Questões de Concurso
Sobre termos integrantes da oração: predicativo do sujeito e predicativo do objeto em português
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TEXTO
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.
A IDEALIZAÇÃO DO AMOR
(1º§) Eu estava a pensar na forma como se poderá entender o amor, à luz da minha formação. A minha perspectiva depende daquilo que o outro representa, se o outro é um prolongamento nosso, é uma parte nossa, como acontece muitas vezes, ou é uma idealização do eu de que falaria o Freud. No sentido psicanalítico, poder-se-ia dizer que o amor corresponde ao EU IDEAL e, portanto, à procura de qualquer coisa de ideal que nós colocamos através de um mecanismo de identificação projetiva no outro.
(2º§) Portanto, à luz de uma perspectiva científica, como é apesar de tudo a psicanalítica, o problema começa a pôr-se de uma forma um bocado diferente. Nesse sentido e na medida em que o objeto amado é sempre idealizado e nunca é um objetivo real, a gente, de fato, nunca se está a relacionar com pessoas reais, estamos sempre a relacionarmo-nos com pessoas ideias e com fantasmas.
(3º§) A gente vive, de fato, num mundo de fantasmas: os amigos são fantasmas que têm para nós determinada configuração, ou os pais, ou os filhos, etc. Portanto, devemos refletir sobre este fantasmagórico mundo em que vimos. (...)
(4º§) O amor é uma coisa que tem que ver de tal forma com todo um mundo de fantasmas, com todo um mundo irreal, com todo um mundo inventado que nós carregamos conosco desde a infância, que até poderá haver, eventualmente, amor sem objeto. Reflitamos, entendamos, procuremos conviver com os fantasmas que nos cercam na vastidão do mundo.
(5º§) O amor não será, assim, necessariamente, uma luta corpo a corpo, ou uma luta corporal, mas pode ter que ver realmente com outras coisas, uma idealização, um desejo de encontrar qualquer coisa de perdido, nosso, que é normalmente isso que se passa, no amor neurótico, ou mesmo não neurótico. Quer dizer, é a procura de encontrarmos qualquer coisa que a nós nos falta e que tentamos encontrar no outro e nesse caso tem muito mais que ver conosco do que com a outra pessoa. Normalmente, isso passa-se assim e também não vejo que seja mau que, de fato, se passe assim.
(António Lobo Antunes, in Diário Popular - 2019)
Analise as assertivas com (V) verdadeiro ou (F) falso.
( )No trecho: "os amigos são fantasmas que têm para nós determinada configuração, ou os pais, ou os filhos". - temos: exemplo de predicativo usado no sentido figurado; verbo concordando com o núcleo do sujeito na terceira pessoa do plural; conjunção coordenativa alternativa.
( )Sobre os verbos seguintes, pode-se afirmar: "Reflitamos" é de terceira conjugação; "entendamos" é de segunda conjugação; "procuremos" é de primeira conjugação, mas todos exemplificam mensagem na primeira pessoa do plural do modo imperativo afirmativo.
( )No período: "Normalmente, isso passa-se assim e também não vejo que seja mau que, de fato, se passe assim". - constatamos: uma vírgula separando adjunto adverbial, e a sequência crescente de: pronome demonstrativo, conjunção subordinativa integrante e o antônimo de "bom".
Após análise, marque a alternativa que apresenta a
sequência CORRETA dos itens acima, de cima para
baixo:
O termo sublinhado na frase „você está carrancudo, quer me dizer algo?’, presente no balãozinho de fala no primeiro quadrinho da tirinha, classifica-se como:
( ) Quando o verbo pede complemento verbal antecedido por preposição, ele é chamado transitivo indireto.
( ) Quando o verbo é intransitivo, ele não pede objeto; quando o verbo é transitivo direto, ele pede objeto direto; quando é transitivo direto e indireto, ele pede objeto direto e objeto indireto, simultaneamente; quando o verbo é transitivo indireto, ele pede objeto indireto.
( ) O predicativo do sujeito aparece nos verbos transitivos diretos e indiretos.
( ) Os pronomes o, a, os, as, substituem o objeto direto; lhe e lhes, o objeto indireto.
Leia o texto abaixo e responda ao que se pede.
RETRATO
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?
Cecília Meireles
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/299841287675846324/
(__)O (2º§) inicia com sujeito elíptico, identificado pelo verbo de primeira conjugação seguido de advérbio que modifica o adjetivo com função sintática de predicativo.
