Questões de Redação Oficial - Manual de Redação da Presidência da República para Concurso

Foram encontradas 2.465 questões

Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-RN
Q1188522 Redação Oficial
De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, julgue o seguinte item.
Nas comunicações oficiais, estaria correta a sentença Vossa Excelência está satisfeito com o resultado da votação se o expediente que a contivesse fosse dirigido a uma pessoa do sexo masculino.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR
Q1187902 Redação Oficial
 Na visão de Miriam Gold (2010, p. 171), a Instrução Normativa nº 4, de 06 de março de 1992, consolidou as normas descritas no Manual de Redação da Presidência da República, com a finalidade de racionalizar e padronizar a redação das comunicações oficiais, tornando seu uso obrigatório no âmbito federal. Com base nesse pressuposto, numere a coluna da direita de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda, que dispõe sobre os tipos de correspondência oficial.
1. Ofício.

2. Memorando oficial.

3. Acordo.

4. Circular.

5. Convocação.

(  ) Trata-se de uma convenção de regras que servem às partes destacadas no próprio documento.
(  ) É uma correspondência trocada entre chefes de hierarquia equivalente, ou enviada a alguém de hierarquia superior à daquele que assina.
(  ) Trata-se de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão.
(  ) Trata-se de uma espécie de convite em que não há cunho social, mas sim administrativo.
(  ) Trata-se de comunicação dirigida a diversas pessoas ou a um órgão.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FAU Órgão: Prefeitura de Cantagalo - RJ
Q1186437 Redação Oficial
Conforme disposto no Manual de Redação Oficial da Presidência da República (2002, revisto e ampliado) no Padrão Ofício, os expedientes Aviso e Ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. Todavia apresentam uma diferença em relação a finalidade. Assinale a alternativa que contempla esta diferença:
Alternativas
Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EBC
Q1185946 Redação Oficial
Considerando as disposições do Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que se segue, no que se refere à redação de expedientes.
Os textos de documentos oficiais devem ser concisos e claros; para isso, devem-se observar a impessoalidade, a formalidade, a padronização e o padrão culto da língua portuguesa.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: PS Concursos Órgão: Prefeitura de Treviso - SC
Q1184031 Redação Oficial
Com relação aos tipos de documentos oficiais, segundo o Manual de redação da Presidência da República (2002), é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna. Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, ideias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público. Sua característica principal é a agilidade. A tramitação deste documento em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos. 
Estamos falando de: 
Alternativas
Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SUFRAMA
Q1181524 Redação Oficial
Com base nos preceitos do Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item a seguir.
Convite encaminhado ao superintendente da SUFRAMA para participar de evento relacionado ao desenvolvimento da região Norte deve ser feito por meio de aviso, expediente cuja finalidade é tratar de assuntos oficiais entre órgãos da administração pública.

Alternativas
Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SUFRAMA
Q1181457 Redação Oficial
Com base nos preceitos do Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item a seguir.
Nos expedientes oficiais destinados ao governador do estado do Amazonas, devem ser utilizados o pronome de tratamento Vossa Excelência e o fecho Respeitosamente, independentemente do nível hierárquico do emissor do documento.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SUFRAMA
Q1181417 Redação Oficial
Com base nos preceitos do Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item a seguir.
O texto a seguir está adequado, quanto ao conteúdo, para compor, como introdução, um expediente do padrão ofício cuja finalidade seja apenas o encaminhamento de documentos: Encaminho, para análise e parecer, a anexa cópia do memorando n.º 1, de 30 de janeiro de 2014, da Coordenação Geral de Recursos Humanos, acerca da contratação de novos analistas técnico-administrativos para a SUFRAMA.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: PC-DF
Q1181236 Redação Oficial
Brasília, 13 de março de 2015.
Ao Sr. Chefe do Departamento de Serviços Gerais
Assunto: Troca do mobiliário da diretoria
1. Solicito a Vossa Senhoria o agendamento de dias da semana que vem para a troca dos móveis desta assessoria e tudo o que puder fazer para conseguirmos fazer essa mudança, planejada desde o ano passado, embora o plano tenha sido aprovado há muito tempo.
2. Precisamos de muitos auxiliares de serviço para retirar os móveis velhos e ultrapassados e organizar os móveis novos nas salas da assessoria, que já têm muitos equipamentos de comunicação e armários, e até mesas encostadas e bagulhos, o que torna o ambiente desalentador.
4. Informo, ainda, que o técnico-administrativo Carlos Henrique Santos, que, evidentemente, considero responsável e competente, vai coordenar a mudança nesses dias e pode conversar sobre o assunto quando o Sr. quiser. 
Atenciosamente,
Rivaldo Mascarenhas Diretor da Assessoria de Comunicação Social
A Considerando o estabelecido no Manual de Redação da Presidência da República e supondo que o texto constitua uma correspondência oficial, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1170073 Redação Oficial
Uma das alternativas abaixo cita uma característica relativa à linguagem dos atos oficiais que NÃO corresponde às recomendações do Manual de Redação da Presidência da República quanto à linguagem a ser empregada em gêneros dessa natureza. Marque-a:
Alternativas
Q1170069 Redação Oficial

O Manual de Redação da Presidência da República estabelece o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial. Marque (V) ou (F), conforme sejam verdadeiras ou falsas as proposições.


