Questões de Concurso
Comentadas sobre anatomia e fisiologia humana em medicina em medicina
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Considerando que evidenciar a causa mortis é a meta fundamental da necropsia, tanto do ponto de vista médico quanto do jurídico, julgue o item subsequente.
A hematomielia traumática acompanhada de rotura medular
nem sempre é produzida por fratura vertebral.
Considerando que evidenciar a causa mortis é a meta fundamental da necropsia, tanto do ponto de vista médico quanto do jurídico, julgue o item subsequente.
O sinal de Lates e Toyo refere-se à presença de fragmentos de
pele na face interna das vestes da vítima de lesões provocadas
por instrumento cortante.
Ao examinar um cadáver do sexo feminino, o perito médico legista constatou rigidez dos membros superiores, da nuca e da mandíbula, além de esboço de livores e esvaziamento das papilas oculares no fundo do olho. Outro cadáver, do sexo masculino, apresentava rigidez generalizada, esboço de mancha verde abdominal, reforço da fragmentação venosa e desaparecimento das artérias do fundo de olho. Um terceiro corpo apresentava fundo de olho irreconhecível. Considerando esses fenômenos cadavéricos, julgue o próximo item.
Um dos indivíduos morreu entre dois e três anos antes do
exame.
O corpo de um homem adulto, vítima de assalto, foi levado ao instituto médico-legal e, no exame, o perito médico legista relatou os seguintes achados: infiltração hemorrágica, coagulação do sangue, ferida de bordas afastadas no pescoço, escoriações com presença de crosta e equimoses.
Com referência a esse caso hipotético e ao diagnóstico diferencial entre lesões produzidas em vida ou depois da morte, julgue o item seguinte.
Alguns dos sinais relatados pelo legista podem ter sido
produzidos após a morte da vítima.
O corpo de um homem adulto, vítima de assalto, foi levado ao instituto médico-legal e, no exame, o perito médico legista relatou os seguintes achados: infiltração hemorrágica, coagulação do sangue, ferida de bordas afastadas no pescoço, escoriações com presença de crosta e equimoses.
Com referência a esse caso hipotético e ao diagnóstico diferencial entre lesões produzidas em vida ou depois da morte, julgue o item seguinte.
Há situações em que a coagulação do sangue não ocorre em
vida, mas, sim, post mortem, podendo, então, ser observada
microscopicamente e também por meio da prova de lavagem.
O corpo de um homem adulto, vítima de assalto, foi levado ao instituto médico-legal e, no exame, o perito médico legista relatou os seguintes achados: infiltração hemorrágica, coagulação do sangue, ferida de bordas afastadas no pescoço, escoriações com presença de crosta e equimoses.
Com referência a esse caso hipotético e ao diagnóstico diferencial entre lesões produzidas em vida ou depois da morte, julgue o item seguinte.
A tonalidade das equimoses permitirá o diagnóstico do tempo
do traumatismo e revela lesão em vida.
O corpo de um homem adulto, vítima de assalto, foi levado ao instituto médico-legal e, no exame, o perito médico legista relatou os seguintes achados: infiltração hemorrágica, coagulação do sangue, ferida de bordas afastadas no pescoço, escoriações com presença de crosta e equimoses.
Com referência a esse caso hipotético e ao diagnóstico diferencial entre lesões produzidas em vida ou depois da morte, julgue o item seguinte.
As escoriações podem ter sido produzidas tanto em vida
quanto post mortem.
Julgue o item que se segue, referente a putrefação.
Em uma exumação tardia e diante de quadro de putrefação avançada, devido à possibilidade de contaminação, não é possível a identificação precisa de substâncias e agentes biológicos que sejam produzidos pelos processos transformativos post mortem.
Com base no caso hipotético apresentado acima, julgue o item que se segue, acerca de traumatologia forense.
Caso o paciente em tela tenha se lesionado durante uma
explosão, o instrumento pode ser considerado como
contundente, mesmo que o agente causador do barotrauma seja
o ar sob pressão, ou seja, blast primário.
Tendo em vista que, na prática médico-legal, constantemente há a necessidade de demonstração pericial da virgindade ou de sua perda, recente ou antiga, julgue o item subsequente, acerca de himenologia.
O hímen não se refaz naturalmente, isto é, não volta a ter
formato de membrana diafragmática após a primeira ruptura.
