Questões de Concurso
Sobre clínica médica humana em medicina
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A respeito das situações de emergência clínica, julgue o item seguinte.
Situação hipotética: Uma mulher de vinte e quatro anos de
idade foi levada por um acompanhante ao pronto-socorro
de um hospital. De acordo com as informações prestadas pelo
acompanhante, o médico constatou que a jovem passou, nos
últimos 45 minutos, por crises convulsivas repetidas,
generalizadas, do tipo tônico-clônicas, com duração de dois
minutos cada episódio, sem recuperação de consciência entre
as crises. Assertiva: Nesse caso, o tratamento a ser
estabelecido para essa paciente deve garantir permeabilidade
das vias aéreas, manutenção da frequência respiratória e das
condições hemodinâmicas. Deve-se, ainda, infundir, nessa
paciente, solução glicosada e administrar lorazepam ou
diazepam, por via intravenosa.
A respeito dos procedimentos nas manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) em pacientes adultos com parada cardiorrespiratória (PCR), julgue o próximo item.
No suporte avançado de vida, a amiodarona, o sulfato de
magnésio e a adenosina são exemplos de medicamentos
comumente utilizados em PCR e que podem ser administrados
por via endotraqueal.
A respeito dos procedimentos nas manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) em pacientes adultos com parada cardiorrespiratória (PCR), julgue o próximo item.
A profundidade recomendada para cada compressão torácica deve ser, no mínimo, de 10 cm, sem permitir que o tórax retorne totalmente à posição de repouso, após cada compressão.
A respeito dos procedimentos nas manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) em pacientes adultos com parada cardiorrespiratória (PCR), julgue o próximo item.
Em caso de PCR extra-hospitalar, as compressões torácicas
devem ser realizadas na frequência de, no mínimo,
100 compressões por minuto.
Em situações de emergência médica, o manejo das vias aéreas e a ventilação são elementos fundamentais. Acerca desse tema, julgue o item subsequente.
A via aérea nasofaríngea é um dispositivo utilizado exclusivamente em pacientes inconscientes e indicado como primeira escolha para os casos de pacientes que necessitam de equipamento auxiliar para manejo da via aérea e manutenção da permeabilidade da via aérea superior, durante ventilação com bolsa-válvula-máscara/insuflador manual.
Em situações de emergência médica, o manejo das vias aéreas e a ventilação são elementos fundamentais. Acerca desse tema, julgue o item subsequente.
A máscara de Venturi, um dispositivo para oferta suplementar de oxigênio, permite melhor controle da fração inspirada desse gás.
Em situações de emergência médica, o manejo das vias aéreas e a ventilação são elementos fundamentais. Acerca desse tema, julgue o item subsequente.
Em pacientes adultos, que apresentam glote mais elástica e de
mobilização mais fácil, recomenda-se, como primeira escolha,
o uso de laringoscópio com lâmina curva, a qual deve ser
posicionada na face inferior da glote, para a realização da
intubação orotraqueal por laringoscopia direta.
Acerca dos exames complementares invasivos e não invasivos de indicação frequente na prática clínica, julgue o item que se segue.
Situação hipotética: Um paciente apresentou febre alta,
disúria intensa, urgência urinária, náuseas, vômitos, dor na
região lombar à esquerda, sinais de toxemia, taquicardia e sinal
de Giordano à esquerda. Além disso, no exame do sedimento
urinário (EAS) foram constatados piúria maciça, bacteriúria,
hematúria e cilindros leucocitários. Assertiva: Nesse caso,
o médico deverá considerar a pielonefrite aguda como
principal diagnóstico.
A respeito da dor torácica, queixa comum nos serviços de urgência e emergência, julgue o item a seguir.
A costocondrite, caracterizada por dor de início súbito e fugaz e reproduzida pela rotação do pescoço, inclui-se entre os diagnósticos diferenciais da dor torácica.
A respeito da dor torácica, queixa comum nos serviços de urgência e emergência, julgue o item a seguir.
O eletrocardiograma de 12 derivações, além de V3R, V4R, V7
e V8, deve ser realizado, o mais breve possível, em paciente
com dor torácica. Se, na interpretação do eletrocardiograma de
um paciente, forem encontrados complexos QRS maiores ou
iguais a 120 milissegundos com morfologia Qs ou rS em V1
com ausência de Q em D1, V5 ou V6, o diagnóstico sugerido
deverá ser o de bloqueio de ramo esquerdo.
