha parteira foi dona Júlia. A de minhas irmãs, dona Esther. Poços já tinha uma boa Santa Casa, mas parte das famílias queria ter os filhos em casa. Foi o caso da dona Tereza, mulher teimosa que nem algumas netas dela que eu conheço. De saúde frágil, recebera o conselho do dr. Rowilson de que não deveria se aventurar a ter filhos: arriscava-se a morrer ou ela ou a criança. Dona Tereza não só decidiu ter como fez questão de que fosse em casa. Nasci às sete da noite com mais de 20 pessoas na sala rezando. Os dois sobrevivemos galhardamente, dona Tereza a mais quatro partos.
A profissão de alfaiate era outra extremamente valorizada. (...)
Na minha infância, o alfaiate mais solicitado era o seu Alexandre Pagin, nosso vizinho. Só para meados dos anos 60 apareceram a Ducal e a roupa industrializada. O único problema do seu Pagin - dizia minha mãe - é que sempre fazia calças para mim com uma perna mais curta. E sempre comigo. Só na adolescência minha mãe descobriu que, na verdade, a minha perna esquerda é que era mais curta do que a direita.
O lambe-lambe, o fotógrafo que andava com aquelas máquinas antigas que tinham uma caixa para ele colocar a cabeça e mirar a vítima, era e ainda é uma instituição municipal. O nosso era o pai do Humberto Beleza, meu colega de tiro-de-guerra.
E havia charreteiros aos montes, alguns, como o seu Laier, que conseguiram formar quatro filhos na faculdade, só com o seu trabalho. Ou o Felipão, esse mais antigo, dos idos dos anos 30, que tinha uma charrete especial para pegar as mocinhas e levar até o cassino. (...)
Nem falo nada dos jagunços, povo brabo especializado em cobrar dívida de jogos, porque quando atingi a idade da compreensão eles já tinham aposentado suas garruchas e se tornado senhores pacatos. E muitos filhos deles nem sabem desse passado romântico dos pais.
(Luís Nassif - Jornal Folha de São Paulo,)
As profissões do meu tempo
Nesta semana fui a um restaurante relativamente sofisticado. Na parede havia um quadro onde estavam escritas a giz, e com letra caprichada, as novidades do cardápio. O cartaz me lembrou a maneira como o cine São Luiz de Poços de Caldas anunciava seus filmes. De manhã, na porta do cinema, aparecia o pintor, sujeito magro, alto e careca, e começava a pintar o nome do filme e do casal de atores principais. A gente ficava à distância, babando com o capricho com que bordava as letras: E-l-i-z-a-b-e-t-h T-a-y-lo-r. As tabuletas, de ferro pesado, ficavam encostadas nos postes das principais esquinas da cidade.
Era uma das muitas profissões que foram tragadas pelo tempo, como tantas outras da minha infância. Ainda é possível achar o vendedor de pamonhas por aí. Nenhum, por certo, que se equiparasse ao Tião Pamonheiro e sua voz de congo. “Olha a pamonha, mio verde”, era seu bordão.
Tinha o seu Marcondes, calista, que todo mês vinha cortar os calos dos pés de meu pai. Na rua Rio de Janeiro, quase esquina com a Assis (a principal da cidade), tinha um sapateiro, desses de fazer meia-sola e tudo. Só lá para meados dos anos 60 passou a vender sapatos industrializados.
Havia outras profissões que ainda resistem bravamente aos novos tempos, como os tintureiros. O nosso subia o morro de bicicleta, pegando as roupas nas casas. Era o Lazinho, emérito guitarrista. E de bicicleta andava também o seu Alexandre Xandó, nosso livreiro, que visitava as casas apresentando os últimos lançamentos de São Paulo. Gozado como a bicicleta era utilizada em Poços, ainda mais levando em conta ser cidade montanhosa. (...)
