Questões de Concurso
Comentadas sobre hematologia em medicina
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As mutações na alça P da molécula do BCR-ABL, como a mutação T315I, são associadas com melhor prognóstico.
Os pacientes portadores de síndromes de instabilidades cromossômicas e que evoluem para LMA usualmente não toleram os efeitos da quimioterapia e da radioterapia, necessitando protocolos com doses reduzidas.
Os protocolos de tratamentos para LMA em crianças, envolvendo antracíclicos e citarabina, demonstram sobrevida global de aproximademente 50% a 60%.
Crianças menores de três anos de idade apresentam menor incidência das leucemias mieloides agudas com anormalidades citogenéticas recorrentes, como t(8;21) e t(15;17), sendo mais frequentes, nessa faixa etária, as anormalidades envolvendo cromossomo 11q23.
A LMA congênita desenvolve-se no primeiro mês de vida, apresenta acometimento cutâneo em um terço dos pacientes e envolvimento cerebral em cerca de 50% dos casos.
Crianças menores de 6 meses de idade, com baixa contagem de leucócitos, ausência de doença extramedular e aumento da frequência das alterações envolvendo locos MLL no cromossomo 11q23 apresentam bom prognóstico e maior sobrevida.
As neoplasias secundárias em crianças pós-tratamento para LLA têm sido relacionadas exclusivamente a irradiação craniana.
As crianças com leucemia linfoblástica aguda e síndrome de Down têm baixas taxas de remissão, altas taxas de mortalidade durante indução e pobre sobrevida em longo prazo.
Segundo a OMS, a presença de concentração sérica de uma proteína monoclonal maior que 30 g/L, plasmocitose medular menor que 10% e ausência de lesão em órgão alvo, associados à inexistência de doença de base, definem o diagnóstico de gamopatia monoclonal de significado indeterminado.
Cerca de 3% dos casos de mieloma múltiplo não apresentam proteína monoclonal detectável à imunofixação de proteínas urinárias ou séricas.
A leucemia linfoide aguda do adulto apresenta, invariavelmente, a presença do antígeno gp40 (CD7).
A leucemia linfoide aguda com cromossomo Philadelphia apresenta, com o uso do mesilato de imatinibe, evolução semelhante às demais leucemias linfoides agudas.
Cerca de 20% dos casos de leucemia linfoide aguda de linhagem T apresentam rearranjo da cadeia pesada da imunoglobulina.
Raros são os casos de leucemia linfoide aguda de linhagem B que apresentam rearranjo da cadeia pesada da imunoglobulina.
Infecção é a principal causa de óbito de pacientes com leucemia mieloide aguda em tratamento de indução de remissão, e o pulmão é o principal órgão acometido.
A leucemia mieloide aguda secundária a tratamento com agentes alquilantes normalmente é precedida de um período de mielodisplasia e citopenias variadas.
O cariótipo ao diagnóstico é o principal fator prognóstico das leucemias mieloides agudas.
A presença da mutação T315I do BCR-ABL é um critério objetivo para indicar o transplante de medula óssea em paciente jovem recém-diagnosticado com leucemia mieloide crônica e com doador relacionado HLA compatível.
Pacientes que, ao diagnóstico, apresentam-se em fase acelerada e são tratados com doses superiores de mesilato de imatinibe, por exemplo, 600 mg, têm evolução semelhante aos de fase crônica tratados com dose padrão.
No momento de transformação de fase crônica para fase acelerada ou para crise blástica, cerca de 80% dos pacientes apresentam alterações citogenéticas adicionais.