Questões de Concurso
Sobre manual de elaboração de textos do senado federal em redação oficial
Foram encontradas 41 questões
I. Via de regra, as comunicações administrativas devem ser formais; mas podem adotar um tom informal quando realizadas por meios eletrônicos (e-mail, por exemplo), exigindo-se a formalidade apenas em documentos impressos.
II. Em razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o uso do padrão culto do idioma.
III. O uso de pronomes de tratamento em comunicações oficiais tradicionalmente adota a segunda pessoa do plural.
IV. Como gênero textual, o e-mail pode ser considerado um documento oficial, assim como o ofício.
Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, está correto o que se afirma em:
As questões 19 a 23 referem-se ao Manual de Redação da Presidência da República e ao Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal.
Em relação ao uso do itálico, com base nas orientações do Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal, analise as afirmativas a seguir:
I. Recomenda-se o uso de itálico para indicar títulos de livros, revistas, jornais e obras de arte em geral, bem como palavras e expressões estrangeiras. Os títulos de acordos, conferências, congressos e assemelhados não recebem itálico nem qualquer outra forma de destaque gráfico no texto.
II. Pode-se utilizar a fonte em itálico nas citações longas, que aparecem destacadas do texto, ou no caso da transcrição literal de ementas. Se a ementa for pequena, ainda é possível transcrevê-la entre aspas.
III. Ao invés do itálico, ainda é possível utilizar o grifo com idêntica serventia, mas não se recomenda o emprego desse artifício para o destaque integral de citações longas. Quando se quer destacar apenas um trecho delas, porém, o grifo revela-se a solução perfeita.
Assinale:
As questões 19 a 23 referem-se ao Manual de Redação da Presidência da República e ao Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal.
Em relação ao que ensina o Manual de Redação da Presidência da República acerca do uso dos pronomes de tratamento, analise as afirmativas a seguir:
I. Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a arcebispos e bispos.
II. Vossa Reverendíssima é usado para monsenhores, cônegos e superiores religiosos.
III. Vossa Senhoria Reverendíssima é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos.
Assinale:
As questões 19 a 23 referem-se ao Manual de Redação da Presidência da República e ao Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal.
De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir:
I. O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo. As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo.
II. Fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor. No entanto, é possível substituir excelentíssimo, nos casos em que se aplicar, por digníssimo.
III. Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Deve-se evitar usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, deve-se empregá-lo apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações.
Assinale:
As questões 19 a 23 referem-se ao Manual de Redação da Presidência da República e ao Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal.
Com base no Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir:
I. A língua escrita, como a falada, compreende diferentes níveis, de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo, em uma carta a um amigo, podemos nos valer de determinado padrão de linguagem que incorpore expressões extremamente pessoais ou coloquiais; em um parecer jurídico, não se há de estranhar a presença do vocabulário técnico correspondente. Nos dois casos, há um padrão de linguagem que atende ao uso que se faz da língua, a finalidade com que a empregamos. O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua.
II. Há consenso de que o padrão culto é aquele em que a) se observam as regras da gramática formal, e b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma. É importante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial decorre do fato de que ele está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias lingüísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos.
III. O padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária.
Assinale:
A abreviatura é a representação reduzida de uma ou mais palavras. De modo geral, são flexionadas em gênero e número. Assinale a alternativa que NÃO corresponde a uma abreviatura.
A abreviação de “senhores” pode ser
A Matopiba é uma região importante de produção agropecuária nacional. Sabe-se que o nome Matopiba é um acróstico formado pelas siglas de seus Estados integrantes. Caso o mesmo modelo fosse usado para designar uma região cujo nome fosse um acróstico com as siglas dos Estados do Sergipe, Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará e Pernambuco, um provável nome que utilizaria correta e respectivamente as siglas dos estados membros seria:
Observe as palavras dos itens abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que indica a abreviação correta respectiva a cada uma:
I. Estrada.
II. Brasileiro.
III. Página.
O “Manual de Redação da Presidência da República” (2018) define o uso de siglas e acrônimos nos atos normativos e estabelece determinadas regras. Sendo assim, assinale a alternativa INCORRETA.
Em redações oficiais, a abreviatura utilizada para o destinatário “Vossa Reverência”, corresponde a:
ESCREVA BEM, É SIMPLES
Não é preciso ser professor de língua portuguesa para conhecê-la. Os gramáticos não são os únicos capazes de produzir textos coerentes, concisos e adequados. Não, a língua portuguesa não é a mais difícil de ser entendida. Não, português não é difícil de aprender. Acredite, você é capaz de produzir textos concisos, caprichados e perfeitamente entendíveis às pessoas que você deseja que tenham acesso a eles.
Para começar, defina seu assunto, ou seja, sobre o que você pretende falar ou discursar. Entenda que não é o título (ao concluir seu texto, não se esqueça dele), mas o assunto a ser desenvolvido, aquele que será seu objeto de análise, tal como uma matéria-prima que precisa ser moldada para ter os formatos de acordo com o estilo de cada um.
Uma das dicas para isso é inserir em seu cotidiano a leitura em suas formas verbais e não verbais, tendo um olhar atencioso a todas as formas de textos que o rodeiam, tais como propaganda, folder, charge, placa de trânsito, anúncio de emprego, discurso de algum político, enfim, atente-se a tudo o que é capaz de transmitir uma mensagem. Aproveite para se questionar sobre como esses exemplos conseguem fazer com que uma mensagem seja entendida por um determinado grupo de pessoas.
Bom, escolhido o assunto, defina, indispensavelmente, seu público-alvo, pois ninguém escreve bem se não souber para quem vai escrever. Essa dica vale até mesmo se você desejar que seu texto seja lido por um grande número de pessoas. Nesse caso, utilize-se de uma linguagem simples e formal, ou seja, não utilize palavras que parecem existir apenas em dicionários e, muito menos, não utilize expressões grosseiras e gírias.
Observadas essas dicas, você pode, enfim, começar seu rascunho. Isso mesmo! Rascunho, pois um bom texto, na maioria das vezes, é o resultado de uma releitura realizada pelo próprio autor. Isso acontece porque, ao reler o que escrevemos, vamos identificando outras formas de passar a mesma informação. Nesse processo, aumentamos nossa garantia de que a mensagem será entendida pelos nossos receptores.
Além dessas regras que podem ser lembradas mais facilmente, vale uma dica muito importante: peça que outra pessoa leia seu texto, pois nada como um olhar diferente para apontar algumas falhas que, mesmo após nossa releitura, não conseguimos identificar.
(Adaptado de Erika de Souza Bueno, O Globo, 17-03-2012)
• do uso de palavras e expressões em seu sentido comum, salvo quando o assunto for de natureza técnica, hipótese em que se empregarão nomenclatura e terminologia próprias da área; • da construção de orações na ordem direta, evitando preciosismos, neologismos, intercalações excessivas, jargão técnico, lugares-comuns, modismos e termos coloquiais; • do uso do tempo verbal, de maneira uniforme, em todo o texto; • do emprego dos sinais de pontuação de forma judiciosa, evitando os abusos estilísticos.
A alternativa que apresenta uma construção de orações na ordem direta é: