Questões de Concurso
Comentadas sobre endocrinologia em medicina
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I. Em pacientes com doença aterosclerótica estabelecida, o uso de agonistas do GLP-1 ou de inibidores do SGLT2 deve ser priorizado, independentemente do nível de HbA1c.
II. Pacientes com doença renal estabelecida com TFG menor que 60 ml/min/1.73 m² ou com a presença de albuminúria possuem recomendação formal do uso de inibidores de SGLT-2.
III. Não deve ser iniciado o uso de inibidores de SGLT-2 em pacientes com TFG< 30 ml/min/1.73 m², devendo sempre ser suspenso naqueles que já fazem uso e evoluem com piora da função renal para níveis de filtração inferiores a estes.
Está correto o que se afirma apenas em
Essa condição clínica é caracterizada por hiperglicemia crônica e corresponde a 90 a 95% de todos os casos de diabete melito (DM).
As opções a seguir apresentam sinais, sintomas e condições clínicas para suspeita de hiperglicemia associado a diabete melito tipo 2, à exceção de uma. Assinale-a.
Assinale a opção que indica a principal etiologia do hipotireoidismo.
I. O hormônio do crescimento excessivo é quase sempre provocado por um tumor da hipófise não canceroso (benigno). II. As crianças desenvolvem grande estatura; os adultos desenvolvem ossos deformados, mas não crescem. III. Insuficiência cardíaca, fraqueza e problemas de visão são comuns. IV. O diagnóstico é baseado em exames de sangue e de imagem do crânio e das mãos. V. Uma combinação de cirurgia, radioterapia e terapia medicamentosa é usada para tratar a superprodução do hormônio do crescimento.
Estão CORRETAS:
Assinale a única alternativa que apresenta uma doença endócrina:
I. Episódios súbitos de sensação de calor na face, no pescoço e na parte superior do tronco, geralmente acompanhados de rubor facial, suores, palpitações no coração, vertigens, cansaço muscular.
II. Redução dos níveis de hormônios femininos interfere na liberação de neurotransmissores essenciais para o funcionamento harmonioso do sistema nervoso central, fazendo com que aumentem as queixas de irritabilidade, instabilidade emocional, choro descontrolado, depressão, distúrbios de ansiedade, melancolia, perda da memória e insônia.
III. Alterações na pele, que perde vigor, nos cabelos e nas unhas, que ficam mais finos e quebradiços.
Estão CORRETOS:
( ) A dosagem sérica de TSH e T4 livre é parâmetro muito empregado como testes de triagem de doenças tireoidianas. Na investigação de hipotireoidismo, o TSH sérico encontra-se alto no hipotireoidismo primário e baixo no secundário.
( ) A avaliação de vascularização de nódulos tireoidianos pode ser realizada por meio de cintilografia por 99mTc. Eventos adversos como rash cutâneo, angioedema, febre e anafilaxia devido a reações de hipersensibilidade ao radiofármaco utilizado no teste.
( ) Em situações de hipertireoidismo, o TSH é um ensaio muito sensível e frequentemente encontra-se elevado. Nessas condições, o aumento de marcadores como os anticorpos antimicrossomais e antitireoglobulina podem ser testes úteis para o diagnóstico de doença de Graves.
( ) Na avaliação de nódulos tireóideos suspeitos, a punção aspirativa com agulha fina feita sob orientação ultrassonográfica é o procedimento de escolha e o meio mais econômico para distinguir nódulos benignos de malignos. Em geral, não se recomenda PAAF para nódulos < 1 cm ou nódulos que são inteiramente císticos.
( ) Condições como cirrose, lúpus eritematoso sistêmico e doença renal com deficiência de zinco são causas patológicas que podem cursar com hiperprolactinemia.
( ) O uso de medicações como bromocriptina, risperidona e verapamil está associado ao aumento dos níveis séricos da prolactina.
( ) Pacientes com hiperprolactinemia não induzida por medicamentos, hipotireoidismo ou gravidez devem ser examinados por ressonância magnética da hipófise.
( ) A macroprolactina é constituída, na maioria dos casos, por uma associação entre uma molécula de prolactina e uma de IgG, o que leva a uma meia vida mais longa e uma atividade maior, relacionando-se aos achados clínicos e laboratoriais da hiperprolactinemia.
I. Biomarcadores como anti-GAD, anti-IA-2 e testes genéticos, além da idade de diagnóstico e do IMC, demonstram-se úteis para a determinação do escore para risco genético de DM1 e contribuem significativamente para a discriminação entre DM1 e DM2. Em razão de sua maior disponibilidade e menor custo, os testes sorológicos são preferíveis aos testes genéticos para auxiliar no diagnóstico diferencial de DM1 e DM2.
II. Após uso prolongado de insulina exógena (a partir de 60 dias), pode ocorrer o desenvolvimento de anticorpos dos pacientes contra a insulina exógena. Desse modo, deve ser observada a possibilidade de interferência no teste do anticorpo anti-insulina e, consequentemente, a limitação do seu uso para a classificação do DM.
III. As metas de hemoglobina glicada (HbA1c) sugeridas para pessoas com DM1, descritas nos critérios de inclusão e manutenção do tratamento com análogos de insulina de ação rápida e prolongada, devem objetivar índices entre 7,5 e 8,5 de HbA1c para adultos e idosos.
IV.O diagnóstico de DM1 é feito pela presença de sinais e sintomas inequívocos de insulinopenia, como polidipsia, poliúria, polidipsia, perda de peso inexplicada e noctúria. O pico de incidência do DM1 ocorre na infância e adolescência, entre 10 e 14 anos de idade e, menos comumente, em adultos e idosos.
Está(ão) CORRETO(S):