Questões de Museologia - Ciências Auxiliares: Antropologia, Arqueologia e História para Concurso

Foram encontradas 10 questões

Ano: 2023 Banca: UFSC Órgão: UFSC Prova: UFSC - 2023 - UFSC - Antropólogo |
Q2170004 Museologia
O avanço na modelagem das políticas culturais nas últimas duas décadas contrasta com o esvaziamento institucional do sistema federal de cultura na atualidade. No início deste século, repercutindo o debate global e com respaldo na Constituição, houve uma mutação no desenho das políticas públicas de cultura no Brasil tendo por eixo a ideia de cidadania cultural como articulação sinérgica de três dimensões da cultura: a política, a econômica e a simbólica. Nessa perspectiva, os direitos culturais devem ser considerados basicamente em uma dupla abordagem: acesso do cidadão ao usufruto de bens simbólicos e a provisão de recursos para que possa “produzir cultura” como sujeito ativo da ação cultural.
O panorama das políticas culturais. Marcelo Viana Estevão de Moraes - trecho extraído de Nexo Jornal de 18 nov. 2021.
No que tange às políticas culturais do campo dos museus de arqueologia e etnologia no Brasil, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. Os museus de arqueologia e etnologia no Brasil apenas recentemente têm buscado dialogar com uma perspectiva de diversidade cultural, na qual os diversos sujeitos sociais têm um papel ativo na construção de conhecimento e de ações culturais.
II. Os museus de arqueologia e etnologia no Brasil sempre atuaram em uma perspectiva de diversidade cultural, na qual era atribuído um papel ativo na construção de conhecimento e de suas ações culturais aos diversos sujeitos sociais.
III. Os museus de arqueologia e etnologia no Brasil atuam na perspectiva de uma identidade cultural única, na qual os diversos sujeitos sociais têm papel ativo na construção de conhecimento e de suas ações culturais.
IV. Os museus de arqueologia e etnologia no Brasil são pioneiros na construção de políticas culturais afirmativas, pautadas na diversidade sociocultural nacional, promovendo historicamente ações efetivas de reconhecimento dos sujeitos como ativos. 
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: IPREMM - SP
Q1211705 Museologia
Membro da equipe curatorial do Brooklyn Museum desde 1998, Edward Bleiberg é especialista em arqueologia e em arte egípcias. Ele é o autor de uma pesquisa que busca compreender por que as estátuas egípcias têm não só o nariz quebrado, mas outras partes do corpo, como as mãos.
 Em entrevista, Bleiberg afirmou que partes quebradas não são comuns apenas em se tratando de protuberâncias de estátuas, mas também em baixos-relevos, como entalhes em placas de pedra, por exemplo.
 Isso indica que não se trata apenas de eventual acidente ou desgaste em razão do tempo, mas sugere que ele é proposital. 
Os egípcios acreditavam que a essência de uma deidade ou parte da alma de um ser humano morto podiam habitar estátuas que os representassem.
 Em tumbas e templos, estátuas e relevos em pedra tinham propósitos ritualísticos e eram um ponto de encontro entre o mundo sobrenatural e o mundo natural. 
Na crença do Egito Antigo, estátuas em uma tumba tinham o propósito de alimentar a pessoa morta com a comida deixada como oferenda. 
Segundo a explicação encontrada por Bleiberg, o vandalismo tinha, portanto, o objetivo de “desativar a força da imagem”.
Quando um nariz era quebrado, a estátua não podia mais respirar, o que impedia que ela recebesse oferendas ou as retransmitisse para deuses ou poderosos mortos.
 Normalmente, as oferendas eram transmitidas com a mão esquerda. Por isso, muitas estátuas dedicadas à transmissão de oferendas tinham os braços esquerdos depredados. Por outro lado, estátuas que recebiam as oferendas tinham as mãos direitas depredadas.
 Posteriormente, durante o período cristão, entre os séculos 1 e 3 depois de Cristo, as estátuas eram vistas como demônios pagãos e, também, acabavam atacadas. 
(André Cabette Fábio. Por que tantas estátuas egípcias têm os narizes quebrados. www.nexojornal.com.br, 06.04.2019. Adaptado)

Uma das crenças derrubadas pelo pesquisador Edward Bleiberg é a de que

Alternativas
Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB Prova: CESPE - 2016 - FUB - Taxidermista |
Q756804 Museologia

 

A imagem precedente ilustra uma etiqueta de identificação utilizada na coleção de ictiologia do Museu Paraense Emílio Goeldi, localizado em Belém–PA.

A partir das informações apresentadas na etiqueta, julgue o item seguinte.

O nome científico da espécie etiquetada é Moenkhausia collettii, sendo o termo collettii o epíteto específico que designa a espécie no âmbito do gênero Moenkhausia.

Alternativas
Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB Prova: CESPE - 2009 - FUB - Museólogo |
Q135272 Museologia
Acerca da história e do conceito de museu, julgue os itens a seguir.

A preservação de obras culturais é associada, entre outros, a termos como fundos e sítios arqueológicos.
Alternativas
Q130940 Museologia
Tendo o texto acima, que trata da criação do Museu Magüta pelos índios ticunas, como referência inicial, julgue os seguintes itens.

A iniciativa de criação do Museu Magüta partiu de antropólogos, após a constatação de que os ticunas haviam perdido sua memória cultural.
Alternativas
Respostas
6: C
7: A
8: C
9: E
10: E