(__)Nos termos sublinhados no trecho: "que lhes desse esperança de que retidão, dignidade, incorruptibilidade, ainda existem". - identificamos, respectivamente: pronome oblíquo com função sintática de objeto indireto, preposição imposta pela regência nominal, substantivo abstrato trissílabo paroxítono sem acento gráfico que justifique a tonicidade.
(__)O primeiro período do (3º§) inicia com elemento coesivo adversativo, contém uso de crase imposta pela regência do verbo de terceira conjugação, apresenta dois pontos antes de oração interrogativa.
(__)O primeiro período do (4º§) está escrito com elementos coesivos que enunciam ideia comparativa.
(__)A oração do (4º§): "Projetos inúteis que se nos apresentam". - pode ser reescrita sem alterar o sentido semântico contextual, assim: "Projetos inúteis que são apresentados a nós".
“O uso de máscara é FUNDAMENTAL”.
“… o hábito que os brasileiros têm de se automedicar é antigo…”.
Sobre ela é correto afirmar que:
1. Um dos verbos do período está no plural, corroborando com a regra de concordância verbal que diz: “o verbo deve concordar em número com seu sujeito”.
2. A oração principal e a oração subordinada possuem o mesmo sujeito.
3. A palavra sublinhada “que” retoma a expressão “o hábito”.
4. A oração subordinada possui predicado nominal, pois seu verbo é de ligação.
5. A palavra “antigo” tem a função de predicativo do sujeito.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
I. Na estrutura “Sem dúvida é o maior desastre ambiental” (linhas 2 e 3) a palavra destacada, quanto à morfologia, classifica-se adjetivo e, quanto à flexão de grau, está na forma analítica, pois segue padrões especiais, por se tratar de um vocábulo cuja origem é latina.
II. A expressão “petróleo cru” (linha 7) refere-se ao petróleo que ainda não foi refinado, ou seja, “in natura”, por não ter ainda a sua origem definida, ser uma incógnita o seu surgimento nas praias do Nordeste.
III. No período “Ele e sua equipe estão envolvidos” (linha 5), quanto à sintaxe, as palavras destacadas são, sequencialmente, sujeito composto e predicativo do sujeito.
IV. A estrutura “O caso é muito complexo e inédito na história do Brasil” (linhas 11 e 12) afirma que, por ter sido um fato ocorrido pela primeira vez em águas brasileiras, a situação tornou-se alarmante e catastrófica, pois provocou a contaminação, também, em águas estrangeiras. V. As aspas (“ ”) representam um recurso gráfico empregado, além de outras situações, também, para abrir ou fechar o discurso, logo um sinal de pontuação utilizado na produção de textos, em especial nos narrativos. Nos exemplos do texto, elas foram usadas para a citação direta, representando a fala, no discurso, de entrevistados.
Assinale a alternativa correta.
Disponível em: https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2019/10/14/semdetalhes-investigacao-sobre-oleo-no-mar-esbarra-em-limites-tecnicos.htm, acesso em outubro 2019.
Analise as proposições em relação ao Texto.
I. Na estrutura “Sem dúvida é o maior desastre ambiental” (linhas 2 e 3) a palavra destacada, quanto à morfologia, classifica-se adjetivo e, quanto à flexão de grau, está na forma analítica, pois segue padrões especiais, por se tratar de um vocábulo cuja origem é latina.
II. A expressão “petróleo cru” (linha 7) refere-se ao petróleo que ainda não foi refinado, ou seja, “in natura”, por não ter ainda a sua origem definida, ser uma incógnita o seu surgimento nas praias do Nordeste.
III. No período “Ele e sua equipe estão envolvidos” (linha 5), quanto à sintaxe, as palavras destacadas são, sequencialmente, sujeito composto e predicativo do sujeito.
IV. A estrutura “O caso é muito complexo e inédito na história do Brasil” (linhas 11 e 12) afirma que, por ter sido um fato ocorrido pela primeira vez em águas brasileiras, a situação tornou-se alarmante e catastrófica, pois provocou a contaminação, também, em águas estrangeiras.
V. As aspas (“ ”) representam um recurso gráfico empregado, além de outras situações, também, para abrir ou fechar o discurso, logo um sinal de pontuação utilizado na produção de textos, em especial nos narrativos. Nos exemplos do texto, elas foram usadas para a citação direta, representando a fala, no discurso, de entrevistados.
Assinale a alternativa correta.
