As crianças que vivem em países em
desenvolvimento estão expostas a vários riscos, entre os quais o de apresentar alta prevalência de
doenças, de nascer de gestações desfavoráveis
e/ou incompletas e de viver em condições
socioeconômicas adversas.
Tal cadeia de eventos negativos faz com que essas
crianças tenham maior chance de apresentar atrasos
em seu potencial de crescimento e desenvolvimento.
Por essa razão, o impacto de fatores biológicos,
psicossociais (individuais e familiares) e ambientais
no desenvolvimento/crescimento infantil tem sido
objeto de inúmeros estudos nas últimas décadas.
O enfoque de risco vem sendo utilizado nos últimos
anos como uma possibilidade de reconhecimento
precoce e de acompanhamento de determinados
grupos, existentes em todas as sociedades, que são
sabidamente mais vulneráveis à morbimortalidade.
Na infância, os agravos nutricionais, além de
contribuir para a piora da saúde como um todo,
frequentemente têm repercussões negativas
importantes sobre o processo de crescimento.
Neste sentido, é importante não só o diagnóstico
nutricional, mas também, sempre que possível, a
identificação de situações de risco nutricional que,
além de contribuir para a detecção de um agravo
nutricional, podem levar a uma intervenção precoce,
reduzindo sua gravidade ou até evitando a instalação
da desnutrição.
A desnutrição energético-protéica constitui-se de um
dos maiores problemas de saúde pública no Brasil.
Atinge, principalmente, os grupos vulneráveis da
população, em especial a criança pequena.
Qual das alternativas a seguir apresenta uma forma
clínica da desnutrição.