Questões de Museologia - Ciências Auxiliares: Antropologia, Arqueologia e História para Concurso
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O panorama das políticas culturais. Marcelo Viana Estevão de Moraes - trecho extraído de Nexo Jornal de 18 nov. 2021.
No que tange às políticas culturais do campo dos museus de arqueologia e etnologia no Brasil, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. Os museus de arqueologia e etnologia no Brasil apenas recentemente têm buscado dialogar com uma perspectiva de diversidade cultural, na qual os diversos sujeitos sociais têm um papel ativo na construção de conhecimento e de ações culturais.
II. Os museus de arqueologia e etnologia no Brasil sempre atuaram em uma perspectiva de diversidade cultural, na qual era atribuído um papel ativo na construção de conhecimento e de suas ações culturais aos diversos sujeitos sociais.
III. Os museus de arqueologia e etnologia no Brasil atuam na perspectiva de uma identidade cultural única, na qual os diversos sujeitos sociais têm papel ativo na construção de conhecimento e de suas ações culturais.
IV. Os museus de arqueologia e etnologia no Brasil são pioneiros na construção de políticas culturais afirmativas, pautadas na diversidade sociocultural nacional, promovendo historicamente ações efetivas de reconhecimento dos sujeitos como ativos.
Em entrevista, Bleiberg afirmou que partes quebradas não são comuns apenas em se tratando de protuberâncias de estátuas, mas também em baixos-relevos, como entalhes em placas de pedra, por exemplo.
Isso indica que não se trata apenas de eventual acidente ou desgaste em razão do tempo, mas sugere que ele é proposital.
Os egípcios acreditavam que a essência de uma deidade ou parte da alma de um ser humano morto podiam habitar estátuas que os representassem.
Em tumbas e templos, estátuas e relevos em pedra tinham propósitos ritualísticos e eram um ponto de encontro entre o mundo sobrenatural e o mundo natural.
Na crença do Egito Antigo, estátuas em uma tumba tinham o propósito de alimentar a pessoa morta com a comida deixada como oferenda.
Segundo a explicação encontrada por Bleiberg, o vandalismo tinha, portanto, o objetivo de “desativar a força da imagem”.
Quando um nariz era quebrado, a estátua não podia mais respirar, o que impedia que ela recebesse oferendas ou as retransmitisse para deuses ou poderosos mortos.
Normalmente, as oferendas eram transmitidas com a mão esquerda. Por isso, muitas estátuas dedicadas à transmissão de oferendas tinham os braços esquerdos depredados. Por outro lado, estátuas que recebiam as oferendas tinham as mãos direitas depredadas.
Posteriormente, durante o período cristão, entre os séculos 1 e 3 depois de Cristo, as estátuas eram vistas como demônios pagãos e, também, acabavam atacadas.
(André Cabette Fábio. Por que tantas estátuas egípcias têm os narizes quebrados. www.nexojornal.com.br, 06.04.2019. Adaptado)
Uma das crenças derrubadas pelo pesquisador Edward Bleiberg é a de que
A imagem precedente ilustra uma etiqueta de identificação utilizada na coleção de ictiologia do Museu Paraense Emílio Goeldi,
localizado em Belém–PA.
A partir das informações apresentadas na etiqueta, julgue o item seguinte.
O nome científico da espécie etiquetada é Moenkhausia collettii, sendo o termo collettii o epíteto específico que designa a espécie
no âmbito do gênero Moenkhausia.
A iniciativa de criação do Museu Magüta partiu de antropólogos, após a constatação de que os ticunas haviam perdido sua memória cultural.