( ) Para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República: Respeitosamente.

( ) Para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior: Atenciosamente.

( ) Para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República: Atenciosamente.

( ) Para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior: Respeitosamente.

( ) Tal regra também é aplicável a comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras.


Marque a alternativa que contém a sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses.

Alternativas
Q1170068 Redação Oficial

Leia as proposições sobre a linguagem dos documentos oficiais recomendada pelo Manual de Redação da Presidência da República.


I- Alinguagem dos documentos oficiais difere das demais pelos critérios de formalidade e de rigor próprios desse gênero de texto.

II- Dependendo do grau de formalidade entre emissor e receptor, pode-se usar uma variante mais informal da linguagem.

III- Alinguagem figurada é incompatível com a recomendada pelo Manual.

IV- Devem-se utilizar palavras e expressões simples, em seu sentido comum, salvo quando o texto versar sobre aspectos específicos, hipótese em que se utilizará nomenclatura própria da área técnica.


É CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Q1170067 Redação Oficial
O Manual de Redação refere-se à norma padrão, entendida como o conjunto de regras fixado a partir das gramáticas normativas da Língua Portuguesa. Assinale a alternativa que apresenta um enunciado no qual a concordância verbal é estabelecida em conformidade com a norma escrita padrão.
Alternativas
Q1170064 Redação Oficial

Seguindo as orientações do manual de Redação da Presidência da República, avalie como verdadeira (V) ou falsa (F) as afirmações acerca da relação entre o emprego dos pronomes de tratamento e as outras classes gramaticais:


( ) Embora se refiram à segunda pessoa do discurso, os verbos relacionados a eles devem ficar na terceira pessoa (do singular ou plural, conforme o caso).

( ) Os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da segunda pessoa.

( ) Quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução.

( ) Como são de segunda pessoa, todo e qualquer pronome a eles referidos devem concordar na segunda pessoa.


Marque a alternativa que contém a sequência CORRETAde preenchimento dos parênteses.

Alternativas
Q1170061 Redação Oficial
A correção ortográfica é requisito elementar de qualquer texto, e ainda mais importante quando se trata de textos oficiais. Nos enunciados a seguir, marque a alternativa que está DE ACORDO com as normas ortográficas explicadas pelo Manual de Redação da Presidência da República.
Alternativas
Q1170060 Redação Oficial

Leia as informações abaixo sobre a linguagem da redação oficial recomendada pelo Manual de Redação da Presidência da República e analise as proposições, colocando (V) para verdadeiro e (F) para falso.


( ) Por ser um país continental e com grandes diferenças regionais, a linguagem deve se adequar à região a que se destina, possibilitando uma melhor comunicação a todos os brasileiros.

( ) Devido ao seu caráter público e sua finalidade, os atos oficiais requerem o uso da língua culta do idioma.

( ) Impessoalidade discursiva, linguagem clara e objetiva são essenciais para que a administração pública aja sem prejudicar ou privilegiar ninguém.

( ) Jargões e gírias podem ser usados com moderação para tornar o texto oficial mais atrativo.


Marque a alternativa que contém a sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses.

Alternativas
Q1169338 Redação Oficial

Cem anos de perdão


    Quem nunca roubou não vai me entender. E quem nunca roubou rosas, então é que jamais poderá me entender. Eu, em pequena, roubava rosas.

      Havia em Recife inúmeras ruas, as ruas dos ricos, ladeadas por palacetes que ficavam no centro de grandes jardins. Eu e uma amiguinha brincávamos muito de decidir a quem pertenciam os palacetes. “Aquele branco é meu.” “Não, eu já disse que os brancos são meus.” “Mas esse não é totalmente branco, tem janelas verdes.” Parávamos às vezes longo tempo, a cara imprensada nas grades, olhando.

      Começou assim. Numa das brincadeiras de “essa casa é minha”, paramos diante de uma que parecia um pequeno castelo. No fundo via-se o imenso pomar. E, à frente, em canteiros bem ajardinados, estavam plantadas as flores.

