Questões de Concurso
Sobre semântica em redação oficial
Foram encontradas 211 questões
caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de
linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade”
(Manual de Redação da Presidência da República, 2002),
cada um dos itens seguintes apresenta um fragmento de texto que
deve ser julgado certo se atender ao citado requisito, ou errado,
em caso negativo.

Em relação às idéias e às estruturas lingüísticas do texto acima,
julgue os itens a seguir.
O teor subjetivo, a seleção lexical e a estrutura do texto tornam-no inadequado para integrar correspondências oficiais.
Considere a seguinte situação hipotética para responder a questão.
Júlio, auxiliar administrativo do Departamento XYZ, foi consultado, em confiança, por Ana Maria, uma de suas colegas encarregadas dos serviços gerais, que trouxe consigo o rascunho de um pedido de licença ao chefe do setor. O rascunho continha o seguinte:
Ana Maria, RG 1.234.567, CPF 123456789-0, funcionária do setor A, vem a sua digna presença solicitar liberação do trabalho por seis meses, mesmo sem salário, para tratar da saúde de seu filho menor, que precisa muito de tratamento médico em outra cidade.
Nestes termos,
pede e aguarda deferimento.
Considere a seguinte situação hipotética para responder a questão.
Júlio, auxiliar administrativo do Departamento XYZ, foi consultado, em confiança, por Ana Maria, uma de suas colegas encarregadas dos serviços gerais, que trouxe consigo o rascunho de um pedido de licença ao chefe do setor. O rascunho continha o seguinte:
Ana Maria, RG 1.234.567, CPF 123456789-0, funcionária do setor A, vem a sua digna presença solicitar liberação do trabalho por seis meses, mesmo sem salário, para tratar da saúde de seu filho menor, que precisa muito de tratamento médico em outra cidade.
Nestes termos,
pede e aguarda deferimento.
Considere a seguinte situação hipotética para responder a questão.
Júlio, auxiliar administrativo do Departamento XYZ, foi consultado, em confiança, por Ana Maria, uma de suas colegas encarregadas dos serviços gerais, que trouxe consigo o rascunho de um pedido de licença ao chefe do setor. O rascunho continha o seguinte:
Ana Maria, RG 1.234.567, CPF 123456789-0, funcionária do setor A, vem a sua digna presença solicitar liberação do trabalho por seis meses, mesmo sem salário, para tratar da saúde de seu filho menor, que precisa muito de tratamento médico em outra cidade.
Nestes termos,
pede e aguarda deferimento.
1 À luz do contrato, há previsão de aplicabilidade de
multa somente para os casos em que a empresa contratada não
prestar o atendimento no prazo estipulado, isto é, em situações
4 em que houver necessidade de intervenção. Durante a
atividade de manutenção das máquinas, não ocorreram
inoperâncias dos equipamentos da referida empresa. Portanto,
7 não há razões para que a empresa seja apenada.
Com base no texto acima, julgue os próximos itens.
1 Senhor Diretor Alcides,
De acordo com seu Memo. n.º 42/05, indico a funcionária
Maria Guadalupe Moreira para assumir a função de
4 secretária dessa divisão.
Renovo os votos de apreço, ao mesmo tempo em que
coloco os serviços deste setor à disposição de V. S.ª.
7 Álvaro Fidélio de Abreu
Chefe do Departamento de Pessoal
São Luiz, 22 de maio de 2005
A expressão “dessa divisão” (R.4) refere-se ao setor para o qual a correspondência está sendo enviada.
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.
Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).
A partir do texto I e a respeito de redação e correspondência
oficial, julgue os itens a seguir.
subjetividade e o ponto de vista do autor, não é pertinente
para representar idéias do subscritor de um ofício-circular
ou de uma portaria.
no mundo grego não havia ambigüidades: cidadãos eram
aqueles liberados do reino da necessidade, portadores de
4 direitos e cumpridores de deveres, agindo no mundo por
meio do discurso e da ação e gozando da liberdade. No
entanto, a sociedade grega não conhecia a noção de
7 indivíduo, que emerge com a modernidade, pois havia uma
certa homogeneidade entre os cidadãos, na medida em que
estavam excluídos da esfera pública e do exercício da
10 cidadania as mulheres, os estrangeiros e os escravos.
João B. A. da Costa. Democracia, cidadania e atores políticos de
esquerda. Internet: . Acesso em 16/7/2004 (com adaptações).
Julgue os itens seguintes, a respeito das idéias e da organização
do texto acima.
(l.7) torna o texto inadequado para compor um texto oficial,
por não atender às exigências de clareza e objetividade,
caracterizadoras da redação oficial.

De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, a redação oficial deve caracterizar-se por impessoalidade, uso de padrão culto da linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Em face dessa caracterização e do fragmento de texto oficial acima, julgue o item que se segue.