Questões de Concurso
Comentadas sobre biossegurança em medicina em medicina
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Um homem, operador de aparelho de braquiterapia, procurou atendimento no serviço de saúde do seu local de trabalho apresentando náuseas, vômitos, fadiga e diarreia. O paciente foi diagnosticado com gastroenterite viral aguda e teve de ser afastado do trabalho durante três dias. Embora o quadro clínico tenha regredido espontaneamente durante o afastamento, treze dias após o retorno às atividades de trabalho, o paciente teve de ser internado para avaliação diagnóstica por apresentar febre, petéquias, epilação generalizada, principalmente no couro cabeludo, e monilíase esofágica, sem outras manifestações gastrintestinais. Os resultados do hemograma mostraram linfopenia, neutrofilia, plaquetopenia, sem anemia importante, e, alguns dias depois, o quadro evoluiu para neutropenia.
Acerca desse caso clínico, julgue o item subsecutivo.
No caso em apreço, os dosímetros de monitoração individual
do paciente deverão ser encaminhados para leitura no prazo
máximo de vinte e quatro horas após a suspeita de exposição
acidental a radiação ionizante.
As ações de controle de infecção hospitalar que comprovadamente reduzem os custos hospitalares incluem: a otimização do uso de luvas, definindo em que situações o uso das luvas é imprescindível e quando ele é desnecessário; a priorização da utilização de curativos transparentes em acessos venosos centrais, em vez de curativos oclusivos com gazes; e a aplicação da técnica adequada de diluição dos antimicrobianos, favorecendo a estabilidade dos medicamentos e diminuindo as perdas destes.
Constituem objetivos dos PPCIH proteger o paciente, os profissionais de saúde, visitantes e outras pessoas no ambiente da instituição, cumprindo a relação custo/benefício, sempre que possível.
No que se refere à transmissão por gotículas, são consideradas as partículas geradas por meio da tosse, espirro ou conversa, procedimentos respiratórios fisioterápicos e de suporte ventilatório, como aspirações, intubações, que permanecem infectivos ao longo do tempo e por grandes distâncias.
Constituem fatores de baixa relevância no desfecho em um processo infeccioso: o estado imune do paciente no momento da exposição a determinado agente infeccioso, fatores de virulência do agente e o modo de transmissão do agente.
O isolamento da área de construção ou reforma constitui ação de pouca ou nenhuma importância antes do início de uma obra.
Tempo prolongado de execução de uma obra em unidades de aúde e interrupções frequentes nos sistemas de ar não constituem fatores importantes para aumento de risco de nfecção hospitalar.
O acompanhamento da execução de projetos de construções e reformas hospitalares deverá ser feito pela comissão de controle de infecção hospitalar e a interrupção de uma obra será indicada, se houver risco de infecção relacionada aos pacientes ou se o projeto for complexo em relação à geração de poeiras e à duração das atividades.
A avaliação de risco de controle de infecção, que consiste na avaliação do risco de pacientes suscetíveis terem maior chance de desenvolver infecções nosocomiais devido à interrupção de serviços essenciais durante reformas e construções, tem sido recomendada no planejamento de projetos.
Durante reformas e construções, a etapa de elaboração do projeto não necessita do acompanhamento de profissionais responsáveis pelo controle de infecção do serviço, pois, geralmente, os projetos são elaborados por profissionais que não são da área da saúde, como engenheiros e arquitetos.
Seringas e cateteres cardíacos utilizados em procedimentos diagnósticos e terapêuticos constituem itens descartáveis, de uso único, enquanto espéculos vaginais plásticos constituem material que pode ser reutilizado após desinfecção.
O glutaraldeído e o ácido peracético, indicados na desinfecção de endoscópios respiratórios, são considerados desinfetantes de alto nível, pois eliminam todas as formas de vida microbiana.