Questões de Medicina - Angiologia para Concurso

A insuficiência arterial crônica de extremidades, também conhecida DAOP (doença arterial obstrutiva periférica) está relacionada a atividade inflamatória multifatorial da parede dos vasos de médio e grande calibres. Para pacientes portadores de DAOP nos MMIIs, classificar o estágio da patologia é uma ação fundamental para tomada de decisão terapêutica. Uma das classificações utilizadas na literatura para estratificação de pacientes é a classificação de Fontaine. Sobre essa classificação, assinale a alternativa INCORRETA.

Um profundo conhecimento da anatomia humana é uma condição importante para boa prática médica em angiologia, mesmo para aqueles que não exercerão atividades cirúrgicas. Uma estrutura anatômica muito avaliada pelos angiologistas são artérias e veias femorais, que se encontram no conhecido triângulo femoral ou triângulo de Scarpa. Sobre seus limites anatômicos, assinale a opção INCORRETA.

A arteriografia é um exame radiológico realizado para estudo da circulação arterial e considerado como uma subdivisão das angiografias. Sobre os cuidados e preparo dos pacientes para esse exame, assinale a alternativa INCORRETA. 

A ultrassonografia das artérias carótidas e vertebrais consiste em importante ferramenta de diagnóstico e de acompanhamento de pacientes com doença aterosclerótica deste território. A sua característica não invasiva, associada à evolução tecnológica gradativa e à acessibilidade da técnica, tem facilitado a sua utilização como método de triagem preferencial na detecção de lesões, assintomáticas ou sintomáticas, no território carotídeo e vertebral.
Sobre a avaliação dos índices de Velocidade de Pico Sistólico (VPS) e Velocidade Diastólica Final (VDF) na artéria carótida interna, levando-se em consideração o painel de consenso da Sociedade Americana de Radiologia, assinale a resposta INCORRETA sobre as relações entre velocidades e estenoses. 

Os aneurismas verdadeiros de artéria poplítea são os mais comuns entre todos os aneurismas periféricos, representando cerca de 70 a 80% destes. Para pacientes sintomáticos, em geral, não há muitas dúvidas quanto ao tratamento intervencionista. Entretanto, para os casos assintomáticos, diversas variáveis devem ser levadas em consideração na decisão de tratamento. Neste contexto de pacientes assintomáticos, o diâmetro do aneurisma é um importante variável a ser avaliado para indicação do tratamento cirúrgico. Para pacientes com aneurisma verdadeiro de artéria poplítea, assintomático, a partir de que diâmetro está indicada intervenção cirúrgica?