Café pode causar enxaqueca, revela estudo
Especialistas acreditam que a cafeína ajuda a bloquear uma molécula considerada um dos gatilhos da enxaqueca. O novo estudo, porém, mostra o contrário
O café é a segunda bebida mais consumida pelos brasileiros, depois da água. No entanto, para aqueles que sofrem
com enxaqueca, a bebida pode representar um problema: estudo indica que tomar três xícaras de café por dia pode
desencadear as terríveis dores de cabeça. A pesquisa, publicada no periódico American Journal of Medicine, revela que
outras bebidas cafeinadas, como energéticos, refrigerantes e até mesmo chás, também podem desencadear enxaqueca.
Os pesquisadores ainda descobriram que para aqueles cujo consumo não é frequente, a crise pode ser deflagrada por quantidades ainda menores, como uma ou duas xícaras de café ou de bebidas com cafeína. Outra descoberta aponta que a abstinência da cafeína também é um fator que interfere na enxaqueca, sendo responsável por causar dores de cabeças em indivíduos que consomem muito café ou bebidas cafeinadas e param de ingerir repentinamente.
Os novos resultados podem colocar em dúvida a crença de que o café é uma forma de minimizar os sintomas da doença. Alguns especialistas acreditam que a cafeína ajuda a bloquear a adenosina – molécula considerada um dos gatilhos da enxaqueca. Muitos medicamentos vendidos sem receita também têm cafeína na lista de ingredientes. No entanto, o novo estudo mostra que algumas pessoas podem ter crises no dia seguinte à ingestão do café, por exemplo. Isso sugere que, em alguns casos, a bebida é mais a causa do que o tratamento da doença.
“A complexidade da cafeína reside no fato de que às vezes ela é prejudicial e às vezes é benéfica. Isso está relacionado à dose e frequência diárias”, explicou Elizabeth Mostofsky, do Centro Médico Beth Israel Deaconess, nos Estados Unidos, à revista americana Time.
O estudo
Para chegar a esses resultados, os pesquisadores analisaram dados de 98 pessoas – em sua maioria mulheres –
que sofriam de duas a 15 crises de enxaqueca por mês. Durante seis semanas, os participantes responderam a dois
questionários por dia sobre consumo de café, além da prática de outras atividades desencadeantes da doença (consumo
de álcool, estado menstrual, clima, exercício físico e humor). Os voluntários ainda descreveram os sintomas da enxaqueca
que sofreram durante o período do estudo e de que forma trataram. Também foram coletados histórico médico e
demográfico.
Ao final do acompanhamento, a equipe analisou os dados, considerando os fatores de risco para enxaqueca. A análise mostrou que o consumo de três xícaras de café – ou outras bebidas cafeinadas – estava associado ao maior risco de dores de cabeça tanto no dia do consumo quanto no dia seguinte. Essa relação não foi encontrada para a ingestão de uma ou duas bebidas com cafeína.
Apesar dos resultados, os cientistas esclarecem que o estudo foi observacional e, portanto, não foi possível estabelecer uma relação de causa e efeito. Eles aconselham, porém, que os indivíduos propensos a crises de enxaqueca fiquem atentos à ingestão de cafeína.
Enxaqueca
A enxaqueca é uma doença neurológica caracterizada por episódios recorrentes de dor de cabeça grave acompanhada de sintomas como náuseas e vômitos, sensibilidade à luz, cheiro e som, formigamento e dormências no corpo e alterações na visão, como pontos luminosos, escuros, linhas em ziguezague que antecedem ou acompanham as crises de dor.
Segundo especialistas, as causas da enxaqueca são diversas, mas estão geralmente vinculadas a alterações nos neurotransmissores, na genética, nos hormônios ou no Peptídeo Relacionado com Gene da Calcitonina (CGRP, na sigla em inglês), uma molécula presente em todo mundo, mas que, em alguns indivíduos, pode ser uma das responsáveis por deflagrar as crises.
A predisposição do indivíduo e fatores externos, como excesso de cafeína, por exemplo, também propiciam o aparecimento da enxaqueca, que pode se manifestar em duas formas: a crônica, caracterizada por quinze ou mais dias com dor durante o mês; e a episódica, em que as dores se manifestam menos de quinze vezes por mês.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a enxaqueca a sexta doença mais incapacitante do mundo; no Brasil, a versão crônica afeta cerca de 31 milhões de brasileiros, a maioria entre os 25 e 45 anos. Já o Ministério da Saúde revela que o índice de ocorrência no sexo feminino atinge os 25%, mais que o dobro da manifestação em homens. No entanto, depois dos 50 anos, a taxa costuma diminuir, especialmente nas mulheres.
(Disponível em: <https://veja.abril.com.br/saude/cafe-pode-causar-enxaqueca-revela-estudo/>. Acesso em: 11 ago. 2019)
“Os pesquisadores analisaram dados de 98 pessoas.”