Feita a leitura dos fragmentos textuais (I) e (II) abaixo expostos, extraídos da reportagem “CORTAR, CORTAR E CORTAR (Veja,
18/09/19), responda à questão, respectivamente.
Fragmento I
“O descalabro das contas públicas, devido a uma máquina inchada e cara, que falha em entregar serviços adequados para a população
em áreas cruciais, exige que o país faça com urgência uma reforma administrativa. E um dos caminhos é reduzir drasticamente os
gastos com pessoal, que consomem mais de 13% do PIB anualmente e custará cerca de 325 bilhões de reais neste ano. Torna-se urgente
modificar as regras do funcionalismo, a fim de impedir que o colapso fiscal mantenha a escalada de crescimento.
Essa pauta incontornável está na mira do congresso. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já diagnosticou
que, sem a mudança das regras para o funcionalismo, de nada adiantará se empenhar numa reforma que mexe nos tributos. Sem
diminuir o tamanho do Estado, acredita Maia, não se reduz a carga tributária. No momento, a equipe econômica trabalha nos bastidores
em uma proposta [...]”
Fragmento II
“Para chegar a um modelo eficaz, o Executivo estuda sistemas adotados em países desenvolvidos, como o da Holanda, onde o
servidor pode ser demitido em caso de performance abaixo do esperado, ou o da Inglaterra, país que pune afastamentos médicos
frequentes. Além de experiências estrangeiras, o governo avalia estudos do setor privado e de organizações civis que têm se
mobilizado para combater os gastos, que crescem acima da inflação, e a escalada de contratações”.