      Bem, mas isolada no seu canteiro estava uma rosa apenas entreaberta cor-de-rosa-vivo. Fiquei feito boba, olhando com admiração aquela rosa altaneira que nem mulher feita ainda não era. E então aconteceu: do fundo de meu coração, eu queria aquela rosa para mim. Eu queria, ah como eu queria. E não havia jeito de obtê-la. Se o jardineiro estivesse por ali, pediria a rosa, mesmo sabendo que ele nos expulsaria como se expulsam moleques. Não havia jardineiro à vista, ninguém. E as janelas, por causa do sol, estavam de venezianas fechadas. Era uma rua onde não passavam bondes e raro era o carro que aparecia. No meio do meu silêncio e do silêncio da rosa, havia o meu desejo de possuí-la como coisa só minha. Eu queria poder pegar nela. Queria cheirá-la até sentir a vista escura de tanta tonteira de perfume.

      Então não pude mais. O plano se formou em mim instantaneamente, cheio de paixão. Mas, como boa realizadora que eu era, raciocinei friamente com minha amiguinha, explicando-lhe qual seria o seu papel: vigiar as janelas da casa ou a aproximação ainda possível do jardineiro, vigiar os transeuntes raros na rua. Enquanto isso, entreabri lentamente o portão de grades um pouco enferrujadas, contando já com o leve rangido. Entreabri somente o bastante para que meu esguio corpo de menina pudesse passar. E, pé ante pé, mas veloz, andava pelos pedregulhos que rodeavam os canteiros. Até chegar à rosa foi um século de coração batendo.

      Eis-me afinal diante dela. Paro um instante, perigosamente, porque de perto ela ainda é mais linda. Finalmente começo a lhe quebrar o talo, arranhando-me com os espinhos, e chupando o sangue dos dedos.

      E, de repente – ei-la toda na minha mão. A corrida de volta ao portão tinha também de ser sem barulho. Pelo portão que deixara entreaberto, passei segurando a rosa. E então nós duas pálidas, eu e a rosa, corremos literalmente para longe da casa.

      O que é que fazia eu com a rosa? Fazia isso: ela era minha.

      Levei-a para casa, coloquei-a num copo d’água, onde ficou soberana, de pétalas grossas e aveludadas, com vários entretons de rosa-chá. No centro dela a cor se concentrava mais e seu coração quase parecia vermelho.

       Foi tão bom.

      Foi tão bom que simplesmente passei a roubar rosas. O processo era sempre o mesmo: a menina vigiando, eu entrando, eu quebrando o talo e fugindo com a rosa na mão. Sempre com o coração batendo e sempre com aquela glória que ninguém me tirava.

      Também roubava pitangas. Havia uma igreja presbiteriana perto de casa, rodeada por uma sebe verde, alta e tão densa que impossibilitava a visão da igreja. Nunca cheguei a vê-la, além de uma ponta de telhado. A sebe era de pitangueira. Mas pitangas são frutas que se escondem: eu não via nenhuma. Então, olhando antes para os lados para ver se ninguém vinha, eu metia a mão por entre as grades, mergulhava-a dentro da sebe e começava a apalpar até meus dedos sentirem o úmido da frutinha. Muitas vezes na minha pressa, eu esmagava uma pitanga madura demais com os dedos que ficavam como ensanguentados. Colhia várias que ia comendo ali mesmo, umas até verdes demais, que eu jogava fora.

      Nunca ninguém soube. Não me arrependo: ladrão de rosas e de pitangas tem 100 anos de perdão. As pitangas, por exemplo, são elas mesmas que pedem para ser colhidas, em vez de amadurecer e morrer no galho, virgens.

LISPECTOR, Clarice. Todos os contos. Rio de Janeiro: Rocco, 2016. p. 408-410.

O Manual de Redação da Presidência da República recomenda que, na comunicação oficial, os e-mails NÃO devem:
Alternativas
Q1169337 Redação Oficial

Cem anos de perdão


    Quem nunca roubou não vai me entender. E quem nunca roubou rosas, então é que jamais poderá me entender. Eu, em pequena, roubava rosas.

      Havia em Recife inúmeras ruas, as ruas dos ricos, ladeadas por palacetes que ficavam no centro de grandes jardins. Eu e uma amiguinha brincávamos muito de decidir a quem pertenciam os palacetes. “Aquele branco é meu.” “Não, eu já disse que os brancos são meus.” “Mas esse não é totalmente branco, tem janelas verdes.” Parávamos às vezes longo tempo, a cara imprensada nas grades, olhando.

      Começou assim. Numa das brincadeiras de “essa casa é minha”, paramos diante de uma que parecia um pequeno castelo. No fundo via-se o imenso pomar. E, à frente, em canteiros bem ajardinados, estavam plantadas as flores.