A profissão de parteira era requisitadíssima. Minha parteira foi dona Júlia. A de minhas irmãs, dona Esther. Poços já tinha uma boa Santa Casa, mas parte das famílias queria ter os filhos em casa. Foi o caso da dona Tereza, mulher teimosa que nem algumas netas dela que eu conheço. De saúde frágil, recebera o conselho do dr. Rowilson de que não deveria se aventurar a ter filhos: arriscava-se a morrer ou ela ou a criança. Dona Tereza não só decidiu ter como fez questão de que fosse em casa. Nasci às sete da noite com mais de 20 pessoas na sala rezando. Os dois sobrevivemos galhardamente, dona Tereza a mais quatro partos.
A profissão de alfaiate era outra extremamente valorizada. (...)
Na minha infância, o alfaiate mais solicitado era o seu Alexandre Pagin, nosso vizinho. Só para meados dos anos 60 apareceram a Ducal e a roupa industrializada. O único problema do seu Pagin - dizia minha mãe - é que sempre fazia calças para mim com uma perna mais curta. E sempre comigo. Só na adolescência minha mãe descobriu que, na verdade, a minha perna esquerda é que era mais curta do que a direita.
O lambe-lambe, o fotógrafo que andava com aquelas máquinas antigas que tinham uma caixa para ele colocar a cabeça e mirar a vítima, era e ainda é uma instituição municipal. O nosso era o pai do Humberto Beleza, meu colega de tiro-de-guerra.
E havia charreteiros aos montes, alguns, como o seu Laier, que conseguiram formar quatro filhos na faculdade, só com o seu trabalho. Ou o Felipão, esse mais antigo, dos idos dos anos 30, que tinha uma charrete especial para pegar as mocinhas e levar até o cassino. (...)
Nem falo nada dos jagunços, povo brabo especializado em cobrar dívida de jogos, porque quando atingi a idade da compreensão eles já tinham aposentado suas garruchas e se tornado senhores pacatos. E muitos filhos deles nem sabem desse passado romântico dos pais.
(Luís Nassif - Jornal Folha de São Paulo,)
Substantivos sobrecomuns são aqueles que indicam pessoas e têm um só gênero, quer se refiram ao homem ou à mulher. Exemplo: a testemunha (homem ou mulher).
A partir da explicação acima, assinale qual das alternativas contém, sublinhado, um substantivo sobrecomum.
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama. (...)
(Disponível em https://super.abril.com.br/comportamento/perdeu-a-carteira-quanto-mais-dinheiro-estiver-nela-maiores-as-chances-de-ser-devolvida/ Data da consulta 28/06/19).
Do ponto de vista da classificação gramatical, das palavras que formam a oração interrogativa “Perdeu a carteira?”, a sequência que
apresenta a CORRETAclassificação é:
(Fonte: BECK, Alexandre. Armandinho. Disponível em <<https://tirasarmandinho.tumblr.com/>>)
O primeiro mamífero extinto por causa das mudanças climáticas
Em junho de 2016, o Departamento da Proteção do Meio Ambiente e da Herança australiano preparou um relatório que afirmava que o Melanomys rubicola, um tipo de roedor, teria sido o primeiro mamífero do mundo a ser extinto em razão das mudanças climáticas. No entanto, foi só agora que o governo da Austrália reconheceu a extinção do animal.
Todos os indivíduos da espécie viviam em Bramble Cay, uma pequena ilha na Oceania que, em seu ponto mais alto, desponta a apenas 3 metros do mar.
A primeira vez em que esses ratos foram avistados foi em 1845, e, em 1978, centenas deles ___________ o local. Contudo, desde 1998, a porção da ilha que fica acima da água caiu de 40 mil para 2 mil metros quadrados. Ou seja, conforme o espaço e a vegetação ___________, os animais teriam perdido cerca de 97% de seu habitat.
Assim, o Melanomys rubicola se tornou a primeira de muitas espécies que ainda serão extintas por causa do clima progressivamente quente, de acordo com os autores do estudo. Segundo eles, esses roedores poderiam ter sido salvos caso mais recursos tivessem sido dedicados à causa sustentável.
https://veja.abril.com.br/ciencia... - adaptado.