Questões de Português - Uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação para Concurso

Foram encontradas 803 questões

Q1333901 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.


Diferença entre ricos e pobres alcança maior nível em 30 anos, aponta OCDE

(FONTE: Deutsche Welle – disponível em http://www.cartacapital.com.br/sociedade/diferenca-entre-ricos-e-pobres- alcanca-maior-nivel-em-30-anos-aponta-ocde-8762.html - Texto adaptado especialmente para esta prova.)
Analise os dois fragmentos a seguir, retirados do texto; depois, assinale a alternativa INCORRETA sobre a pontuação desses fragmentos.
I. "Hoje, os 10% da população mais rica da OCDE ganham 9,5 vezes a renda dos 10% mais pobres; em 1980, essa relação era de 7 para 1 e tem aumentado continuamente desde então". (linhas 05 e 06). II. "chegando a cerca de 10 para 1 na Itália, Japão, Coreia do Sul, Portugal e Reino Unido; 13 a 16 para 1 na Grécia, Israel, Turquia e Estados Unidos, e 27 a 30 para 1 no México e no Chile". (linhas 19 a 21).
Alternativas
Q1329638 Português


Fonte: Anna Raquel - http://revistaescola.abril.com.br/blogs/leitura - Adaptação

Por definição, os sinais de pontuação têm três funções básicas: esclarecer o sentido das frases, evitando as ambiguidades, assinalar as pausas e inflexões da voz na leitura e separar palavras, expressões e deslocamentos. Nesse sentido, analise as afirmações que seguem, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) A vírgula da linha 02 tem a função de separar uma oração adjetiva explicativa; entretanto, caso fosse suprimida, não provocaria ambiguidade, apenas alteração na classificação da oração. ( ) Na linha 03, o ponto de exclamação assinala a inflexão da voz na leitura, que deve ser proferida com entoação exclamativa, exprimindo um certo espanto. ( ) A primeira vírgula da linha 05 e a vírgula da linha 17 têm a função de separar orações adverbiais desenvolvidas que estão deslocadas para imediatamente antes das respectivas orações principais.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q1326569 Português
INSTRUÇÃO: O trecho a seguir traz o parágrafo final do artigo de J. R. Guzzo, intitulado Artigo de imitação. Leia o trecho e responda à questão.

Os direitos dos cidadãos, na verdade, talvez representem a área mais notável das semelhanças entre a democracia brasileira e os reis africanos que aparecem nas fotos-símbolo do colonialismo. Nunca houve tantos direitos escritos nas leis; nunca o poder público foi tão incompetente para mantê-los. Não consegue, para desgraça geral, garantir nem o mais importante de todos eles – o direito à vida. Com 60.000 assassinatos por ano, o Brasil é hoje um dos países onde a vida humana tem o menor valor.
Há uma recusa sistemática em combater o crime por parte de nove entre dez políticos com algum peso; o maior pavor deles é ser considerados, por causa disso, como gente da “direita”. Acham melhor, como as classes intelectuais, os comunicadores e os bispos, falar mal da polícia. Pode passar pela cabeça de alguém que exista democracia num país que tem 60.000 homicídios por ano?
(Revista Veja, ed. 2542.) 
Os sinais de pontuação, além de outras funções, garantem a coesão e a coerência interna dos textos, bem como os efeitos de sentido dos enunciados. Sobre sinais de pontuação no texto, analise as afirmativas.

I - Foi usado o travessão em o mais importante de todos eleso direito à vida para colocar em evidência uma expressão, poderia ser substituído pelo sinal dois pontos. II - Em Não consegue, para desgraça geral, garantir nem o mais importante de todos, as vírgulas marcam a omissão de um termo. III - Para separar orações coordenadas não unidas por conjunção, que guardem relação entre si, foi usado o sinal ponto e vírgula em Nunca houve tantos direitos escritos nas leis; nunca o poder público foi tão incompetente para mantê-los. IV - A interrogação na última frase do texto é responsável por fazer um esclarecimento do que o autor disse ao longo do texto.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q1319482 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.


Texto adaptado. Disponível em: https://www.ecycle.com.br/6184-sindrome-do-pescoco-de-textodor-no-pescoco-celular.html
Quais sinais de pontuação substituem, correta e respectivamente, as figuras na linha 04?
Alternativas
Q1318870 Português
Leia o texto para responder à questão 
TABACARIA
Fernando Pessoa
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é (E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a pôr humidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

Estou hoje perplexo como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa,
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei-de pensar?
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Génio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho génios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim. Em todos os manicómios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo não estão nesta hora génios-para-si-mesmo sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas –
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
[...]

Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?),
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
[...]

O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o: é o Esteves sem metafísica.
(O dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o dono da Tabacaria sorriu.
(Poesias de Álvaro de Campos. Fernando Pessoa. Lisboa: Atica, 1944-252)


Nos versos: “Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou? “/ “Ser o que penso?” /Mas penso ser tanta coisa!”, o emprego insistente do ponto de interrogação e do ponto de exclamação criam um efeito de sentido. Nesse contexto, esses pontos foram usados para
Alternativas
Respostas
506: C
507: E
508: D
509: B
510: A