      Bem, mas isolada no seu canteiro estava uma rosa apenas entreaberta cor-de-rosa-vivo. Fiquei feito boba, olhando com admiração aquela rosa altaneira que nem mulher feita ainda não era. E então aconteceu: do fundo de meu coração, eu queria aquela rosa para mim. Eu queria, ah como eu queria. E não havia jeito de obtê-la. Se o jardineiro estivesse por ali, pediria a rosa, mesmo sabendo que ele nos expulsaria como se expulsam moleques. Não havia jardineiro à vista, ninguém. E as janelas, por causa do sol, estavam de venezianas fechadas. Era uma rua onde não passavam bondes e raro era o carro que aparecia. No meio do meu silêncio e do silêncio da rosa, havia o meu desejo de possuí-la como coisa só minha. Eu queria poder pegar nela. Queria cheirá-la até sentir a vista escura de tanta tonteira de perfume.

      Então não pude mais. O plano se formou em mim instantaneamente, cheio de paixão. Mas, como boa realizadora que eu era, raciocinei friamente com minha amiguinha, explicando-lhe qual seria o seu papel: vigiar as janelas da casa ou a aproximação ainda possível do jardineiro, vigiar os transeuntes raros na rua. Enquanto isso, entreabri lentamente o portão de grades um pouco enferrujadas, contando já com o leve rangido. Entreabri somente o bastante para que meu esguio corpo de menina pudesse passar. E, pé ante pé, mas veloz, andava pelos pedregulhos que rodeavam os canteiros. Até chegar à rosa foi um século de coração batendo.

      Eis-me afinal diante dela. Paro um instante, perigosamente, porque de perto ela ainda é mais linda. Finalmente começo a lhe quebrar o talo, arranhando-me com os espinhos, e chupando o sangue dos dedos.

      E, de repente – ei-la toda na minha mão. A corrida de volta ao portão tinha também de ser sem barulho. Pelo portão que deixara entreaberto, passei segurando a rosa. E então nós duas pálidas, eu e a rosa, corremos literalmente para longe da casa.

      O que é que fazia eu com a rosa? Fazia isso: ela era minha.

      Levei-a para casa, coloquei-a num copo d’água, onde ficou soberana, de pétalas grossas e aveludadas, com vários entretons de rosa-chá. No centro dela a cor se concentrava mais e seu coração quase parecia vermelho.

       Foi tão bom.

      Foi tão bom que simplesmente passei a roubar rosas. O processo era sempre o mesmo: a menina vigiando, eu entrando, eu quebrando o talo e fugindo com a rosa na mão. Sempre com o coração batendo e sempre com aquela glória que ninguém me tirava.

      Também roubava pitangas. Havia uma igreja presbiteriana perto de casa, rodeada por uma sebe verde, alta e tão densa que impossibilitava a visão da igreja. Nunca cheguei a vê-la, além de uma ponta de telhado. A sebe era de pitangueira. Mas pitangas são frutas que se escondem: eu não via nenhuma. Então, olhando antes para os lados para ver se ninguém vinha, eu metia a mão por entre as grades, mergulhava-a dentro da sebe e começava a apalpar até meus dedos sentirem o úmido da frutinha. Muitas vezes na minha pressa, eu esmagava uma pitanga madura demais com os dedos que ficavam como ensanguentados. Colhia várias que ia comendo ali mesmo, umas até verdes demais, que eu jogava fora.

      Nunca ninguém soube. Não me arrependo: ladrão de rosas e de pitangas tem 100 anos de perdão. As pitangas, por exemplo, são elas mesmas que pedem para ser colhidas, em vez de amadurecer e morrer no galho, virgens.

LISPECTOR, Clarice. Todos os contos. Rio de Janeiro: Rocco, 2016. p. 408-410.

Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, um dos atributos da redação oficial é a CONCISÃO, pois a comunicação nesse âmbito deve:
Alternativas
Q1169196 Redação Oficial
Segundo o Manual de Redação da Presidência da República a “redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige as comunicações oficiais e os atos normativos” (p.16, 2018). Pelas suas características e finalidades, a composição textual da redação oficial é diferente, por exemplo, da correspondência particular ou do texto literário.
São atributos da redação oficial:
Alternativas
Q1168828 Redação Oficial
“Decreto que decorre diretamente da Constituição, possuindo efeitos análogos ao de uma lei ordinária. Tal espécie normativa, contudo, limita-se às hipóteses de organização e funcionamento da administração pública federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos, e de extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos(Constituição, art. 84, caput, inciso VI).” Com base no manual de redação da presidência da república, o trecho anterior descreve qual dos tipos de decreto?
Alternativas
Respostas
1041: C
1042: C
1043: C
1044: C
1045: D
1046: C
1047: E
1048: C
1049: C
1050: E
1051: B
1052: E
1053: D
1054: C
1055: B
1056: C
1057: C
1058: D
1059: B
1060: D