Em caso de ruptura himenal recente, observam-se bordas das
lesões sangrantes ou cobertas por material fibrinoso. Após o
processo de reparo tecidual, por sua vez, os vestígios de
ruptura himenal correspondem à presença de carúnculas
mirtiformes, especialmente após partos vaginais.
Com relação à exclusão de paternidade, julgue o próximo item.
A semelhança física com os genitores deixou de ser utilizada
como critério para a decisão jurídica acerca de paternidade.
Com relação às condutas médico-legais a serem adotadas na situação hipotética acima, julgue o item que se segue.
Caso a fisionomia apresentada nos retratos — tanto o do
documento encontrado no bolso da roupa do cadáver quanto o
do divulgado na investigação policial — coincida com a do
cadáver, o médico-legista poderá dar por findo o processo de
identificação, pois, nas condições descritas, a identificação por
meio de retrato, também denominada fotográfica, consiste em
um método técnico-científico com valor probante médico-legal
e jurídico.
Com relação às condutas médico-legais a serem adotadas na situação hipotética acima, julgue o item que se segue.
O reconhecimento do cadáver pela família, especialmente pela
mãe e pela esposa, constitui um método técnico de
identificação e exime o médico-legista de quaisquer equívocos.
Nesse caso, eventuais equívocos serão atribuídos a quem tiver
realizado o reconhecimento, não havendo consequências
relativas à identificação do cadáver para o médico.
Do ponto de vista médico-legal, identidade e identificação têm conceitos distintos. Enquanto identidade é o conjunto de características que individualizam a pessoa, tornando-a única, identificação é o processo pelo qual se determina a individualização. Com base nessas informações e nos múltiplos conhecimentos a elas relacionados, julgue o item a seguir, referentes à identidade e à identificação no contexto da antropologia forense.
Os métodos de identificação, como a oftalmoscopia, a
rugopalatinoscopia, a otometria, a flebografia e a poroscopia,
embora atendam aos critérios de unicidade e imutabilidade —
requisitos para os elementos sinaléticos identificadores —, são
ineficientes e antieconômicos quanto aos critérios de
classificação e praticidade.
Do ponto de vista médico-legal, identidade e identificação têm conceitos distintos. Enquanto identidade é o conjunto de características que individualizam a pessoa, tornando-a única, identificação é o processo pelo qual se determina a individualização. Com base nessas informações e nos múltiplos conhecimentos a elas relacionados, julgue o item a seguir, referentes à identidade e à identificação no contexto da antropologia forense.
A identificação médico-legal de gêmeos univitelinos não pode
ser realizada por meio de papiloscopia.
Do ponto de vista médico-legal, identidade e identificação têm conceitos distintos. Enquanto identidade é o conjunto de características que individualizam a pessoa, tornando-a única, identificação é o processo pelo qual se determina a individualização. Com base nessas informações e nos múltiplos conhecimentos a elas relacionados, julgue o item a seguir, referentes à identidade e à identificação no contexto da antropologia forense.
A metodologia papiloscópica, anteriormente denominada
datiloscópica, consiste na comparação entre os desenhos
coletados nos dedos de uma pessoa, ou por ela depositados em
objetos ou superfícies, e os desenhos arquivados em bancos de
dados de impressões digitais.
Do ponto de vista médico-legal, identidade e identificação têm conceitos distintos. Enquanto identidade é o conjunto de características que individualizam a pessoa, tornando-a única, identificação é o processo pelo qual se determina a individualização. Com base nessas informações e nos múltiplos conhecimentos a elas relacionados, julgue o item a seguir, referentes à identidade e à identificação no contexto da antropologia forense.
A tafonomia — estudo dos processos geológicos e biológicos
que influenciam o organismo após a sua morte, alterando ou
contaminando materiais orgânicos, especialmente os ossos —
é um importante instrumental de análise para os
antropologistas forenses na investigação das circunstâncias de
morte de indivíduos cujos cadáveres tenham sido abandonados
e estejam putrefeitos.
Do ponto de vista médico-legal, identidade e identificação têm conceitos distintos. Enquanto identidade é o conjunto de características que individualizam a pessoa, tornando-a única, identificação é o processo pelo qual se determina a individualização. Com base nessas informações e nos múltiplos conhecimentos a elas relacionados, julgue o item a seguir, referentes à identidade e à identificação no contexto da antropologia forense.
Para fins de identificação humana, as análises de caligrafia e
voz não possuem valor jurídico, uma vez que não obedecem
aos critérios de imutabilidade.