A respeito da dor torácica, queixa comum nos serviços de urgência e emergência, julgue o item a seguir.
Dado útil no direcionamento da conduta médica, a
classificação do tipo de dor torácica divide-se em A, B, C e D,
sendo que a do tipo A é dor definitivamente não anginosa e a
do tipo D é uma dor cuja característica indica ao avaliador a
certeza do diagnóstico de síndrome coronariana,
independentemente do resultado dos exames complementares.
A respeito da dor torácica, queixa comum nos serviços de urgência e emergência, julgue o item a seguir.
Em caso de confirmação do diagnóstico de infarto agudo domiocárdio com elevação do segmento ST (IAMCSST), arealização da angioplastia percutânea primária deve respeitaro tempo porta-balão ≤ 90 minutos, técnica que, comparada àfibrinólise, é mais eficaz na redução de mortalidade, re-infartonão fatal e acidente vascular encefálico.
Uma mulher de sessenta e quatro anos de idade, diabética (diabetes do tipo 2) e hipertensa, compareceu ao ambulatório relatando dispneia aos grandes esforços, iniciada havia trinta dias, com evolução nas últimas duas semanas para dispneia aos médios e pequenos esforços. No exame físico, a paciente apresentou-se com as extremidades quentes, estava normocorada, com frequência cardíaca de 112 bpm, pressão arterial de 126 mmHg × 74 mmHg, turgência jugular a 30º e ausculta pulmonar normal. O ictus cordis era propulsivo no 6.º EICE linha axilar anterior, ritmo cardíaco em galope (presença de terceira bulha) e sem sopros. Adicionalmente, notou-se refluxo hepatojugular e ausência de edema de membros inferiores. O ecocardiograma revelou fração de ejeção de 36%, e todos os exames laboratoriais de rotina não mostraram anormalidades significativas.
A respeito desse caso clínico, julgue o item subsequente.
Deve-se investigar a existência de doença arterial coronária como possível etiologia para o quadro clínico em tela.
Uma mulher de sessenta e quatro anos de idade, diabética (diabetes do tipo 2) e hipertensa, compareceu ao ambulatório relatando dispneia aos grandes esforços, iniciada havia trinta dias, com evolução nas últimas duas semanas para dispneia aos médios e pequenos esforços. No exame físico, a paciente apresentou-se com as extremidades quentes, estava normocorada, com frequência cardíaca de 112 bpm, pressão arterial de 126 mmHg × 74 mmHg, turgência jugular a 30º e ausculta pulmonar normal. O ictus cordis era propulsivo no 6.º EICE linha axilar anterior, ritmo cardíaco em galope (presença de terceira bulha) e sem sopros. Adicionalmente, notou-se refluxo hepatojugular e ausência de edema de membros inferiores. O ecocardiograma revelou fração de ejeção de 36%, e todos os exames laboratoriais de rotina não mostraram anormalidades significativas.
A respeito desse caso clínico, julgue o item subsequente.
Com vistas a reduzir a chance de óbito, promover a melhora dos sintomas e a redução de reinternação por insuficiência cardíaca, deve-se indicar a essa paciente o uso do fármaco succinato de metoprolol associado a um inibidor de enzima de conversão da angiotensina.
Uma mulher de sessenta e quatro anos de idade, diabética (diabetes do tipo 2) e hipertensa, compareceu ao ambulatório relatando dispneia aos grandes esforços, iniciada havia trinta dias, com evolução nas últimas duas semanas para dispneia aos médios e pequenos esforços. No exame físico, a paciente apresentou-se com as extremidades quentes, estava normocorada, com frequência cardíaca de 112 bpm, pressão arterial de 126 mmHg × 74 mmHg, turgência jugular a 30º e ausculta pulmonar normal. O ictus cordis era propulsivo no 6.º EICE linha axilar anterior, ritmo cardíaco em galope (presença de terceira bulha) e sem sopros. Adicionalmente, notou-se refluxo hepatojugular e ausência de edema de membros inferiores. O ecocardiograma revelou fração de ejeção de 36%, e todos os exames laboratoriais de rotina não mostraram anormalidades significativas.
A respeito desse caso clínico, julgue o item subsequente.
Nesse caso, deve-se recomendar à paciente uma dieta com
redução do consumo de sódio, em que a ingestão seja menor
que 2 g ao dia, e restrição hídrica, em um volume menor que
um litro por dia.